Nao Conto Detalhes e muito menos
"Não acho o caminho"
(frase dita ontem pelo meu filho autista em uma de suas crises)
As vezes por mais forças que eu peço, que eu receba ou que tenho, me deixam sem forças. E olhar um filho assim com um olhar perdido no vazio, é como se eu morresse a cada dia e ressuscitasse a cada amanhecer e sem saber se esse olhar perdido vai se encontrar um dia. E assim, a gente segue até encontrar o caminho.
Confuso
Tenho tido motivos para não acreditar
Volto não sei de onde tentando entender
Que a realidade não é a que quero ver.
As vezes fecho os olhos
As vezes durmo
Outra vezes, reflito
Mas ainda estou sem resposta.
No horizonte, o infinito
Nem luz, nem escuridão, nem o silêncio
Pois meu coração bate, eu respiro e escuto.
Tento fugir e não consigo
É como minha sombra
Não tem como separar
Nem mesmo, quando o sol raiar.
Imagem Refletida
Vou em frente no caminho que escolhi
Mas isso não quer dizer que estou feliz
Vou no caminho que me restou
Mas que posso mudar.
A que destino me levará tão longa estrada?
Os anos passam e parece que estou parado
Sinto a brisa em meus cabelos que não balançam mais.
De frente ao espelho, em reflexão.
Recuso-me a ler a mensagem
Mas de nada adianta, carrego-as no rosto
Não engano o tempo
Não engano a mim.
21/10/2017
S. Salla
Seu semblante domina os meus pensamentos. Eu não queria, pois estou sofrendo. Pela manhã, tarde e noite.
Nas madrugadas me pego pensando em seu rosto, seus olhos, seu nariz, tua boca, seu cabelo.
Seu corpo, lindo, me atraem como um imã, mesmo que você diga que não é bonito...Pra mim é perfeito.
Até as sardas são tão atraentes.
Sinto falta do que eu nunca toquei.
"Falhei quando achei que eu estava correto e que podia ser daquela forma!
Falhei quando não ouvir mais que falei!
Falhei quando recuei no momento que deveria buscar ajuda!
Falhei quando amei demais!
Falhei quando amei de menos!
Falhei quando dei atenção acima do normal!
Falhei quando não dei atenção algumas!
Vivemos tanto em buscar do perfeito que não observamos que as vezes só precisamos observar mais, ouvir mais, falar menos, agir mais, não parar quando deveria andar, não olhar para trás quando deveríamos seguir enfrente!"
Enfim! Eu falhei!
"Quando chegar no esgotamento total não vire refém de seus pensamentos, somente saia, ande um pouco sem rumo, cante, corra, e no fim sente em um local tranquilo, sinta o ar, a brisa e fale com Deus e deixe que ele te toque, te conforte e acolha você, deixe que ele enxugue suas lágrimas e ouvirás: Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça". Isaías 41:10"
Deus não falha!
2025, bem vindo!
Pouco sorriso para não gastar com quem não devo.
Pouca atenção para não perder tempo em algo válido.
Frio ao extremo para não sofrer decepção.
Calculista a nível máximo para não cometer os mesmos erros.
Silencioso mas muito, muito eficaz.
Transformação 100% de 2024 para 2025
Um novo eu, a dor transforma gladiadores!
"O que precisava ser dito já foi, o que precisava ser ouvido já foi, se não ouviram o problema não é meu! O que vocês pensam de minhas decisões não é problema meu!
Agora é botar em prática o que deve ser válido e eliminar o que tira a paz"
Im 'unstoppable non sum inbeatable"
"Não é o tempo que nós faz amar alguém é a prioridade que elas nos dar, valorize seu ciumento, seu teimoso, seu chato, seu louquinho, por que ele sim se importa com você, tem pessoas que passam anos nas nossas vidas e não nos trás a paz que outras nos traz em dias, valorizar o momento é eternizar a Cia!"
E é sobre isso! Leveza e paz em um só lugar
Você é uma grande perca, pense antes!
Certo dia acordei e vir que não existe uma lógica racional para que as coisas aconteçam, elas só acontecem! É natural é normal, pessoas vão, pessoas veem, mas o que fica mesmo é o aprendizado de cada uma.
Não se morre de amor
Não se morre de saudade
Apenas aprendemos a conviver com a distância, com a falta com a ausência.
É simples e normal.
Aceitar e seguir enfrente é o que se deve fazer, assim como pessoas se vão, pessoas veem.
Ame, se declare, viva intensamente sim.
Se não valorizarem essa sua mania de amar é por que não merecem receber.
Só temos uma vida e nem sabemos até quando!
Mas acima de tudo a intensidade maior tem que ser voltada a você!
Dívida o amor a atenção com quem mereça mas não se esqueça de você o fator principal!
"Gil Alves"
Não faça comigo o que não queria que faça com você, por que eu não sei brincar! Existe um versículo da bíblia que é o mais frio de todas e mostra o quanto um protegido de Deus pode ficar em paz"
Romanos 12'19.
"Não façam vingança, deixe para mim, diz o senhor"
Só que Deus usa as pessoas como ferramentas para que lembrem da lei do retorno.
Comportei-me de modo a parecer decente, desencorajada pelo pudor.
Não queria eu, ofender aos olhos alheios com minhas ideias distintas e absurdas.
Segui a ordem retilínea que me impuseram, a fim de colaborar para a especulada e apetecida "dignidade".
Mas não foi o suficiente. Nunca foi.
Insistiam em me dar lições e me mostrar padrões.
Calei-me.
Até descobrir que nada disto me interessava.
Não me era peculiar adentrar em um personagem inexistente, um ser estúpido que atendia aos desejos e ganâncias alheias.
Naquele despertar primordial, renasci, com a pretensão de recuar-me somente aos meus princípios, somente a minha doutrina.
Desprendi-me do paradigma e acolhi a minha própria e íntegra identidade.
Soube de uma vez, que nunca se tratou de padrões, estereótipo ou mérito.
A dignidade que precisava, estava em me fazer moradia de sentimentos justos e respeitáveis. E somente isto.
Jamais me calariam novamente.
Não suma, por favor. Não fuja. Não vá.
Se implorar torna-me uma desesperada, então é desesperada que estou.
Poderia eu, te aprisionar em meu corpo e amarrar suas mãos as minhas como se nada bastasse.
Por favor, chegue cá. Chegue mais perto, cada vez mais.
Se for, me leve. Me carregue, feito uma cesta em seus braços.
Se decidir ir, não fico, te sigo, te procuro.
Ainda que ar me faltasse, respiraria você.
Quero a minha liberdade. Quero a liberdade da alma. Quero voar.
Quero ser somente eu.
Não esqueço-me que a vida tem formato círculo, está em constante ciclo entre o bem e o mal.
Felizmente ou infelizmente.
Quero ser a brisa que viaja por entre as folhas e ter a pureza de não afundar-me na maldade alheia.
Carta para você
Vou ser breve. Não vou gastar tempo com "olá” ou explicações. Você me conhece, ás vezes perco a paciência.
Não posso mais mudar. Se é que você me entende.
Essas roupas já não me cabem mais.
Eu já fui todas as pessoas que você queria que eu fosse, agora quero ser eu.
Cedi, cedi mais de mil vezes, e não é exagero.
Quero que me compreendas. A partir de agora, neste mesmo instante, eu vou voltar pro meu mundo. Vou colocar os meus pés de volta ao chão.
Ainda que te deseje perto de mim, cabe à você me aceitar incondicionalmente.
Ou soma ou some.
Vou gostar mais de mim sabe? Cansei do seu egoísmo. Cansei de agradar.
Que Deus me livre de me tornar uma pessoa egocêntrica, mas acho que o que eu peço é pouco. É o básico. Reciprocidade.
Então me despeço agora, deixando aqui o meu aviso. Sim, um aviso, não é uma pergunta, não é um pedido. E um grande beijo à você.
Carta para alguém
Olá desconhecido. Não me conheces, e talvez nunca irá conhecer. Escrevo está carta para desabafar. Como se fosse um diário. Mas ao contrário de palavras guardadas em um livro esquecido, desta vez, você será o guardião do meus medos, do meu sofrimento, das minhas fraquezas.
Tenho andando muito só, distante deste mundo. Procurando refúgio.
Pouco me resta até enlouquecer.
O motivo dessa fase, são muitos.
Os problemas estão caindo como chuva.
Caem aqui, caem ali. Imagina só que grande tempestade pode acontecer.
Preciso mencionar, alguns momentos agradáveis em meio a esta situação.
Mas difícil é lembrá-los. Afinal, quando o coração se torna depressivo, esfria. Talvez até congele.
Tenho medo da solidão, tenho medo de finalmente "me afundar” nela.
Mas ao mesmo tempo, ela me parece ser um bom esconderijo.
Como se na solidão eu me encontrasse.
Já que o mundo, as pessoas, me desanimam.
Pois é, a gente vive a aturar a hipocrisia dos idiotas.
Não quero, de modo algum, dizer que “ninguém presta”, talvez eu esteja no lugar errado, e na hora errada.
Talvez o problema seja comigo.
Mas me recuso, me recuso a viver dentro destes estereótipos do mundo contemporâneo. Me recuso a deixar-me dominar pela mídia.
Então, este é um outro motivo pelo qual sou pouco sociável.
E você, não sei como és. Mas sei que tens os teus problemas também.
Sei que todos os dias procura uma maneira de enfrentá-los.
Sei que irá ler esta carta e refletir sobre a vida.
Talvez nada disso lhe interesse. E ainda prefira rasgar esta folha de papel inútil.
Não sei, não lhe conheço.
Mas desejo-te uma vida boa. Sem frustrações. Ou com elas, mas com muita garra para superá-las.
A vida tem suas dificuldades.
Um grande abraço.
Tenho tanto medo de não viver bem.
Medo de estar fazendo tudo errado, de estar perdendo um tempo que nunca mais vai voltar.
Crio inúmeras coisas na minha cabeça, metas, objetivos, listas, etapas. Mas dificilmente cumpro, dificilmente consigo.
Penso que deve haver um porquê, de ser quem somos.
Deve haver uma explicação pra tudo, uma explicação que não temos acesso ainda, e que talvez esteja fragmentada ao longo da nossa vida.
Deve haver. Ainda está por vir.
Quantas vezes nos sujeitamos a ser usados por uma pessoa não por ser quem é, mas por estar ligada a uma outra que nos é cara , e que tememos ter que perder. A angústia ainda é maior quando quem nos importa desconhece o que ocorre, e somos colocados entre revelar a verdade (e enfrentar o resultado), sujeitar-se ao abuso (para não sofrer a perda), ou punir a ambos com um afastamento respeitoso, mas extremamente dolorido.
Luiz Roberto Bodstein
O knockout de Sartre sobre Goethe – Ep. 1
Não há como ficar alheio à irracionalidade destes dias que parecem nos aproximar cada vez mais de um estágio de distopia, e cuja linha divisória não se sabe quando será cruzada. A única certeza é de que o mundo continuará seguindo sua trajetória independente de nossos bandeiras, achismos e modismos, mesmo que Sartre já o tivesse previsto há mais de 80 anos.
“Os homens. É preciso amar os homens. Os homens são admiráveis. Sinto vontade de vomitar – e de repente aqui está ela: a Náusea”, disse ele à época, e o que se seguiu depois foi a sucessão de erros que nos trouxe até este agora e que Sartre, se pudesse vê-lo, certamente o perceberia como um melancólico “déjà vu”.
Sim, até porque a vida não é um diagrama de causa e efeito, e se não temos sequer ideia de como seremos projetados nesse futuro, o que dizer de perder tempo com o “quando”? O papel que nos compete é fazer as melhores escolhas enquanto a liberdade individual se apresentar como opção, de modo a persistir na busca por significado em um mundo aparentemente insano optando deliberadamente pelo caos. Far-se-á necessário, sem dúvida, nos mantermos apegados, com unhas e dentes, à visão existencialista da liberdade humana, malgrado a indiferença do universo em relação aos nossos dramas.
A lucidez – e apenas ela – se apresentará como aliada confiável numa realidade em que ideologias, dogmas e verdades absolutas não te serão de qualquer valia, já que em tal cenário todas as tuas “crenças inquestionáveis” serão postas à prova, e terás no teu pensamento crítico e em tua busca pela verdade – aquela que não depende de mim nem de ti – o único lenitivo para seguir acreditando. Arrisco perguntar: tuas crenças ainda te servem de refúgio, ou insistes em usá-las como antídoto para teu desespero, mesmo que não acredites mais nelas?
Neste momento, és tu e tua autonomia para sonhar o agora que te serve de âncora, de modo a não seres levado de roldão para um futuro incerto, e do qual não terás garantia alguma de que sobreviverás a ele. Assume, pois, a tua parte da responsabilidade pelo que percebes, pelo que não te podes furtar da forma como o fizeste até aqui.
Vivemos um momento em que a realidade se impõe sobre o romantismo. A frieza existencial de Kierkegaard e Camus retomando o palco no qual Goethe brilhou sob os holofotes do Iluminismo, e que também acolheu Voltaire e Rousseau.
Sartre já alertava que só é livre quem pode ser responsabilizado pelas próprias ações mas, como também anunciava, esse homem circunstancial inegavelmente depende da direção dos ventos, e este pode, de quando em quando, produzir o contradicto que o eximirá da tal responsabilidade. Assim, em nome da liberdade sistêmica - dita irrenunciável – podemos destruí-la de um único golpe para garantir a pessoal. Inaceitável contradição, diriam os Iluministas, sem se estribar nas mordazes narrativas de Sartre que já alertavam para tais despropósitos do nosso cotidiano proselitista e, tanto quanto diria Nietzsche, humano, demasiado humano!
“Novos tempos”, dirão os arautos de um tempo instável o bastante para chamar de novo o que há de mais velho no mundo, que é a luta pelo protagonismo da ópera bufa que todos deverão aplaudir, incluive os que apostavam numa valsa de Strauss.
Resumo
O texto discute o pessimismo existencialista de Sartre em relação ao futuro da humanidade, contrastando-o com o otimismo iluminista de Goethe. O autor argumenta que a frieza existencialista de Sartre, representada pela ideia de que a liberdade individual é responsável pela criação do caos, se assemelha à visão de Kierkegaard e Camus, enquanto Goethe encarnava o ideal iluminista de progresso e razão. A peça argumenta que, apesar da aparente irracionalidade do mundo, a liberdade individual permanece como um refúgio contra o desespero, e a responsabilidade pela ação individual deve ser assumida mesmo em meio à incerteza do futuro.
Trata-se de um ensaio que critica a sociedade contemporânea, utilizando a filosofia existencialista de Jean-Paul Sartre para analisar a perda de significado em um mundo cada vez mais caótico. O autor argumenta que, apesar das aparências, a liberdade individual continua a ser um valor fundamental em um contexto onde verdades absolutas e ideologias se esfacelam. Ele compara a situação atual ao período pós-Iluminismo, onde a frieza existencialista de Kierkegaard e Camus se sobrepõe ao otimismo de Goethe. O autor sugere que a liberdade individual, apesar de ser a chave para a ação, pode ser comprometida pela dependência às forças externas, o que resultaria em uma contradição insustentável. Ele termina o texto com uma crítica ao proselitismo e ao romantismo, defendendo a necessidade de uma postura crítica e consciente para lidar com a realidade complexa e instável em que vivemos.
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