Não quero
Amor calmo
Eu não quero sentir borboletas no estomago ao te ver
Eu quero sentir paz ao te ver.
Eu não quero me perder em meio ao seus olhos
Eu quero me encontrar nos seus olhos.
Eu quero um amor calmo
Eu quero me encontrar em você e não me perder em meio a você.
Eu não quero um amor que me deixa confusa e com medo
Eu quero um amor aonde eu me acalmo e me transbordo.
Eu não quero um amor com joguinhos
Eu quero um amor aonde deixe as cartas em cima da mesa.
Eu quero um amor aonde me mostre oq é ser amada.
Eu quero um amor que segure na minha mão e não solte nunca mais.
Venha ser feliz
Eu não tenho tempo a perder
Agora não dá mais, agora é pra valer
Não quero mais mentir
Eu nem tô mais a fim de esconder
Eu não quero fingir
Amor, amor, diz sim
Depois você pode se arrepender
Não deixe o amor pra depois
Meu amor
Não deixe o amor se perder assim
Ei, amor
Você sempre diz que me ama
No fim, só quer cama
Oh, amor, meu amor
Se for errado vez ou outra desejar seu melhor amigo, não quero estar certa.
Não quero amar, só de pensar me dói
Não sinto solidão por não amar, me sinto mais viva que nunca. Não depender de ninguém para sorrir e viver momentos é a melhor coisa da vida.
A velha hiena diz exausta olhando para o céu:
- Não quero mais disputar esse osso pequeno e seco com aqueles que deveriam ser meus amigos e irmãos... - E todo o bando de hienas chove sobre o pedaço amarelado de cálcio e fósforo no exato momento em que ela o solta.
Logo que se afastou cabisbaixa e "farejante" tentando encontrar um ossinho menos disputado, a velha hiena escuta uma voz doce ao seu lado dizer o que lhe soou como uma provocação amistosa:
- Se levantares o focinho acima do que te ensinaram ser o essencial,
vais vislumbrar um mundo infinito de delícias ainda intocado... - E virando-se para ver quem era que falava deparou-se com a pequena borboleta.
Ela ficou pensativa e arriscou um breve olhar em um ângulo mais alto.
O que viu superou todas as suas mais insanas ideias de paraíso.
Nao me deixe na incerteza, não me deixe sozinha com meus medos, não quero te prender, eu jamais quis isso, não precisa ficar, nem mudar, apenas venha, sente comigo por alguns minutos, me abraça e diga se me ama... seu caminho não precisa ser trilhado corpo ao lado de corpo, apenas venha para me dizer que não amo sozinha, que essa força dentro de mim tem um motivo, é tão triste amar tanto alguém e não ter notícias, ficar apenas na ilusão... não precisa mudar de cidade, emprego, rotina...apenas me dizer se eu existo para você, se você esta comigo e não apenas em mim. Na sua ausencia sua presença dentro de mim já me fez tão bem. Dois dias com alguns minutos já transformaram minha vida, e você nem mesmo ficou. Você pode pensar que não faria bem a mim voltar agora, sem terminar no que está fazendo, sem poder ficar, mas não escolha por mim, se me ama me de algo palpável para esperar sem sentir tanta dor. Me olhe nos olhos e sorria, meu caminho seria tão mais leve... Te amo.
Tears Of Charlotte
Eu não quero acreditar na ilusão que Charlotte tem um coração
Não quero acreditar na ilusão que Charlotte só faz isso por diversão
Suas asas negras escondem o seu rosto que só me causa desgosto
Charlotte chora e chora procurando a sua redenção
Charlotte chora com suas lágrimas de sangue que não te fazem santa não
E eu sei você só quer roubar o meu coração
Eu lembro que te encontrei na rua de uma sexta feira qualquer
E você toda arrumada e desejada, uma verdadeira mulher
Me convidou para ir ao céu e eu aceitei
Mas me levou ao inferno e quase eu não voltei
Charlotte chora com suas lágrimas de sangue que não te fazem santa não
E eu sei você só quer roubar o meu coração
Devaneios
Eu fico sozinho no quarto
Desligo o despertador
Não quero acordar amanhã
Me leve para onde for
E se eu acordar
Você vai vir me buscar ?
E me levar daqui
E me levar daqui
E esse mar vermelho
Eu vejo pelo espelho
No limiar da dor
Dos cortes e devaneios
E o que me segura
Já não é suficiente
Já não consigo mais
Me manter consciente
Entorpecido, reflexo pálido
No sonho que sonhei
Nossas almas não estavam nesse estado
Mas já que se encontra aqui
O que decidiremos
Melhor ficar acordado
Ou dormir durante um milênio
E o mesmo mar vermelho
Calmo como o sereno
Se ficar agitado
Eu me afogo com seu veneno
E esse mar vermelho
Eu vejo pelo espelho
No limiar da dor
Dos cortes e desvaneios
E o que me segura
Já não é suficiente
Já não consigo mais
Me manter consciente
Não admito
Não quero,não sou perdedor, não quero perder.
Não admito, é inadmissível derrota.
Quando se está a caminhar na certa rota.
Estou a buscar, chamar, clamar, suplicar.
A ti Senhor Altíssimo, Senhor que tudo pode.
Se preciso faça sacode.
Humilho me para que não venha rejeitar.
Mergulhando nas águas do batismo.
Tempestade de ondas altas e rigoroso fogo.
Perdido, açoitado sou nas mãos do lobo.
Ranque me das chagas deste abismo.
A ti é que peço, busco, na tua porta eu bato.
Tão disseste que ao que crê tudo é possível.
Examine o proceder do meu coração.
Toda entrega e adoração.
Perder para o inimigo é inadmissível.
Estou a clamar ao Deus do improvável, do que o homem acha inviável.
Humilho mesmo a ti, que é dono do poder do que ao homem é impossível.
Repito, tento, persevero e grito.
És a esperança, a certeza, o prumo da fé.
Senhor levanta, tira nos do pó e coloca de pé.
Pai amado Senhor, Jesus misericórdia, Espírito e luz.
Santa trindade, abate toda maldade.
Santo, santo, santo tripé.
Vitória, vencer pelo amor e justiça da cruz, em nome poderoso de Jesus.
Giovane Silva Santos.
12/09/2022 19:37hs.
''Quem eu sou? Oque posso ser, quando não quero? muitas me questionavam quando eu não quero, e muitos não me questionam quando quero - então, posso ser o nada - e o nada pode ser algo - então quem eu sou? - varias interpretações de texto estão corretas - mas à que não ver é a incorreta''
ENLEVO NA POESIA
Não quero por saudades na poesia
Quero é ter nos versos só sensações
Aquela alegria com ternas emoções
E um pouco de poética em quantia
Não quero por tristuras com clamor
Na prosa, eu quero a rosa, a paixão
Para, então, com a sorte ter razão
E, assim, narrar em versos, o amor
Preciso da poesia causando sentido
Não aquele sentimento tão dividido
Quero um olhar, os gestos, enfim,
Ter os cânticos sensíveis e o agrado
Sem temores, sim, o enlevo velado
Aí, tendo-a eu, e ela tendo a mim!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29 setembro, 2022, 21’46” – Araguari, MG
Eu não quero demonstrações de amor. Eu quero criar expressões de amor. E isso não se faz, apenas transbordamos.
Me esquecer
Eu não quero te perder
Mas não sei o que fazer
Já que tudo que eu faço
Sinto que estou te perdendo
Cada sorriso que eu tirei
Cada lágrima que eu derramei
Foi para provar
O quanto eu te amei
Você ta cada vez mais perto
Mas te sinto bem mais longe
Não sei o porquê
Eu acho tudo isso incerto
Gosto de te ver feliz
Gosto de fica perto de ti
De ver seu braço
Se envolvendo no nosso abraço
Toda vez que eu te vi
Toda vez que eu te encontrei
Foi para mostrar
O quanto eu te amei
Não é que eu não queira
Vê sua felicidade
Não é que eu não queira
Vê sua nova amizade
Eu só não quero que você se esqueça
Do tanto que eu te amei
Do tanto que eu te amo
Do tanto que eu vou te ama
Eu não quero te perder
Não quero desfazer esse laço com você
Eu só quero fortalece
Ele com aço
Eu só não quero que você se esqueça
Do tanto que eu te amei
Do tanto que eu te amo
Do tanto que eu vou te ama
Mesmo seu um dia você
Me abandonar
Você só tem que me prometer
Que não irá me esquecer
Me dê um abraço,
um abraço verdadeiro.
Se não for verdadeiro,
eu não quero o abraço.
Me beije com amor!
Se não houver amor
mostre-me o seu desgosto
Assim, eu não preciso
me perder em teus braços.
Não acende a fogueira
se não deseja receber calor!
Não me enrole como a serpente
antes do beijo da morte.
A vida está de passagem
Não quero ficar parado na estação do dia a dia, pois, nela tem muita reclamação, um corre-corre sem fim. Desejo embarcar rapidamente no trem que leva a majestosa vida a bordo. O trem vai passar muito rápido, por isso vou me apressar, não posso perder a oportunidade. Naquela estação deixarei muita coisa irrelevante e seguirei sem perder um só minuto com o desnecessário.
Não quero ser Destino -
Eu não quero ser destino!
Coisa vaga, sem sentido,
perdida ao longe,
num latido.
Eu não quero ser aquele
que a Vida não abrange ...
Eu não quero ser destino!
Corpo velho,
Alma nova,
gente em desatino,
que fica ali esperando,
que ali fica a chorar,
ali também dançando ...
Eu não quero esse destino!
Tão pouco! Tão nada!
Um brilho quase felino...
D’olhos que apenas
vão fitando!
Fitando o desespero,
que aos poucos,
instalado,
destrói a expectativa,
deixa a amargura,
a triste sina,
o desespero
e a desilusão, perdura ....
Por isso não quero ser destino!
Eu sou um’ Alma rouca!
sem destino ...
Uma graça pouca!
Em desalinho ...
Uma cabeça louca!
Sem tino ...
Só não quero ser destino!
Só não quero esse fadário!
Mas não querendo sê-lo,
na verdade, sou-o já!
E sou-o de pequenino ...
Eu sou esse calvário!
Eu sou esse destino!
