Muda que quando a Gente Muda
E a vida da gente é samba-canção
O forró é bem gostoso
O côco é envolvente
Mas o samba quando toca, nêga:
Entra na vida da gente!
Toma de conta do corpo
E a alma faz transbordar
Quem não gosta de samba, coitado!
Tenho dó só de pensar.
O que seria de mim,
sem o que o samba me faz?
Na roda eu sou rainha da alegria
e eu não sei parar mais
Pena de quem não sabe
do quê que o samba é capaz
Faz retrato da vida
Lateja no coração
É hino de amor, de dor e paixão
E é por isso que vive na vida da gente
E a vida da gente é samba-canção.
Quando a gente quer que o tempo corra um pouco mais rápido só por um dia, ele sorri pra você e segura os ponteiros do relógio.
Um dia a gente aprende que nada nos impede de chegarmos onde queremos.Quando se tem fé, não existe barreira, por maior que seja, que impeça de alcançar os nossos objetivos.
Um amor é quando se sente,
Um sentimento forte,
Mas uma hora a gente aprende,
Que tudo inicia dependendo da sorte !
O amor é como a gente. Confuso, complicado, com virtudes e defeitos. Quando um rapaz se interessa por uma moça, por exemplo: se ela der atenção e demonstrar um grande interesse de cara, a conquista vai se tornar chata e monótona, ou seja… fácil. É assim a nossa relação com o amor, já que ele é uma personificação de todos os sentimentos humanos misturados e entrelaçados. Se a gente procurar por ele, não teremos respostas. O amor vai fugir, afinal, ele quer criar uma história interessante e cheia de capítulos, e não um mar de monotonia. Vamos esquecer do amor, ignorá-lo. Sendo assim, ele vai sentir o gostinho da dificuldade e vai correndo querer entrar no seu coração. E você vai se surpreender, porque quando menos espera, ele irá te conquistar. Talvez o amor não seja algo que você quer, mas ele é algo que você precisa.
Quando a gente pensa que tá quase achando a luz no fundo do túnel, vem a tempestade e acaba de escurecer tudo outra vez.
Quando a gente acha que já viu de tudo, vem um acontecimento novo e nos faz mudar de opinião, pra mostrar que a experiência é algo infinito.
Quando uma pessoa deixa a gente, é engraçado, mas por mais que o amor demore a ir embora também, um dia ele vai. Com o fim do relacionamento, nada dura pra sempre dentro de nós. Nem o amor, nem a saudade, nem as mágoas. É, eu sei, algumas pessoas só guardam mágoas dentro de si, mas eu me recuso a ocupar espaços de mim com sentimentos ruins.
Pensamento positivo esmaga o rancor. E eu mentalizo momentos melhores e passo a acreditar neles, até que um dia, eles virem realidade. Não é pra ser feliz que a gente vive? Alguém disse isso, e eu? Eu concordo e faço valer.
Me disseram que, se eu perdoei, é porque não me importo mais. Mas eu sempre me importo. Não gosto de olhar pra trás e poder contar inimizades, principalmente com quem fez diferença na minha vida.
Mas eu, como boa geminiana que sou, acredito em felizes para sempre, ao mesmo tempo em que acho que nada dura eternamente. E da mesma forma que os sentimentos vão, eles podem voltar.
Sim sim, a velha história do mundo que gira, e que nada nessa vida é permanente.
Tem tanto amanhã pela frente! E se tem uma coisa que a vida gosta de fazer com a gente, é surpreender. Então eu não digo esqueci ‘pra sempre’, ou ‘nunca mais’ nós dois. Até o primeiro namorado pode voltar e ser o último.
Até uma amizade adormecida, pode ser meu maior suporte em um dia difícil.
No amanhã moram milhares de possibilidades e eu não digo nunca pra nenhuma delas. Eu escolho alguns caminhos, evito outros, mas sei que muitos deles o destino é quem escolhe por mim.
Então, que seja o que tiver que ser. Mas que seja leve. Que seja doce. E que tenha fé.
E que venha o futuro e nos surpreenda, trazendo pra nossa vida dias cheios de sorrisos e coração sempre em paz.
A gente sempre tem todo o tempo do mundo quando desejamos conquistar muito algo, ou alguém. Damos sempre um jeitinho iluminado de acontecer.
Será que a gente sabe quando acontece de verdade? Será que quando bate mais forte, soa mais intenso, enlouquece mais rápido, é alguma dor mais bruta que virá? Ou é uma coisa satisfatória? De todo modo,tudo que for feito por nós mesmos é uma vitória, uma conquista e não poderá haver lugar para os arrependimentos, pois entre um momento e outro, uma dúvida e um medo, há o tempo, tempo esse(mínimo as vezes) para pensar nas consequências de um ato ou uma palavra dita.
“Quando a gente ama, a gente não espera um dar um passo, pra o outro dar o outro. Os dois dão um passo juntos.”
- Sabe quando a gente apenas existe ao invés de viver ? Sabe quando a gente sorri com vontade de chorar ? Sabe quando a gente se diverti e ao deitar o rosto no travesseiro sempre bate aquela tristeza ? Então, isso tudo passa.
Às vezes, quando o recipiente transborda, a gente tem que esvaziá-lo um pouco para que, com o tempo e inevitavelmente, ele se encha novamente, do contrário, ele não para de transbordar, porque não para de encher.
E são tantos motivos para ele encher, alguns em forma de gotas, apenas gotas e nem as percebemos, mas juntas, enchem o recipiente, dia após dia.
Outros têm a pretensão de igualar ao peso e à força de um oceano, mas é apenas pretensão, quando o recipiente é forte.
Esvazie de vez em quando, é necessário; isso não prova que o recipiente é fraco, mas que além de forte, é sábio para saber que esta é a forma para que ele se fortaleça a cada dia, porque não trata-se de um objeto.
Tudo é mais fácil quando a gente não se sente responsável por ninguém, quando levamos a vida na flauta, curtindo o momento, em total carpe diem.
Uma conhecida minha é assim, passou a vida sem levar nada a sério, sem assumir coisa alguma, só reverenciando o próprio prazer. Aí teve câncer. Este seu temperamento desencanado ajudou-a a passar pela crise.
Ela encarou o câncer como uma chateação, como se fosse uma dor-de-dente, não fez drama, sofreu com muito comedimento.
Por outro lado, agora curada, ela segue no oba-oba, não aprendeu nada, não amadureceu, não está dando maior valor à vida, continua naquele clima easy going. Tirou lição nenhuma.
Existem pessoas que passam batido por tudo, sem esquentar com nada. E existem pessoas extremamente sensíveis que a tudo dão atenção, que se envolvem profundamente com o que lhes acontece, seja uma doença, seja uma paixão.
No fundo, elas desejariam ser menos compenetradas, mais leves, porém, quando tentam, metem os pés pelas mãos, fazem besteira. Por que?
Porque é muito difícil mudar nossa própria natureza. É preciso aceitá-la e respeitá-la. E tentar ser feliz do jeito que se é.
Muitas vezes dizemos “eu queria ser mais solta” ou “eu queria ser mais maluco”, pois tudo isso sugere uma certa modernidade, ao contrário da introspecção, do conservadorismo e de outros comportamentos que se desenvolvem mais para dentro do que para fora. Moderno é liberar. Careta é reter.
E é tanta pressão para sermos menos claustrofóbicos com nossa própria vida que acabamos nos confundindo e não raro inventando um personagem que nada tem a ver com a gente.
Ou se é naturalmente easy going, ou seja, alguém que se deixa levar pela vida, ou se faz parte do time dos conectados com as ansiedades, desejos e traumas.
Eu sou assim, ligada na tomada.
Sempre querendo encontrar uma razão pra tudo.
Pessoas como eu sofrem mais. Se decepcionam mais. Por outro lado, crescemos. Evoluimos. Amadurecemos.
Nada é estático em nossas vidas. Nada é à toa. Tudo ganha uma compreensão, tudo é degrau, tudo eleva.
É ótimo ser relax, mas é preciso ter vocação. Como eu não tenho, melhor aceitar que sou estressadinha por natureza. Mas há suas compensações...
É que a gente comete estas besteiras ás vezes – se arrepender. Quando tomamos conta da brevidade da vida, já é tarde... e tanto arrependimento por impulsos e sentimentos ficaram guardados e enterrados nos minutos que passaram – aqueles que ninguém mais se lembra...
