Nao Amplie a Voz dos Imbecis
Quando a voz dos justos se une em um coro de resistência, as muralhas da opressão se abalam e a luz da verdade ilumina os caminhos obscuros da humanidade.
Quando vejo, quando faço a troca da roupa de cama, você faz eu lembrar do oi nas redes sociais e de seu sumiço feito um fantasma de lençol.
A música, sua voz e o violão não passou de uma grande ilusão que machucou profundamente o meu coração.
“O silêncio, muitas vezes, é a voz poderosa de Deus, tentando fazer você ouvir o que os ouvidos nem sempre estão prontos para escutar!”
A tua beleza, um jardim florido,
Que eu contemplo
de longe, com saudade.
A tua voz, melodia
que me acalma.
A melodia da sua voz, ouvida apenas de longe, tocou minha alma, me permitindo amar você e sentir sua presença, apesar da distância entre nós
“Ame alguém que gosta ouvir sua voz a chamar! Tem gente que nunca te dá atenção. Dê valor a quem merece”.
#bysissym
Se os próprios sonhos embotam a vida
o que será de mim
sem a possibilidade de criá-los?
Se as próprias asas tornam-se feridas
o que será de mim
sem a chance de usá-las?
Se os próprios dedos forjam a mentira
o que será de mim
sem a possibilidade de amá-los?
Se as próprias vozes ocultam a lida
o que será de mim
sem a possibilidade de encontrá-las?
Versos tecidos no silêncio
Quantas horas leva alguém para se tornar expert em um assunto?
Foram milhares as horas que dediquei ao meu silêncio.
Hoje, é a língua na qual possuo maior fluência.
Aprendi a escutar o tempo,
a respirar o compasso de cada segundo.
Ao respeitar sua dança, percebi:
o silêncio não é ausência,
mas uma fonte infinita de compreensão.
No silêncio, as palavras ganham novos contornos,
como se cada sílaba fosse esculpida pela quietude.
A ausência de som cria melodias invisíveis,
e os sentimentos nascem, livres,
sem a limitação da fala.
Uma sinfonia espacial.
Descobri que, quando a boca cala,
outros sentidos florescem.
Os olhos traduzem o que os lábios calam,
o olfato beija o tato,
e os ouvidos, ah, eles leem o murmúrio do mundo.
Na quietude, encontrei a língua do sentir.
Foi assim que fiz poesias com meus sentidos.
É noite
uma única voz
solitária
se faz ouvir
Escuto!
inutilmente
tento identificá-la
é madrugada
e a voz
já não me diz nada:
nem ódio
nem amor.
Maldita voz!
Sem pudor;
cala-te
meu interior.
Orelha, ouvido, labirinto:
perdida em mim a voz do outro ecoa.
Minto:
perversamente sou-a.
