Moradores de Rua
Dois cães se encontraram em uma rua do nosso imenso pais.
Um deles perguntou:
"Como coisas mudaram para você com o fim das ditaduras e o começo da democracia?"
O outro cão respondeu:
"Bem, a coleira ainda é muito curta, e o prato de comida continua longe demais... Mas agora podemos latir a vontade."
A mãe sai com o cachorrinho do filho, e o filho exclama : se você soltar ele na rua e ele for atropelado eu vou me matar por ele.
A mãe ignora e sai, o filho vai se arrumar, quando ele chega até a mãe ve o seu cachorrinho atirado no meio da rua todo sangrento, e sai correndo e pega o cachorro no colo e foge de todo mundo correndo com o cachorro, quando ele chega num lugar onde não estava ninguém ele pega uma garrafa e a quebra pegando um caco de vido perfurando o seu coração, o menino cai morto no chão com o cachorrinho ensangrentado em seus braços, os pais do menino ficam preocupados e saem a procura-lo , quando veem enchergam os dois mortos, a mãe começa a chorar se culpando...
quantas vezes você já cruzou com seu grande amor na rua ,e sem perceber passou por ela ignorou, e não percebeu que essa pessoa talvez possa ser a metade que te completa, o amor que você sempre sonhou, o conto de fadas ou romântico e você que tem que construir.
As pessoas é que são frias. Aqui quem tem casa tem, quem não tem dorme na rua. Quem tem dinheiro come; quem não tem passa fome. Verifiquei que não existe gente hospitaleira como em minha cidade. Em Poconé, o povo é hospitaleiro até demais.
Livro Espelho Quebrado, de Douglas Freitas, Capítulo 3
TRANCADO
Abrigo-me à casa
Tranco-me ao mundo
Sou companheiro da solidão.
Tudo que na rua passa.
Passa em poucos segundos.
Nada para! Salvo eu.
E é tão bom.
Penso ao longe,
ouço um pouco de rádio
(...)danço, canto e como de tudo.
Enriqueço a sós como o tempo.
Perderei mais algumas horas.
Mas é tão bom me trancar aqui.
Cada pessoa que encontramos na rua tem sua história e batalhas próprias, das quais somente ela tem consciência. As feridas estão lá, vivas, latentes.
Invisível menino pobre de rua
Cujo futuro nem a Deus entrega
Sutil como as fases trocadas da lua.
Nu de carinho como as pedras da calçada crua.
Sem paz nunca sossega
Sem amor a sua vida enfraquece
Com fome a ninguém se apega
Ainda assim pede aos céus em prece.
Lá vem eu na passarela
Carregando o sol e a lua
Abraçando a chuva
Correndo na rua.
Lá vem eu te candando
Poemas declamando
Lá vem eu te possuindo
Te domando,
Despertando teus desejos
Acordando teus beijos
La vem eu te dando flores
Te abraçando.
Lá vem eu para te roubar
Devagarinho te domar
Beijar tua pele quente
Matar minhas vontades
Te cheirando, te tocando
Lá vem eu vivendo,
Sonhando,
Sonho.
Se tiveres que chorar. Chore. Chore mesmo. Alague essa rua. Afogue essa dor. Chore, sem medo, sem vergonha, pois chorando viestes ao mundo. Vai ao fundo. Vai! Não se atenha. Não se contenha. Tenha todos os motivos em mente. Ou simplesmente, transcreva-os em um papel e chore um a um, até a última lágrima. Até a última página. E, se tiver que continuar, continue. Soluce. Expulse tudo que te enche, prende e te machuca. Acredite uma hora essa barra passa. Eu sei que passa. Eu passei. Você também vai passar. Faz um bem danado depois que passa. Acredite!
São os pequenos gestos aqueles q nunca esquecemos. Uma flor apanhada na rua, um abraço ou um sorriso podem mudar o dia.
Um dia me zombaram na rua dizendo que eu escrevo coisas viajantes e que tudo que eu escrevia era ilusão. Respondi você nunca vai entender o que eu escrevo se não pode sentir o que eu sinto.
MENINO POETA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Fui moleque de lua...
passava noites na rua,
me declarando pro céu.
era doida, diziam..
ela andava pela rua colecionando sorrisos, olhava para todos e esboçava seu riso simpático, alguns retribuíam, outros não, alguns mais, outros menos.
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