Nao Magoe uma Mulher
ESCOLHAS
Talvez o meu único engano foi ter nascido em uma vida que você não me quisesse, mas da vida que eu vim, você me chamava de amor que aquece, a dor de estar tão perto e ao mesmo tempo tão distante, pode ser tão sufocante, se todo esse pesadelo pudesse acabar eu pediria que fosse em apenas um instante, essa fantasia de uma vida imaginária que eu criei em mim sobre você ser o meu par, foi apenas ilusão pois desse papel você não quis participar, talvez eu fique vazio pro resto da vida e tudo isso foi atoa, todos os versos todos os beijos e todos os olhares que eu dei na minha garota, me desculpe por não ser tudo oque esperava, ou por não ser suficiente em te fazer se sentir amada, hoje me despeço de um futuro que poderíamos ter, sem saber se lá na frente irei me arrepender, eu daqui me vou mesmo sem querer, mas a sua escolha foi feita, você escolheu não me querer.
Aqueles que trilham o caminho com paciência e propósito constroem não só uma carreira, mas também uma reputação sólida, respeito profissional e paz com a própria consciência.
se o amor fosse feito de carvalho
haveria nele uma marca de todas as vezes que eu não desisti
Riz de Ferelas
No princípio, o som não era som.
Era uma intenção tímida,
um arrepio do nada
suspeitando que poderia ser algo.
Então veio o ritmo —
não por desejo de música,
mas por saudade de ordem.
O caos teve inveja da simetria.
E dançou.
Deus ainda não era Deus.
Era apenas um ponto de interrogação
com vertigem de consciência.
Questionou-se. E isso foi luz.
Foi quando o tempo,
esse estagiário do eterno,
decidiu andar.
Um passo por dúvida,
dois por desejo,
e tropeçou — na matéria.
A primeira pedra?
Era um pensamento que esqueceu de ser leve.
A primeira árvore?
Uma ideia enraizada por engano.
O primeiro corpo?
Um gesto que ficou preso num espelho.
A carne não veio com manual,
mas veio com sono.
E o sono inventou o sonho,
só pra que o impossível tivesse um lugar onde ensaiar.
A mente surgiu tarde,
mas fez questão de parecer a autora.
Ela colecionou razões,
explicou a morte antes de entender a manhã,
escreveu manuais para sentimentos
que só se abriam com lágrimas.
Enquanto isso, o coração,
esse motor sem engrenagens,
continuava batendo como se soubesse de algo
que ninguém mais lembrava.
Veio o amor —
não por nobreza,
mas por falha no código da solidão.
Uma rachadura bem-vinda.
A gente se olhou,
e isso nos doeu.
Por isso continuamos.
Vieram as cidades.
Empilhamos medos e chamamos de prédios.
Cercamos a dúvida com concreto
e demos ao absurdo o nome de “rotina”.
Mas dentro, bem dentro,
sempre havia um pássaro —
não uma alma,
mas um instinto de verticalidade.
Você já sentiu isso?
A sensação de que esqueceram de te explicar o essencial,
mas mesmo assim você continua,
como quem sabe de um segredo
sem saber qual é?
Então, veio a poesia.
Não a que rima.
Mas a que lembra.
Veio para dizer que o invisível é real,
mas tímido.
Que o silêncio é uma linguagem antiga,
e que toda saudade é, na verdade, memória de algo
que ainda não aconteceu.
E é por isso que escrevo:
porque talvez alguém — você —
esteja à beira de se lembrar.
…o que chamamos de “eu”
é só uma assinatura mal lida,
rabiscada por um autor que escreve com luz
mas esqueceu as vogais.
Toda identidade, no fundo, é empréstimo.
Uma roupa vestida pela consciência
só pra ela poder brincar de “gente”.
Mas e se o nome que repetes todos os dias
não for teu verdadeiro nome,
mas o eco do chamado que ainda não respondeste?
E se teu rosto for apenas uma metáfora
que teus ancestrais esculpiram com medo de se perder?
E se você for mais próximo da dúvida do que da certeza?
Os deuses…
ah, esses velhos astros aposentados
que agora moram em memes e marketing —
eles não morreram.
Eles viraram neurotransmissores.
Marte é um pico de cortisol.
Afrodite, uma oxitocina bem colocada.
Hermes, um pensamento acelerado demais para dormir.
E você os invoca sem altar, sem saber.
Cada impulso teu
é um mito em versão beta.
Já percebeu?
O inconsciente é só o backstage onde o Real tira os sapatos.
Ali, o medo faz cafuné na tua coragem
e o amor veste a roupa da raiva só pra testar tua escuta.
E o tempo?
Ah, o tempo nunca andou pra frente.
Ele é circular,
como uma desculpa elegante que o universo encontrou
pra você rever suas lições com disfarces novos.
Por isso os encontros se repetem.
Por isso você sonha com coisas que não viveu.
Por isso certos olhares te dizem “voltei”
quando tudo ao redor insiste em “prazer, quem é você?”
Há uma memória antes da memória.
E é ela que este poeta tenta tocar.
O que escrevo nos meus pensamentos, às vezes são só conjecturas, pois, não tenho uma convicção concreta, por ser leigo em algumas coisas. Entrando com este raciocínio, posso escrever o que penso, se não prejudicar a terceiros, então está tudo certo.
PENSAMENTO: penso que nascemos, com quase tudo que há em nós, já vem congênito.
(Fortaleza/Ce., 10/04/2025)
Quem eu sou?
Eu não sei dizer.
Sou uma alma perdida,
Sou alguém que não sabe de nada.
Sou alguém que quer saber de tudo.
Sou alguém solitário?
Ou sou alguém que se importa demais?
Me importo com o que dizem?
Me importo com o que pensam de mim?
Não sou ninguém,
Só alguém perdida,
Que não sabe o que é amizade direito,
Que não é madura, mas tenta ser.
Sou alguém que muita gente não aprova.
Me criticam.
Mas por quê?
Como ter liberdade,
Se a cada vez mais somos julgados?
Como ter direito,
Se alguém chega e tira tudo de nós?
Como vamos recompensar,
Se a pessoa ainda está presa ao que fizemos?
Se sou uma nova pessoa,
Por que pensam no meu antigo eu?
Se sou livre,
Por que não me sinto assim?
Perguntas que ninguém tem todas as respostas,
Mas teremos sempre elas.
Vivemos sob a sombra de uma vida que nunca chega a começar, perseguindo um ainda não que se desloca infinitamente. A sensação de estar atrasado não é fruto da escassez de tempo, mas da impossibilidade de habitar o presente, sequestrado pelo fantasma das possibilidades não realizadas. A gente vive com a impressão de que está sempre correndo atrás de algo que sequer começou direito. Um atraso crônico para uma vida que nunca nos foi entregue por completo, apenas esboçada, nunca habitada. O sujeito contemporâneo não sofre por falta de liberdade, mas por seu excesso, uma liberdade que se transformou em obrigação de otimizar, experimentar, abraçar infinitos eus potenciais. O problema não é a quantidade de opções, mas a crença de que precisamos experimentar todas elas para ser felizes. Essa exigência nos fragmenta. Cada possibilidade que se abre exige um eu que se adapte, que performe, que justifique. Estamos esgotados não pela escassez, mas pela abundância. A ilusão da autonomia absoluta esconde uma verdade mais cruel: escolher não é sobre ganhar, mas sobre perder. Cada decisão é um luto pelas vidas alternativas que não serão vividas. Escolher não é decidir o que se quer, é aceitar o que se vai deixar para trás. É reconhecer que cada caminho traçado é um adeus silencioso às paisagens não percorridas. Mas estamos nos tornando incapazes de dizer esse adeus. Temos medo de fechar portas. Só que quem vive tentando manter tudo aberto, não entra de verdade em lugar nenhum. A multiplicidade de opções não nos liberta; nos paralisa. O menu infinito não amplia a existência, mas a esvazia. Por trás do fetiche pela experimentação total, há um pavor mudo ao compromisso, à irreversibilidade da escolha. Tem algo em nós que desejaria não decidir, como se a não-escolha nos protegesse da dor do arrependimento. Mas isso vai nos matando aos poucos, com uma overdose silenciosa de tudo. Porque, no fim, o excesso não nutre; entorpece. O neoliberalismo nos vendeu a ficção de que podemos (e devemos) ter tudo, mas a realidade é que a felicidade só emerge quando aceitamos os limites, quando nos permitimos ser finitos. Essa sociedade produz não vencedores, mas perdedores glorificados, indivíduos que interpretam a hesitação como sabedoria e a acumulação de possibilidades como libertação. Mas estamos criando, na verdade, uma geração de perdedores, de pessoas para quem a vida é uma porta fechada. Não por falta de chaves, mas por excesso de entradas possíveis. A overdose de opções é um sintoma da miséria espiritual de nossa época. O arroz com feijão do cotidiano, o ordinário, o repetitivo, nos apavora porque exige entrega, exige que paremos de correr atrás do próximo estímulo. Feche o outro cardápio. É só outra versão do mesmo prato, apresentado com verniz gourmet. No fundo, é a vida pedindo presença. Mas estamos ausentes, de nós, dos outros, do mundo. Quem insiste em manter todas as portas abertas condena-se a ser eterno espectador de si mesmo, um turista da própria existência. Uma vida cheia de possibilidades, mas sem entrega, acaba rasa. A verdadeira liberdade não está em ter infinitos caminhos, mas em caminhar por um deles, e pagar o preço. No fim, quem vence não é quem tem mais opções, mas quem consegue escolher... e bancar essa escolha.
Protagonista de uma comédia romântica não intencional. Só queria curtir, mas saí do rolê com fama de pegador(a), 7543 amizades novas, R$O na conta e uma ressaca digna de Oscar. Pelo menos fui simpátique, né? Final feliz? Só se for no Uber. Título: Liso, Bêbado e Injustiçade. O filme que ninguém pediu, mas todes já viveram. Indicaçõezinhas ao Liso Awards 2025, na categoria: "Melhor atuação fingindo que tava no controle."
Considere um sábio meditando no topo de uma montanha. Ele está só, mas não está perdido. Sua solidão é a fonte de sua clareza
"Santidade não é ausência de falhas, mas uma decisão contínua de andar com Deus, ser moldado por Ele e viver de forma diferente por causa d’Ele."
Se você frequenta uma igreja e ainda se mantém soberbo e orgulhoso, é sinal de que não conheceu o Jesus simples e humilde das escrituras.
Lapidar uma pedra preciosa bruta do zero é difícil e complicado. Não sabemos qual lado da pedra começar, mas com o tempo, os contornos vão ficando aparentes e a beleza do trabalho começa aparecer.
Por fim, é só polir e contemplar o resultado!
Um caderno de versos com cheiro de flor,
O amor de uma mãe… plantado com louvor.
Não conto só mais um ano, mas um tesouro guardado,
Sou mais experiente, sim, e por Deus acompanhado.
Carrego fé num coração simples e sincero,
Sou Paulinho, o Negrin da Mamãe — inteiro!
Te digo uma coisa, aprenda a perdoar as pessoas que erraram com você, a maioria delas não aprenderam as ser de verdade, não aprenderam o que é amor, respeito ao próximo, eles vivem uma vida distorcida. Então, anote a lição, perdoe e siga!
se permita ser uma flor
No jardim de alguém
Mais não o dê o poder
Desse alguém
Arrancar suas raízes
Alguns amores não brilham como as estrelas… Eles queimam por dentro, silenciosamente, como uma promessa eterna sussurrada na chuva. Porque quando é verdadeiro, a escolha não é lógica é alma. E a minha, mesmo diante do infinito, sempre escolheria você.
O PERFUMISTA ... A ESSÊNCIA PERFEITA
Busco encontrar a essência perfeita, mas não uma fragrância, desenvolvida em laboratórios ou criada através de cheiros sintéticos.
O cheiro que busco, tem a sutileza do almíscar selvagem, mas que nos dias atuais, são extremamente proibidos.
Porque consiste em extrair as glândulas genitais de tipo de cervídeo.
O almíscar é uma substância aromática que, no campo espiritual, é associado a afrodisíaco, equilíbrio, transformação de energias e conexão com o plano espiritual.
Mas o cheiro que eu busco, é mais sútil que o almíscar.
E se destaca mais que o Patchouli.
O nome patchouli vem da língua tamil patchai (verde) e ellai (folha).
A essência procurada, também é mais sútil ou despercebível, ou imperceptível ao olfato humano.
Busco aquele cheiro antigo, de coisas velhas, mas com um toque de sedução.
O que seria as tais coisas velhas : não velha de quinquilharias, mas coisas que nos remetem a um passado presente que ficou nas nossas memórias olfativas.
Estamos quase encostando, a tal fragrância predominante, ou cheiro ideal, vamos agora para o mais sensível e imperceptível de alguns cheiros.
Aquele cheiro suave, adocicado e inebriante, mas como ele pode ser sutil ou imperceptível ?
Sim ele as vezes é imperceptível, pois a sua fragrância só pode ser notada, ou percebida quando você já acostumou com ela.
Aquele cheiro de banho novo, ou flores campestres, cheiro de sabonete, cheiro de pele, cheiro de amor.
Cheiro de bebê, cheiro dos avós, cheiro de relva molhada.
Cheiro de natureza viva e vida nova, cheiro de feromônios, um cheiro pouco perceptível mas presente no corpo humano.
Feromônios são substâncias químicas liberadas por um indivíduo para se comunicar com outros da mesma espécie.
Estamos quase lá, a busca do cheiro ideal, mas será que existe o tal cheiro ideal ?
Talvez um cheiro agradável pra mim, possa se tornar insuportável pra você.
Agora que consegui brincar, e despertar a sua curiosidade, com essas essências sutis ou não, que estava adormecida no seu banco olfativo.
Posso lhe informar, que o cheiro ideal está longe de ser descoberto, pois oque é bom e prazeroso para mim, talvez não o seja agradável para você.
Exemplo o ruibarbo pode ser um cheiro agradável para alguns, mas para outros ele vai se tornar intragável ou insuportável.
As folhas de ruibarbo contêm uma toxina letal conhecida como ácido oxálico.
Mas que no perfume da uma sensação de água na boca.
Uma aroma adocicado pode ser extraído de uma flor, que todos ou a maioria conhecem , que é a orquídea, de sua fava se extrai a baunilha, uma essência que é usada em vários cometicos e perfumes, tambem no preparo de várias receitas culinárias.
Um aroma gostoso e pouco falado, pode ser percebido em um enxaguante bucal, ou pasta de dente comum, ao sentir aquele gosto de menta, ao chegar perto de alguém que acabou de escovar os dentes.
Ao escrever sobre cheiros, seja sintéticos ou naturais, estou reavivando, nossas memórias olfativas e gustativas, pois também existem perfumes comestíveis, e alguns afrodisíacos.
Então cheguei a conclusão que: cheiros, são extremamente importantes na nossa vida , seja um odor forte ou imperceptível, ou uma fragrância antiga, que nos remete ao passado, mas um passado presente e atual.
A inclusão no autismo ainda é uma forma de tabu, pois muitos não acreditam no autismo como um deficiência, enquanto isso existir não haverá um mundo verdadeiramente diverso e acolhedor.
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