Nao Amplie a Voz dos Imbecis
A voz do coração
Esquece esse orgulho bobo e liga pra ela, pois não sei por quando tempo vou aguentar essa saudade aqui dentro.
Eu já não faço pum, pum, pum, pum, na verdade estou parecendo uma bomba relógio preste a explodir de tamanha falta que ela nos faz.
Hei! Não adianta fingir que não está me escutando porque eu vi aquela lágrima que caiu quando olhávamos o retrato dela na dela do computador.
Estamos sofrendo e foi só você que ainda não percebeu que minhas forças estão acabando; se dependesse só de mim eu já tinha procurado por ela.
Não venha negar pra si mesmo que éramos mais felizes quando ela estava por perto, isso nos fazia tão bem e me fazia bater mais acelerado.
Esquece o orgulho e liga pra ela agora e pare de ficar fugindo; maior é o amor que sinto por ela do que a mágoa causada.
Esquece esse orgulho e me escuta; eu fui feito para amar e não para apanhar da solidão que você causou.
Ele: -alô amor, preciso ver você, vamos nos encontrar?
Ela: -claro amor, mas o que aconteceu?
Ele: -nada não, só estou ouvindo o meu coração.
Se durante a chamada ditadura não havia liberdade de expressão, devemos concluir que a voz do povo era ouvida e reprimida. Nos dias de hoje, diz-se que temos liberdade de expressão, mas a voz do povo não é ouvida ou fingem que não ouvem. De certa forma, no primeiro caso, o povo podia ter certeza de que sua voz era ouvida, embora não atendida.
Eu quero ouvir tua voz com esse sotaque gostoso, e que acalma a alma que você tem.
Eu não me importaria também em todas às madrugadas ouvi-lá com um: Boa Noite Jean Réus, dorme bem.
Quando palavras não encontram eco no coração com bom senso, o porta voz da insensatez busca repeti-las no coração dos tolos, que de tão vazios, aceitam palavras sem os devidos ditames.
"Você é protegida
Todavia,
Você a própria proteção,
Mesmo eu comigo
Não encontro solução,
Mas encontro você
Que fez o meu eu, esquecer o mundo
Que é imperfeito,
E ver a esperança em seus olhos
Sua forma de andar
A tonalidade da sua pele
A entonação da sua voz
Seus fios de cabelo
Se existir paraíso
Creio que já o encontrei."
A verdade é que eu não queria ouvir a voz dela. Eu queria ouvir a minha voz com a presença dela no fundo.
Porque a gente aprende a falar diferente quando é ouvido com amor.
E desde que ela foi embora, eu desaprendi até a me explicar.
"Não ouça a voz do seu coração.
-Coração não fala!
Ouça sim, a voz do seu pensamento!"
☆Haredita Angel
Mãe, quando eu comecei a escrever esta carta, usei a pena do carinho, molhada na tinta rubra do coração ferido pela saudade.
As notícias, arrumadas como perólas em um fio precioso, começaram a saltar de lugar, atropelando o ritmo das minhas lembranças.
Vi-me criança orientada pela sua paciência. As suas mãos seguras, que me ajudaram a caminhar.
E todas as recordações, como um caleidoscópio mental, umedeceram com as lágrimas que verteram dos meus olhos tristes.
Assumiu forma, no pensamento voador, a irmã que implicava comigo.
Quantas teimas com ela. Pelo mesmo brinquedo, pelo lugar na balança, por quem entraria primeiro na piscina.
Parece-me ouvir o riso dela, infantil, estridente. E você, lecionando calma, tolerância.
Na hora do lanche, para a lição da honestidade, você dava a faca ora a um, ora a outro, para repartir o pão e o bolo.
Quantas vezes seu olhar me alcançou, dizendo-me, sem palavras, da fatia em excesso para mim escolhida.
As lições da escola, feitas sob sua supervisão, as idas ao cinema, a pipoca, o refrigerante.
Quantas lembranças, mãe querida!
Dos dias da adolescência, do desejar alçar vôos de liberdade antes de ter asas emplumadas.
Dos dias da juventude que idealizavam anseios muito além do que você, lutadora solitária poderia me oferecer.
Lágrimas de frustração que você enxugou. Lágrimas de dor, de mágoa que você limpou, alisando-me as faces.
Quantas vezes ouço sua voz repetindo, uma vez mais: “tudo tem seu tempo, sua hora! Aguarde! Treine paciência!”
E de outras vezes: “cada dia é oportunidade diferente. Tudo que você tem é dádiva de Deus, que não deve desprezar.
A migalha que você despreza pode ser riqueza em prato alheio. O dia que você perde na ociosidade é tesouro jogado fora, que não retorna.”
Lições e lições.
A casa formosa, entre os tamarindeiros assomou na minha emoção.
Voltei aos caminhos percorridos para invadi-la novamente, como se eu fosse alguém expulso do paraíso, retornando de repente.
Mãe, chegou um momento em que a carta me penetrou de tal forma, que eu já não sabia se a escrevera.
E porque ela falava no meu coração dorido, voei, vencendo a distância.
E vim, eu mesmo, a fim de que você veja e ouça as notícias vibrando em mim.
Mãe, aqui estou. Eu sou a carta viva que ia escrever e remeter a você.
Entre as quadras da vida e as atividades que o mundo o envolve, reserve um tempo para essa especial criatura chamada mãe.
Não a esqueça. Escreva, telefone, mande uma flor, um mimo.
Pense quantas vezes, em sua vida, ela o surpreendeu dessa forma.
E não deixe de abraçá-la, acarinhá-la, confortar-lhe o coração.
Você, com certeza, será sempre para ela, o melhor e mais caro presente.
Se fôssemos feitos “perfeitos”, a Vida, como nada mais, teria sentido, pois não teríamos como nos “aperfeiçoar”.
Essa dor
Tem ideia do que é querer mudar
E se afogar?
Esse mar de sentimentos
São apenas complemento.
Essa dor
E o meu coração sendo mais uma vez manipulador.
Não entendo essa ansiedade,
Não suporto mais essa sobriedade.
Nesse mundo tão louco,
Onde está a perseverança?
Ela se foi e agora não vejo o mínimo de esperança.
Só sinto que estou afogando,
Nessa dor eu estou cavalgando.
Vou te contar o que eu consumi
Até chegar aqui pra te dizer
Se eu te falar, cê deixa quieto, por favor
Eu pedi pro garçom uma dose de amor
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