Moradores de Rua
Meu celular apita tanto com notificações e mensagens que se alguém me assovia na rua, já abro o facebook.
BUSCANDO A FELICIDADE: APEGO AO QUE SE TEM
Há cerca de alguns dias fui abordada na rua por um grande amigo e ele me questionou porque não escrevo sobre a felicidade. Então ao escrever sobre ela, responderei porque ainda não tinha o feito.
A felicidade a meu ver não é palpável, é sensível e está nas coisas simples da vida. Somos tão acostumados a querer mais, buscar sempre mais que nos esquecemos de dar valor a um abraço, um sorriso, uma simples conversa sentados na varanda. Perdeu-se, como diria uma amiga, os valores estão invertidos.
Tenho a nítida sensação de que só damos valor depois que perdemos, é necessário ver um ex com outra pessoa para sentirmos saudade (ela aparece junto com a raiva, acreditem), nos mudarmos para lembrar o lugar que tanto reclamávamos, crescermos para querermos ser crianças.
Mudamos tão frequentemente, a cada decepção, frustração ou emoção que nos esquecemos de levar conosco a alegria, nos permitimos ficar cabisbaixos por tão pouco. Buscamos a felicidade, corremos tanto atrás dela que quando não a atropelamos, simplesmente a ultrapassamos na corrida da vida.
Falo por mim, busco a perfeição, dinheiro, poder, reconhecimento, mas onde fica o tempo para andar descalço, se lambuzar com sorvete, enfiar a cara num bolo?
A felicidade está aqui, está em mim e em você, sou apenas uma extensora da sua felicidade, aquela que te cerca. Permitam-me um conselho.
“Vamos viver tudo que há pra viver. Vamos nos permitir” (Lulu Santos)
Valorize o que possui, traga pra perto quem te quer bem, mas principalmente quem te FAZ bem, deseje, queira, não se prive, simplesmente se jogue. A felicidade não está a um passo de você, ela caminha a seu lado o tempo todo, basta que você a abrace.
P.s: Felicidade é aceitar o que se tem com disposição e correr atrás do que se deseja com alegria.
Pinta a cara de amarelo e sai na rua, grita pro inferno que o céu é o teu lugar, sorria em meio a prantos e encante quem te encanta, seja feliz ao som da dança. E o que vier, tu já aguenta.
Ando pela rua, apenas ando, sem saber e nem querer saber para onde vou, apenas sinto a gelada brisa que acaricia meu rosto, fazendo-me fechar os olhos de vez em quando. Vejo as pessoas caminhando, com olhares preocupados, se esquecendo de observar as árvores sendo agitadas, o vento que passa como um cicio, o contraste do céu azul com a paisagem urbana...
Penso que se todos dessem valor à isso, seriam mais felizes, mais aproveitadores da vida, pois isso é vida, isso é a beleza da vida!
A vida é tão curta, que muitos tentam aproveitá-la vivendo apenas momentos prazerosos, esquecendo-se de tornar prazeroso cada momento.
Caminhando pelas rua de Porto Alegre
Pela única vez eu te vi, no fim de Abril
Terminando o dia e começando o frio
Teu sorriso era tão lindo, como o sol se pondo no Guaíba
Ali estava ela, na Redenção numa tarde de domingo
Tomando chimarrão com suas amigas
Me faltou coragem de puxar assunto, talvez dizer o que naquele momento eu sentia
'Ah, como era lindo teu sorriso guria'
Eu tinha 14 anos, e pela vergonha a chance de te conhecer perdi
Muito tempo se passou, mas ainda lembro de ti
Rua perdida
Nessa rua de estranhos
vejo loucos a passar,
vejo pessoas a resmungar.
Nela vi o mundo,vi pessoas a gritar.
Não vou mentir sorrisos eu vi.
A realidade vim encontrar.
Nessa rua cruel mas aconchegante
vejo pessoas a parar.
Um destino a selar.
Nessa rua de sonhos
perdida como a imaginação
vejo pessoas a chorar.
Esta rua encanta os olhos
mas amarga a alma.
Feche os olhos essa rua
não merece seu encanto.
Fui fechar a janela para dormir, ainda tinha criança brincando na rua então deixei a janela aberta para a alegria entrar...
Não despreze um morador de rua, porque você pode ta
agarrado em um buraco, não conceguindo sair. E ele pode ajudar você a sair desse buraco e salvar sua vida.
Caso engraçado......Outro dia estava na rua, tinha saído para distribuir uns curriculuns, estou desempregada. Acabei andando muito e quando percebi ja passava das 14:00hrs e nem tinha almoçado. Resolvi parar em uma pequena Temakeria pois estava com um pouco de fome e ainda tinha algumas coisas para resolver antes de voltar para casa. Entrei e me sentei em uma mesa com dois lugares. Um rapaz bem jovem veio me atender e me entregou o Menu, dei uma olhada rápida e fiz o pedido, visto que não tinha muito o que escolher.
Logo veio meu pedido e comecei a comer, estava uma delicia, pois adoro comida japonesa e sem querer exagerar essa Temakeria esta de parabens. Quando já estava quase terminando vi que entrou um garoto, devi ter uns 16 anos, sentou-se na primeira mesa ao lado da porta de saída. Vejo quando o garçon se aproxima dele e fala alguma coisa que não consegui ouvir. Eles conversam cerca de um minuto e o garçon volta para seu lugar e conversa com uma garçonete que em seguida vai para a cozinha. Passados alguns minutos a garçonete volta com uma bandeja e serve o garoto que com uma fome de dar inveja começa a comer. Não demora muito para limpar a bandeja e começa a mecher na carteira colocando em cima da mesa umas moedas. Depois pega a mochila e abre, enfia a mão la dentro e fica procurando alguma coisa, encontra mais umas moedas as quais se juntam as outras que já se encontram em cima da mesa. Ele conta e reconta aquelas moedas e já não sabe mais o que fazer, olhava para um lado e para o outro, aquelas moedas não pagariam a conta que não era alta, mesmo assim não pagaria.
Aquela situação estava me deixando impaciente, ao mesmo tempo que queria ajudar não sabia como fazer, se me oferecesse para pagar e ele se recusasse, e se eu estivesse tirando conclusões erradas a respeito daquele garoto, e se não fosse o que estava parecendo ser? Ai Jesus, que coisa mais chata. Do outro lado do balcão o garçon já se mostrava impaciente tambem.....fiquei imaginando o que aconteceria dali pra frente....entao pedi minha conta, paguei e me levantei. Ao passar pelo garoto, fingi pegar alguma coisa no chão ao lado da mesa dele que me olhou com cara de assustado.
Ei garoto, issu deve ser seu e lhe entreguei uma nota de dez reais. Ele me olhou mais assustado que antes e disse: Não moça, não é minha não eu não tenho dinheiro. Com a voz que fiz parecer firme lhe respondi, claro que é sua eu vi quando a deixou cair.
Sai daquele pequeno restaurante com uma certeza, quando queremos ajudar alguem sempre existe uma maneira e melhor ainda, podemos ajudar as pessoas sem constrange-las.
Foi quando eu cheguei no fim... Naquela rua sem saída,
que descobri que pular o muro, é bem mais divertido!
Pessoas especiais não são aquelas que passam por você na rua e fingem que não te ver, são aquelas que ao te ver faz questão de ir até você.
Jardins Azuis
Sentada na calçada da rua
Ela desenha a giz canteiros no chão.
Traça rosas de paz e amor
para que os animais ,os velhos e as crianças
possam passear pelas pedras no caminho
sem nenhuma lágrima e dor .
No fundo ...
São sonhos guardados desde sua infância .
Seu corpo crescera ,mas em sua alma inda há
resquícios de esperança .
Ali ,silente e sozinha ...
Ela faz uma prece aos céus
pedindo alvoradas no mundo !
Repousa suas quimeras n'algum vento
em que possam soprar acalentos de brisa
por entre espinhos.
Sua alma tem sede de azuis e de
primaveras em repentes profundos.
Lá fora ,alguns nem se dão conta do frio,
dos vazios ,das guerras ,dos aflitos ...
Mas ela teima
em re-nascer a flor
em manhãs bonitas
em auroras de amor
em borboletas de paz
em jardins azuis
em pólens fecundos...
E assim ela faz todos os dias ...
Seu Pai nosso é um grito pela cura
no mundo!
Sabe aquele cara que vai andando pela rua e tem uma nuvenzinha negra em cima e só pra ele, soltando chuva, ventos e raios? Sou eu.
Amantes
Sob o brilho da luz da rua
E a escuridão pálida da lua
Caminha Solidão opaca,
Negra e com ressaca
Após arrastadas bebedeiras,
Com pessoas sorrateiras
Na noite sem estrelas
Sem amor e sem belezas
Sob o brilho da luz da rua
E a escuridão pálida da lua,
Caminha um homem opaco
Meio a meio Mulato.
O homem do dia a dia
Sentindo a ressaca da ironia
Em noites sem estrelas encontra-se com Solidão
Sem perceber apenas sua ingênua traição.
Sob o brilho da luz da rua
E a escuridão pálida da lua
Os Outros se assombram por uma janela
No quarto escuro acendem uma vela
Rindo do Mulato até doer
Do quão banal é ter que o olho ver
Pessoas tão ignorantes
Em nosso mundano mundo repleto de amantes.
ALTAR
Um dia inda hei de te encontrar
numa esquina
na rua
no ar
no mar
na lua
num botequim ou
n'algum lugar
hei de te encontrar.
hei de te contar
das noites sob silêncios que passei
com teus olhos
navegando em meu altar.
hei de te contar
dos meus sonhos sob teu mar de ternura ,
a navegar nos teus girassóis de
candura sem sequer ao
menos lhe tocar .
Um dia hei de te contar !
Um dia inda hei de te amar !
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