Nao me Deixa te Odiar
La fora a vida não para
La fora a vida trincada,
Insistentemente fingi que sorri.
Seja pela janela ou pela fotografia
Cinza que volta e meia fica suja,
Com cores e tintas que sem desejar, colori.
La fora os passos são invisíveis
O vento é frio e os abraços,
São tão rápidos que não se sentiu.
La fora os olhares são perdidos
A dor é inevitável, o desejo incontrolável,
Que a morte parece um caminho feliz.
La fora a vida é latente
Mesmo com tanta coisa
Fingindo ser gente.
La fora acontece a todo momento
Para quem não tem medo,
De arriscar e perder receio
De sofrer e ser feliz!
Algumas mudanças não conseguimos ver e poucas vezes conseguimos percebe-las, são como leve brisas, que nos refrescam sem saber.
Não é apenas o fato da mudança que nos assusta, mas, é o não saber o que vai acontecer posteriormente que ela nos encontrar.
A duvida tão frequente quando nos deparamos em frente ha um espelho, nos questionando e as vezes de forma tão impessoal, o que virá depois?
Medo, raiva, acomodação e quem sabe fúria! Admitir-se perdido em meio a tantas escolhas é o maior gesto de bravura que se pode ter em um mundo decadentemente mecânico.
Encontrar uma razão que fuja a logica, em cada passo dado é mais que um pequeno desafio.
É descamar lentamente com uma navalha cega nosso ego, é cegar nossos desejos e privar nossa superficialidade, castigar lentamente o lado subversivo de nossos atos. Requer muito mais que uma amostra tola de força, requer algo que muitas vezes está ausente e perdido no mais intimo de nós, nossa parcela de humanidade.
"Um sorriso não é a certeza de felicidade. Da mesma forma que uma lagrima não significa que seja apenas tristeza, as emoções vão muito além de um olhar é necessário respira-las para entender seu real significado".
Sempre corremos atrás de tudo e enquanto essa busca não cessa, vamos esquecendo de apreciar a singularidade das coisas.
É inútil disfarçar, tenho amor pela vida. Impossível não ter a certeza de que tudo isso tem um nome: DEUS
E hoje ao ver você passar por mim, e a vida entre nós, percebo o quanto a sua presença já não mais "causa", virou "coisa" e coisa meu bem, eu desconsidero.
Tem dores que eu não gosto de nomeá-las, pois elas me lembram aquilo que eu ainda não consigo esquecer. Uma delas: Saudade.
Diante das blasfêmias ditas, sussurradas, continuo viva.
Não como mera sobrevivente, mas quase como uma heroína. Palavras me apunhalavam pelas costas. Sentira seus estúpidos efeitos sobre minhas costas frágeis e cambaleantes. Não ousei virar-me. Senti o frio assolar-me por completo. Palavras, tantas palavras, tanta sujeira. Embriaguei-me e entorpeci com o peso descomunal de tantas palavras. Não sucumbi. Não caí. Aguentei. Torturam-me violentamente e sarcasticamente. Minhas costas meu domínio sobre o mundo. Atlas não era nada diante do que eu fui. Diante de quem me tornei. De todas aquelas palavras, do vocabulário esperto e doentio permaneci inerte. Aprendi a usar o escudo só quando de fato preciso lutar. Minha cara está exposta assim como minhas costas. Tenho um espírito livre que aprendeu voar. Ali, mal algum consegue chegar. Ali, e só ali eu vivo!
"E ao beijar meu rosto,
senti um calafrio,
um tremor, um medo.
O medo não é de você,
o medo, é de te perder...
Me prometa que jamais me deixará,
e que cuidará de mim?
Quando estás ao meu lado,
sinto como um anjo me abraçando,
e me levando de encontro ao paraíso.
Será esse sentimento o amor,
ou apenas um sentimento de extasio?
Não sei, mas espero que possa durar eternamente.."
Eu te falei pra não confiar. Te falei pra não cair nessa de novo. Você nunca me ouve. Ou ouve, mas ignora. Nada aconteceu além do seu prévio conhecimento. Nada é novo e tudo é novo ao mesmo tempo. Você sempre cai nas mesmas e bobas armadilhas, e tudo é novo porque a cada queda uma nova dor surge.
Estúpida! Quantas vezes serão o suficiente para você parar de vez?
Vai precisar sangrar?
Vai precisar tirar pedaços?
Eu não agüento mais te ver assim. Coração bobo eu não sou, mas você me rotula assim por conta própria.
Um dia você vai me ouvir, vai parar e com certeza vai ser tarde. Nisso tudo eu que sofro, eu que sangro quietinho aqui no escuro e frio de ti.
Um último apelo: Saiba me ouvir mais e se me perder nas mãos de quem você não merece saiba, por favor, me encontrar de novo. Os caminhos nunca mudam. Apenas siga os sinais que sempre te dou todos os dias da sua vida a cada batida. É só parar, silenciar e escutar.
Há verdades que calei dizendo. Há sorrisos que conquistaram a face, mas não chegaram ao coração. Quantos "sim" ditos, quando tudo o que queria era dizer "não". A educação não se compadece da minha alma, que dia a dia adoece. Minhas verdades, minhas mentiras, meus "sim", meu sorriso forçado se desfalecem em plena luz do dia. Nego a verdade, escancaro a mentira. Em troca do que? Meu sangue derramado em praça pública. Meu coração atirado a rua. Em troca do quê? Doses homeopáticas de um lento suicídio dia após dia apelando por paz. Bandeira Branca. Chega. Não há ninguém do outro lado. As paredes do meu quarto nunca foram tão brancas, e o alívio nunca foi tão verdadeiro. Paz.
Não que eu queira as coisas sempre tão fáceis, mas não suporto nada tão difícil. Estou cansada de tirar férias desse amor líquido que se dissolve (sempre) diante dos meus olhos. Não sei se devo ir ou se devo ficar. Esta à espera é estar a deriva, de nada! Ou é, ou não é. Ser morno nunca convenceu ninguém. Instâncias imprevisíveis nunca me satisfazem. Nunca me levaram a lugar algum. O intervalo do amor ruim, é aquele leve suspiro de desespero o cair bruto e árduo ao chão. Não, eu não estou pronta pra cair. Eu não vou cair de mãos vazias! As dificuldades ganham forma em minha mente eu sei, mas, estou dizendo que não aguento mais nada tão difícil ( sempre). Nunca sei o momento certo de me retirar, mas, os sinais avisam e gritam em coro: Saia. E saia depressa! O cansaço cedeu. Me venceu. Bandeira branca. Chega!.
Eu não tenho tempo pra meias verdades. Pra pessoas covas rasas. Pra assuntos “senso comum”. Sem tempo algum pra mentiras. Eu realmente não tenho tempo pra culpas. Pra atrasos. Pra raivas desmedidas. Pra enganos. Pra contorcionismo da mente em busca do prazer efêmero que substituem a dor latente. Não tenho tempo pra apatia. Pra sorrisos forçados. Pra agrados. Pra “améns”, sem o meu consentimento sincero. Eu não tenho tempo pra amar quem não me ama, nem me satisfazer com pouco. Eu sinceramente não tempo pra nada que não me faça sentir verdadeiramente. Nada que negue minha integridade e minha identidade, de ser sempre eu.
O segredo é não maximizar a dor da queda, e levantar todas as vezes que for necessário.
Isso vai te fortalecer. Infelizmente você sempre vai encontrar quem queira te derrubar, mas chegará um dia em que só Deus terá esse poder.
Por isso, levante-se, levante-se, levante-se!
E quando eu falei de amor com ele, ele correspondeu. Falamos a mesma língua. Não gritei, apenas sussurrei. O amor têm urgência de ser. Eu e ele, nada explica. Melhor assim. Deixo-me levar certa, pois quando dois falam de amor, o resultado final é amor, puro e simples amor!
Tá eu confesso, eu tenho medo de me apaixonar. Mas diz aí: Quem não tem medo? Medo que ele seja a melhor pessoa que você já conheceu. Medo dos pensamentos frenéticos noite e dia em uma só pessoa. Medo de não ser recíproco. Medo de esperar o telefone tocar e não tocar. Medo de ser beijada intensamente, de ser sugada para um universo paralelo onde não está acostumada. Medo do inesperado. Medo do julgamento que ele fará de você. Medo de não ter o que dizer quando ele te fizer um elogio fofo. Medo de depois que você uma vez apaixonada, não poderá reverter mais os fatos. Não há fórmulas. Não ensinam como não se apaixonar, não sofrer, não iludir-se. Paixões sempre são intensas e únicas. Eu sei que é difícil se deixar levar pelos mais diversos tipos de medos, mas não é isso pela qual vale a pena viver? Se arriscar. Quem sabe aquele medo não é tão docemente reconfortante que te faça ficar. Afinal, a gente nunca sabe o tempo que vai durar, mas devo aprender:
O que é de fato verdadeiro sempre fica!
A luz que não se apagou
Estranhas indefinições da vida
Mas há uma luz que não se apagou
Tão distante e até mesmo perto
Um caminho que você me mostrou
É irônica a nossa existência
Perspicaz, discreta e sagaz
A madrugada traz benevolência
Tua companhia me acalenta
Esclarece e até reinventa
De minhas letras não te esqueças...
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