Não Acredita em Conto de Fadas
Qual é a mentira contada com maior Freqüência? Não conto, ainda.
A greve dos bancários já acabou?
Qual era o nome do caixa que te atendeu, quando você pagou a sua última conta?
Essa eu respondo: Caixa Eletrônico.
Os Bancos não querem você lá dentro, só lhes interessa o seu dinheiro.
Quando popularizaram a Internet, disseram que o mundo ia virar uma "Aldeia Global". E virou mesmo. Uma aldeia onde tá todo mundo prontinho pra lhe desferir uma flechada virtual. A tecnologia atual aproximou as pessoas?
Sim, aproximou você de quem está distante na mesma proporção que distanciou você de quem estiver bem próximo.
Hoje existem escolas OnLine
Videoconferências
Redes Sociais
E estamos a cada dia mais distantes uns dos outros. Você pensa que pelo menos assim você consegue ter notícias das pessoas que antes estariam distantes?
Agora eu respondo.
A mentira contada com maior freqüência pela Humanidade é a seguinte:
"Sim, está tudo bem comigo"
Edson Ricardo Paiva
MAIS UM CONTO DE AMOR
Foi no meio de um convívio feliz e duradouro que, desde que me entendo por gente e, permanentemente vi e senti o amor se propagar nas suas mais belas demonstrações. Pouquíssimas vezes vi meus pais discordarem aliás, eu diria até que foram feitos um para o outro. Se assemelhavam em tudo. Qualquer pessoa por mais estranha que fosse à nossa família, poderia perceber que naquele relacionamento havia uma coisa mais forte que um laço de uma simples união. E assim foram durante toda suas vidas, companheiros inseparáveis. Mesmo com tantos filhos e muitas dificuldades nunca se desentendiam. Apoiavam-se mutuamente. Praticamente, tinham os mesmo gostos pra culinária, artes cênicas, cinema, política e principalmente música. E, quando alguma coisa não andava bem, discutiam moderadamente o bem comum. Uma coisa que sempre me admirou neles, foi a forma como liam o pensamento um do outro, como se houvesse uma telepatia. E não eram raras às vezes...
Praticamente os amigos eram os mesmos amigos de sempre.
Na nossa casa, liberdade de expressão sempre era o 'prato do dia'. Lembro-me de que cada filho expressava à larga mesa seus sonhos, suas convicções. E o posicionamento dos meus pais era sempre de ouvir todos com o mesmo carinho acolhedor, com a mesma atenção. E quando discordavam porventura do pensamento exposto daquele filho, orientava e aconselhava da maneira mais sensata possível. Assim fomos todos bem criados, cada qual com sua opinião própria. Meus pais sempre foram justos, honestos, trabalhadores.
Tudo sempre era divido entre os filhos na mesma proporção.
Nos finais de semana, quando podíamos degustar do bolo saboroso que minha mãe fazia, observava meu pai reparti-lo em onze partes iguais. Éramos servidos por eles em uma única e repentina rodada...horas depois ainda mastigávamos o sabor tão repentinamente degustado. E sempre com o mesmo amor, a mesma alegria!
A uma FAMÍLIA, jamais DESTRUIRMOS!... VI
Após tanto evoluir, tido em voz;
No conto do vigário ainda caímos;
Por ao o julgarmos, em nós sentirmos;
Que o estamos a em tal ver, igual a nós!
Daí não haver ninguém, que em tal não caia;
Por tão bem preparado, ir esse tal;
Quando a alguém resolver, ir fazer mal;
Como o vai: a tal havida, em bela saia.
Por no do prazer TENTAR, só caírmos;
Por à FAMÍLIA, não termos AMOR;
Vigário a nós algum, irá palpar!...
Por isso temos que bem nos cuidar;
Do havido em esse enganoso estupor;
Pra no seu enganar, não nos iludirmos.
Conto desimportante
No espaço sideral das coisas mais desimportantes,pairava um
clichê insignificante, muito fofinho e de alma simplesinha.
Ele não tem a mínima noçãoooooo de quão grande são seus feitos…
Vida, simplesmente é o responsável por costurar as estrelas no céu, aham, as estrelas que enfeitam as noites do mundo inteiro.“Vida” é o nome dele, e ele nem imagina que tem um dos trabalhos mais lindos que Deus criou, depois de fixar as estrelas no céu, uma a uma, ele fica todo iluminado, mas calma que agora vou contar a melhor parte…
O desimportante em suas horas vagas, pode ficar o tempo que quiser em seu espaço exclusivo no céu. Vida, é muito humilde, só ele tem a permissão de Deus pra adentrar no céu e peneirar o sol durante o dia, eis a sua maior paixão: “peneirar sol”. E como vocês repararam, até o nome dele é grandioso, ainda assim, nem por isso ele se gaba, se sente ou se acha melhor que os outros. Isso que é lindo!
Depois de se iluminar de sol e estrelas, Vida, rega os desertos e calabouços de sua própria alma.
Silmara Nogueira
Ayala é uma mulher diferente
Se fosse em conto de fada
Não precisaria ser salva
Por nenhum homem valente
Ela é heroina com garras
De suas Adversidades,medos e
Apuros
Ela mesmo se salva.
Isso mesmo, ela é bruta!
Vive do suor e da labuta
Por seu filho
Ela chinga, grita e luta
Ela tem o poder
De escutar em silêncio
E de prever sentimentos
E com ela não tem padrão
O meu coração
Se enche de inspiração
Quando penso em você
Meus pulmões
Buscam pelo oxigênio
Que você passou a ser.
Como sempre digo
Ela é linda, maravilhosa e incrivel
Ela é um misto de adjetivos
Que numa cabeça
Nao tem como pensar
A ansiedade toma conta em cada despedida
Contando os segundos
Para te abraçar.
Em que tipo de forma nos colocaram?
Desde crianças somos alimentados com o conto da forma, somos alertados que a felicidade mora na estabilidade. Que o anseio primordial é a segurança. Que o risco deve ser sempre evitado, e assim seremos felizes. Nos matriculamos então em prisões travestidas de casa do saber; grandes muros, vigias, celas com divisórias.
Para reivindicar algo é necessário levantar a mão e pedir permissão ao vigia presente. Quem discordar ou contrariar irá sofrer as sanções. Talvez uma advertência ou suspensão.
Mas o tocar do sino nos trazia sempre uma esperança. Afinal, no "banho de sol" entitulado de "recreio", tínhamos um breve momento de liberdade onde podíamos partilhar nós mesmos. Depois, o martírio recomeçava.
Com o tempo fomos nos moldando e percebendo o giro desta roda. Bastaria que fôssemos bons de memória. Decorar seria o suficiente para avançarmos. Em poucos meses entendiamos que se replicássemos o padrão, jamais teríamos qualquer problema.
No fim, entregavam um diploma àqueles que tiveram boa memória, então pregávamos um riso largo no rosto; algo nada discreto, mas também não podia ser diferente, é que nossos pais estavam logo ali, bem à nossa frente, com um orgulho estampado na cara e aliviados porque você, afinal, é um promissor replicante.
Para coroar a cerimônia final, chamada "Formatura", os adultos ali presentes entoavam gritos de bravura e aplausos calorosos. A graça era manifesta e evidente.
E ali, inconscientemente, aprendemos que todas as vezes que desejássemos obter aquela saudação, só precisaríamos entrar na forma.
E o que veio depois?
Nos "formamos" na faculdade, no ensino médio, na pós-graduação. E vamos nos moldando em várias formas, tomando a forma de algo que nem nós mesmos sabíamos. Porque quando questionávamos, apenas diziam: "eu não sei, mas é que todo mundo faz assim"
Até que uma coisa acontece: um grito ensurdecedor implora para sair de dentro do seu peito. Sabe o que é isso? a sua essência aprisionada por toda uma vida, constitucionalizada no padrão, na média. Trancada dentro da própria casa, mas em vez de libertá-la, você faz o que foi programado a fazer: se adapta!
Ou por não saber do próprio potencial, afinal, não houve treinamento para isso; ou por medo do risco. Não é o que te dizem? "mais vale o certo que o duvidoso" .
No fim, você termina correndo em torno do próprio círculo, sonhando com um horizonte que não foi feito para você, afinal, foi o que disseram na TV. Você corre sem nunca ter saído do lugar.
E assim, vamos replicando o padrão. Erguendo cada vez mais muros e nos jogando dentro. Carimbando nossas carteiras e nos enfileirando em departamentos de nomes compridos.
Mas assim como no passado, há um alívio momentâneo. Um recreio que aqui o chamam de "Happy Hour". Uma sexta-feira tão aguardada que nem nos damos conta que estamos desejando que a vida passe mais rápido. E assim possamos contemplar cada vez mais outras sextas-feiras.
A tão antes desejada estabilidade foi se tornando uma condenação. Uma espécie de perpétua, a Firma em Forma de Prisão. E para não parecer um estranho nesse ninho, você se ajoelha e diz sim para uma vida moldada pela forma.
Até que um dia a catástrofe é percebida: Você finalmente se formou na vida!
Por essa escrita vos conto
Esse temor que sinto
Sem ter oque fazer
Apenas assisto
Esse medo me consumindo
O tempo não espera
Ele não é nosso inimigo
Ele apenas não ajuda
Ele apenas passa
E com nossos pensamentos
O passado se repassa
Eu quero chorar
Eu quero gritar
Eu quero querer
Eu quero sonhar
Pois se o futuro é incerto
O passado não muda
E o presente é oque fazemos
Pq nem o presente sabemos
Mudar é difícil
Viver é impossível
Como poderei dar
meu primeiro passo ao desconhecido
Se nem ao menos consigo respirar
Quando fechamos os nossos olhos
O escuro nos acolhe
Mas e nós
Será que o acolhemos
Faço como na estória infantil
Ou no conto corriqueiro
onde sempre o início virtuoso
Finda no ledo momento
Pois a ideia de felicidade
substantivo que habita em outra cidade
traz na mente o desejo do beijo
Contrário ao desejo vil
O sonho, a palavra, o cortejo
Desejo esse farto de força
Aquém do peito, pela bela moça
Quem garante que o amanhã não a tenha?
Num instante, o fim feliz permeia!
No ponto
Isso é um conto?
Se não, existe um ponto?
Entre o acesso
e o excesso?
Tem desconto,
se passar do ponto?
Se ficar aquém,
sou ninguém?
A verdade dói,
corrói,
destrói,
e constrói.
Que verdade?
a minha?
a sua?
ou a da vaidade?
A da vaidade,
ilusória liberdade.
A que põe um ponto,
E não dá desconto.
Caminho certeiro
No longo caminho da estrada
conto estrelas no céu.
Absorvo a luz, como a tinta no papel.
Noite escura, fria e só a lua ao léo
é inverno rigoroso e o caminho longo, mas prazeroso.
Sinto gosto, sinto cheiro, sinto a vida sem anseio
e foi na chegada do destino, que descobre porque veio.
É o mar, a companhia, o vinho e o palheiro. São vagas as palavras, mas o destino foi certeiro.
CONTANDO OS DIAS
Conto os meus dias, todos eles, Pelos serviços que faço; Não pelo tempo
E os anos que passam.
Tampouco pelas pessoas que encontro,
Ou pelas palavras que digo
E jamais pelas histórias que conto.
Conto os meus dias, cada um deles,
Pelos significados dos atos.
Evito o meu próprio aval
E dos bajuladores insanos;
Pois, estes só projetam enganos.
Nem me esmero em conversas de comadres;
Vou simplesmente espelhar-me
nas marcas deixadas nas almas;
Pelos efeitos dos fatos,
E pelos feitos das gentes!
Conto os meus dias...
SE TE CONTO POR ONDE ANDEI
Se te conto por onde andei saberias o motivo da minha tristeza e alegria
Saberias o por que desse meu descontentamento com quem rouba, dessa minha indignação com quem mata.
Se souberes por onde andei, saberias talvez o porquê do meu silêncio repentino em meio a discórdia, desse meu desalinho ao ver uma tragédia. É como um poeta sem inspiração ou um palhaço sem graça, sem rumo.
Saberias o por que da minha preocupação com o incerto
Saberias o por que da minha surpresa com o errado
O por que .....
CONTAR OS DIAS
Se conto os dias, eles passam devagar;
Se não os contos, perco-me nos atos,
Não percebo os fatos...
Dormi no ponto.
Se olhar para o tempo,
Tropeço nas pedras pelo caminho.
O perigo não reside no tempo,
Não está nas pedras...
A maldade não está nas horas que passam,
A ruína não habita nas estrada que passo...
Mas nas pessoas insanas, estão todas as coisas podres.
Não pensam para o bem...
Vale tudo...
Eu tenho tudo
Também conto todas as coisas perdidas pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor. - Filipenses 3: 8
Escritura de hoje : Filipenses 3: 1-12
A companhia aérea havia destruído a bagagem de Debbie. Então sua bolsa desapareceu. Em vez de entrar no aeroporto por um corredor fechado, ela tropeçou no avião na chuva. Ela estava encharcada, longe de casa, sem dinheiro, sem identificação e sem roupas secas.
Debbie, em condições normais, ficaria furiosa, mas naquela noite não importava. Ela acabara de sobreviver ao acidente do voo 1420 em Little Rock, Arkansas. “Quando saí daquele avião”, disse Debbie, “saí sem nada, depois parei e pensei que tenho tudo .” Ela subitamente percebeu que sua vida era mais importante do que tudo o que havia perdido.
Às vezes, é preciso uma reviravolta dramática nos eventos para alterar nossa perspectiva. Isso era verdade para Saulo de Tarso. Ele valorizou sua reputação suada de "justiça" mais do que qualquer coisa no mundo (Filipenses 3: 4-6). Mas quando ele encontrou Cristo na estrada de Damasco (Atos 9: 1-6), toda a sua visão mudou. Mais tarde, ele escreveu: “O que me foi ganho, estas foram as perdas por Cristo” (Filipenses 3: 7).
Ceder nosso orgulho pecaminoso e auto-suficiência ao Senhor pode parecer como se estivéssemos perdendo tudo. Mas somente então descobriremos que ter vida em Cristo é ter tudo.
Refletir e orar
Achamos que temos o que mais importa
Do que essa vida pode dar;
Mas quando entregamos tudo a Cristo,
apenas começamos a viver. —DJD
Quando não temos mais nada além de Cristo, descobrimos que Cristo é suficiente. David C. McCasland
Conto das cabras
Cristo também sofreu por nós, deixando-nos um exemplo, para que você seguisse Seus passos. - 1 Pedro 2:21
Escritura de hoje : 1 Pedro 2: 18-25
Um ex-missionário contou a história de duas cabras montanhosas que se encontraram em um caminho estreito. De um lado havia um abismo de 1.000 pés de profundidade; por outro, um penhasco íngreme subindo direto. Não havia espaço para se virar e as cabras não podiam voltar sem cair. O que eles fariam?
Finalmente, em vez de lutar pelo direito de passar, uma das cabras se ajoelhou e ficou o mais plana possível. O outro bode passou por cima dele e os dois procederam em segurança.
De certo modo, foi isso que Jesus Cristo fez por nós quando deixou a glória do céu e veio a esta terra para morrer por nossos pecados. Ele nos viu presos entre o nosso pecado e a justiça de Deus sem nenhuma maneira de ajudar a nós mesmos. Ele veio à semelhança humana e assumiu a forma de um servo (Filipenses 2: 5-8). Então, morrendo pela humanidade pecadora, Ele deixou-nos “andar sobre Ele” para que pudéssemos experimentar o perdão e receber a vida eterna.
Pedro apontou para Cristo como um exemplo de humildade. Quando somos maltratados por causa de Jesus, precisamos aprender a ser humildes o suficiente para permitir que outros andem sobre nós, se necessário. Este não é um sinal de fraqueza, mas de força e verdadeira humildade. Tal resposta, quando feita por causa de Cristo, traz glória ao Seu nome.
Refletir e orar
Bendito Salvador, faça-me humilde,
Afaste todo orgulho pecaminoso;
Quando sofro de injustiça,
ajude-me a ficar ao seu lado. —DJD
Cristo se esvaziou. Eis nosso padrão! Ambrose David C. Egner
Conto de duas cabras
Em todas as coisas Ele teve que ser feito como Seus irmãos, para que pudesse ser um Sumo Sacerdote misericordioso e fiel. -
Hebreus 2:17
Escritura de hoje : Levítico 16: 1-22
Duas cabras sem defeito estavam diante do sumo sacerdote sob o sol brilhante do Oriente Médio. Muitos foram lançados, e o sacerdote lentamente levou um ao altar para ser morto como oferta pelo pecado ao povo. Seu sangue foi aspergido no propiciatório. Aquela cabra foi um sacrifício.
A outra cabra, conhecida como bode expiatório, retrata outra verdade. O padre colocou as duas mãos na testa e confessou os pecados de Israel. Então a cabra foi levada para o deserto e solta. Enquanto se afastava, para nunca mais ser visto novamente, levou simbolicamente os pecados de Israel. Eles se foram. As pessoas foram reconciliadas com Deus. Aquela cabra era um substituto.
Ambas as cabras eram imagens do que Cristo faria por nós. A cruz se tornou um altar vertical, onde o Cordeiro de Deus deu a vida como sacrifício pelo pecado. E o que o bode expiatório retratou simbolicamente para Israel - a remoção de seus pecados - Jesus cumpriu na realidade. Ele se tornou nosso substituto. Por causa de nossa identificação com Ele como crentes, nossos pecados foram levados completamente.
Duas cabras representando duas verdades: sacrifício e substituição. Ambos foram cumpridos em Cristo quando Ele morreu na cruz e fez completa expiação por nossos pecados. Louve a Deus!
Refletir e orar
Nós, culpados, vis e desamparados, o
Cordeiro de Deus impecável era Ele;
Expiação completa! Pode ser?
Aleluia, que Salvador! -Felicidade
Jesus tomou o nosso lugar para nos dar Sua paz. David C. Egner
Amar é cuidar um do outro mesmo quando estamos zangados,
e assim conto este conto em que qualquer semelhança com fatos reais
não é mera coincidencia, é realidade real e verdadeira, que começou há 62 anos...
Ósculos e amplexos,
Marcial
RESGATE DE VIDAS PASSADAS
Marcial Salaverry
Em nossa vida, sempre teremos algum resgate por algo antes vivido... Algo vindo de outras passagens que certas almas tiveram... Aquela nossa outra parte que tanta falta nos faz. Aquela outra nossa parte que buscamos desde que nos entendemos por gente. O principe/princesa encantado/a. E juntos finalmente poderemos nos entregar ao cumprimento de nossa missão, que sempre será o bem comum, o amor universal, o encontro de nossa verdadeira essência que nada mais é do que o AMOR que certamente nos levará ao Nirvana... o juntos para sempre.
Relato a seguir um resgate que se realiza a mais de sessenta anos, dentro da mais completa harmonia.
Neyde e Marcial eram duas pessoas que jamais poderiam sequer se encontrar, pois levavam existências completamente antagônicas. Ela, vivia voltada para a família, pertencendo ao que se chamava na época “meninas de família”, ou seja casa, escola, eventualmente algum bailinho com a turminha de amigos e amigas, e aqueles namoricos de portão, sempre sob estreita vigilância de alguém. Ele, ao contrário, adorava a vida noturna, frequentador assíduo das “gafieiras” da época, e sempre procurava a companhia das chamadas “meninas fáceis”. Vivia apenas pensando nos prazeres da vida. Um encontro entre eles, seria como o encontro entre o Sol e a Lua (ou a Sol, e o Lua...).
Contudo, o Destino caprichosamente os colocou frente a frente em um salão de baile, quando ela tinha brigado com o namorado (estando “livre” portanto...), e ele, por um incrível jogo de coincidências fortuitas, não estava com sua quase noiva da época, e fora a um Baile de Formatura, quase que forçado por um amigo, e muito contra sua vontade, pois queria dar uma voltinha para matar a saudade das meninas de sua gafieira favorita.
Ao vê-la descendo as escadarias do salão, sentiu como que um arrepio premonitório, e comentou com seu amigo Zé Maria: “Com essa, eu casava amanhã”, provocando uma sonora gargalhada do amigo, que acrescentou ser mais fácil uma galinha criar dentes do que ele casar-se, boêmio convicto que era. Bem, alguma galinha deve ter surpreendido algum dentista...
O amor surgiu entre ambos naquele salão, como algo estranho para ambos, que não sabiam explicar o porque do inusitado da situação. Logo começaram a namorar. Contrariando todos seus hábitos, Marcial ia visitá-la quase todos os dias, submetendo-se ao “namoro vigiado” da época. Nem mesmo ele conseguia explicar o porque dessa mudança. O porque desse sentimento tão forte que lhe dominava completamente o espírito. Ninguém em sua família acreditava na seriedade de seus propósitos, acreditando que ele apenas queria mais um troféu de caça. Apenas Dna Elena, sua mãe, que inclusive disse textualmente: “O caso de vocês vem de muitas vidas. E vocês vão ficar juntos para sempre, amando-se para resgatar tudo o que trazem dessas vidas.”
Em pouco tempo, Marcial mudou completamente de vida, e depois de outra estranha coincidência, provocada por uma briga com sua irmã, decidiu sair de casa, e apressar o casamento. Mais uma vez, a família duvidou, e apenas sua mãe afirmou que eles teriam longa vida juntos e fariam muitas viagens. Assim foi, e assim aconteceu Neyde e Marcial permanecem juntos já há mais de sessenta anos, apesar de terem personalidades praticamente incompatíveis. Do que um gosta, o outro abomina. Mas aceitam-se, respeitam-se e o amor entre ambos é “imexível”. E é em nome desse amor e de como sempre souberam aparar as arestas que foram surgindo que atravessaram os anos numa vida cheia de alegrias. Claro que problemas surgiram, que brigas aconteceram, mas o amor sempre prevaleceu.
Agora pergunta-se o que pode ter feito surgir esse sentimento tão forte, unindo duas pessoas tão diferentes. E a melhor resposta foi a premonição de Dna. Elena, sobre o resgate de vidas passadas. Esse é um autentico amor vindo de um ou de muitos lugares no passado, pois segundo palavras de Dna. Elena, eles tiveram muitos encontros mal resolvidos, e teriam esta oportunidade para por a escrita em dia, tendo nesta passagem a oportunidade para o resgate de muitas outras vidas.
Esta é a história real de duas pessoas que se uniram em nome de um passado distante, e que certamente dará à elas a oportunidade de encontrar seu outro Eu.
E para bem falar desse resgate, completando hoje, dia 19 de Setembro, "apenas" 62 anos de casado, quero desejar a todos que o dia de hoje seja UM LINDO DIA, como está sendo para nós, Neyde e Marcial...
Marcial Salaverry
Teimosias
Sabendo do já vivido,
Entendendo do já sofrido
Caí de novo no conto...
No conto da bela vida,
Perfeito amor encontrado
Jura bem feita, bem dita
Lindo amor encantado.
Então, a mentira outra vez descoberta,
A jura desjurada,
O lindo amor acabado...
Não era verdade a jura,
Não era puro o jurado
Agora choro sozinha,
Teimosia de ser feliz.
O MEU VÔO
Conheço anjos
Assisto anjos
Conto anjos
Apelido anjos
Nomeio anjos
Saio com anjos
Quem são anjos?
São ninguém
Ninguém cheios de estrelas
As mesmas que vejo no céu
Quando penso em anjos
Loucura não loucura
Anjos passam longe dela
Sinto anjos
E agora sei que eu sou
O meu próprio anjo
Quando mais ninguém
Consegue me ver
Um conto
Surfista Prateado
Quando eu não passava de uma criança, me perguntavam o que eu seria quando crescesse. Eu era categórico. Lendo milhares de revistas em quadrinhos e vendo muitos desenhos animados, eu só desejava ser um super-herói. Todos riam de minha inocência.
Certo dia meu pai, vendo minha tristeza diante da incredulidade dos outros, explicou que eu seria um super-herói de qualquer forma.
Um super-herói como pai, na visão de meus filhos. Para eles eu teria conhecimento ilimitado, uma força insuperável, bondade e empatia sobre humanas. Teria até o poder de realizar os desejos deles. Na visão deles eu seria um herói.
Um super-herói como marido, na visão de minha esposa. Eu seria sua fortaleza nos momentos difíceis. Como uma rocha eu estaria ali, inexpugnável, virtualmente indestrutível e protetor.
Um super-herói como filho, na visão dele. Ao me ver crescido, honesto, bondoso, também pai de família, eu teria o poder de inspirar os melhores sentimentos nele e em minha mãe. O Orgulho de ter dado uma educação excelente, de missão cumprida.
Ele explicou também que o super-herói tem uma identidade secreta. Era sobre essa identidade que as pessoas me perguntavam. O que eu faria quando não precisasse ser um super-herói. Outra profissão.
Os anos se passavam eu eu ficava com a dúvida na infantil mente: Porque eu precisava de uma identidade secreta? Porque eu não poderia ser um super-herói o tempo todo?
Lendo quadrinhos conheci um super-herói de tempo integral, o Surfista Prateado. Fiquei maravilhado por ele não ter identidade secreta. Era um super-herói o tempo todo. O Surfista Prateado abandonou uma vida comum em seu planeta para salvar e ajudar outros. Quando a entidade que o conferia a condição de super-herói deu uma ordem contrária a seus princípios ele não se submeteu, abriu mão da sua condição.
Corri para contar a novidade ao meu pai. “Papai achei! Achei um super-herói sem identidade secreta!”. Ele, meio sem jeito e sem querer frustrar minha alegria, simplesmente disse que quando isso acontecesse me apoiaria.
Eu cresci e chegando em casa joguei a “bomba”: Passei pra Polícia Militar! Ninguém ficou a favor. Meu pai me chamou para conversar outra vez:
-Filho, esse trabalho é muito perigoso! As pessoas não gostam de policias porque alguns se desviam do caminho certo e acabam manchando o nome da maioria que é honesta!
-Eu sei pai! Pra mim basta que minha família e amigos saibam que sou honesto!
-Mas o salário é muito pouco! Você não vai ganhar o suficiente para ter uma vida digna!
-Quero uma vida digna! Mas não quero ser policial pelo dinheiro!
-Ninguém reconhece esses homens! Mesmo que você morra no cumprimento do dever, salvando alguém, vai ser apenas mais um número anônimo.
-Também não é pelo reconhecimento!
-MAS QUE DROGA RAPAZ! No que você está pensando? Policiais não tem descanso! Mesmo na folga, quando não precisariam ser policiais, eles o são! Muitos morrem nas suas folgas!Eles são policiais em tempo integral e… - Ele fez silêncio como que se sentisse um nó na garganta e deu seu sorriso amarelo. Olhos trêmulos deixando escapar discretamente uma lágrima ele sussurra:
-Maldito Surfista Prateado!
Passei a receber total apoio e compreensão de meu pai, que hoje defende a profissão. Ele me vê como um super-herói em tempo integral.
Só quem veste a farda sabe como é. Só vestindo a farda podemos ver a expressão de alívio da vítima que é salva do agressor. É vestindo a farda que vemos o medo nos olhos do malfeitor. Em alta velocidade numa viatura com a sirene histérica temos pressa para atender o 190! Quando alguém liga, só nós podemos ajudar! Somos nós que temos a responsabilidade pela vida daquela pessoa que passa a respirar aliviada ao avistar a farda!
ORGULHO DE SER POLICIAL MILITAR!
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