Musica Velha
Eu não tenho pai, mas amei saber que depois de velha, depois de tanto tempo, pude escolher um padrinho, Santo. O meu amigo Santinho.
Eu gostaria que ele soubesse que eu o amo muito. Ele é um presente que Deus me colocou na vida.
Me senti emocionada quando ele se ofereceu para me batizar. É claro que sim, não existe pessoa melhor pra mim.
A ÁRVORE TORTA
Um dia, diante de uma velha árvore torta, vergada pelo tempo, o sábio da aldeia ofereceu a sua casa para aquele discípulo que conseguisse vê-la na posição correta.
Todos se aproximaram e ficaram pensando na possibilidade de ganhar a casa e o prestígio, mas como seria enxergar a árvore na posição correta?
A mesma era tão torta que a pessoa candidata ao prêmio teria que ser no mínimo contorcionista.
Ninguém ganhou o prêmio e o velho sábio explicou ao povo ansioso que para ver aquela árvore em sua posição correta seria vê-la como uma árvore torta. Só isso!
Temos em nós, esse jeito, essa mania de querer "consertar" as coisas, as pessoas e tudo o mais de acordo com a nossa visão pessoal.
Quando olhamos para uma árvore torta é extremamente importante enxergá-la como uma árvore torta, sem querer endireitá-la, pois é assim que ela é.
Se você tentar "endireitar" a velha árvore torta ela vai rachar e morrer...por isso é fundamental aceitá-la como ela é.
Se tentássemos enxergar as coisas como elas realmente são, muito sofrimento seria poupado.
Tente , pelo menos tente, ver as pessoas como elas realmente são, pare de imaginar como elas deveriam ser, ou tentar consertá-las da maneira que você acha melhor.
O torto pode ser a melhor forma de uma árvore crescer!
E para terminar, olhe para você mesmo com os "olhos de ver" e enxergue as possibilidades, as coisas que você ainda pode fazer e não fez!
Pode ser que a sua árvore seja torta aos olhos das outras pessoas, mas pode ser a mais frutífera, a mais florida e perfumada da região, e isso não depende de mais ninguém para acontecer, depende só de você.
Pense nisso...
A velha bruxa...
Retratada no seu imaginário.
Sentada sobre uma vassoura voadora, andando aos saltos.
Velha, nariguda e encarquilhada...
Atualmente existem bruxas...
Em grande quantidade.
Entretanto, tornaram-se inofensivas diante de tanta violência das cidades.
Algumas, preferem, a sair na rua, ficar em casa assistindo às novelas, fazendo tricô ou lendo histórias de terror.
Olá escuridão, minha velha amiga
Vim conversar com você de novo
Porque uma visão um pouco arrepiante
Deixou sementes enquanto eu dormia
E a visão que foi plantada em meu cérebro
Ainda permanece dentro do som do silêncio.
Espelho
4 de janeiro de 2013 às 14:12
Espelhos que refletem a velha imagem
Sente o tempo em todas as linhas do seu rosto
Quanto tempo mais? Para devorar o que ainda resta...
Sinto que o tempo é curto.
Porém não quero chorar!
Estou feliz diante de você, não tenho medo nem tão pouco arrependimento.
Quero apenas o silêncio neste instante, apenas uma pausa para reflexão. Posso?
Minha vida toda diante dos meus olhos, como pude enxergar e mesmo assim não conseguir ver nada. E tudo está tão claro e limpo...
Consciência, onde está consciência porque não te escuto mais...
Estou tão leve quanto o ar, “consciência”.
Talvez tudo isso possa ser um sonho, não me recordo de homens poderem voar?
E meus amigos onde estão neste momento:_ Família, cachorro, casa...
Onde estão todos?
Por que não consigo vê-los? Aos poucos estou esquecendo tudo!
Esquecendo, esquecendo, esquecendo... “Morrendo”
E novamente nascendo...
Kadu Costa
Belas Recordações!
E-mail não transmite nenhuma emoção
Como nossa velha carta, escrita com paixão
Saudade das linhas de romantismo carregadas
Escrita em papéis coloridos e muito perfumadas!
Ismael Santana Bastos 17/07/2014
Quero minha bicicleta, sim, a bicicleta do meu tempo de criança de volta, quero minha velha bola de futebol e minhas bolinhas de gude novamente, quero empinar Pipa no quintal de casa e depois ir pra rua correr atrás daquelas que são cortadas no ar... No ar, quero correr como criança de volta, quero ir para casa...
Crônicas de Júlio Filho
esta noite espera-se que uma profecia muito velha possa se realizada.
uma lenda muito antiga ela ja tem mil anos: "a noite da estrela o filho do comtemplador dos astros,virá de uma terra muito distante e libetará o templo da luz, o demônio será banido e o filho voltará para casa".
pergunte ao filho do comtemplador dos astros !
- Que você morreu? - disse a velha senhora, sorrindo. - Faleceu? Partiu? Foi falar com Deus?
- Morri - ele disse, suspirando. - E isso é tudo o que eu lembro. Depois a senhora, os outros, tudo isso. A gente não devia ter paz quando morre?
- Temos paz - disse a mulher - quando estamos em paz com nós mesmos.
Viva
Abri a janela em um dia de verão
Lembrei-me daquela velha paixão
È bom quando não esquecemos de amar
Só precisa de alguém para forma par
Mas não se desespere nem se iluda
È nesse mundo onde existe compaixão
Que pessoas trair,te deixar na mão
Mas vida só temos uma,então vamos viver
Aproveite e não ouça o que vão dizer
A vida aqui na Terra acaba rápido pra valer
e quando menos esperar,deste mundo vamos desaparecer
Chega uma hora em que se cansa
Enjoa
Enche o saco
Não se quer mais saber
Aquela velha insistência
Uma ilusão que não vai em bora
Apenas afasta
Repele
E de repente se está mais só
Cada vez menos
Como pode?
Por que não há um porto?
Ou há?
Um pequeno detalhe
Aos poucos se torna o que se é
"POR QUE?!"
Amanhã tudo estará normalmente
Dormente
E cada vez mais distante
Se antes estava só
Agora é menos
Como pode
ser menos que um?
E ainda assim
estar dividido?
JANELA
De minha janela
vejo a velha árvore
que chove folhas
amarelo-ouro
quando o vento
abraça seus galhos
enquanto desenho
nuvens azuis
ouvindo o triste
lamento da cigarra.
De minha janela
te procuro nas luas
nas flores do jardim
nos livros, nas canções
nas ondas verdes do mar.
Lembranças soltas
nos poemas que escreveu
no sorriso que deixou
no perfume que ficou
na saudade que restou!
Verluci Almeida
OUTONO
uma velha árvore
chove folhas
vermelho e ouro
quando o vento
abraça seus galhos
enquanto desenho
nuvens azuis
ouvindo o triste
lamento da cigarra.
®Verluci Almeida
221106
Olá, escuridão minha velha amiga
Vim falar contigo outra vez
Aquela dor e desejo voltaram
Mais forte que nunca
As tuas vozes mudas poderão guiar-me o caminho
E no meu coração
O eco do som do silêncio
Irá propagar-se
Um coração de pedra fria
Poderá derreter-se com o calor do teu silêncio
O teu beijo partiu e não irá retornar
Está perdido o que tínhamos
Envolto num túmulo de pedra
Tal e qual o meu coração
Quando te despediste e disseste não regressar
Escuridão, vem preencher o meu vazio
Abraça-me e faz sentir-me alguém
Alguém que não seja um fantasma neste mundo de betão
Alguém real
Nem sei que sentes
Quem és realmente, escuridão?
E no momento final chorei
Choro sempre em finais
Meu carma !!!
Ricky Henry.
E... mala velha de papelão cheia de pedra.
Em dia de chuva, se eu pegar pela alça, vc vai desmanchar ..
.
Sai da minha...
Vai procura outra desdita...
Que meu caminho já está traçado.
Na tua canoa furada, com remo quebrado eu ñ vou, navegar...
.
Fui em um pagode na dona Rita...
Churrasco, bebidas e muita comida.
Amigos, celegas primos e primas.
O samba pegando, pessoas atraente
Só tem gente animada.
Recebo um aviso...
Vai morrer gente, essa doida chegou.
Desceu do salto até o samba parou !!!
.
E... mala velha de papelão cheia de pedra.
Em dia de chuva, se eu pegar pela alça, vc vai desmanchar ..
.
Sai da minha...
Vai procura outra desdita...
Que meu caminho já está traçado.
Na tua canoa furada, com remo quebrado eu ñ vou navegar...
.
Ela chegou causando de repente..
Falando alto, caindo encima da gente.
Brigando com as pessoas, querendo saber porque ninguém há convidou.
Grita na roda, cadê o meu nego..
Que só vai embora de braços dado comigo...
.
Deixa eu mandar um recado, pra ela
Sair de fininho...
Desencana que já achei meu caminho..
Da licença que eu vou ficar aqui no samba..
É meu mais novo amor ..
Assim sigo feliz pois é com meus amigos é o samba me conquistou....
Não é aquela velha visão de que o copo este meio cheio ou meio vazio, a questão é que você esta com cede e tem e alguns no caminho.
Você tem cerca de três opções:
A primeira é ir pegar o que é seu, a segunda é fica com cede,
a terceira é morre pedindo.
Quarto quente
Cortina velha ao vento.
Quarto de tábuas corridas.
Pedaço de um longo pano.
Resiste a paixão na madrugada.
Revelando-me os contornos do teu rosto.
Da nossa noite de amor.
Perde-se nas horas, nos dias.
Terno abraço de carinhos e beijos.
Perpétuo entrelaçar de corpos.
Sonhos fiéis dos nossos dias.
Quarto de tábuas corridas.
Janelas com as cortinas soltas ao vento.!
Muito velha pra mim
Mas parece que nosso afim
Não tem fim
Só uma noite com ela me fez mudar completamente
Depois da conversa ela me beijou
E falou
"O que você sente? Ainda sente"
Ela disse que não queria
Ela mente, também menti muito pra ela
Falando que eu não podia, falando que eu não queria
Ela sorria tanto quanto a gente bebia
Não quis falar não, mas prometi não falar sim
"Uma alma dois corpos
Uma dose dois copos"
Ela disse que
Se eu fosse mais velho, seria um cara bom, para se acordar do lado
Ela disse que sou difícil e eu tentando ser fácil
Ela era fácil, mas com sua idade é tudo mais difícil
Seu "Acho que te gosto"
Veio como um míssil
Acho que eu a amei
É alguém que você gostaria de ter ao lado
Em cima em baixo.
"Fala baixo,os vizinhos não podem escutar"
Pra que serve o eu te amo se não posso gritar?
Eu ia me matar
Uma garrafa de vinho
E uma dose da boca dela
Salvaria qualquer um
Poderia ser qualquer um
Me fez acreditar que não sou só mais um
Sentado no banco do ônibus
remoendo os dedos
naquela velha lembrança
que o deixava louco
" Ninguém disse que seria fácil."
Ela pediu - Me leve pra casa.
E eu me ausentei
quando ela mais precisou.
Da janela eu via todas as estrelas
em um raio de distancia inigualável ao seu.
Talvez eu voltaria
Mas essa é a vida dura que eu levo
"Ninguém disse que seria fácil."
E todas essas luzes no caminho de casa
estão confusas
em uma dança que me deixa tonto,
Mas nenhum caminho
Vai te levar para casa
E nenhuma luz ou estrela
Vai ser o seu brilho.
VELHA CABANA
Folhas molhadas, macias na velha cabana
É bom voltar ao aconchego do pensamento
Onde o calor lava a saudade e tira o vazio
A chuva cai lá fora; ouve-se a alcateia a um passo
É bom regressar à terra, sentir o seu perfume
Este aroma que aprisiona os meus pés
O peso do vento curva todas as ramagens da minha alma.
As folhas galopam como se voassem no tempo
- A minha alma calou...
Mas a dor do passado, não passou
............O desassossego aquietou-se
O sossego ficou em silêncio resignado
Janela da velha cabana, entreaberta ao crepúsculo
Não sinto nada, nem dor, nem amor, só silêncio
Vejo as sombras; sinto-as impedindo a entrada do Sol
Na velha cabana, onde a minha alma calou
A alcateia chegou, o silencio também, sinto tanto sono
Deixando todos os meus dias nulos.!