Nao me Peca pra ser Igual
O que sentimos por cada pessoa, é único. Cada pessoa é um universo. Nenhum sentimento será igual a o outro, porque cada um é único e essencial.
A vida é exatamente igual a alguns jogos: te fortalece para que você suporte os obstáculos posteriores. E essa é a única forma de se fazer a escalada de níveis.
Você jamais irá realmente entender a cabeça de uma má pessoa, exceto se você também for igual a ela.
Então não perca seu tempo pensando nisso.
Ganhe-o, orando por ela.
Melhor partir cedo
Que tarde demais
Avida é igual queijo com goiabada
Demais enjoa
E se enjoar, de borestes não é legal
Meu pai nasceu nessa casinha da pintura. Ela era exatamente igual esta retratada aí. Esse quadro foi pintado antes da casa virar ruínas e sempre que o olho, navego a um passado que me trás recordações quase vivas em minhas memórias.
Casa de tijolos de barro, piso de terra batida quase cinza, janelas e portas de madeira rústica entalhadas pelo formão e pelo machado, tranquilamente trancadas por tramelas. As madeiras do telhado eram feitas artesanalmente de majestosos troncos de árvores nativas da região e nas suas telhas de barro ainda podia se ver os rastros das mãos habilidosas de quem às fez.
Era linda. Arrumadinha. Fresquinha e cheirosa. Cheirava a rosas durante o dia e o perfume de jasmim invadia os cômodos à noite, com a sutileza que beirava a perfeição. Escondidos sobre a beleza da simplicidade os móveis pesados e robustos, arranjados com matéria prima que trazia mais vida ao lugar. As camas bem simples forradas com esteiras de talinhos dourados e pesados colchões de algodão cru, recheados ricamente com capim seco. Jarrinhos de flores, o pote, a moringa com água, o candeeiro com sua mancha de fumaça preta na parede e as imagens de Santos e Santas, faziam a decoração típica do interior da Bahia.
Nas recordações que meus sentidos me trazem, consigo sentir o cheirinho de café moendo, da panela de ferro cozinhando feijão catador, da lenha do fogão a lenha queimando, até o estalinhos eu consigo escutar. Ficava ali encostadinho observando aquelas cores vivas que o fogo improvisava, a dança louca das labaredas e imaginando que a fumaça que saia bailava ao comando de minhas pequenas mãos.
A visão pelas janelas me parecia quadros. As plantas, as árvores maiores, a vegetação nativa, tudo era encantador. O abacateiro grande e frondoso na lateral fazia sombra para o engenho de cana e o forno de farinha. Abacate, rapadura e farinha é a combinação perfeita. O pé de cereja com suas texturas, cheiros e cores era algo que se sobressaia no quintal, perto do rego de água, fazia sombra para as galinhas e aninhava passarinhos de todas as espécies que procuravam por seus deliciosos frutos. Eu era um desses passarinhos, com a habilidade de criança magricela escalava o mais alto que podia e ficava ali, vendo o tempo passar e comendo cerejas. A cerca que rodeava a casa era também por onde passavam várias pessoas a caminho de outros lugares e um cumprimento alegre era praxe. Toda criança que passava gritava um “Bença!” e ganhava um “Deus te abençoe” de cortesia e de coração.
Os sons ao redor da casa compuseram as melodias mais harmoniosas que já escutei. O radinho de pilha ligado em alguma estação, os pássaros livres e cantadores, as aves no quintal piando descompassadamente pra lá e pra cá, o barulhinho bom do rego de água que cortava fora a fora a linha do quintal, os berros do gado e dos bezerros, o relinchar dos cavalos acordando, os latidos dos cachorros mateiros, faziam daquilo tudo uma composição ímpar, transformavam a algazarra matinal em música pra mim.
Mas havia ainda o maestro. Calmo, porém opulente. Forte, todavia tranquilo. Imortal. O Arrojado! Aquele rio de águas doces, límpidas e frescas, era o que permitia se viver ali e o seu ronco, meio canto, meio barulho era ouvido de longe, de qualquer lugar. O arrojado como o próprio nome diz era destemido, cortava as terras desde o Gerais e levava vida a tudo e a todos. Era ele quem mandava.
Banhar nas águas daquele rio era um capítulo a parte, era a aventura maior de todas e ir além de onde se conseguia colocar o pé no chão, me exigia uma coragem sem tamanho. Com os pés flutuando meu coração ia à boca, de medo e de respeito pelo rio. “Rio não tem cabelo menino”, eu escutava dos mais velhos a advertência e assim procurava sempre respeitá-lo como se respeita um Mestre.
Várias lendas e histórias eram contadas a respeito das águas do Arrojado. Algumas pra rir, outras pra meter medo. Quem nunca ouviu falar do Nêgo D’àgua? Aquela criatura imaginária, folclórica e bagunceira deixava minha imaginação fértil. Sempre fui doido para vê-lo, ainda não tive a sorte.
A noite, sentado nas cadeiras no quintal da casa, podíamos ver o maior espetáculo do mundo: O céu!!! Que lua imponente e gigante, dava pra ver a luta de São Jorge com o Dragão todas as noites. Quantas estrelas vinham exibir seu suntuoso brilho. O céu era magnífico e eu ficava por horas, paralisado, olhando pra cima, desenhando coisas, ligando pontos, viajando pelo espaço daquela imensidão de pontinhos de diamantes. Somente os vagalumes, aquelas estrelinhas que voam perto de nós, quebrava o hipnotismo. As candeias disputavam a atenção com sua pequena chama laranjada e seu cheiro gostoso de querosene queimando. A luz mesmo estava era dentro daquelas pessoas: Luz Divina, era a luz de Deus que nos protegia, iluminava e acalentava a noite de sono.
Naquela casinha onde meu pai nasceu, passei bons momentos de minha vida, talvez por conta da dureza da vida e do aprendizado recebido, forjei um pouco do meu caráter, aliás, forjamos, pois somos uma família unida e numerosa e todos que beberam da água do Arrojado se tornaram homens e mulheres virtuosos e agradecidos por ter naquelas casinhas simples da região, um berço de sabedoria, humildade, simplicidade e amor pela vida.
A memória dentro de nós é um tesouro que estará sempre conosco, não pode ser roubado, não deve ser vendido e jamais deve ser esquecido.
À casinha e tudo que ela representa, meu muito obrigado!
Aos bichos e a natureza que vi e me viram crescer, muito obrigado!
Ao Arrojado, meu rio, meu muito obrigado!
Aos meus avós, pais, tios, primos e irmãos, muito obrigado mesmo, família é tudo!
Obrigado Deus, serei eternamente agradecido por viver isso tudo!
A grande mídia produz e reproduz um ambiente cultural excrementício sem igual e repete insanamente, das mais variadas formas possíveis, que todos devem consumir essa meleca para sentir-se criticamente integrado a midiática e fecal sociedade pra depois, sem mudar de pose, passa a criticar os consumidores bocós dessa tranqueira toda taxando-os com aqueles adjetivos que todos nós conhecemos. Pois é, por essas e outros que não consigo nutrir o mais mínimo respeito pela primeira, muito menos pelos seus críticos e, por pura ruindade, não sou capaz de sentir dó daqueles que se lambuzam nesse imenso angu.
Tinha um jeito sério, centrada, ar de mistério, mas, no fundo era igual a todo mundo.
Esperava algum dia sentir um transbordar de amor, ter aquele risinho ridículo de quem está apaixonado, sussurrar breguices, ter olhar cafona.
"O Céu Só Fica Melhor Na Companhia Da Lua
Pois O Sol É Traiçoeiro Igual As Pessoas
Eles Te Queimam!"
Pensamento do dia 13/03/2017
Quando apreciamos todas as pessoas por igual, ou seja, especiais para nós, começamos a ver a vida de outra maneira.
Grandes amores é igual o vento, algumas vezes nos trazem brisa e calmaria e outras vezes, tempestade.
Quem sou eu?
Sou mais nordestino nessa megalópole, em busca dos seus sonhos. Sou igual a qualquer um, que nunca desiste dos seus objetivos.
Sou pernambucano, nascido na zona rural de uma cidade pacata com cerca de 25 mil habitantes, hoje moro em São Paulo, num lugar que aprendi a gostar, de culturas e costumes diferentes, que me acolheu muito bem. Aqui foi onde dei início aos meus objetivos. Primeiro emprego, minha primeira compra, um celular que para muitos hoje é sem valor algum, mas para mim um valor sem comparação, pois aquilo veio do meu próprio trabalho, do meu suor.
Mas me faltava realizar algo que tinha desde quando conclui o ensino médio, que era de cursar ensino superior. Após entrar em outra empresa esse sonho tornou se real, lá pude ingressar na faculdade, no curso de administração de empresas, que conclui no ano de 2016, sigo sempre em busca dos meus sonhos, curso inglês e acredito que só com os estudos podemos evoluir, por isso que digo que não sou diferente, com defeitos e qualidades.
A frase que me acompanha nessa trajetória é de que não vi para este estado de São Paulo para ser mais um, e sim ser mais um vencedor, sego realizando meus e objetivos, que cada vez cresce, persistir sempre.
Os aromas artificiais, quem diria, estão cada vez mais reais.
Já tem papel por aí com gosto igual ao de carne.
Minha ode é feita de sedução, tão lírica que me componho de versos sem medida igual ao entusiástico prazer.
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