Muros
Se me perderes de vista e sentires saudades de nós.
Publique nos muros onde passamos
O que só nós sabemos.
Pregam um Deus de justiça,
Mas esquecem Sua compaixão.
Criam muros dentro do templo,
E chamam isso de unção.
Muros em ruínas, com chão de ervas daninhas, é sinal que ali mora um preguiçoso e se alimenta da insensatez.
Deus já trabalhou na reedificação dos muros de Israel; mas, agora os homens precisam trabalhar muito mais para reerguer
as fortalezas dos seus lares.
Impossível conquistar a estabilidade nos muros da sua vida sem que antes você se dedique com afinco na construção dos seus rígidos alicerces!
O Colapso dos Muros da Alma: Uma Peregrinação ao Vazio
Quando os muros erguidos com o sangue da alma desmoronam, não há mais abrigo para os segredos entranhados na carne do ser.
Cada tijolo, moldado pelo sofrimento silencioso de anos, dissipa-se como fumaça ao vento, revelando a nudez crua de uma existência outrora protegida.
Exposto, o âmago do ser torna-se espetáculo: os olhares alheios, alguns compassivos, outros carregados de adagas morais, trespassam a dignidade,
transformando-a em teatro para a condenação ou a piedade.
A verdade, agora desvelada, escorre como um rio sem leito, arrastando consigo os segredos mais sombrios, aqueles que fermentaram nas sombras da alma.
Nesse palco de vulnerabilidade, o ser contempla o paradoxo da libertação:
a mesma verdade que o despoja de suas máscaras também o condena à solidão do julgamento alheio.
Resta-lhe, então, a quietude da inexistência, não como fuga, mas como ato último de soberania.
É o fim de um ciclo que começou na infância, quando o primeiro tijolo foi cimentado com lágrimas,
e o sofrimento tornou-se arquiteto involuntário.
A inexistência, aqui, não é derrota, mas epílogo de uma narrativa escrita em sangue e silêncio.
Bem-vinda, inexistência!!!
Não como abismo,
mas como repouso das perguntas não respondidas.
O ser, agora desintegrado, retorna à quietude primordial,
onde segredos e dores dissolvem-se no vazio que precede até mesmo a linguagem.
“Beijos que Desarmam Muros e Acendem Almas"
Tem beijos que não são só beijos.
São refúgios. Escape. Terapia.
Um protesto silencioso contra a pressa do mundo.
É no meio do caos, quando tudo aperta e o peito pesa,
que um beijo certo pode explodir como alívio e desejo.
Ele não pede licença. Ele acontece.
E quando acontece… a realidade perde força.
Só existe pele, respiração e a urgência de dois mundos que se reconhecem no toque.
Beijo bom não se planeja.
Ele invade, bagunça e cura ao mesmo tempo.
Cala as vozes de dentro. Desarma os muros de fora.
É o corpo dizendo: “fica”, mesmo quando a cabeça grita “não dá”.
E quando os lábios certos se encontram,
não existe tempo, não existe regra, não existe amanhã.
Só a verdade daquele instante, ardente, silenciosa, inteira.
Porque tem bocas que curam,
tem línguas que decifram a alma,
e tem vontades… que não cabem em horário comercial.
Beijo demorado no meio do caos:
Mais eficaz que terapia, mais gostoso que paz em dia útil.
Cura o estresse, desarma os muros e acende vontades que não cabem em horário comercial.
Saudades de perder a noção do tempo com a boca certa.
O que as pessoas pensam e falam de você não será escrito em muros, livros, nem em sua vida. O que realmente importa é a sua vida com o Criador.
Tenho passado a vida a tentar derrubar muros, e o único que consegui derrubar foi o muro da minha escola primária, que antigamente separava os rapazes das raparigas, por isso levei seis reguadas.
Somos Forjados na Fragilidade dos Nossos Fracassos, Erguendo Muros em Meio á Aflição e só Abrindo as Portas do Coração Quando Alguém nos faz Enxergar o Mundo em Novas Cores.
E é Nessa Singularidade de Cada História que Aprendemos Algo:
Nosso Valor Não se Mede no Reflexo Alheio, Mas na Coragem de Florescer na Própria Verdade.
quebra palavras contra os muros;
escreve entre quatro paredes,
mas no quarto há uma rachadura,
por onde entra a voz do povo.
Construo pondes
Desarmo muros
eu te amei sob todos os aspectos da beleza
beleza do ser, da carne, do sangue, do abismo
eu te amei criança, moço e velho e menino
na montanha, no mar, na cachoeira, no chuveiro
eu te amei feio, sem roupa, sem estilo, de crocs
também amei gato rajado no seu tempo de princeso
eu te comi com todas as minhas línguas do avesso
eu sou poeta sem porta
odeio norma
limite pra mim é de pinga
sou ilimitada, destilada, fermentada e linda
entre tantas mulheres que
habitam meu ser, meu íntimo, minha alma
imortal, alma velha, alma sábia,
alma de glória, maria, tereza, bia
imoral não sou,
mas acho que
na moral quem perdeu
foi você
cancelou a palavra
logo ela que te serve de escrava
nada mais injusto
triste combatente a beleza de uma guerra de muro
construo pondes
desarmo muros
construo pondes
desarmo muros
A melhor estratégia contra seu inimigo não é construir muros altos
Mas, em conhecer o ponto fraco do seu inimigo...