Na Boca em vez de um Beijo um Chiclete de Menta
A Corda e a Árvore
Dia comum no passado nasce mais um ser humano planejado nos braços dos pais enrolado no macacão vermelho, criado com muito amor da primeira palavra ao passo de seus pais ele quer ser um espelho
Primeiros passos aprendidos junto com alguns tombos logo ele é amparado, quando aprendeu a falar seus pais para o futuro tinha que o deixar preparado
Em seu primeiro dia na escola ele chorava com medo de nunca mais ver seus pais, mas logo estaria feliz e não precisaria se preocupar mais
Os anos se passavam e ele era o melhor da sua turma nas provas nunca ficou no vermelho, ele reforçava falando que de seus pais é um espelho
Nas festas escolar de dia dos pais ele era bom cantando uma canção que dizia com gestos coreografados que tinha um real amor incondicional, ele era aplaudido com lagrimas no final
As coisas foram mudando quando na adolescência ele entrou as palavras de amor foram secando como uma poça de água no calor, quando sua mãe o abraçava em público ele dizia não faça isso por favor
Seu mundo era seu quarto trancado tentando compreender quem era mesmo sem se entender, ficar em paz ele queria poder
As emoções foram chegando mais perto e ele mudou quando conheceu uma garota que faria presença em sua vida, ele encontrou o primeiro amor temporário de sua vida aproveitando sem saber a hora da partida
Beijos que pegam fogo eles teriam sua primeira experiência na escuridão da noite e no silêncio de não acordar ninguém, aquela noite brigava com o relógio para parar os minutos também
As emoções foram longe e um tempo depois a partida chegou e sem dizer tchau ela partiu sem destino seu destino talvez seria outra pessoa, segurando com as mãos um coração despedaçado sua mãe seria a única que não o deixaria a toa
Mas o tempo passa e lava as coisas sujas renovando a esperança, mas havia chegado o dia do passaro ter seu vôo solo ele estava de mudança
Abraços de despedida em seus pais ele estava partindo para seu próprio ninho com sua nova amada, tudo perfeito no começo mas com o tempo as emoções ficam atadas
O emprego o deixava stressado tanto que com sua esposa ele dormia virado, mas o pouco amor encheu a barriga dela e um descendente chegaria mais tarde para as emoções acalmarem, talvez tudo se renova quando seu filho o amarem
Mas o tempo passa rápido eos primeiros fios brancos apareciam para mostrar que um sabio ele estava se tornando, sua familia viu crescendo e decisões seus filhos tomando
Alguns problemas aparecendo sem pedir pra entrar alguns financeiros e outros de saúde, ele orava de joelho pedindo que Deus o ajude
Com o tempo sua esposa se foi mas dessa vez o destino a levou para o descanso eterno, a família foi se despedaçando quando seus filhos não mostravam amor paterno
A última fase sempre é a mais difícil porque suas forças já está se acabando, em um lindo campo ele ia caminhando
O crepúsculo ajudava a desenhar o cenário e ele caminhou até aquela árvore de sua infância, se aproximando cada vez mais enquanto lembrava quando ali ia com seu pai, as melhores lembranças que da memória nunca sai
Mas o presente não estava sendo tão bom assim, por vez ele até pensava no fim
Então na árvore ele amarrou uma ponta da corda. . E na outra ele amarrou um pneu e balançou como se seu pai ainda o empurrasse, talvez por um dia ele se sentiu feliz como se todos o apoiassem
A Corda Ea Árvore
Veja só mais um ser humano chorando nessa louca pressão criada e alimentada por nós mesmos, somos idiotas quando procuramos problemas e mais ainda quando eles acabam com nos como sabemos
A pergunta não é pra onde estamos caminhando e sim por onde cada um vai, todos amam ser individuais quando cedo de casa sai
Oque aconteceu com os bons tempos onde todos expressam sua gratidão? Hoje em dia tudo que vejo são pessoas olhando pro chão querendo te por no chão ao mesmo tempo tudo isso estampado em um olhar de ingratidão
Vejo pessoas sofrendo de solidão separadas por paredes as vezes de concreto e as vezes por paredes imaginárias, pessoas lutando para ser primárias quando na verdade na vida de alguém é secundária
Essa geração está tão não-me-toque e não-me-rele que se você soltar algum gás um pouco mal cheiroso, vão falar que você está ferindo prejudicialmente o sistema olfativo do amiguinho e ele vai te processar por alto índice de toxidade
Quando se inicia uma relação, uma paixão, um amor, vem na cabeça, preciso de coragem, para tentar de novo, vem o medo, o receio, preciso de cuidado , procurar sempre a verdade, pois ela nos beneficia sempre, de algum forma… a sinceridade consigo mesma e com quem irá partilhar momentos da sua vida, importância de sinceridade com seu coração.. Para que não se repita o erro da enganação consigo mesma e com os outros...Mas o que posso dizer se é que serve de consolo é que no meio de tanta indecisão , complicação, medo… Não custa tentar, assim você não vai se arrepender por nunca ter tentado, nunca ter vivido.
não merece um adeus
não merece minha palavras,
sendo sensatas até o amanhecer
estão todas mortas pois são dizeres
nunca quis ouvi ou mereci
porque somente desejei te amar
que a dor nem a morte parece
ser um doce remédio,
que se dilui num copo de veneno...
por suas mentiras quem sois
alem de uma foto
de uma pessoa que digita...
embora tudo seja ilusão...
dias se passam e anos apresentam se
diante do preludio do por-do-sol te amo
ao que o amor se presume
nesse resumo desejo um sonho.
nas falhas do destino pergunto me
me morda sinta o sabor da minha carne
no caos da minha mente...
paradigmas florescem
pois bem qual sou este sentimento vazio,
nos ares de um amanhã
o fel amargo que se desfez num beijo sonhado
bem mais que o quer o viver,
sobre as sombras meu querer,
por aonde esteve nessa vida...
esquecimento pois o que pensei sempre se foi
nas profundas musicas da alma.
perdido em teus amores, minha paixão...
desnuda para o caos da minha mente,
sem paz ou sossego amor que tanto lhe quero.
sois a felicidade a angustia e está dor
que consome momento a momento
até que ninguém mais ouça o silencio
de meus olhos nessa escuridão te amo.
Pra começar, quero dizer que ainda sou o mesmo, e nem você mudou. O nosso fim foi um pretexto pra recomeçar o que não terminou.
Por que há de se orgulhar do homem? Sua
concepção é uma culpa, o nascimento, um castigo, a vida uma labuta, a morte, uma necessidade.
Do Original:
“ Quid superbit homo, cujus conceptio, culpa
Nasci poena, labor vita, necesser mori!”
A ESCOLHA É SUA,MAS A DECISÃO É DE DEUS.NÃO TEM JEITO QUERENDO OU NÃO UM DIA TODOS ÃO DE PRESTAR CONTAS.
Roí a unha, passei um café e adormeci inquieto. O que eu mais queria aquela noite era poder me vestir do seu cheiro.
Pra quem tem um bom coração, magoar as pessoas que te amam, é como morrer de um dia pro outro, cada decepção é uma vida que nós perdemos. É muito pior tirar a esperança dos olhos dos outros do que dos seu próprios olhos.. saiba que ás vezes você representa um grupo de pessoas que também queriam estar no seu lugar e poder lutar e vencer na vida.
Ponha um fim no drama que é sua vida. Se aceite e viva. Ninguém vai resolver nada além de você mesmo.
FILAMENTOS DE UM PÔR-DO-SOL ANDRÓGINO (*)
Admirava-o. Não perdi a admiração. Acredito que ela tenha aumentado. O bizarro, é que nunca cheguei a pensar como tudo havia acontecido. Eu era, testemunha ocular de um gesto que o personalizou, ainda que não tenha tido a intenção, seu trabalho bastaria, como bastou. Entre os estandartes da demência e da genialidade, fez-se eterno.
O vermelho deslizava-lhe pelo pescoço, avolumando pequenas poças, coágulos, gosmas, querubins malditos, formas mortas, abortos, abutres, assentados nos pêlos da sua barba. Seu olhar fixo, sem nenhum tremor, como se nada acontecesse, e não fora ele o autor, intérprete, diretor, cenário e palco do monólogo vermelho. A colcha que cobria a cama ganhava nova coloração e forma, pintura primitiva, esvaindo-se das minas da carne, viscosa e quente, contrastando à indiferença do seu olhar, parede e alcova, da emoção. O corpo demonstrando declínio ante a dor não exposta e fraqueza natural, quedou-se devagarzinho, de encontro à cama.
O instrumento cúmplice, banhado de vermelho, parecia um bumerangue aborígene, pássaro apocalíptico da trilogia da negligência. Nós éramos mórbidos epigramas do triângulo em gestação. Cortado pelo gélido pincel, foi-lhe a carne dividida, lembrando o pão da santa ceia, às avessas.
Ela estava arrancada dele, definitivamente separados. Não fiz nada. Senti que não deveria interferir. No entanto, não poderia abandonar aquele momento trágico e sedutor, sem pegar um souvenir.
Quanto tempo sonhei com aquela tarde no Louvre. Lá estava eu, entre dezenas de grandes mestres, todos fascinantes com seus estilos, e rupturas que marcaram época, contudo, queria encontrá-lo, devorá-lo ao vivo, longe das reproduções e slides, que durante anos foram companheiros nas salas de aula. Somente ele, nenhum outro, de tal forma, conseguia desequilibrar-me, colocando-me à deriva emocional. Diante da sua arte, caminhava entre as plantações de trigo, girassóis e moinhos. Nessa viagem, frenesi de quem parte sem ausentar-se, somente retornava a mim mesmo, quando os alunos em coro, chamavam-me.
Andando pelos corredores do Louvre, escarnavam-me o olhar babando as gosmas saborosas das retinas, Delaroche, Velasquez, Picasso, Gaugain, Renoir, Monet, que me provocou compreensível – breve – parada. Ele, de certa forma, bordava as lantejoulas do meu frenesi. Continuei a busca, com a certeza da sua proximidade. Subitamente, como se algo, chamasse-me a atenção, tocando-me às costas, virei-me, e o paraíso descerrou as cortinas – a luz amarela – estrela vésper da sua pintura, mergulhava na umidez vermelha dos meus olhos.
Ignorando as pessoas em volta, perdendo com mais intensidade a noção do tempo, ao êxtase tântrico pictórico, minha alma alada, já não era alma. Era um arco-íris pousando no útero da tela, onde fiquei, até que uma voz – sempre elas – trouxe-me de volta para o outro lado – a terceira margem do rio do tempo – ao insistir que estava na hora de fechar o museu.
Saindo do Louvre, meus olhos garimpavam o transe. Na indiscreta verticalidade do abismo, encontrei o metal cortante. Minhas náufragas, suadas digitais, revelaram a dissimulada atração. Ao guardá-lo, no bolso esquerdo da jaqueta, forte era a sensação de Ícaro, cujas asas a monotonia, não mais haveria de derreter. No balanço do meu andar, o metal batia e voltava sobre meu coração, como chibatadas, açoitando a dolorida ansiedade.
A uma quadra do hotel, resolvi parar num café, escolhendo uma mesa na calçada. Após a primeira taça de vinho tinto seco, vejo-me novamente em seu quarto. Ele com o instrumento em riste, no topo da orelha, não ousava dizer absolutamente nada. Quedou silente. Os músculos de sua face e seus olhos eram os mesmos bailarinos paralíticos, completando a alegoria do hiato, antecedendo ao gesto. Sua mão, única expressão de vida, desceu num frêmito impulso guilhotinador. Um desejo irremovível de amputar. Em queda, as gotas de sangue eram filamentos de um pôr-do-sol andrógino.
Sentado no café, o garçom perguntava-me se queria outra garrafa. Pedi a conta, ao mesmo tempo em que apalpava os bolsos da jaqueta.
Chegando ao hotel, peguei a chave, tomei o elevador. Dentro do apartamento, ouvi o farfalhar das asas de dois pássaros vermelhos, fui ao lavabo, postei-me frente ao espelho, retirando, primeiro do bolso esquerdo da jaqueta, o dócil e inofensivo cortante metal. Depois foi a vez do souvenir. Ao empunhar o metal sobre minha orelha, no canto esquerdo superior do espelho, Van Gogh, observava-me passivamente. No mármore do banheiro, a orelha de Van Gogh, já não estava sozinha.
(*) EUGENIO SANTANA é Jornalista, Escritor, Ensaísta, Biógrafo e Redator publicitário. Pertence à UBE - União Brasileira de Escritores. Colaborador da ADESG, AMORC e do Greenpeace. Autor de nove livros publicados. Gestor e fundador da Hórus/9 Editora e Diretor de Redação da Revista Panorama Goiano.
GUARDIÃ AXIS MUNDI – Um dia ousarei guardar no arquivo de teus olhos os segredos da visão do mundo: pequeno uni/verso fragmentado que trago ancorado nas janelas dos olhos e do coração. Já em teu coração rubi-romã deixarei tatuado o mapa e a bússola de toda extensão do nosso amor. Em tua alma deixarei impregnar-te pedaços de asas, essência possível do mais belo e puro verbo: quem sabe um poema alado? Se liberdade tiveres permitas a alquimia de nossos corpos. Publicarei obra imortal: escravos do amor escreveremos a duas mãos o secreto e definitivo livro de nossas vidas – Vênus-Afrodite. Guardiã Axis Mundi. (Escritor/jornalista Eugenio Santana – Autor de nove livros publicados)
Nós nunca queremos pagar o preço que Deus nos pede.. O ser humano sempre procura um meio de aliviar o que é sofrido, ninguém faz ou fez como jesus que cumpriu sua missão de braços abertos, sentindo dor, sem tentar fugir, sem desacreditar.. E no final ele venceu. Esteja disposto a sofre, esteja disposto a ir até o fim da verdade, abra os braços e mergulhe no desconhecido e aí sim verás o teu destino.
"Prisão de um olhar"
Busquei-te num límpido e tímido olhar;
Achei-me na prisão dos olhos negros e firmes de uma noite de luar;
Perdi-te dentro de uma labirinto de espera e decisões.
Conheço-lhes apenas por palavras, mas desconheço por realidade;
Ilusão seria a prisão de uma canção dentro de um coração que é prisioneiro, sim, prisioneiro de um olhar desconhecido, porém conhecido de uma prisão.
Afirmo-te olhar carcereiro que liberdade não quero do dono do olhar.
ARARAS AZUIS
Ao encontrar um parceiro,
E assim formar um casal,
Ao outro se dedicar por inteiro,
Para quem sempre ser leal.
Não importa os desafios
Ou obstáculos a enfrentar,
Se esforçam de verdade
Para que juntos possam estar.
Preparam-se para receber
Os filhotes que vão nascer,
Procuram um lugar seguro
Pensando no seu futuro.
Constroem um belo ninho
Com todo cuidado e carinho,
Seguindo seu instinto provisor
Cuidam dos pequenos com amor.
Do amanhecer ao anoitecer
Pacientes precisam ser,
Treinando e os alimentando
Para que aumentem de tamanho.
Os pais sempre atentos
Notam que o ninho pequeno ficou,
O tempo é implacável,
Um ovo numa ave se tornou.
Ensinam os filhotes a voar
Para, dos perigos, os preparar.
Em breve, deixarão seu ninho
E seguir seu próprio caminho.
Depois de vê-los ir embora,
Quando o futuro os tiver alcançado,
Sentirão que valeu a pena
E permanecerão lado a lado.
Fim.
IVAN DE FREITAS CALORI
O AMOR é um sentimento que nada pode abalar.
É tão forte e profundo, que sobrevive ao tempo.
É um sentimento sublime que tudo pode transformar.
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