Mulher Quente
Frio.. Bom, o frio é um fenômeno nostálgico. Te lembra infância, chocolate quente, e aqueles momentos. Momentos aqueles que você gostaria de viver novamente, não se sabe com quem, mas com a mesma intensidade.
Dividir o mesmo cobertor, abraçado com alguém na cama, procurando algo que preste na TV.
Existe coisa mais fofa que uma mulher com seu moleton, que nela fica gigante, pedindo pra esquentá-la, que hoje o dia está mais frio que ontem?
hahaha..
Como o café, é o amor.. é bom, quando quente!!
Tudo o que é quente, mais cedo ou mais tarde, esfria...
Seja o amor ou até o sol que um dia irá se apagar...
' Esta muito QUENTE...' 'Esta muito FRIO...'
OLHA MEU CAROS EU SINTO EM LHES INFORMAR QUE VAI SER SEMPRE ASSIM... QUANDO NÃO ESTIVER QUENTE, VAI ESTAR FRIO, E VICE VERSA.
Por que na verdade não é o clima que esta CONFUSO, é você que NUNCA ESTA SATISFEITO COM O QUE TEM!
Eu não queria crescer,queria sempre estar no colo quente da minha mãe,e nos braços fortes do meu pai,mas sem dúvida o maior defeito dos nossos pais é não serem eternos...
Ele evaporou como água ao tocar em uma superfície quente. Partiu sem me dar esperanças de retorno, levando consigo partes de mim que já o pertencia. Me restando saudades e certas lembranças, que jamais poderei dizer que são infelizes. É. Eu sinto falta dele, do seu cheiro, de seu aconchego saudável.
Dias escuros
De sol quente
Inversão de versos
Típicos dos que correm
Atrás de si
Eu junto pedras
Para a reconstrução
Do meu abrigo
Escondo sílabas
No fundo das gavetas
E enquanto eu grito em silêncio,
Só Deus me ouve
Escondo-me na fumaça
Do incêndio causado
(por mim)
Fogo da Culpa
Labaredas do Medo
Chamas da Solidão
Luz intensa do Abandono
Um monólogo em frente à parede branca
Num sussurro que ninguém ouve
(Só)
Desta vez...
Eu prometo
Que vou só
Volto um dia
Pois sei que estarei
De braços abertos a minha espera
E então a guerra pipoca luzes lá fora. Guerra quente, mas não oposta aos conflitos indiretos de países moribundos. Explode bombas ideológicas e desafios mortais, quase um jogo de par ou ímpar com gigantes. E nessa poltrona suada, paga em 24 vezes, ressoa o mesmo bordão: cadê o controle?
Quero ver o mar.
Quero sentir a brisa quente dos elísios passando pelos meus cabelos.
Quero sentir o sal em minha boca,
tragar a maresia,
e sonhar de dia.
Quero ver o mar.
A nossa mente pode nos atormentar muito, a emoçao quando nos agem em forma de cabeça quente faz com que façamos e pensamos algo de contra aos nossos padroes, agir com o coração é otimo mas tudo tem cautela, quem muito pensa sempre da o no, tudo na vida tem que ter uma dose de moderação a nossa vida nao seria mais prazerosa se seguimos os modelos de padrao de vida correta, agir de forma inepensada faz bem a alma.
Eu decidir agir fora dos modelos padroes que a sociedade me impoe, eu sou sensata a fazer as minhas maiores insesatez.
Manhã quente. Banho frio, roupa leve, chegando à cozinha servi-me um pouco de chá gelado, sentei-me à mesa, e contemplava pela janela meu intangível modo de vida. Os jasmins orvalhados já perfumavam aquele primeiro momento do meu dia, e seu aroma já se afinava num acorde perfeito junto com os cheiros do banho e com o perfume do amaciante de roupas, fazendo uma serenata à solidão, que já invadia meu dia afim.
O que eu menos queria era sair dali, quem sabe, quisera naquele momento apenas voltar ao meu leito, e debruçar-me sobre minhas doces lembranças, e viajar no mundo dos meus pensamentos, tão belos, tão cheio de amor, de paz, felicidade. Nesta manhã, por um momento, eu desejei que tudo fosse diferente, tive vontade de correr, vontade de fugir da minha vida, que se concretizou nesse vazio tão profundo.
Tive vontade de fugir, levando comigo apenas poucas coisas, e a mulher que amo. Queria sair pela porta dos fundos, passar o dia tomando sol, à noite pegar o sereno, e depois juntar-me com ela aos outros casais românticos que se beijam no coreto da praça do centro da cidade. Queria fazer-lhe todas as juras de amor eterno que tenho em minha mente, para poder cumprí-las depois, sentir as luzes da cidade nos iluminando, e respirar como se fosse a última vez que inspirava o ar serenado da noite amena.
Hoje eu tive vontade de fazer tudo diferente, ao menos por hoje, nada de drama. Hoje eu só desejei que a minha vida fosse suave, tal qual a água fria que me banhou, tal qual o aroma dos jasmins que enfeitam a minha janela. Mas tudo não passou de um sonho de uma manhã de verão, acabou-se junto com o chá que me refrescava antes de sair pra trabalhar. Ficou a vontade de me sentir gente, humano, que erra, tropeça e cai e sabe se reerguer; ficou a certeza de que não sei mais me erguer sozinho.
Se um raio ou o céu atravessar, e o sol mais quente te aquecer, é sol querendo se mostrar,pedindo passagem para viver...
Autumn
Eu te desejo
um dia de outono...
nem tao quente que te bronzeie..
nem tao frio para que te recolhas.
... Eu te desejo
um cheiro de folhas douradas..
como tapetes no chao...
e um cheiro de fruta madura.
Me dizem sempre: seja fria, seja fria, seja fria!
Mas não consigo, sou tão quente quanto água em ponto de ebulição.
A questão é que não consigo ser fria, mas não é aconselhável que me faça esquentar demais, por dois motivos:
- Fogo pode queimar; e
- Sentimentos também evaporam.
A noite é muito mais sincera. Ela pode ser solitária e ao mesmo tempo quente, acolhedora. Quando a claridade se esconde, podemos encontrar os medos, angústias, ansiedade, sonhos e frustações no cantinho do nosso quarto, junto com a bagunça que evitamos organizar. Sem uma sombra pra nos escondermos, automaticamente suportamos os temores durante o dia, com medo de sermos notados em momentos frágeis. Sempre gostei do frio da solidão, do timbre do silêncio. Traduções nas noites em claro.Palavras, lembranças, soluços... adeus sono.
Uma lembrança
Lembro-me perfeitamente. Revoltado, o sangue quente borbulhava em minhas veias. Esvaziei meus bolsos, respirei fundo e saí. Deixei para trás tudo o que poderia crer ser precioso. Não havia caminho à trilhar, meu destino era incerto. Caminhava. Enquanto o fazia, pensava, principalmente sobre os motivos que me levaram a caminhar. A frustração me confundia. Não os encontrei. Mesmo assim, continuei.
No começo, apenas observava o mundo ao meu redor. Encontrava-me descobrindo inúmeros detalhes que sempre passavam despercebidos devido ao caos do dia-a-dia. Um olhar atento bastava para me corrigir. Caminhava sozinho, sempre pensando. Após horas, os pensamentos foram interrompidos por súbitos lapsos de sanidade mental. Me perguntava sobre o porquê de caminhar. Não os dava atenção, algo me movia a continuar, embora fosse essa razão desconhecida. Após dias, pesava sobre mim o castigo da fome. Pensava, agora, sobre as pessoas que tem fome. De onde elas tiram forças para continuar a caminhada? Maltratado, apenas continuava a andar, alimentando-me com restos encontrados durante a jornada. Alimentava-me também de esperança de chegar, embora local específico não era sequer imaginado. Andava. A dormência de meus pés era um lembrete constante do quanto havia caminhado. Incessante, ela se mantinha pronta a me desencorajar a qualquer minuto. Pensamentos me abateram: como fazem as pessoas cujos “pés dormentes” não as permitem andar como agora faço? Visto isso, redobrei a concentração e me mantive firme.
O suor escorria pela minha face, já há muito tempo suja pela terra do asfalto e longo período sem práticas de higiene convencionais. Minha cabeça se mantia erguida. Com meu olhos ligeiramente abertos, tentava me guiar através das miragens impostas por um Sol inclemente. O sal os fazia arder, mantendo-me cego. Imaginava: como podem as pessoas caminhar sem enxergar? Descobri razão pela qual caminhar: chegar. Esperava saber onde.A chuva caía. Lavava meu corpo e alma. As vestes, agora molhadas, pesavam. Tanto quanto minha consciência, por ter partido de forma tão inesperada, tal como a tempestade que me surpreendia. Olhava para o céu e apenas me entregava à sua fúria. Me sentia rejuvenescido, com espírito renovado. Sensação como nunca antes havia sentido. Questionei-me: como podem as pessoas viver e nem sequer apreciar esses pequenos momentos? Pensei em meu lar. Um turbilhão de rostos conhecidos, momentos vividos e erros, como nunca ter apreciado a chuva. Parti, em meios as poças: essas, de lágrimas. A exaustão por fim me venceu. Pernas trêmulas, cabeça pesada e respiração falha. Uma simples distração: fui ao chão. Cogitava como teria sido se, desde o princípio, tivesse lá permanecido, não caminhado. Estático no chão frio, mal conseguia me mover. Movimentava-se apenas minha mente. Ao fechar os olhos por completo, um filme era visto. Imaginava se estaria morrendo. Me dei conta de que não seria possível: eu já estava morto. Morto por dentro. Sempre obedecendo à rotina, aos caprichos dos que me rodeavam. A revolta tentou se manifestar, mas toda vontade já havia sido minada de meu ser. O sono foi longo, mas pareceu curto.Ao acordar, uma surpresa: uma mão. Estendida diante de mim, oferecia-me alimento e conforto. Sendo carregado, lembro-me de me sentir como um fantoche, em um teatro. O que, de fato, eu era. Deitado em uma cama confortável, descansei. Ao acordar, um banho e uma refeição. Logo dirigi a palavra à pessoa que ao meu lado estava, queria saber que circunstâncias a levaram a me ajudar. Disse-me que viu em mim mais que um corpo estirado ao solo, mas uma alma carente de ajuda. Completou por dizer que nada além de suas possibilidades havia feito: nada que uma pessoas de bem faria por outra de valor equivalente. Não me cobrou a breve estadia, nem os alimentos. Desejou-me boa sorte, na viagem que chamou de “vida”. As lágrimas voltaram. Mas dessa vez eram diferentes. Só pude agradecer e partir, diferentemente de como no começo de minha viagem. Ao sair daquela humilde casa, refleti: como podem as pessoas não crer na bondade, na compaixão? Senti-me envergonhado pelos meus momentos de revolta, normalmente associados a assuntos esdrúxulos. Por fim, acordei. Tudo não passou de um sonho, embora extremamente real. Mas, embora fantasia, meus pensamentos permaneceram intactos em minha memória. Tudo o que pensei, chorei e senti: toda a jornada. Nada pude fazer a não ser ajoelhar e agradecer. Ser grato por descobrir que há muito a ser observado além de uma primeira impressão, grato por não sofrer devido a fome, por ser capaz de me mover com minha próprias pernas, de ver com meus próprios olhos, de saber que os pequenos momentos da vida fazem dela tão fascinante e grato por ter aprendido a acreditar nas pessoas.Desde o começo, a chegada sempre foi a largada e o que me movia era fé: em um mundo onde as pessoas pudessem ser agradecidas pela grande dádiva da vida que possuem.
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