Nao Entendemos nada mas Continuamos Insistindo
Que o retrovisor da vida deixe no passado aquilo que não acrescentou, mas reflita no presente os desígnios do coração.
Não vou pedir desculpas por me isolar, peço apenas compreensão.
A vida anda tão agitada com tarefas, prazos e sentimentos, que muitas vezes eu preciso de um tempo pra voltar a ser eu mesma, e assim largar dos maus hábitos que adquiri durante o convívio do dia a dia.
Egoísmo o meu? Pode até ser que sim, porém se faz necessário para que eu não me perca em meio a multidão.
Quando Jesus disse a Marta que Maria escolheu o melhor lugar, ele não desprezava a dedicação dela, mas alertou quanto à sua motivação.
Como barganhar com um Deus que já tem tudo? Não é por merecimento ou por minhas atitudes, é pela Graça. As obras e um coração inclinado a fazer o que é certo são consequência do meu amor pelo ato de Cristo na cruz e não um "bilhete" de entrada, pois o bilhete já foi pago com sangue! Na Graça, não fazemos o mal não por medo, mas por amor. Sem jogos psicológicos de pseudos líderes, apenas o amor de Cristo, que nos deu acesso a Deus, que agora chamamos de Pai.
PLANOS e SONHOS
(O minuto seguinte)
Márcio Souza 16.08.17
A realização ou não dos nossos planos para o minuto seguinte, depende dos planos que Deus programou para as nossas vidas.
Viver é uma dádiva, sobreviver é uma grande realização.
Vive-se o presente,enquanto se respira, porque o resto, num piscar de olhos, torna-se passado e para o futuro são ,apenas, planos e sonhos.
Somos arquitetos dos nossos sonhos.
A realização depende do Engenheiro do tempo, que se chama Deus.
Portanto, pare de reclamar e viva-se, porque não sabemos o que nos reserva o minuto seguinte!
Pense nisso... e reflita!
Márcio Souza.
(Direitos autorais reservados)
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GRAÇAS À VIDA
Márcio Souza 24.08.17
A vida não é um mar de rosas,
É um caminhar de flores e espinhos,
Não é poesia cantada em versos e prosas,
É uma estrada,são diversos caminhos.
É um chorar, sorrir o tempo todo,
É viver momentos de felicidades,
É aprender safar-se dos engodos,
É sonhar amor e chorar saudades.
É derramar lágrimas de tristezas,
É sorrir sorrisos de alegrias,
É trazer na Alma as belezas,
É um renovar de vida a cada dia.
É buscar alguém para se amar,
Como se busca no jardim a mais bela flor,
Para com seu perfume se embriagar,
Com o suave aroma do seu doce amor.
A vida é a dádiva que Deus nos deu,
De amor e fé e esperança,
Por isso mesmo que nos concebeu,
A Sua própria imagem e semelhança.
Busquemos, pois, a cada momento,
Agradecer a Deus cada segundo,
Por todo o seu amor e acolhimento,
Dando-nos graças à vida e a esse mundo.
Márcio Souza.
(Direitos autorais reservados)
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Claro que a morte é um tema na história da filosofia (risos), mas não como vivência íntima. Em Baudelaire existe a morte, em Sartre não. Os filósofos têm se esquivado da morte fazendo dela uma questão, ao invés de experimentá-la como algo existente. Não a consideram como algo absoluto, mas entre os poetas é diferente. Eles adentram profundamente o fenômeno, rastreando-o. Um poeta sem sentimento de morte não é um grande poeta. Parece exagerado, mas é assim.
A experiência do tédio, não do vulgar, por falta de companhia, mas o absoluto, é muito importante. Quando alguém se sente abandonado pelos amigos, não é nada. O tédio em si advém sem motivo, sem causas externas. Com ele vem a sensação de tempo vazio, algo assim como a vacuidade, coisa que conheço desde sempre. Posso recordar muito bem da primeira vez, quando tinha cinco anos. Vivia, então, na Romênia, com toda minha família. Então, tive de repente a consciência clara do que era o aborrecimento, o tédio. Foi por volta das três da tarde, quando fui tomado pela sensação do nada, da absoluta carência de substância. Foi como se, de súbito, tudo tivesse desaparecido, tudo mergulhasse na nulidade e fosse o começo de minha reflexão filosófica. Esse estado intenso de solidão me afetou de maneira tão profunda que me perguntei o que significava realmente. Não poder defender-se, nem poder se livrar dele com a reflexão, assim como o pressentimento de que voltaria outras vezes, me desconcertou tanto que o aceitei como ponto de orientação. No auge do tédio se experimenta o sentido do Nada, e neste sentido não se trata de uma situação deprimente, já que para uma pessoa não crente representa a possibilidade de experimentar o absoluto, algo como o instante derradeiro.
Reza por mim, amor.
Reza por mim
e não serei um mero grão disperso,
e não serei um anel de Saturno
desgarrado, solto no espaço-tempo
da Eternidade.
Reza por mim, amor.
Imagina-me como um lago
de águas puras, serenas,
e assim hei de ser
para matar minha sede
de ti.
Minha namorada é um jardim onde busco inspiração, é como harmonia da canção.
Sem você não sei viver, pois tu completa o meu ser. Minha namorada é um mar onde busco sem cessar meios para me declarar, mas me perco no pensar como é infinito este amar. Minha namorada é um céu em que, com um sorriso, se abre o véu e me encontro no teu beijo doce como mel. Minha namorada é você. Que fortalece o meu crer. Pois mesmo sem eu merecer, venho a Deus agradecer, como é bom te pertencer.
Só quero a paz de estar só
e a solidão da minha paz.
Não quero um ombro, não quero o dó.
Mereço uma placa de “aqui jaz...”
Quero a carícia da terra fresca;
que ela me abrace e eu adormeça.
Por que em tudo quanto vejo cuido vê-la?
Por que não fico um segundo desta vida
sem pensar na minha amada e esquecê-la,
se é uma joia que pra mim está perdida?
Eu amo ela e não nego, mas a vida está tão boa, ela está feliz e eu também, pelo menos aparentemente a felicidade reina. É, está tudo indo bem, acho que estou bem, seguindo conforme manda a "lei", então diz por que mudar? Deixa do jeito que tá, melhor do que se magoar.
Paixão tem pouco a ver com euforia e tudo a ver com paciência. Não é sobre se sentir bem. Trata-se de resistência. Como paciência, paixão vem da mesma raiz latina: pati. Não significa fluir com exuberância. Significa sofrer.
Acho que sou tripolar: sou duas pessoas, uma alegre, outra triste e outra que ainda não consegui definir, mas que quer ser feliz.
