Morro
Nessa estrada sem rumo
Eu me perco num segundo
Morro de saudade dela
E quando bate o abandono
Para eu não perder o sono
tenho que falar com ela...
Nessa estrada sem destino,
Quantas vezes desatino,
Dá vontade de ir embora
E cair nos braços dela
Que eu sei que sempre me espera
Qualquer tempo e a qualquer hora
Não posso mais viver sem ela
Por ela que eu canto,
Eu canto paixão e cina
So sei viver se for por ela
Morro de saudades dela minha Ana Carolina
[...] Eu não morro de amores por você, pelo contrário, por você eu vivo de amor. Porque quem chegou a óbito por amar demais, deixou de se amar também, e eu, me amo muito, e é por tanto me amar que divido o meu amor com você.
Ricardo F.
LAPINHA DE URANDI
A arte de fazer presépio
é uma cultura popular.
Imitar o morro da Lapa
é uma inspiração secular.
Narra o nascimento de Cristo,
fazendo a maquete do lugar.
Faz morro de papel
com pintura artesanal.
Essa tradição católica
comemora o Natal.
Coloca areia, enfeites
e planta pequeno arrozal.
Tem o tempo de armar
e o tempo de desmanchar,
mas o Dia dos Santos Reis
sempre precisa esperar.
Recebe muita visita,
até reiseiro pode chegar.
Tem gente que solta foguete,
um sinal de lapinha no lugar.
Acende vela toda noite
e até reúne pra rezar.
Coloca imagem pra frente
e depois vira para voltar.
O reisado de antigamente
cantava na porta ao chegar;
fazia ritual ao Menino Jesus,
o dono da casa mandava entrar;
oferecia bebida e comida
e uma prenda tinha que dar.
Essa cultura está acabando,
ninguém quer continuar.
Está ameaçada pelos jovens
que não gostam de apreciar.
Os idosos vão todos embora
e a cultura gosta de acompanhar.
O soneto que hoje fiz foi escrito
D'uma forma correta, d'um modo inverso
Sei que morro no final de cada verso
Para enfim renascer no infinito.
Infinito este no qual ecoa o meu grito
Nos confins do meu pequeno universo
Onde comigo falo, me contradigo,me desconverso
No mesmo instante que sou feliz,estou aflito!.
Travo um diálogo mudo entre lucidez e loucura
No mundo claro da minha sala escura
Onde cansado de não correr eu me deito.
Tateando na cegueira a minha mão procura
Achar o teu semblante, a tua figura
Para dormir o sono do amor no teu peito
Amo subir o morro até a praça da igreja de Nossa Senhora do monserrat.
Lá do alto tenho o Rio aos meus pés.
A visão do relógio da central do Brasil
marca uma hora qualquer
de um dia qualquer
de um momento único.
A menina de trança amarrada com fita pensa ser a dona do mundo.
Faz o sinal da cruz diante do altar
Abraça a árvore da praça
Faz do coreto um castelo.
Desce o morro contado casas e espalhando sorrisos
Essa menina de trança desce a rua onde mora entra em casa
com a alma carregada de sonhos reais e concretos.
As vezes as tempestades dentro de mim me levam ao naufrágio .. aí eu nado , nado , nado e morro na praia ... mas renasço. Serena , calmaria , feito mar , maravilha ... me refaço me reencontro , me reergo, me reconecto e assim sigo sendo eu ,mais forte do que nunca!
Pra mim, tu és a minha morte, morro ao pensar de mais em você, me afogo em saudades e sou enforcado por a vontade absurda de te ter por perto a cada santo minuto... Mas porém entretanto toda via... Você pra mim é minha segunda salvação! Me livrou de mim mesmo, reacendeu a chama da minha felicidade com muita força que a todo momentoe sinto fervente em alegria quando penso em; nós, uma casa, casados, e tantas outras coisas que fazeria esse pequeno pedaço de meus pensamentos, grande... Você é o mistério que mais anseio em desvendar...
Queria ter palavras amáveis
Mas, fui atropelada pela saudade
Gente, eu morro se não sentir o meu amor verdadeiro. Cadê vc meu amor, apareça e me aqueça. Traz meu sorriso, traz minha paz que mora em seu abraço. Te amo, mas sentir tanta saudade dói. Com Fé em Deus vai logo voltar de viagem e tudo vai ficar bem. Foi só para me mostrar que não vivo sem você. Te amo a cada minuto um pouco mais! Você é meu lindo, meu príncipe alegre e criativo, corajoso e sensível, romântico e destemido. Protetor e amante. Como serei feliz em ser sua mulher! Eu te amo!
Sempre que desisto de um sonho, Morro!
Não tenho coragem de me olhar no espelho, choro!
Mas se a esperança não morre
E luto para transformar meus sonhos em realidade
O impossível torna-se possível.
Após muitas batalhas perdidas, venço enfim
A guerra.
Então olho-me no espelho, sorriu!
Eu aqui morro de saudade de casa e do Brasil. Essa vida de “casada com diplomata” é o primeiro destino que eu tenho. Isso não se chama viajar: viajar é ir e voltar quando se quer, é poder andar. Mas viajar como eu viajarei é ruim: é cumprir pena em vários lugares. As impressões, depois de um ano num lugar terminam matando as primeiras impressões.
Vivo por te amar, a independência do meu coração! Morro por te deixar; O livre arbítrio da minha ignorância
- Relacionados
- O Morro dos Ventos Uivantes
