Mudar de Cidade

Cerca de 16009 frases e pensamentos: Mudar de Cidade

Temos um bairro em nossa cidade chamado Cotia. Estava procurando um casa para comprar nesse bairro e lembrei-me: Paca, tatu, cutia não. Pensei! Isso pode ser um aviso, vamos procurar em outro lugar. Rs rs rs...

Inserida por RoneiPortodaRocha

Madrugada Calada.

É na madrugada gelada
Que a alma toda enciumada
Disputa espaço com o vento.

É em plena madrugada
Quando a cidade descansa
Que a alma se sente livre
Em versos fala e canta
Em passos anda e dança.

É em plena madrugada
Que caça como um tigre
É no começo da jornada
Que ela brilha feito um Alpivre.

Inserida por BrunoBeranger

Luzes vermelhas se afastam
E luzes amarelas se aproximam
São brancas ou amarelas?
Nem sei ao certo mais
Graças a esse frenesi
De conter a si mesmo, incapaz

E pestanejo, de súbito
Em sono profundo imergindo
Perdido em um deserto (quão lindo!)
Onde a areia é cinza e compacta
Um deserto de luzes e muita fumaça

Tudo é quadrado, tudo é medido
E ainda assim não há harmonia
Tudo é nocivo aos meus sentidos
Um mundo retorna, outrora ia

Aonde ia, se agora volta?
E amanhã novamente irão
Em busca do quê, pelo bem de quem?
Como gado, assim, anda essa multidão

Os cérebros de cada são agora um para todos
Rememos, pr'onde o voga ditar a chegada
Se é que chegada há
Se não enlouquecermos durante a empreitada

Me recuso, entretanto, a mover passivamente
Um remo longo, pesado e egoísta
Que vale mais que a própria gente

Pobres zumbis, sem alma e intelecto
Platão, tire-os da caverna
Creio eu que para a vida eterna
Eu possa ainda espera-los aqui em cima

Inserida por lecorpivost

Se acalme pois todo mundo em algum momento vira celebridade.
Quando morre seu nome corre de boca em boca por toda a cidade.

Famorto | Cabo-PE, 18-Abr-2015

Inserida por AllanBarretto

“” Na simplicidade cabe uma afirmação, uma cidade e ainda sobra um pli...””

Inserida por OscarKlemz

Cidade que amo
e que sofro ao ver
o quanto é maltratada
por políticos corruptos.

Mas que ainda tem nos céus,
um mar de sonhos.

E o por do sol mais lindo
na época mais seca do ano,
um consolo da natureza...

Brasília, quando enfim,
as pessoas vão enxergar
a beleza de seus encantos e mistérios?
Os que ultrapassam além do Congresso,
tribunais, órgãos públicos e ministérios?

Brasília,
a cidade que meus olhos creem e vêem
se chama céu,
se chama rock,
se chama arte,
se chama gente de esperança.

Inserida por marciabsr

Quando digo que Curitiba é a cidade mais bipolar do Brasil, aquela onde mais se vendem remédios para distúrbios psicossomáticos de tarja preta no país, não estou fazendo uma crítica...e sim dizendo que a cidade em sí tem um fator anti-social que é sua característica, não tem como mudar. Pessoas de fora que vem morar na "cidade sorriso"(sarcasmo aos moldes de Paulo Leminski rsrs) se sentem incomodadas pois nas outras o calor humano é muito maior e mais intenso..Aqui a pessoa tem que aprender a ser individualista, a enfrentar a batalha do dia a dia com garra, força, fé e responsabilidade sem depender dos outros e sem esperar um carinho um afago ou ou um elogio alheio. Para viver aqui a pessoa tem que ser persistente, guerreira, e gostar muito do seu trabalho...Mas o fato disso tudo, gostando ou não do sua frieza intensa (tanto por fora quanto por dentro) , vivendo e se adaptando a esse chão, a pessoa está preparada para o Mundo..Ame ou odeie..o certo é que essa cidade foi feita para os Fortes.

Inserida por jotajuniorcantor

Para os meus olhos a cidade é uma dama sem doçura e sem o requinte natural de uma camponesa.

Inserida por butterflysacred

Contemple

Na escuridão da cidade
Um Mágico se apresenta
Trazendo a felicidade
Á todos contenta

Olhai, aí vem o senhor
Nosso grande e salvador
Seu nome com esplendor
Eu digo, é Deus

Deus, o mágico avista
Sem reconhecer a visita
Ele chama o malabarista
E Juntos o cumprimentam

Deus que vem ver a gente
Logo se apressa
Pois a desgraça que viu
Não vai esquecer.

Inserida por MarceloAugustoRibeir

Cidade parada de gente esgotada,e de gente falante. Não olham para si, e não repassam amor adiante.

Inserida por LarissaGoncalves

Tudo me soa medíocre. A cidade interiorana, o século das futilidades e sobretudo as pessoas.

Inserida por regisness

Megalomaníapole.

Cidade cansada,
Estertorando,
Nas bases.

Inserida por FrancismarPLeal

Colei meus rótulos nas mesas de bares da cidade.

Inserida por EuQueriaVcPraMim

Cuidado com a loucura da cidade, ela abafa oque você realmente sente.

Inserida por wp12

A cidade é um mar de pré-conceitos.

Inserida por wp12

Moro em Curitiba. Uma Cidade diferente.
O que todos tem atrás..... Ela tem na frente!

Inserida por Yndiaselba

O gringo no Café Central.

Assim meu pai me contou, enquanto ria; a história de um gringo no Café Central.

Era lá pelas bandas do final dos anos cinquenta, um gringo muito chique, metido à besta, resolveu vir à Goiânia para ganhar dinheiro. Mas como todo inglês que se preze, fez um curso de Português com um erudito de Portugal. E como todo homem prevenido, trouxe o professor com ele até o Rio de Janeiro.


Três meses de viagem, o tal inglês hospedou-se no Grande Hotel.
E hotel você já sabe... pagando bem... eles entendem até língua de cachorro! Lá eles ensinaram que um homem de “porte” como ele, deveria ir ao Café Central para fazer contatos.


O homem se ajeitou. Colocou seu terno escuro, completinho. Até com colete e gravata com broche. Chapéu preto e sapato escuro. Tudo na risca de giz, fresquinho; para Londres. Saiu o cândido, rumo ao Café Central, a pé. Sentindo-se!


Eram três da tarde, onde passava, os homens de chapéu branco olhavam para ele e o cumprimentavam. Logo, o gringo percebeu que talvez teria que ouvir com mais cuidado os cumprimentos porque os fonemas saiam todos iguais numa palavra só:


_Bastard! Boatard!


Quanto mais as pessoas o cumprimentavam, mais calor ele sentia. Era o meio de setembro.


E... depois de encharcado de suor. O homem chega no aglomerado de pessoas, na esquina da Avenida Anhanguera com a Rua 7, que era o Café Central.


Adentrando o gringo; meu pai, mocinho do Lyceu, que estava de fora do estabelecimento; olhou de soslaio aquele branco de dar dó. Preto riscado, empoeirado, com uma mistura de perfume e um “certo cheirinho”.


Lá dentro, ninguém olhou para o homem. Todos absortos na sua própria conversa, em negociações. Um burburinho entre comerciantes de tudo. Conforme o recomendado pelo funcionário do Grande Hotel, o inglês foi de pronto ao balcão.


Avistou um atendente, que abriu um sorriso quando olhou outro homem que chegou de terno de linho branco e botas de cano alto. Sem cerimônia, o intruso sentou-se no banco que, para o inglês era dele. Depois do susto, resignado diante de sua ansiedade, o protagonista acomodou-se ao lado do homem e pôs-se a observar.


_ Bastardeee Tiaozim! Que vaicê ogi?
_ Bastardiii! Demaisdaconta! Dissempri!
_Intão-tá!


O atendente virou-se todo feliz para trás e pegou um cestinha com pão-de-queijo e uma xícara de café. Voltou-se ao moço.


Nisso, o inglês vendo a cena, já começava a sentir um certo frio na barriga. Pois não compreendia nada do que eles falavam. Fitava-os atentamente. Agora, nosso fidalgo, sentia-se um mero protagonista.


O moço trouxe o café, colocou para o jovem ao lado e com um bule de leite numa mão, perguntou:


_ Poçopô?
_ Pó-pô!


Ele colocou um pouco. O rapaz deu um gole e o atendente olhou para o inglês. Tudo pareceu em câmera lenta. Nisso, o homem já não suava de calor, mas frio de nervoso. Olhou atentamente para a boca do atendente tentado decifrar o que ele falava: _ Êita língua difícil! Ainda tem que mudar?


O atendente meio que receoso que talvez o homem muito que arrumado estivesse a passar mal. Fitou-o esperando uma resposta, quando o nosso insigne ia responder...suspirou aliviado! O garçom voltou-se para o moço de branco.


_ Tiaozim pó-pô mais?
_ Mais é clar-que-sim!
Colocou mais café na xícara e voltou com o “indigesto dialeto”:
_ Quémais?
_ Pó-pô!
Colocou mais.
_ Pó-pô-mais?
_ Pó-pô-mais!
_ Tá bãmassim?
_Num tá-não! Pó-pô-mais!


Nosso excelso ficou mais apreensivo. Compreendeu que o homem nativo, negou, afirmou para negar. E como se não bastasse, terminou afirmando novamente em imperativo! E o atendente nem achou ruim. Parece que agora ele sentia sua gravata muito apertada e sua boca extremamente seca.


De repente, o atendente olha para ele e faz uma pergunta. Assustado o ingles respondeu:


_I would like to a cup of tea and a glass of water, please. _ traduzindo: “Eu gostaria de tomar uma xícara de chá e um copo de água, por favor.” _ Of course! One moment please. _ traduzindo: Claro! Um momentim, por favor!


E não era que o garçom falava o Inglês!


O problema é que o inglês não sabia nada de Goianês. Êita sô! Tem base um troço desses?


Nerisírley Barreira do Nascimento 2018.

Inserida por breno_bertioga

⁠Uma cidade sem Historiador pode até ter belas histórias, mas não terá a pessoa certa para as contar.⁠

Inserida por CCF

⁠A Cidade Dorme

Quando a noite se estende em véu profundo,
E a lua banha a terra com seu pratear,
São Luís se aquieta, deixa o mundo,
Em um doce silêncio a respirar.

As ruas, antes cheias de vida e passos,
Agora repousam em quietude plena.
Sombras suaves desenham seus traços,
Enquanto a brisa embala a cena.

No casarão, um candeeiro vacila,
Guardando histórias de tempos passados.
O mar ao longe sussurra e oscila,
Cantando segredos jamais revelados.

Nas praças, o vento dança sozinho,
Entre palmeiras que sonham também.
A cidade dorme, traça seu caminho,
Na paz que só a madrugada contém.

E assim, sob o manto da calmaria,
São Luís repousa, tão serena e pura,
Guardando em seu peito, dia após dia,
O encanto eterno de sua ternura.

Inserida por UbiataMeireles

O mais sábio é se desviar do mal, e ir em direção a cidade celestial, do que o desvio, do que é bom aos olhos de Cristo Jesus, e ir para baixo.⁠

Inserida por Luizdavi

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.

Entrar no canal do Whatsapp