Nao Ha Passageiros na Nave Espacial Terra
Se eu te conquistei foi sem perceber
A única coisa que sei é que seria estranho se não me apaixonasse por você
O tempo foi passando , foi ficando inevitável não me derreter.
Poucos de nós somos humildes o suficiente ao ponto de entender que não devemos esperar ou procurar alguém que nos valha ou nos mereça. Deveríamos estar preocupados com o nosso próprio engrandecimento e superações para que possamos ser pessoas melhores, e então sim, moldados ao merecimento de alguém.
Como dizia Mario Quintana, não te abras com teu amigo, que ele um outro amigo tem, e o amigo do teu amigo possui amigos também....Busque primeiramente a Deus em suas aflições, ele sim não é apenas o seu melhor amigo, mas seu criador e saberá cuidar de suas aflições e dores com sigilo que sua vida merece...
nene policia
Sua luz é maior do que essa escuridão.
Sua bondade é maior do que essa maldade.
Sua força não tem fim, assim como oceano não tem margem.
Alta coragem ..
A esperança não termina porque o sonho não termina.
Seu coração bombeia a sinceridade
Em seus olhos ela trás serenidade.
Acredito em você. Acredito em você.
Corajoso não é aquele que tem coragem de dizer as ‘’VERDADES’’ na cara de alguém. Corajoso para mim, é aquele que tem a força de ouvir as ‘’VERDADES’’ .
A ESCOLHA É SUA,MAS A DECISÃO É DE DEUS.NÃO TEM JEITO QUERENDO OU NÃO UM DIA TODOS ÃO DE PRESTAR CONTAS.
FILAMENTOS DE UM PÔR-DO-SOL ANDRÓGINO (*)
Admirava-o. Não perdi a admiração. Acredito que ela tenha aumentado. O bizarro, é que nunca cheguei a pensar como tudo havia acontecido. Eu era, testemunha ocular de um gesto que o personalizou, ainda que não tenha tido a intenção, seu trabalho bastaria, como bastou. Entre os estandartes da demência e da genialidade, fez-se eterno.
O vermelho deslizava-lhe pelo pescoço, avolumando pequenas poças, coágulos, gosmas, querubins malditos, formas mortas, abortos, abutres, assentados nos pêlos da sua barba. Seu olhar fixo, sem nenhum tremor, como se nada acontecesse, e não fora ele o autor, intérprete, diretor, cenário e palco do monólogo vermelho. A colcha que cobria a cama ganhava nova coloração e forma, pintura primitiva, esvaindo-se das minas da carne, viscosa e quente, contrastando à indiferença do seu olhar, parede e alcova, da emoção. O corpo demonstrando declínio ante a dor não exposta e fraqueza natural, quedou-se devagarzinho, de encontro à cama.
O instrumento cúmplice, banhado de vermelho, parecia um bumerangue aborígene, pássaro apocalíptico da trilogia da negligência. Nós éramos mórbidos epigramas do triângulo em gestação. Cortado pelo gélido pincel, foi-lhe a carne dividida, lembrando o pão da santa ceia, às avessas.
Ela estava arrancada dele, definitivamente separados. Não fiz nada. Senti que não deveria interferir. No entanto, não poderia abandonar aquele momento trágico e sedutor, sem pegar um souvenir.
Quanto tempo sonhei com aquela tarde no Louvre. Lá estava eu, entre dezenas de grandes mestres, todos fascinantes com seus estilos, e rupturas que marcaram época, contudo, queria encontrá-lo, devorá-lo ao vivo, longe das reproduções e slides, que durante anos foram companheiros nas salas de aula. Somente ele, nenhum outro, de tal forma, conseguia desequilibrar-me, colocando-me à deriva emocional. Diante da sua arte, caminhava entre as plantações de trigo, girassóis e moinhos. Nessa viagem, frenesi de quem parte sem ausentar-se, somente retornava a mim mesmo, quando os alunos em coro, chamavam-me.
Andando pelos corredores do Louvre, escarnavam-me o olhar babando as gosmas saborosas das retinas, Delaroche, Velasquez, Picasso, Gaugain, Renoir, Monet, que me provocou compreensível – breve – parada. Ele, de certa forma, bordava as lantejoulas do meu frenesi. Continuei a busca, com a certeza da sua proximidade. Subitamente, como se algo, chamasse-me a atenção, tocando-me às costas, virei-me, e o paraíso descerrou as cortinas – a luz amarela – estrela vésper da sua pintura, mergulhava na umidez vermelha dos meus olhos.
Ignorando as pessoas em volta, perdendo com mais intensidade a noção do tempo, ao êxtase tântrico pictórico, minha alma alada, já não era alma. Era um arco-íris pousando no útero da tela, onde fiquei, até que uma voz – sempre elas – trouxe-me de volta para o outro lado – a terceira margem do rio do tempo – ao insistir que estava na hora de fechar o museu.
Saindo do Louvre, meus olhos garimpavam o transe. Na indiscreta verticalidade do abismo, encontrei o metal cortante. Minhas náufragas, suadas digitais, revelaram a dissimulada atração. Ao guardá-lo, no bolso esquerdo da jaqueta, forte era a sensação de Ícaro, cujas asas a monotonia, não mais haveria de derreter. No balanço do meu andar, o metal batia e voltava sobre meu coração, como chibatadas, açoitando a dolorida ansiedade.
A uma quadra do hotel, resolvi parar num café, escolhendo uma mesa na calçada. Após a primeira taça de vinho tinto seco, vejo-me novamente em seu quarto. Ele com o instrumento em riste, no topo da orelha, não ousava dizer absolutamente nada. Quedou silente. Os músculos de sua face e seus olhos eram os mesmos bailarinos paralíticos, completando a alegoria do hiato, antecedendo ao gesto. Sua mão, única expressão de vida, desceu num frêmito impulso guilhotinador. Um desejo irremovível de amputar. Em queda, as gotas de sangue eram filamentos de um pôr-do-sol andrógino.
Sentado no café, o garçom perguntava-me se queria outra garrafa. Pedi a conta, ao mesmo tempo em que apalpava os bolsos da jaqueta.
Chegando ao hotel, peguei a chave, tomei o elevador. Dentro do apartamento, ouvi o farfalhar das asas de dois pássaros vermelhos, fui ao lavabo, postei-me frente ao espelho, retirando, primeiro do bolso esquerdo da jaqueta, o dócil e inofensivo cortante metal. Depois foi a vez do souvenir. Ao empunhar o metal sobre minha orelha, no canto esquerdo superior do espelho, Van Gogh, observava-me passivamente. No mármore do banheiro, a orelha de Van Gogh, já não estava sozinha.
(*) EUGENIO SANTANA é Jornalista, Escritor, Ensaísta, Biógrafo e Redator publicitário. Pertence à UBE - União Brasileira de Escritores. Colaborador da ADESG, AMORC e do Greenpeace. Autor de nove livros publicados. Gestor e fundador da Hórus/9 Editora e Diretor de Redação da Revista Panorama Goiano.
Respostas de redes sociais não ajudam. Bonitas, mas não se aplicam na vida real. Somos algo ou não somos nada.
As vezes não é preocupação,
só medo de quebra o coração,
as vezes não é medo de amar,
só medo de se enganar.
Não sou nada perfeita... Por vezes, falo alto, solto umas gargalhadas quando me dá na real gana... E estou nem aí...
Sou arrumada, organizada e detesto desarrumação. Sou capaz de ser mar revolto em dia de tempestade, mas também sei ser, calmaria num emaranhado de emoções.
Tento não reclamar da vida, sou positiva perante as situações. Acredito sempre, que melhores dias virão.
Abomino injustiças, a falta de atitude perante o que não está certo.
Sou exigente. Não suporto a inveja, que acaba por ser destrutiva. Isso me inflama e viro onça...
Canto a música que ouço no CD, em altos berros enquanto conduzo
Adoro batata frita e gosto de as comer com as mãos. Não ligo para quem, não gosta de ver.
Como diz uma amiga...
" Não vem, que não tem.."
É a minha perfeita imperfeição à superfície da pele...
Ouço o vento atrevido assobiando lá fora, Essa noite não vou mais sonhar com você. Hoje a noite vou construir novos sonhos, não tenho asas, mas na mente e coração...Posso alçar Voos altos ir alem da imaginação onde a sombra e a nostalgia me esqueça posso ver ao longe a lua de prata amiga conselheira a espera da sua noite de amor marcado para o próximo eclipse.
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