Nao Machuque o meu Coracao
Autoafirmação
Costumo escrever meu nome em qualquer papel à mão.
Dizem que é uma forma de autoafirmar-se.
Eu afirmo:
me refaço
em papel, borracha e lápis.
passeio
minha gaveta aberta cheia de poemas
passou o vento
voaram à janela
meu poema está na rua
eu não caibo mais no quarto.
“Esse meu grito silencioso, onde a alma sangra, a liberdade questiona, a coragem exige, a loucura pausa e a fé vive.”
Giovane Silva Santos
Meu cérebro é uma nuvem carregada , meus pensamentos são os pingos caindo, aleatórios mas que no final entrando em contato com a superfície se torna uma enxurrada com um único sentido "NUNCA DESISTIR".
Eu tomo banho com minha própria marca de sabonete, uso meu próprio perfume, deito em meus próprios lençóis, tenho meus próprios produtos alimentícios. Eu vivo em mim.
Cordel: pai e o disco voador
Vou contar uma historia
que meu pai me contou
do dia que ele vinha bebo do bar
e entrou no disco voador
levaram ele pra dar uma volta,
ele não sabe como escapou !
já era quase meia noite
o bar já tinha fechado
pai vinha bebo sozinho
tombando pra todo lado
quando viu uma forte luz
brilhando no meio do mato...
colocou a mão nos olhos
disse que luz forte do cão
será que é farol de trator
ou farol de caminhão?
gritou bem alto apaga essa luz ,
que não to vendo nada não
a luz não apagou
pai ficou encabulado
foi em direção a luz
pra ver o que tava errado
quando viu uma coisa grande
era um objeto não identificado.
pai não ficou com medo
porque todo bebo é valente
disse, vou entrar nessa merda
e ver se ai dentro tem gente
vou puxar minha pexeira,
to bebo não inconsciente
pai entrou no objeto
com a faca na mão
quando ele viu uns seres estranhos
a faca caiu no chão
esfregou seus olhos e disse,
vala meu frei Damião
era uns bichos estranhos
dos olhos bem arregalados
a cabeça bem grande
os braços bem esticados
pai queria correr
mais a porta tinha se fechado
eles pegaram meu pai
amararam em uma Cadeira
o objeto começou a subir
para perto das estrelas,
e começaram a fazer perguntas
sobre pai e nosso planeta
perguntaram como é seu nome?
pai respondeu é joão
quantos anos o senhor tem?
pai respondei lembro não
só sei que sou bem das antigas
do cangaço de lampião
o bicho olhou para pai
com os olhos arregalado
e disse fale sobre você
que você vai ser estudado
quero ver se nesse planeta
tem gente com QI elevado
pai disse eu sou joão
gosto de tomar umas cachaças
sou formado em medicina
sou astronauta da nasa
sou professor de historia
e professor de matemática
o bicho olhou para pai
com uma vontade de rir
e disse o seu Qi é elevando
mais é pra mentir
ou humano mentiroso
vamos embora daqui
pai acordou no outro dia
jogado no meio do mato
chegou em casa falando
do objeto não identificado
mãe disse ainda tai bebo
bicho mentiroso safado
O céu está um pouco nublado!
Sentei abaixo dele e deixei
Meu pensamento vagar.
O olhar no horizonte,
O vento ao pé do ouvido,
Os pássaros voando.
Pude ouvir um cachorro latindo,
A água do ar condicionado pingando,
Pessoas ao fundo conversando.
O céu está um pouco nublado
Mas ainda há esperança.
Ela deitou em meu peito
E sentiu meu calor,
De repente, poucas lágrimas
Pousaram em meu ombro
E imediatamente eu soube,
O medo tinha
Chegado de novo.
Você vai, eu fico;
Minha razão vai, meus sentimentos ficam;
A efemeridade do meu sentido está aqui;
Mas a realidade, é outra.
Em teus braços
Foi em teus braços o meu amor julgado
E eu, em minha pequenez
Somente amava...
Enquanto suspirava, me vigiava
Como sentinela, me observava
Quisera ler teus olhos
Nas linhas da íris me encontrar
E valsar
E em teus braços morrer
Que doce morrer!
Tropeçam sobre meu corpo, ali jogado, ferem minha alma que já anda tão desiludida. E quando ninguém vós exerga? E quando nem mesmo você se sente?
Vazio e invisível, assim nos vêem, assim nos sentimos, em meio a multidão tão distante, que vaga ao nosso lado. Perdidos, sem saberem o que, ou quem procuram, dias tristes, noites longas, fotos sorridentes. Felicidade escassa, misantropia em evidência!
Tão intenso quanto o mar.
Com a quentura do deserto.
Meu peito quase explodia.
Ao ver seu sorriso belo.
Como foi que aconteceu?
Nem eu mesmo sei dizer.
O fogo que em mim abitava.
Você foi capaz de perder!
Passo horas a me perguntar.
O motivo dessa proesa.
De sorrir ao ver partir.
O meu amor, minha princesa...
luz do Sol, tapete dourado, sozinho, onde anda você? Alvorecer florido, colorido como é meu amor! mas continuarei a esperar teu retorno, mesmo que você já não queira saber se tudo foi só um sonho.
Espelho Meu
Eu sou os amores vividos e os que deixei de viver,
Sou o nervosismo do vestibular, do primeiro beijo, da prova no Detran e da monografia apresentada.
Sou a vida que passou por um triz na sala de cirurgia e do revólver no rosto, mas sou mais ainda a alegria de continuar vivendo.
Sou os momentos de paciência e os momentos em que a mesma se ausentou de mim.
Sou a saudade do cheiro de capim do curral do meu avô paterno e da maresia em alto mar nos dias de pescas com meu outro avô.
Sou as lembranças do banho de chuva, das queimadas e pique-esconde com meus irmãos.
Sou o sabor do bolo de leite condensado da minha avó, das moquecas da minha mãe e dos churrascos do meu pai.
Sou mãe que chora e ri, que brinca e que briga, mas que ama sem medida.
Sou uma menina de pulso firme com coração bem o oposto.
Sou a teimosa que revê seus conceitos e preceitos.
Sou a mulher de pés no chão, e ao mesmo tempo a menina de saltos altos.
Sou os amigos que mantenho e os que perdi contato,
Sou os inimigos que nunca tive.
Sou a mistura de mim e de você que se permitiu ficar,
E sou principalmente a felicidade que está nas coisas que não são coisas.
Liziane Botti Ferri
Corre meu menino,
quero olhar-te assim
entre a folhagem infinita,
onde o sol habita
e o amor nos fita.
Nunca pensei que a despedida fosse doer tanto assim.
Mas queria te dizer que você é o meu amor, meu protetor, minha luz e o meu caminho.
Por enquanto é um adeus momentâneo, mas que logo passará.
Reflexões sobre o ocaso II
O que me espera ao final da caminhada?
Os aplausos acompanharão o meu cortejo
Ou será a alegria dos inimigos com suas vaias?
Os meus inimigos saberão o sabor
Do meu sangue e das minhas carnes?
Haverá choro na despedida?
Haverá ao menos uma flor para suavizar a partida?
Quem fará o meu epitáfio?
Haverá prazer ou dor ao fazê-lo?
E os anjos dirão ‘Amém’?
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