Não Devo nada
Tudo de mim devo esperar
E nada aos outros devo exigir
Tudo em mim reside para melhorar
A cada um cabe o caminho a seguir
Ninguém devo transformar
Só eu próprio posso mudar.
Vivo por aí sem saber o que realmente devo fazer , sai sem rumo, sem vida ,sem nada ,mais obstáculos sempre a frente irei subir cada degrau dessa escada
O BRILHO DE DEUS
Sou quem devo ser,
nada me detém
Até pareço refém
da minha normalidade.
Sou apaixonada por mim,
Levo sempre um sorriso nos lábios
Demonstro assim,
O amor que tenho pela humanidade.
Amor, com o brilho de Deus em mim !
Sei que devo fazer tudo, sem esperar nada em troca. Inclusive se assim não for perde o propósito. Mas é difícil, pois continuar amando essas pessoas é complicado, e às vezes chego até a duvidar se alguém me ama.
Ano de 2008
Ao verbalizar que "Não devo nada a ninguém", é hora de concluir que deve sim, rever e mudar a postura.
Sorte é de quem morre apenas uma vez, tenho morrido constantemente e devo confessar, não é nada agradável.
Se não posso fazer nada para mudar uma realidade indesejada, não devo me preocupar com ela, pois a preocupação não vai resolver a questão.
Eu não devo valer nada mesmo...Não,eu sei que sou uma mala sem alça,mas ... O cara preferir continuar sendo mentiroso a ficar comigo?Não,eu devo ser uma chata ...Preciso de um psicólogo,uma barra de chocolate e um vidro daquele seu perfume,que por sinal,eu achei aqui nas coisas do meu pai,e quando eu senti,bateu aquela tremedeira e a velha vontade...A vontade de chorar.
FUGA SOCIAL
Devo ou não poço? Digo ou não sei? E se eu devo dizer o que vou dizer? NADA! Pois é simplesmente o que posso neste instante falar de mim, pois não tenho o que esconder e nem o de quer ter vergonha, afinal eu não posso e nem devo dizer o que nada sei falar, mais como uma raposa peregrina tenho minhas lembranças, e quem sabe se nelas estão algumas recordação de mim, quem sabe? Eu não sei!Mais os meus instintos dizem aos meus ouvidos que estou perto de saber se devo ou não posso? Porque se devo, devo saber muito de mim e se muito sei e nao tenho como falar é porque não posso abrir as porteiras de um passado que não lembro se lhe é interessante, pois faz tempo que não falo de mim a ninguém , porem quero que saiba que acordei hoje decidido a dizer o que sei , sei que posso não agradar, mais tudo bem eu mesmo não me agrado de mim. Tudo é troco e bala trocada deve de não doer, por isso saibam por mim que louco sou, antes que puro e completo, como um quarto fechado ,escuro e redondo, onde passa a ser quase nada qual comparado a um gemido de dor e um e um brilho de fuga, talvez ladrão de mim, como o fôlego que trás a voz e a rouba logo quando eu mais quero falar
E se sou louco assim dessa forma como disse aquele estranho, talvez fui moldado, á sua sociedade, onde todos riem, todos choram e poucos sabem o porque disso, e dessa forma crio um novo individuo dentro de palavras que escrevo, e o ensino a real ignorância de um ser domado e a inteligência dum bicho que foge dos mitos de uma nação sofrida.
E porque não dizer duma cerca que prende os hipócritas em um elo de covardia, de caminhada a lugar algum e os protege de uma coisa apenas, de se mesmo.
Talvez esteja louco como sonhei mais e se não estiver, será que todos são ? por que vivem em procurar respostas a lamentações diárias, que são críticas a dura sociedade que bem te conhece, então só agora digo: não devo dizer o que eu não posso, por simplesmente não saber o que digo. mais se estiver certo esse sou eu! Não sei o que sou, mais sei o que posso, o que devo dizer, deixo que me julguem, que me condene em contrapartida deixe pela primeira vez , serem perguntado pela voz da razão: Será que me importo com o que falam de mim? Pois afinal julgar é fácil quero ver é ser igual a mim.
E se tenho esse sorriso estranho aprendi com o barulho da porta ringindo anunciando fuga e prevendo solidão, mais eu não sou apenas um quarto fechado, nem tão pouco só um louco filosofo, talvez um poeta sem versos ou quem sabe um analfabeto de opiniões um, cego atirador de elite, quem sabe? Pois tão somente um cachorro me viu e me sorriu, com honestidade, logo quando aproximei duma lixeira, quem sabe se o gesto daquele animal não era uma recordação de infância, onde o sorriso me iludiu e a bondade foi arma de corrupção a mim menino e outros tanto das ruas! Embora inocente seja o pensamento, madura e vil e a certeza de que poucos conhecem os porões da vida que tive, ainda que nada tenha pra saber, pois nada foi vivido e futuro não se almeja e unicamente se afunda, e nas faces das pessoas o que nos sobram é a certeza de que nada sabem e tudo de ruim nos emendam, e para você que esta lendo esse texto o que tudo isso tem haver comigo? Nada! Afinal eu só lembro-me do sonho que tive hoje, aquele personagem já não existi no meu mundo, ate minha face já não é a mesma, transformou-se, pois já não tenho tempo de luxar sonhando, ainda que o deseje tal luxo.
Daí é o que falo: eu num sei dizer o que sou nem o que fui, mais sei o que devo e o que quero para hoje: simplesmente liberdade para ser o que no momento eu quiser ser, ontem poeta, agora um palhaço, amanhã um louco e quem sabe todos os “eus” que em mim vivem !
Deixe-me livre para ser o que eu mais gosto de ser: humano e simplesmente eu, sem formas, sem regras, sem cópias e sem escrúpulos aos olhos do povo medíocre, porem jamais preconceituoso e sim autentico e lucidamente louco, louco sonhador !
Apenas ouvir-te
Venho de um lugar distante
Para compreender tua lingua
Mas nada devo dizer-te
Apenas ouvir-te...
Não quero estragar teus defeitos
Nem consertar tuas qualidades
Apenas ouvir-te...
E se não me permite aproximar
para apenas ouvir-te
Manterei a distância necessária
Para apenas olhar-te...
E em meu olhar estarão todas as palavras
Pois, nada devo dizer-te
Apenas ouvir-te...
Eu devo ser o clone de minha própria solidão... Do nada começo a enfraquecer, e me pergunto: pra quê eu sou conhecido?
Sou o meu próprio alvo em provar que não devo provar nada a ninguém e que o meu dialeto não é equivoco da incerteza do invejoso de mim...
Não espero nada de quem nada tem a me oferecer, sem verdades... Somente ilusões que satisfaça e sim disfarça a origem banal da incapacidade sem valor...
Não busco guerra, mas também não me entrelaço com o descaso de ser quem não sou...
"Não tenho certeza de nada e nunca tive. Acho que devo escrever, escrever e escrever... O máximo que poderei alcançar com isso é a morte, ou livrar-me dela".
Como cristão, não posso "cobrar" nada do mundo. Devo vencer pelo exemplo. Uma postura ética, comprometida e compassiva poderia constranger quem quer que se pusesse como oposição.
Me faz rir, me faz bem, me trás borboletas no estomago.. Mas nada disso é meu, será que devo por um fim nisso tudo? Ou continuo levando até onde der? Por um fim porque não vai além, continuar porque me faz feliz.. Oh dúvida.
