Nao Conto Detalhes e muito menos

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O Conto do Cachorro e do Gato

Era uma vez um cachorro e um gato que moravam na mesma casa. Eles eram amigos, mas às vezes brigavam por causa da comida, do espaço ou da atenção dos donos. Um dia, eles decidiram fazer uma aposta: quem conseguisse pegar o rato que vivia no porão ganharia o direito de dormir na cama dos donos por uma semana.

O cachorro e o gato foram para o porão e começaram a procurar pelo rato. Eles vasculharam todos os cantos, mas não encontraram nada. Então, eles ouviram um barulho vindo de uma caixa velha. Eles se aproximaram com cuidado e abriram a caixa. Dentro dela, havia um rato enorme, com dentes afiados e olhos vermelhos.

O rato olhou para eles e disse:

- Olá, meus amigos. Eu estava esperando por vocês.

O cachorro e o gato ficaram surpresos e assustados. Eles nunca tinham visto um rato falar antes.

- Quem é você? - perguntou o cachorro.

- Eu sou o rato mágico. Eu posso realizar qualquer desejo que vocês quiserem. Mas só um de cada vez.

- Isso é verdade? - perguntou o gato.

- Claro que é. Vocês querem experimentar?

O cachorro e o gato se olharam com desconfiança. Eles não sabiam se podiam confiar no rato mágico. Mas eles também ficaram curiosos sobre o que ele poderia fazer.

- Tudo bem - disse o cachorro. - Eu quero ser o rei dos cachorros.

- E eu quero ser a rainha dos gatos - disse o gato.

- Muito bem - disse o rato mágico. - Seus desejos são ordens.

Ele estalou os dedos e, num piscar de olhos, o cachorro e o gato desapareceram do porão. Eles foram transportados para um castelo luxuoso, onde eram tratados como realeza por outros cachorros e gatos. Eles tinham tudo o que queriam: comida, brinquedos, carinho e diversão.

Mas eles logo perceberam que havia um problema: eles não podiam mais se ver nem se falar. O castelo era dividido em duas partes: uma para os cachorros e outra para os gatos. E havia uma regra: nenhum cachorro podia entrar na parte dos gatos, nem nenhum gato podia entrar na parte dos cachorros.

O cachorro e o gato sentiram falta um do outro. Eles perceberam que tinham sido enganados pelo rato mágico. Eles não queriam ser reis, eles queriam ser amigos. Eles queriam voltar para a casa onde moravam, com os donos que amavam.

Eles tentaram escapar do castelo, mas não conseguiram. Eles estavam presos naquele lugar para sempre.

E assim termina o conto do cachorro e do gato.

Fim

Inserida por usually

⁠A vida é feita de loop
Volta sempre ao mesmo conto
Repetindo a mesma história
Revivendo o mesmo ponto
Seguindo um padrão preciso
Sem ter o que por ou tirar
Eu entro com um sorriso
E saio com o penar
Ainda ei de entender
Oque move essa lei
Mesmo sem compreender
É assim que assimilei

Inserida por salomao8

⁠Reticências...

Todo história de amor tem um conto, tem um ponto.
Exclamação, interrogação e reticências.
Eu continuo a pontuar, sei que isso parece inocência.
Pois enquanto tem episódios uso vírgula, ponho aspas, uso dois o pontos.
Mais quando chegar ao final eu te conto.

amor_in_versus

Inserida por amorinversus

⁠CONTO DE UMA MULA
Depois de passar um tempo fora do Brasil, voltei para minha cidade que tanto gosto. Chegando, fui ver o que havia mudado e saber as novidades. De “tão grande” que é, em poucas horas, consegui me atualizar sobre tudo.
Terminando o passeio, perguntei ao meu irmão onde poderia conhecer as meninas bonitas da cidade pois, pelo que me lembrava, era nas feirinhas de artesanato na praça principal, mas muita coisa mudou...
- Mas quero conhecer as meninas que têm uma beleza compatível com a minha! – exclamei em um tom bem sarcástico.
A procura não demorou dois dias. Não sei o que meu irmão fez, mas conseguiu me apresentar uma linda garota. Muito linda mesmo, só vendo para acreditar. Marcamos de sair algumas vezes para conversar e nos conhecer melhor. Quantas coisas conversamos... E eu ficava cada dia mais apaixonado.
Vinte dias depois estávamos namorando.
Ela falava de mim para as suas irmãs. Falava tanto que até ganhei um fã clube na casa dela. Toda a família, até o pai era meu fã sem nem mesmo me conhecer, pode isso?
Marcamos um dia para que pudesse visitá-los e enfim conhecê-los. Chamei um amigo, Frederico, e sua namorada, que era amiga da minha futura esposa, para irem juntos. Sim... Eu já estava pensando em casamento!
O grande dia chegou, a aventura estava apenas começando, iria conhecer a família dela no alto do São Francisco – e não pense que o rio, São Francisco é o nome da fazendo do meu futuro sogro e eu estava me achando por isso.
E lá fomos nós!
Saímos na madrugada de um sábado, em uma Brasília. Chovia tanto, até certo ponto estava tudo bem, isso enquanto estávamos em uma estrada de asfalto, mas depois... Aquele depois de mineiro sabe? Tudo tinha barro, as estradas, os meus amigos e a minha futura esposa, mas eu continuava me achando.
Os morros eram tão altos que pareciam que estavam nos levando para o céu. Cheguei a pensar em desistir, mas pensei bem e tudo parecia ser uma prova de amor onde eu estava sendo testado (mudança de posição – melhor adequação de leitura) e se eu falasse que queria desistir da viagem iria parecer má vontade minha de conhecer a família dela e todo fã clube criado para mim.
Levei uma prosa com meu amigo Frederico e com meu motorista que garantiy que nada iria nos impedir de chegar lá:
- Já dirigi em condições piores que essa, meu rapaz! E já estamos quase chegando.
O “quase chegando” demorou a manhã toda. Eu já não sentia minhas pernas, elas estavam dormentes, pois no banco de trás não tinha muito espaço para esticá-las.
E finalmente chegamos! Eu estava feliz em poder esticar minhas pernas e minha futura esposa em rever seus familiares. Todos estavam esperando no alpendre (nas fazendas é assim que são chamadas as varandas, né?), foi muto legal. O pai dela nos esperava bem na porta e, assim que chegamos ao alpendre, ele despachou as mulheres para a cozinha ficando lá apenas Frederico, ele e eu. Eu estava morrendo de vontade de ir ao banheiro, mas a vergonha de pedir falou mais alto.
Se me perguntarem sobre o que conversamos, não saberei porque meu foco estava todo na minha bexiga – prestes a estourar – e que a cada minuto a minha vontade de ir ao banheiro aumentava. Lembro apenas que ficamos um bom tempo lá.
Foi minha futura esposa quem me resgatou. Certo momento ela apareceu para avisar que o café estava pronto e para acompanhar tinha broa de milho e queijo “fresquim”. Aproveitei a deixa e fui ao banheiro – QUE SENSAÇÃO MARAVILHOSA! O único problema é que a descarga era aquela de caixa que tem que esperar encher para poder usar e eu tive que ficar esperando para conseguir dar a segunda descarga. A demora foi tanta que na hora que cheguei para tomar o café, a broa já estava um pouco fria.
Conversa vai, conversa vem... Fui percebendo que já tinha conquistado meu sogro. Pensei que estava tudo bem e na paz até que ele me chama para dar uma volta pela fazenda e conhecer a cabeceira dela. Não pensei duas vezes e respondi:
- Vamos sim, vou adorar o passeio! Essa fazenda me lembra a do meu avô.
Meu erro foi imaginar que iríamos de carro. Todo o passeio foi feito a pé (nossa que sofrimento!). Nunca tinha visto e subido um morro tão íngreme. A sensação que tive foi que estava subindo deitado e acho que tudo que comi assim que chegamos foi queimado no “exercício” que eu fiz. Fizemos uma parada em um lugar lindo e a vista de lá de cima era tão bonita. Ficamos um pouquinho por lá e meu futuro sogro já começou a andar novamente.
- Achei que nosso passeio acabava aqui. – disse a ele meio assustado
Ele riu e respondeu:
- Não chegamos ainda não, menino!
Andamos mais uns 20 minutos – detalhe: era só subida – para aí sim chegarmos à tal cabeceira da fazenda. Graças a Deus! Se tivesse que andar mais um pouco meu sogro iria ter que descer comigo nas costas, eu não tinha mais força nas pernas para dar um passo sequer.
A vista da cabeceira era muito bonita e a caminhada por lá não era tão ruim assim. Meu futuro sogro me levou a uma parte que era mata bem fechada, assim que chegamos lá ele começou a contar sobre cobras que viviam ali e não era qualquer tipo de cobra, não... Era uma tal de “jararacuçu”, se o nome já é difícil de ser escrito, imagina o quão pavoroso esse bicho deve ser (só de pensar eu morro de medo).
Onde estávamos era tão alto que o nome da fazenda (Ato de São Francisco) começou a fazer sentido. Lá eu realmente me sentia bem perto do céu e de São Francisco.
Começou a escurecer, minha apreensão de estar lá em cima começou a aumentar. Perguntei para meu futuro sogro se não já estava na hora de voltarmos. Ele percebeu meu medo e retomou a conversa sobre as tais cobras e seus perigos antes de começarmos a descida de volta.
Durante a descida ele me falava que elas, as cobras, cruzavam sempre esse caminho que estávamos fazendo para chegar ao ninho delas que era ali bem perto. Não esperei uma só palavra a mais dele e corri feito um corisco, chegando primeiro que ele em sua casa.
Depois dessa “fuga” eu só pensava: “Putz! Minha apresentação está indo de mal a pior. ”. Mas não terminou por aí não! No dia seguinte levantei bem cedo para tomar café e mais uma grande aventura me esperava. Imaginam o que era? Andar a cavalo! Dessa vez não iria desapontar minha digníssima futura esposa. Eu adoro andar a cavalo, vocês nem fazem ideia! Ele é meu animal preferido.
Então lá fomos nós, meu futuro cunhado trouxe os cavalos e logo me deu as rédeas de um bem pequeno, parecido com uma mula. Parecia que já estavam adivinhando que eu não me daria muito bem. Sim, eu disse que adoro andar a cavalo, mas a verdade é que eu não entendendo muito bem desse animal e as vezes que andei foi com meu pai.
E lá estava eu sentado na garupa dele.
Uma coisa que dizem sobre os cavalos que é verdade, é que eles têm uma percepção muito aguçada sobre quem está montando, se a pessoa tem ou não experiência ou até mesmo convivência com eles.
Bom, estava na cara que eu não tinha nenhuma experiência com cavalos. Assim que montei, o cavalo saiu em disparada em direção à porteira e eu não conseguia fazê-lo parar. Quem me salvou de passar uma vergonha ainda maior foi minha futura cunhada que foi ao meu encontro e conseguiu nos parar. Logo que todos montaram, começamos a nos movimentar e mais uma vez a minha mula saiu na frente em disparada. E, para piorar (mudança para ficar mais harmônica a leitura), eu não sabia como pará-la e muito menos onde era o freio do animal. Ela só parou porque fomos de encontro com uma porteira e todos estavam gritando ao fundo, mas assim que consegui abrir a porteira ela saiu em disparada novamente como se estivéssemos em uma corrida e, com isso tudo acabei batendo meus joelhos na porteira e indo parar no chão enquanto a mula corria pasto a fora. De longe essa foi a pior parte da minha apresentação aos pais da minha futura esposa.
Depois que eles garantiram que eu não tinha me machucado seriamente, as risadas começaram e tudo por causa de uma mula que não entendeu meus comandos e não me respeitou. No fim da história quem se saiu como super star foi a mula!
Estava envergonhado por todas as más impressões que causei, mas no fundo, e apesar de tudo, todos gostaram de mim e eu conquistei minha amada e sua família, mesmo com as mancadas.

Inserida por silasoliveira13

⁠Faz de conta


No palco da vida, enceno um sonho,
Onde somos atores de um conto medonho.
Faz de conta que somos felizes,
Numa história sem dor, sem cicatrizes.
Na história inventado, te encontro sorrindo,
Teus olhos, estrelas, meu coração, abrindo.
Cada cena, um beijo, cada ato, um abraço,
Faz de conta que o tempo não passa.
Na fantasia, somos eternos amantes,
Dançamos ao som dos desejos constantes.
Faz de conta que a tristeza não existe,
Que o amor é eterno e sempre persiste.
Se a realidade nos ferir com sua lança,
Faz de conta que o amor é a única herança.
Nos braços do sonho, deixemos viver,
Faz de conta que nunca vou te perder.

Inserida por EderPrioli

⁠⁠E desse encontro só
sobrou um conto sem ponto.
Por isso, escrevo saudade
vazia em uma pequena poesia.

Versos tão tangíveis que posso
senti-los em minhas mãos.

Instantes que se dissolvem
em horas a ponto de não perceber
que o dia já está para amanhecer.

Quando me dou conta do que dizer,
acabo por escrever minha sina:
O tempo não comprou passagem
de volta, hoje sou eu sem você.

Inserida por PQT

⁠Espetáculo

Assim é, amor, como bem sabes
Dos sonhos meus que te conto ao acordar
Do som dos pássaros que cantam conforme o nosso passo
Dos registros que eternizamos no palco da vida

E sabes, assim, como bem é – amor
Das nossas intimidades singulares pelas noites
Do doce tocar do meu rosto no seu e…
dos nossos olhares distraídos, perdidos – em nossa própria imensidão.

Passa por nós o tempo tão breve
que abre e fecha as cortinas do nosso espetáculo.
Do rio que corre e nos renova a cada encontro.

Mas eterniza (na memória) o sentimento –
do pouco de cada um que no outro fica.
(Tão breve o tempo, mas tão belo o caminhar)

E descubro, paciente, o viver (tão seu).
Enquanto ouço os aplausos dos outros eus sobre nós.

Inserida por igoralisson

Fiquei doido, fiquei tonto...
Meus beijos foram sem conto,
Apertei-a contra mim,
Aconcheguei-a em meus braços,
Embriaguei-me de abraços...
Fiquei tonto e foi assim...

Sua boca sabe a flores,
Bonequinha, meus amores,
Minha boneca que tem
Bracinhos para enlaçar-me,
E tantos beijos p'ra dar-me
Quantos eu lhe dou também.

Ah que tontura e que fogo!
Se estou perto dela, é logo
Uma pressa em meu olhar,
Uma música em minha alma,
Perdida de toda a calma,
E eu sem a querer achar.

Dá-me beijos, dá-me tantos
Que, enleado nos teus encantos,
Preso nos abraços teus,
Eu não sinta a própria vida,
Nem minha alma, ave perdida
No azul-amor dos teus céus.

Não descanso, não projecto
Nada certo, sempre inquieto
Quando te não beijo, amor,
Por te beijar, e se beijo
Por não me encher o desejo
Nem o meu beijo melhor.

Fernando Pessoa
Pessoa por conhecer: textos para um novo mapa. Lisboa: Estampa, 1990.
Inserida por marcosarmuzel

⁠Quando a gente fica longe um do outro, me dá tanta saudade
Conto os segundos para estar com você
Mas os dias parecem ser mais longos
Os minutos se tornam horas
Mas quando te encontro, parece que somos apenas um
Porque essa saudade que sinto, mesmo que com uma vida toda ao seu lado
Não seria capaz de amenizar......
Te amo.

Inserida por seripodnanref

⁠Sentei na areia, o vento me abraçou
O mar sussurra, conto o tempo que passou
Sinto a Tua paz, Deus, no som desse lugar
Só eu e a brisa, só eu e o mar


Lopayo na beira, sorrindo pro sol
A vida é um sonho, guiado pelo farol
Aqui o tempo para, o mundo vai rodar
Na calma da praia, sinto Deus me abraçar


Passos na areia, desenho sem pressa
Sorriso solto, com Tua paz que me aquece
Cada onda que vem traz Teu som pra lembrar
Que a vida é agora, é só aproveitar


Lopayo na beira, sorrindo pro sol
A vida é um sonho, guiado pelo farol
Aqui o tempo para, o mundo vai rodar
Na calma da praia, sinto Deus me abraçar


Praia do Guaibim, Pratigi, Ituberá
Barra do Serinhaém, que paz de se encontrar
Ilha do Contrato, Morro de São Paulo, que lugar!
Viva e curta a vibe desses lindos lugares


Lopayo na beira, sorriso aberto e leve
Deixo o mundo lá fora, e minha fé me eleve
Aqui na praia, é onde quero ficar
Sentindo o sol e a paz que Deus vem derramar

Inserida por elinaldo_souza

O menino é aquele que se perde em devaneios, que sonha com a vida como se ela fosse um conto de fadas, sem saber das armadilhas escondidas nas entrelinhas. Ele se agarra a ilusões, espera que o mundo lhe dê o que ele sente que merece, sem ter compreendido ainda que o mundo não deve nada a ninguém. O menino espera pelo resgate, pela mão salvadora que nunca vem. Espera pela aprovação alheia, pela validação externa, como se sua existência dependesse do olhar do outro.
Mas o homem… o homem sabe que a espera é inútil. Ele entende que nada será dado de graça, que cada passo adiante é conquistado com suor, com dor, com quedas que ferem o orgulho e fortalecem a pele. Ele não sonha em ser salvo; ele aprende a salvar a si mesmo. O homem olha nos olhos do mundo com firmeza, encara as incertezas, sem perder o ritmo. Sabe que ninguém irá aplaudir seu esforço no final do dia, mas também não precisa desse aplauso para continuar.
O homem aprende a carregar seus fardos em silêncio, a medir suas palavras, a controlar suas reações. Ele já entendeu que a vida não é feita de vitórias, mas de pequenas derrotas superadas com dignidade. Ele não lamenta mais o que poderia ter sido, não se perde mais em desejos infantis. Mata o menino em si porque percebe que para andar adiante, é preciso abandonar o que já não serve.
É uma escolha difícil, dolorosa, cheia de momentos em que o menino quer gritar e lutar para sobreviver. Mas o homem sabe que essa luta não tem mais espaço, que o caminho é outro, que a jornada exige outra postura. Ele sabe que é hora de calar a voz do menino, para que sua própria voz, madura, finalmente ecoe.

Inserida por RivaAlmeida

⁠O Conto da Bicicleta
⁠Em um mundo distante, num tempo remoto, em outrora sociedade de um universo contemplado, hás de ter um carteiro, que carregava uma bicicleta nas costas, então, ele encontra uma criança de vinte e sete anos e a criança pergunta ao carteiro:
- Por quê carregas em mais de dois mil metros uma bicicleta de vinte quilos nas costas?
Então ele responde:
- Por quê até agora não encontrei a carta ideal para entregar ao homem ideal. Mas também, não sei andar de bicicleta.
Ignorando tudo o que o carteiro falou tirando a parte que lhe convinha, o menino fala:
- Me dê essa carta e eu lhe ensinarei a andar de bicicleta.
Assim falou o menino sem nem saber o que ele tinha de entregar, então, o carteiro entrega a carta ao menino.
- Tome esta carta e me ensine a andar de bicicleta.
Logo após o menino pega a bicicleta das calejadas costas do carteiro e coloca no chão, apoia em sua mão esquerda, o carteiro, com suas costas sangrando, senta na bicicleta e o menino começa a empurrar a bicicleta.
- Está conseguindo? Carteiro.
E assim o carteiro vai andando pelo resto da pista e assim aprendendo a andar de bicicleta. Depois de ter acontecido isto e o carteiro ter desaparecido no horizonte, a criança abre a carta e nela diz:
- Obrigado por ter me ensinado a viver.
Moral: Aprenda a viver apoiando-se nos outros, mas sempre ensine quando uma pessoa com as costas calejadas de tanto aturar sua vida aparecer no meio da estrada do infinito.

Inserida por Adolfin007

⁠De um jeito ou de outro, eu vou te achar.
Nossa! Conto os dias para te ver.
Eu penso em você o dia todo.
Eu sei que vou te encontrar.
Um dia, talvez semana que vem.
Eu te carrego no meu pensamento sempre querendo te encontrar.
Seu rosto é tão encantador sorrindo.
Até o espelho te admira.
Estou aqui.
Escutando as ondas do mar querendo te amar.
Viver um sentimento com sentido
Quem me dera se eu fosse o teu luar, você seria o meu raio de sol.
Vendo a cheia do luar.
Sempre procurando uma razão para viver, sentir a felicidade e o amar.
Você é meu porta voz, confidente e conselheiro.
Eu nunca me senti tão feliz quando ao te conhecer.
O sorriso que eu tanto amo me faz sorrir todos os dias.
Oh, amado, cadê seus segredos para eu me apaixonar por ti?
Lindo você e esse paraíso.
De todo o meu amor serão incontáveis iguais às gotas do oceano.
Seu nome é minha palavra favorita.
Sua voz é meu som favorito, você canta e encanta.
Você não fala, você recita.
Faz um bom dia virar poesia.
Seus olhos são meu espelho favorito.
Seus braços são meu lugar favorito.
Seu amor é meu sentimento favorito.
Eu te adoro demais, mais que tudo.
Você é lindo.
Você é fofo.
Você é raro.
Você é incrível.
você é maravilhoso e tem um coração gigante.
Você é especial, sol, luz e autoconfiante
Você é perfeito, determinado e animado
Você é inteligentíssimo, forte, generoso e criativo.
Encontrei em você minha paz escondida.
Ah, enquanto eu te procurava?
Será que eu sabia que era você aquilo que me faltava para me completar?
Amor, a esperança é o que nos mantém revigorados e vivos.
Diante da eternidade do amor de quem se ama.
O amor não acaba, mas o amor pode morrer, deixando lembranças boas e muitos felizes.
Recordações duradouras e felizes que jamais esqueceremos e que juntos nós passamos naquela tarde de domingo.
Contigo topo tudo, o limite não me existe.
Estou super e eternamente feliz por tudo.
A alegria de viver contigo é promissor, pois é cheia de momentos especiais e inesquecíveis.
Afinal, esse é o jeitinho que eu tenho para demonstrar afeto e carinho a ti.

Inserida por matheushruiz

A razão do meu encantamento

Eu conto os dias pra vê-lo, mas o meu relógio mostra o tempo errado.
Eu busco uma estrela tão bela, que uma noite me conquistou, fascínio.
Raridade, tem amor no mundo pra quem souber olhar, minha novidade.
Chamo-te em transmissão de pensamento, a Lua que eu te dei num encantamento.
Atenção nos cruzamentos, a luz na escuridão, um turbilhão de sentimentos.
Penso em ti andando pela praia, as ondas vão bater em mim, foi que nem maré.
A razão do meu existir e essa saudade eu queria não sentir.
Eu pedi um arco-íris, desde os momentos de risos, até para transformar os meus sorrisos.
Me fascina e me cura, você une o mar, com o meu olhar, a luz pura.
Invocarei o nome dele, qual se fosse prece, para dar voz ao amor que me habita.
Nessa canção, o coração localizou o endereço do amor?

Inserida por matheushruiz

Como eu odeio sentir sua falta.
Quanto mais penso que seria melhor te esquecer, mais me dou conto que continuo lembrando de você e te vendo em tudo. Quanto mais eu tento não sentir falta, mais me lembro que a sua ausência me deixa infeliz, e me lembro do que me disse da última vez, "Não coloque sua felicidade nas costas de alguém, pois vai destruir a sua vida e a vida da outra pessoa" ... e isso me cala! Eu odeio essa falta, assim como odeio seu silêncio, e sua terrível dramatização de tudo, acompanhada do seu sumiço que pensa ser o certo... Eu odeio odiar coisas que me ligam à você, e odeio ainda mais não querer deixar de amar você, é a minha escolha, e advinha, eu a odeio também!

Inserida por RAISSAPEREGRINE

⁠Encanta conto canta
Lamenta tudo passar
Conto canta encanta
Percebe vai melhorar
Canta encanta conto
Enquanto esperançar

Voa vislumbre balão
Meu medo deve levar
Vislumbre balão voa
Deixe só brio no lugar
Balão voa vislumbre
Aqui sempre vai ficar

Põe comigo consigo
Lembrança de papear
Comigo consigo põe
Jamais irá se apartar
Consigo põe comigo
Esquecer nem se findar

Inserida por FranciscoFontes

⁠Imensidão

Seus olhos negros
Imitam a noite
Porque ao te olhar
Conto estrelas

Sua boca linda
Imita o dia
Porque ao te olhar
O sol irradia

Sua voz suave
Imita poesia
Porque ao te ouvir
Meu coração alivia
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️

Todos os direitos autorais reservados 10/05/2021 às 11:00hrs

Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues

Inserida por AndreaDomingues

⁠Xô vendaval

Tu conta
Ou eu conto?
Canto, encanto, encontro
O murmurar do sol rachando
_ Ah, ainda tem canto em algum canto

Vinho na taça
Flor no quintal
Amor na vida
E fé para continuar

Ainda tem chão
Roupas no varal
Sorriso de criança
E amor para curar
Poema curto autoria #Andrea_Domingues ©️

Todos os direitos autorais reservados 22/10/2021 às 23:40 hrs

Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues

Inserida por AndreaDomingues

Conto da vida real - 1

Dalila deixou a sua vida segura para ir viver com Augusto. Partiu sem olhar para trás, fascinada em conhecer o que havia de interessante do outro lado do atlântico, culturas, novos lugares e estar com a sua paixão, o Augusto.
Não se passou muito tempo e Dalila estava encantada com tudo que vivia. Mas, em uma ocasião, sem que ela tivesse astúcia para perceber, lá também tinham as suas coisas esquisitas.
Depois de viver muitos anos por lá e desistir de tudo, Dalila começou a recordar de muitas dessas coisas, situações que a paixão não permitia que enxergasse. Foi então que Dalila me contou uma delas, dentre tantas outras que veio a contar mais tarde. Vou relatar a primeira, deixando as outras para adiante.
Era uma noite fria, ela não se lembra bem se já era inverno, poderia ser uma noite de outono. Augusto ainda não se tinha deixado conhecer plenamente por Dalila, aliás, nunca se deixou conhecer, mas sempre a tratava com muito carinho e desvelo. Os dois saíram naquela noite e foram à Nazaré, um sítio de praias bonitas e turísticas, lugar que Augusto conhecida muito bem, pois passou a sua infância, adolescência e continuou a frequentar freneticamente na vida adulta, conhecia cada ruela de casas antigas e bem conservadas, muitas ruelas não se entrava com o carro.
Dalila já não muito jovem, estava entrando na idade dos seus 40 anos, mas ainda tinha lá um charme que encantava e, em sua cegueira por Augusto, lhe confiava a sua proteção diante do novo. Tanto Augusto quanto Dalila gostavam da boêmia e bebiam uns copos para se divertirem.
Naquela noite, depois de não beberem muito, estavam alegres e sorridentes, quando Augusto encontrou três pessoas, uma mulher e um senhor, ambos de meia idade, e um terceiro senhor mais jovem e de boa aparência, usava um sobretudo, talvez de cor preta ou cinza escuro, na luz da noite não se fazia possível perceber bem. Foi então que algo muito estranho aconteceu.
Dalila não compreendeu o que Augusto conversou com eles, estava mais para sussurros do que para uma conversa descontraída. Augusto pega na mão de Dalila e a puxa, quanto ela pergunta para onde iriam, ele responde, vamos até um lugar com essas pessoas, pessoas mesmo, que ela nunca soube os seus nomes.
Caminharam um pouco pelas ruas estranhas da Nazaré e o senhor mais velho abriu uma porta, vagamente Dalila se lembra que mais parecia estarem entrando em um porão. O ambiente era mesmo muito estranho com algumas mesas e bancos de madeira, e também algumas cadeiras, não havia muita coisa lá dentro, e com pouca iluminação, era como se estivessem num mausoléu de tamanho maior, tudo muito fúnebre.
Dalila se lembra que serviram uma bebida que continha álcool, não sabe que tipo de bebida, também não sabe o que adicionaram na bebida, porque ela se sentiu diferente depois de ingerir alguns goles, e parou imediatamente de beber. Augusto ficou conversando com o senhor e senhora mais idosos e deixou Dalila sem muito ambiente e a solta. Dalila são sabe dizer se Augusto estava a fazer tudo com algum propósito, com certeza Dalila sabe que Augusto, homem da vida e bem vivido, de inocência não tinha nada.
Passado alguns minutos, o senhor de sobretudo e mais bem aparentado, começou um diálogo com Dalila, conversa estranha de gente esquisita, ao ponto de dar uma cantada na Dalila como se ela fosse uma mulher da vida. Ela percebeu que tudo aquilo era extremamente novo para ela, era o submundo que nunca havia conhecido e, sutilmente se achegou a Augusto e disse para irem embora que a conversa não era agradável. Mais estranho foi a atitude de Augusto, sem titubear e nem pegar na mão dela, saiu muito furioso e a andar depressa sem esperar por Dalila, que saiu correndo atrás de Augusto que já se retirava do recinto.
Caminhando apressadamente, Augusto na frente e Dalila atrás sem entender nada, foram até o carro e se dirigiram para casa e, nunca mais falaram sobre o ocorrido.
Dalila e Augusto voltaram muitas vezes na Nazaré e, Dalila se lembra em ter visto o tal senhor do sobretudo, mais de uma vez, ele fingia que não a conhecia e ela também. Dalila nunca comentava nada com Augusto.
Passaram-se alguns meses e Augusto falou para Dalila que o tal senhor mais velho havia falecido. Dalila pensou... estranho Augusto se interessar sobre a vida e a morte de uma pessoa tão esquisita... Teria Augusto mais conhecimento naquelas pessoas que ela não percebia? Seria Augusto tão estranho quando eles? Queria Augusto em conluio com aquelas pessoas testá-la, por não a conhecer bem e não ter certeza de quem ela realmente era? Queria Augusto que Dalila fosse uma mulher da vida para conseguir proveitos financeiros? Era Augusto um atravessador de prostitutas e se deu muito mal com Dalila?
Hoje Dalila sabe o quanto foi míope durante alguns anos. Sim, o homem que ela prezava tem como resposta, para todas as perguntas mais negativas que ela se fez e faz sobre ele, positiva. Augusto é do submundo.

Inserida por MariadaPenhaBoina

⁠Insônia

Despertei, são 23hrs, respiração está acelerada, palpitação, conto as batidas do coração,
Um nó na garganta, nada sobe ou desce, nenhum fio de ideia, só essa sensação estranha, de quem está sozinho na escuridão,
Desprotegido e trêmulo com frio, buscando um abrigo, um colo, tateando uma letra ou outra, sem inspiração para poesia,
mas sei que logo vem eucê.

Inserida por robertosim

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

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