Morreria
Falando de amor
Se um dia eu ficar louco...
Devido a distância de tal sentimento, Morreria eu aos poucos,
Por causa de tamanho sofrimento.
Por favor,não me deixes só,
Tal ausência me causaria dor,
Deixaria de existir, viraria pó,
Não conseguiria viver sem o teu amor.
Sou apenas um enamorado da vida,
Que se encanta facilmente pelo amor,
Enfrentei subidas e descidas,
Tenho um coração calejado na dor.
Amor que não pode ser medido,
E que jamais será explicado,
Amor que traz um único sentido,
Amor onde não cabe o errado.
Amor puro como uma criança,
Amor que eleva à altura,
Amor que nos traz esperança,
Amor que salva e que cura.
Lourival Alves
Você pensou que eu deitaria e morreria?
Oh não, eu não. Eu vou sobreviver
Enquanto eu souber como amar
Eu sei que permanecerei vivo
Eu tenho minha vida toda para viver
Eu tenho meu amor todo para dar e
Eu vou sobreviver, eu vou sobreviver.
O DIA DO MEU VELÓRIO
Pois é, eu acreditei que neste ano eu não morreria, cheguei a fazer planos. Mas como meu pai já dizia: "- o homem faz planos e Deus dá risada." ...
...e não é que ontem mesmo eu morri!!?
Organizaram até um velório, apesar de tantas vezes eu pedir aos amigos para que não expusessem meu corpo a essa indignidade...
No velório apareceu gente de todo tipo e com todo tipo de intenções. Teve gente que jurava que eu era um anjo nesta terra. Lógico que de imediato eram confrontados por aqueles que muitas vezes emergiram do inferno, junto comigo, para missões desonrosas.
Pessoas apareceram até para pedir perdão pelo abandono, pela covardia e pela maldade tantas vezes praticados contra mim. Mas como pode um corpo frio e sem ânimo perdoar alguém. Aliás, o perdão não pertence apenas a Deus ?!
Teve gente também que queria apenas constatar a minha morte para poder arrotar a valentia que estava engasgada pelo medo.
Teve gente que jurou que seu amor por mim seria eterno, mesmo após aquela sessão fúnebre que determinava meu fim. Essa mesma gente, enquanto eu vivia, nunca soube sequer o que era amar.
Como é deprimente um velório!
Gente falsa, fraca e hipócrita.
Por isso, eu cumpri com a minha mais premente promessa: Eu não estava lá.
Eu não morreria por você.
Viver sem você já não está sendo
fácil.
E eu não gosto de piorar as
coisas.
Perdi as contas de quantas vezes pensei que morreria.
Mas então raiou o dia
E eu estava de pé outra vez.
É paradoxal
Constatar o desamor pela Poesia
Quando a Humanidade
Sem ela morreria:
— Tanta música se perderia
Quanta vida seria maldade
E eu sem ela nada seria.
"As lembranças que eu tenho de nós, é aquele tipo de prisão, onde eu morreria somente para nunca mais, pensar em liberdade..."
Porque se eu fosse como uma montanha não morreria, teria anos de existência e se calhar seria eterno.
Não ame uma pessoa pois ela diz que morreria por ti, ame alguém em que tenhas certeza de que chore, batalhe e mate por você. Pois a maior prova de amor não pode ser resumida em um ato, somente em um conjunto de ações que irão acontecer ao decorrer do tempo. Isso é amor de verdade!
– Se você não pudesse mais escrever você morreria?
– Eu acho que, quando não escrevo, estou morta. (...) É muito duro, esse período entre um trabalho e outro, e ao mesmo tempo é necessário para haver uma espécie de esvaziamento para poder nascer alguma outra coisa, se nascer. É tudo tão incerto…
Tempo
Nega-me o amor, mas não a primavera, porque então eu morreria.
Basta-me todo o jardim, porque só assim um amor me enxergaria.
Me presenteie com flores
em vida;
Em morte não poderei senti-las.
Poeminha primavera autoria #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 22/09/2020 às 12:40 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Não sou só um poeta
Do que morreria um poeta
Bêbado , solitário , vagante
Abandonado , descrente
De amigos e parentes
Eu digo que não
Um poeta morreria
Se as palavras lhe faltasse
Se a beleza da dança entre elas
Parassem de existir
Se o encaixe perfeito
Não rompesse mais a barreira sagaz
Se na pele do poetante
Não houvesse mais melancolia
Para matar um poeta
Não basta só corta-lhe a língua
Tem que arrancar-te as palavras
Matando seu coração, e mesmo assim
Com o coração morto
O que ele poetiza
Irá ecoar .
Oque aconteceria se você quebrasse um casulo de uma Borboleta?
- Certamente, ela morreria sem voar.
Então por quê você insiste em quebrar o seu casulo justo no seu processo?
"Se neste planeta existisse uma única pessoa, Jesus Cristo morreria por ela da mesma forma".
Anderson Silva
Há uma certa grandiosidade trágica em declarar que se morreria por alguém. É uma afirmação que soa a sacrifício final, a coragem absoluta. No entanto, a verdadeira prova do amor talvez não esteja no gesto extremo da morte, mas nos atos modestos e repetidos da vida: Você viveria por mim? Cuidaria de si por mim? Faria as pazes com a existência por minha causa? Destruir é fácil. Qualquer um pode arruinar, abandonar, ferir. A verdadeira arte está na reparação, na paciência, na insistência em permanecer quando tudo em nós pede fuga. O amor, em sua essência, é um convite à vulnerabilidade. Ele nos tira do centro de nosso próprio universo e nos coloca diante de um paradoxo: só encontramos a nós mesmos quando nos esquecemos de nós. As visões narcisistas do amor, aquelas que buscam no outro apenas um espelho, um confirmador de nossas fantasias, são, no fundo, formas sofisticadas de solidão. Quem ama de verdade não está à procura de um admirador, mas de um ser humano completo, com suas falhas e suas dores. Amar é aceitar o risco de ser transformado, de sair do controle. E talvez sejam os solitários os que melhor compreendam isso. Eles passaram tanto tempo observando o amor à distância, estudando seus movimentos como um astrônomo estuda as estrelas, que, quando finalmente amam, o fazem com uma intensidade que os mais sociáveis mal compreendem. Eles sabem que amar é um ato de coragem, não a coragem do heroísmo vazio, mas a coragem de acordar todos os dias e escolher, outra vez, permanecer. No fim, a pergunta que define o amor não é "Você morreria por mim?", mas sim "Você viveria, pacientemente, imperfeitamente, ao meu lado?". E essa é uma pergunta muito mais difícil de responder.
Pensei que morreria no dia em que você partiu.
Meu coração, em agonia, debatia-se feito ave ferida,
e o ar, rarefeito pela dor, mal encontrava espaço em meus pulmões.
Acreditei ser aquele o meu fim —
e o desespero, como mar em fúria, quase me tragou,
enquanto lágrimas silenciosas transbordavam
e afogavam cada recanto do meu leito.
Mas o sol nasceu... e eu não morri.
O sol segue nascendo, teimoso e brilhante,
e eu sigo com ele — mais firme, mais inteiro,
descobrindo que não era sua ausência que me definiria,
nem sua indiferença que me enterraria.
A vida canta, e eu… escolhi dançar com ela.
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