Morte Irmão
DESAFINADO
Tudo sem razão
Nenhuma conquista
Paz na escuridão
Sem ser masoquista
Só imensidão
Um equilibrista
Meio sem noção
Crente no irmão
Vá ser musicista
E troque o tom!
Jesus, faz tempo que procuro lhe acompanhar nesse seu jeito suave de ser.
Avancei um pouquinho, só um pouquinho,
e já me sinto mais forte.
Peço-lhe Jesus meu irmão, mais força,
mais fé, mais entusiasmo, mais perseverança,
e mais paciência para comigo e com meus companheiros de jornada.
" Que eu ajude mais e critique menos".
Assim seja!
Bom dia na paz de Cristo Jesus.
Haredita Angel
Grandes bombardeios sempre acontecem em nosso interior, mas ao invés de bombas, é preferível lançar sementes, para eclodir flores no terreno arado do irmão
O anúncio de que estavas a caminho foi recebido como uma grata surpresa, uma benção do Senhor, foste uma pequena guerreira que em poucos dias neste mundo, já mostrou a sua força, oriunda de um amor divino, que permitiu a sua primeira vitória, compensando as lágrimas derramadas, as noites mal dormidas, quando um certo período de tempo pareceu uma eternidade, pois a todo momento, Deus esteve contigo e assim, permanecerá, por isso e entre outros motivos que o teu sorriso é uma grande riqueza, decerto, és amada verdadeiramente desde o ventre da tua mãe, teu pai também se faz presente, teu irmão será um dos teus futuros escudeiros, és uma alegria crescente, uma fonte de avivamento.
Minha avó uma vez pediu-me para comprar uma tesoura, um escorredor de macarrão e um vidro de azeite no mercado, em Niterói, quando eu tinha 12 anos. A rua era Cel. Gomes Machado. Quando eu saí de casa, lembro que também ficaram aguardando duas tias, que ajudavam ela naquele sábado, na cozinha. Esse pedido caía do céu para mim que estava de castigo. A casa ficava na Rua Coronel Senador Vergueiro da Cruz, ao lado do escadão que sobe para o morro do Cavalão. A razão do castigo já não lembro. Lembro-me, sim, que só poderia sair para comprar as coisas e voltar. Fiquei feliz com a tarefa libertadora. E mais feliz fiquei quando, ao dobrar a esquina da Rua São Pedro com Visconde de Itaboraí, verifiquei que se tirava “par ou ímpar” para jogar uma “pelada”, no trecho compreendido entre a Rua de São Pedro e a Cel. Gomes Machado, justo no caminho do mercado. Entrei no páreo e fui escolhido para jogar em um dos times. A galera era sempre a mesma; os amigos da rua que moravam por ali. Só quando a partida acabou lembrei-me da encomenda e fui correndo para o mercado. Lá chegando peguei as coisas e, ao procurar o dinheiro que vovó tinha deixado comigo não o encontrei no bolso. O dono do mercado, Milton Duarte de Castro, percebendo o meu embaraço, perguntou onde eu morava e de qual família eu pertencia. Por minha sorte, dispensou-me do pagamento, não sem antes puxar a minha orelha, com bom humor, para que eu tivesse noção da responsabilidade que um menino deveria ter na execução de um mandado. E que o bom negociante além de ser amigo da família, percebera, também, que suado como estava e com os pés imundos, só podia ser em razão dos folguedos da própria idade. O dinheiro, certamente, caíra na rua.
Agora, a história avança vinte anos...
O mercado já não existe mais. Há agora, na Rua José Clemente, uma loja de instrumentos musicais. Lembrei desses momentos quando era garoto e resolvi entrar naquele lugar fazendo uma pauta para O GLOBO-NITERÓI que foi capa daquela edição de sábado, e que falava sobre a diversidade musical da cidade. Ao olhar para o balcão, fiquei surpreso: Já mais velho, “seu Duarte”, o responsável pela loja, era o mesmo bom homem que, há vinte anos atrás, me desembaraçara de uma dívida de poucos cruzeiros na época. Pedi licença e resolvi me apresentar novamente, depois dos vinte anos, para contar-lhe esta história da qual, como não poderia deixar de ser, ele já não se lembrava. Foi um encontro agradável e, da minha parte, muito comovente. Eis a razão desse texto relacionar-se à amizade. “Seu Duarte” só lembrou de mim depois que falei o nome do meu avô. Ao perguntar se eram amigos, ele ficou com os olhos cheios d´água e respondeu: “fomos grandes amigos”. Não entrei na questão, apenas retribuí o sorriso e lembrei que, há vinte anos, ele não me cobrou o dinheiro quando falei o nome do meu avô. Disso tudo ficou uma lição: o importante numa amizade não é reconhecer somente o amigo, mas também o que é parte dele.
Dentro da sociedade contemporânea de hoje, materialista e capitalista, a franca generosidade causa muito mais inveja e insatisfação do que qualquer grande fortuna financeira.
Entre poucos verdadeiros amigos e irmãos de antigas jornadas, os carinhos nunca cessam, nem as eternas conversas de alma silenciosas que mil palavras do dia a dia, sem a amizade, não dizem nada. Entre os verdadeiros amigos, o olhar de ternura é a melhor saudação de chegada e a certeza da união e do amor para sempre, por palavras mudas ditas pelo coração, na nova partida, um breve até logo para um novo encontro mais à frente.
Cada vida é um circo passageiro, irmão
Me sinto em casa, mas sei que sou forasteiro
Outra alma sem rumo, outro corpo sem prumo
Daqui já vi tanta gente partir, mas nunca me acostumo
Não é ruim você brigar com seu irmão, discutir com ele, ficar com raiva quando ele mexe em suas coisas em suas coisas...
Mas sempre é bom você ter um irmão, pra conversar brincar, e
nas horas da bagunçar se divertir!
Mas ruim mesmo é você não ter um irmão e ter que ser sozinho
sem ninguém pra conversar, bagunçar e brincar...
Ruim mesmo é ser sozinho!
( Droga do vício )
amanhece mais um dia eu na prisão, de novo escorre as lágrimas no rosto irmão.
lembrando da minha Família sofrendo então, e da quelá mulher que preencheu meu coração.
Não subi aproveitar a chance que Deus tinha me dado, me livrou da cadeia homicídio qualificado.
Morando em são Paulo num trampo da hora, só que o vício da pedra ta vá na minha cola.
pra terminar de destruir com minha vida, comecei também usa a droga da cocaína.
Saudades da minha família longe de casa, álcool todo dia tou com a mente perturbada.
Me vicie nessa outra droga, só Jesus peã libertá o filho da dona Rosa.
altas carreira no banheiro do Balancê, à noite toda cheirando mais de vinte "G".
primeiro de novembro voltando de uma balada,
sem dinheiro no bolso mais na cintura uma Arma.
Pânico alucinado fora do meu juízo, vício falou mais alto assalto mal sucedido.
Quando acordei já tá vá na gaiola, levanta vagabundo o bonde vai sai agora.
vai se transferido pro CDP de caiu, lá é a onde a mãe não vê o filho chorar.
(ante hoje eu lembro meu irmão, da quele amor que preencheu meu coração, lápis e caderno escrevo essa canção, droga do vício me deixou na solidão.) 2x
bem que eu queria mano que não fosse verdade, talvez um sonho não realidade.
triste de trás das grades com muita saudade, de quem eu amo com certeza de verdade.
na noite passada eu não consegui dormir, pensando na vida parei pra reflete.
Saudades de casa do Piauí, fé em Deus todos nós logo saímos daqui.
Tá vá ficando meio depressivo, escravizado a vários anos 7 mês longe dos vícios.
tenho que tira da cabeça essa coisa, e nunca mais por no nariz droga na minha boca.
que esse som servi de exemplo para um pá jovem, drogas só dá sofrimento nem o tempo resolver.
eu perdi um amor amigo e amiga, outros acabam perdendo tudo ante a própria vida.
A mãe in terra o filho ainda criança, consumiu mais não pagou veio a cobrança.
realidade é cruel crack, pó vício do cão, perdi minha amada narro aqui nessa canção.
(ante hoje eu lembro meu irmão, da quele amor que preencheu meu coração, lápis e caderno escrevo essa canção, droga do vício me deixou na solidão.) 2x
em fim varão a liberdade cantou, vou partir pra missão atrás do meu amor.
procurei procurei mais não consegui encontrar, meu tempo acabou pro meu estado vou voltar.
Desabafei a tristeza do meu coraçao,
Pra fala desse amor dessa minha paixão.
Que eu tiver num passado Tão recente,
Concesteza marcou ta gravado na minha mente.
Ficou só as lembranças de tudo que nos viveu.
Tenho certeza que ela foi, um presente de Deus.
Entre eu e ela verdadeiro amor,
Que pena que o destino nos separou.
Lembro nos dois ao nos conhecê,
Ouvindo sem você aqui do grupo nsc.
Foi esse estilo musical que nos a proximou,
ELA curte um rap e eu do maior valor.
finalizo essa música com coração partido,
perdi meu grande amor droga do vício.
Por: Robert Zeferino
Um menino inocente
No jardim vazio
O sol não brilha
E as estrelas não dão sua luz
O vento sopra devagar
Mechendo suavemente os belos cachos do menino
Dos seus olhos a luz emana
E a chama nunca apaga
Paralelos
A morte da vida, a vida da morte.
Até onde vai a morte e onde a vida começa? A vida real.
Há vida na morte. Mundos paralelos!
Muitos já não vivem porque não encontram o sentido da vida.
Uma questão a mesma resposta, todos os sentidos, há várias vidas em uma vida!
