Mocinha
E o caminho é esse, Mocinha.
Tem pedras, indivíduos (uns mais humanos que outros), ilusões, desencontros e tem amor. Só que o amor, meu bem, se encontra lá, logo ali no final desse percusso.
Se valer a pena, siga em frente. Caso contrário, enfrente!
Então mocinha.
Vamos começar pelo de maior impacto, certo?
AMO VOCÊ!
Isso mesmo. Pasme! :P
Agora vamos explicar melhor isso, né?
Amo você pelo jeito em que nos conhecemos, pela insegurança que tinha de me aproximar.
Amo você pela entonação da voz que me fazia viajar enquanto te via falando.
Amo você pela simplicidade dos seus gestos e pela forma como suas mão tocam as coisas.
Amo você pelo sorriso de canto de boca ou pela piscada tradicional do olho esquerdo.
Amo você pelo abraço que recebi quando eu tanto precisava... e amo também pelo abraço que roubei na sua sala.
Amo você pelos minutos ao telefone na fila de um ingresso.
Amo você pelas sandálias abertas e amo mais ainda pelo havaianas nos pés.
Amo você pelo cheirinho misturado.
Amo você pela beleza inexplicável.
Amo você pelo café da manhã e também pelo da tarde!
Amo você pelo almoço que fomos juntos e também pelos que me engalobava.
Ah, amo você até pelo zap zap...
Amo você por tanta coisa, por tanto detalhe, que poderia escrever um livro.
Mas sabe o porquê mais te amo mesmo????
Te amo muito por você ser essa mulher tão guerreira. Esse exemplo pra sua filha e para o seu marido. Por ser diferente de todas as mulheres que já conheci. Uma mulher que enfrenta o dia a dia com seriedade e ainda encontrou tempo pra conquistar um adolescente apaixonado. Uma mulher que tem o meu respeito como nenhuma outra, porque teme ao Deus vivo e consegue dar valor a uma amizade verdadeira, ainda que aos olhos de outrem fosse impossível. Amo você por que você conseguiu me extrair do mundo real e me colocar de volta no fantástico mundo de Bob, ou no mundo de _______ mesmo. Porque todos os dias eu sonhava em te ver, em te ter por perto e poder sentir seu cheiro, o cheiro de mãezona, o cheiro de amiga, cheiro de mulher guerreira.
Amo sim por você ter 32 anos e ao mesmo ter 16 também. Amo muito por saber que se eu conseguir um milhão de vagalumes, vou te ver sorrir. Porém, se eu não conseguir, vou te ver sorrir do mesmo jeito! Amo muito por você me fazer forte e por ter confiado coisas a mim que a ninguém mais talvez tenha confiado.
Sabe Zé, eu vou embora deste emprego com a certeza que pude te amar com tudo que sou enquanto estive aqui. Com o coração inteiro, como um amigo de verdade. Daria minha vida pela sua amizade e pela sua felicidade e de sua família. Com você eu pude entender melhor o que Cristo dizia que devemos amar uns aos outros como Ele amou a igreja.
Só tenho a agradecer por tudo que passamos juntos aqui, por cada momento e cada detalhe inesquecível. Você é sempre e será pra mim como a irmã que não tive. Quero ter seu carinho pra sempre e com certeza vai ter o meu forevermente.
Você é muito importante pra mim, nunca se esqueça disso viu?
Que Deus continue te abençoando como sempre abençoou. E que sua família, sua casa seja sempre repleta da graça e da misericórdia do nosso Deus.
Agora você já entendeu né? Te amo.
Hoje eu escolhi ser a mocinha do filme, a queridinha do público, literalmente uma bonequinha de luxo.
Quero dizer, se eu puder ser alguma das categorias... no final das contas, eu me dou esse direito. Vou encenar o meu espetáculo agora, sem me importar com os críticos que me vigiam o tempo todo.
Vou me render as viagens de mim mesma: quero começar tomando meu chá, e assistindo aquele filme antigo que me faz sentir uma esperança, de ser igual a protagonista, incluso com todos os seus luxos. Ser criança, entrar nos livros e tentar encenar a menininha espivitada que se desperta com um beijo de amor. Vou me atrever a seguir contagiante como alguém capaz de percorrer todas as ruas da cidade luz, e pronunciar Je t'aime para vida!
Passei o canal. Assisto, ainda com meu chá, um musical. Sou voz e violão, corpo e dança. Começo a dançar a cada toque suave ao qual meu parceiro me submete, canto, me expresso e se necessário rasgo a roupa para ganhar aplausos do meu público. Broadway, Hollywood, começo a percorrer a calçada da fama. Sou estrela do meu teatro.
Arquitetei o meu figurino: Ora sou princesa, ora sou vilã; Vesti vestidos antigos, roupas de freiras e fantasias de heroínas. Quero me maquiar com todas as cores da minha maleta de maquiagens, mostrar que sou capaz de interpretar vários papeis, se eu quiser.
O cenário tão bonito: Escolhi o mundo para atuar. Quis passar por Europa, ter overdose de todos os mimos, guloseimas roupas e afins que me encantavam por lá. Me rendi aos continentes, vivi em alto mar! Conheci todos os lugares, fui todos os personagens.
Me entreguei ao ato de encenar, a amar, desfrutar, ou qualquer outra palavra que por um instante me transportasse ao meu mundo de sonhos um tanto quanto fúteis para quem não sabe o valor deles; Fui criança, cresci, morri, e compreendi através da minha televisão o quanto pude alcançar todo o repertório que mora dentro de mim. Todas as imagens, todos os roteiros, ainda quero dirigir; Quando desligo a tv, não ignoro meus novos papéis. Vou viver a vida lá fora que está chamando uma realidade distante, mas que não me faz desistir de encenar em um novo dia as infinitas pessoas que posso me tornar, baseadas em fantasias tão puras ardentes e quem sabe imprudentes; mas acima de tudo, totalmente minhas.
Tá difícil pra mim,mas sou daquelas que acredita que a mocinha sempre vence no final.
Se ainda não venci é porque ainda não é o final ..
Miudinho
Tinha uma mocinha,
bem loirinha,
da cidade pequenininha,
que andava com flores,
na cestinha
da bicicletinha.
Toda meiguinha,
bem depressinha,
quanta gracinha,
daquela mocinha
loirinha, da cidade
pequenininha.
Com a bochechinha
rosinha,
escondia do solzinho
debaixo da sombrinha,
e bebia aguinha,
pra voltar a passear
na biclicletinha.
Na esquininha,
ela caiu, e machucou
a perninha,
fez dodóizinho,
tadinha.
Um menininho
desesperadinho
ajudou ela
a se levantar
rapidinho,
pra ganhar
um beijinho
no rostinho
vermelhinho
e sentir amorzinho.
Homens: quando é que vocês vão entender que se a mocinha sai correndo de raiva, o mínimo que vocês devem fazer é correrem atrás dela? Queremos alguém do lado.
AMOR é quando a minha mãe fala: ''Se comporte mocinha, não chegue tarde, se cuida''. Sinto no olhar dela a preocupação, o medo de que algo de mau possa me atingir pelo caminho. Ela é a minha base e por isso não faço nada que possa machucá-la.
Sou tão impulsiva e tão pé no chão...sou tão mocinha e tão bandida... sou tão menina e tão mulher...Tão dona do meu nariz e tão insegura...sou uma doce e estranha criatura!
Para a mamãe a mocinha;
Para a vovó a inocente;Para a irmã a insuportavel;Para os amigos a doida;Para os desconhecidos a metida;Para os inimigos a qualquer;Para os incomprienciveis a chata;Para mim? Apenas uma menina com grandes sonhos.Vivendo no mundo surreal e estressante tentando apenas ser feliz!
E o final é sempre o mesmo (...) O mocinho sempre fica com a mocinha linda, e vivem felizes para sempre (...) Ah se fosse assim na vida real ...
TEU CHEIRINHO DE SUOR - João Nunes Ventura
Oh! Mocinha bonitinha
Teu dengo teu rebolado,
Até me deixa alucinado
Logo teu corpo balança,
Cabocla da minha terra
Meu docinho meu xodó,
A tua alegria dar um nó
No frenesi da tua dança.
Teu corpinho de mulher
É um gosto bem melhor,
Joga em mim teu feitiço
Com teu cheiro de suor.
Oh! Linda princesinha
Este teu cheiro de fulô,
Apimenta o meu amor
Um gosto bem melhor,
Teu cheiro de lavanda
Foi capricho do Senhor,
E assim tem mais valor
O teu cheirinho de suor.
A JOVEM DO LOTAÇÃO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Quando a mocinha ruiva e muito bem vestida entrou no lotação, só havia uma vaga para sentar. Um jovem negro que ocupava o assento ao lado se ajeitou para que ela ocupasse confortavelmente a vaga. A moça não quis. Agradeceu educadamente, meio de viés, e permaneceu como estava. O assento logo foi ocupado por outra pessoa.
Era uma viagem demorada e cansativa, e o lotação lotou. As pessoas ficaram espremidas e a moça continuava em pé. Bem depois, um rapaz que desembarcaria no próximo ponto a cutucou pelas costas e convidou a ocupar antecipadamente a vaga. No assento à direita, uma senhora bem idosa, em trajes encardidos e muito pobres, abriu um sorriso muito simpático, de alguns dentes cariados, como se desse boas vindas à moça. Mas a moça continuava bem. Não estava cansada. Outra vez agradeceu educadamente... e de viés.
Mas ninguém é de ferro. Quando o lotação começou a esvaziar, e ainda restava um bom pedaço de asfalto para chegar ao ponto final, onde a mocinha ruiva desembarcaria, mais um passageiro desembarca e deixa um novo lugar, ao lado de um moço forte, alto, branco e metido em trajes sociais. Aí a moça se rende: lentamente se dirige à poltrona, dá um sorriso simpático, seguido de um 'com licença', senta, se recosta e dorme.
Não tarda muito, e o moço bem apessoado sai, de forma bem delicada para não acordar a moça. No mesmo ponto, embarca no lotação um idoso esquelético, visivelmente esgotado e carregando pesados sacos de sucata, que ele catara provavelmente o dia inteiro. Deixa os sacos perto da porta, se dirige à vaga na mesma poltrona da mocinha ruiva, e com expressão de alívio se acomoda, sem demorar também a dormir.
Regidas pelo cansaço, o conforto da poltrona quase macia, o vento da janela e o ruído suave do veículo em movimento, ambas as cabeças pendem, cada uma para o ombro ao lado. É nessa entrega inocente, simbólica e desarmada que ambos seguem viagem para o mesmo bairro, onde moram cercados pelas mesmas realidades diárias.
Pula um quadro, salte dois, pula, pula amarelinha mas não erre a pedrinha nem pise na linha, mocinha.
Ela não era santinha!
Não fazia o tipo mocinha recatada.
Ela era toda sedução, má intenção.
Suas presas comiam na sua mão!
Uma devoradora, uma carnívora, uma indecente...dessas que todo mundo fala mal, mas é o sonho de muita gente!
Apesar do sorriso bonito e do jeito de menina, ela não faz o tipo mocinha e costuma achar graça da própria piada por justamente se enrolar ao contar. Ela é moderna e gosta de coisas velhas, ela é assim, não gosta de nada e gosta de tudo, mesmo que esse tudoem nada faça seu agrado. Ela é assim, não se sabe como nem por onde, só se sabe que por algum lugar e que de alguma maneira. Sarah, ana, luiza. Não se sabe, mas sabemos que nunca saberemos. Ela é assim, apesar de não ser como parece, parece, de alguma maneira, ser.
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