Miséria

Cerca de 1017 frases e pensamentos: Miséria

Os sábios não reclamam de coisas perdidas, nem reclamam a respeito dos mortos, ou dos eventos do passado. Mas, os tolos, contudo, choram por coisas pelas quais não vale a pena chorar e, por isso, aumentam a sua aflição, a sua privação, e a sua miséria.

Inserida por JGSRRR

E muitos cultos, seitas, e religiões teístas e seus fanáticos, se erguerão uns contra os outros e, por isso, o sangue de muitos seres humanos inocentes irá jorrar em grande abundância através do descaminho na confusão liderado por fanáticos das diversas miríades de cultos, seitas, e religiões teístas. Então, muitos irão sucumbir a tentação, e trairão e se odiarão indiferentes uns aos outros seres humanos, e eles falarão falsamente uns contra os outros e darão falso testemunho e caluniarão, porque permaneceram ainda pequenos em espírito (consciência). E neles queimarão o medo e a dúvida, e eles serão forçados por cultos, seitas, e religiões teístas, e eles abandonarão e se afastarão de um culto teísta, mas cairão em outros cultos, seitas, e religiões teístas e, por isso, cairão nas profundezas da miséria e passarão de uma aflição para outra. E os crentes teístas de um culto, seita, e religião teísta sentirão ódio uns dos outros e irão lutar entre si e irão se matar uns aos outros. E o ódio dos crentes teístas irá reinar sobre o mundo inteiro. E o mal irá reger por toda parte.

Inserida por JGSRRR

Há algo que nós, brasileiros, desperdiçamos mais que alimentos e que resulta em um tipo cruel de fome e miséria, o tempo.

Inserida por marislei

Ainda na Praça do Russel encontro com 'Biafra' 7h25. Pode ser visto bem cedo com uma espécie de lata de tinta - um pouco mais profunda - onde guarda suas coisas conectada a um pneu de bicicleta, que serve como uma alça para carregar sua bolsa no ombro.No meio da tampa, vejo colado uma foto do cantor Biafra. Tudo toscamente feito. Ou nem feito. Biafra aprendeu a não descartar as coisas tão rápido. Por isso, seu latão, ou melhor, sua bolsa, é composta também por uma série de pregos martelados ao redor da tampa, dando a forma da desgraça. Nos espaços entre os pregos, observo formigas num entra e sai como se o latão fosse um apartamento de formigas. Ele diz: "Ah se elas comerem toda a minha maça. Tive que usar os pregos como solda, e meu baú deixou de ser impermeável", justifica. Pergunto se ele pode abrir seu armário para eu observar melhor. "Minha vida é um livro aberto, pegue você mesmo". Abro o latão e uma camisa do Botafogo, número 7. Em seguida, formigas. Logo depois, a maça, um pente, uma faca pequena e uma carteira do exército com sua foto, 19 anos, servindo no Forte de Copacabana. Apenas isso. Pergunto sobre a blusa do Botafogo enquanto guardo tudo novamente no latão e ele responde: "Não gosto de futebol. Achei essa camisa jogada no aterro e peguei". Pergunto sobre o pente: "Tem uma moça que gosta de mim, e como não sei quando ela aparecerá novamente é bom estar sempre com ele aí." Não pergunto sobre a maçã, pois, por precaução, já me antecipo: "você não tem cara de assaltante Biafra, ou, se tem, agora não tem mais porque sou eu, então a maçã é pra comer e a faca pra cortá-la. Ele nada responde. Pergunto sobre a foto do Exército no Forte de Copacabana e ele diz que é apenas uma foto. "Isso aí é melhor não lembrar". Pergunto se ele deseja que eu coloque novamente as formigas no latão e tento quebrar uma potencial lembrança ruim. Ele reponde então que poderia fazer um latão pra mim, pois teria me achado "um cara legal" e "diferente". Digo que meu negócio é mulher e ele cai na risada. Mas, depois da brincadeira, observo a mega elefantíase ou algo que não seja menos do que isso em uma das suas pernas. "Pô, Biafra, e eu que sou diferente? O que você arrumou aí na perna, cara, já foi num hospital?" Ele reponde: "Fui no Rocha Maia, UPA, num monte de lugar e todo mundo olha e diz que tenho que ir a outro lugar. Desisti faz tempo, Ninguém encosta." Digo apenas "entendi" e sigo meu caminho. Fato é que nunca mais conseguirei escutar as palavras lata, latão, tinta ou latas de tinta, e não lembrar do Biafra. Quis tocar no assunto "Deus", mas só deu tempo de escutá-lo dizer que é algo difícil de acreditar. E completou: "Não pra você rapaz, e sim pra mim". Possivelmente não terá nem um enterro em cova rasa pago pela municipalidade, pois a mesma não quis nem tratar a sua perna. Uma coisa, porém, é certa: irá para o mesmo lugar onde vão os reis de verdade.

Inserida por AlessandroLoBianco

E quando penso que não há mais como encontrar a pior das misérias, encontro-as. Meu coração chora e lágrimas escorrem! São para esses que viverei!

Inserida por arinadomingues

Sua vida vai passando despercebida pelas ruas do Catete. Diferente de nós, ninguém reza por ele, ninguém chora por ele, nem velas serão acesas para ele... Contudo, graças ao passaporte da bem-aventurança, irá logo logo para o céu, igual a todos nós!

Inserida por AlessandroLoBianco

Ainda sobre o Catete, comecei a ver um "cara de rua" direto... Vive nas imediações do Museu do Catete. Negro, boa complexão física, aparentando uns 50 anos. Usa, habitualmente, roupas rasgadas deixando à mostra, por desgraça, vamos reforçar, o que os nudistas exibem por prazer. Seu corpo é infestado de parasitas e por isso vive se coçando. Tem aquelas tromboses com lepra nos tornozelos e grita poemas a seu modo, ali em frente a lanchonete Big-Bi; xinga as crianças que saem do palácio e o provocam, ou pára em frente ao palácio e perde a compostura xingando o governo pelo que ele acusa de "roubalheira nas eleições". Dorme na calçada, ou, quando chove, se vê obrigado a dormir sob as coberturas da Rua do Catete, da Rua Pedro Américo, ou adjacentes... Não dá pra deixar de reparar que ele é extremamente admirador do palácio... Por vezes pára, e fica com uma cara de pão doce, imóvel, olhando o imóvel. Vive por isso fazendo versos em homenagem ao palácio. Versos gozadíssimos, cujas rimas param algumas pessoas mais perceptivas... O seu nome, ou apelido, não consegui descobrir ainda. Sempre que tento, quando ele está mais calmo, recitando os versos em frente ao palácio, é sábado ou domingo, quando as crianças ficam provocando o pobre homem, que, ao perceber a gozação, inicia uma série decorada de palavrões impossibilitando-me de qualquer contato. Ainda lembro de alguns versos: "Tcham, tcham, tcham, ninguém faz nada por mim, tchan tchan tchan também quero casas". São uns versos meios bizarros mesmo, no estado bruto. Esse "tcham", é pra entender que ele canta seus versos. A melodia, se bem me lembro, é quase igual ou semelhante em todos os versos, sobre tudo, sem estribilho. Ele bebe, vive de esmolas, e quando as recebe agradece com bons modos, os restos de comida de quem sai da lanchonete e mitiga sua fome. Mas, desde que não discordem do que ele diz durante a aproximação. Se alguém der uma esmola, e ainda der um conselho, é certo a descompustura e, de acordo com o grau do conselho ( "o senhor tem que parar de beber", "cadê a sua família, procure sua família", "procure um trabalho") ele chega, por vezes, a atirar no doador da esmola a própria esmola recebida. Até agora apurei que, assim como eu, ele também tem seus momentos de introversão. Reparei que é sempre quando está chovendo. Nessas ocasiões, quando passo por ele, está sentando na calçada com uma parada tipo um pregador de varal, daqueles antiguinhos de madeira, e com ele inicia um rápido movimento entre os dedos, fazendo com que o pregador deslize ao longo do polegar até o indicador. Assim está sempre quando chove. Parece que fica curtindo sua desgraça, ruminando o passado possivelmente melhor do que o presente, e certamente bem melhor do que o futuro sem esperanças. Sem esperanças porque não podemos ser hipócritas; um ser humano alheio a tudo e a todos. Sua figura marcante de miserável de rua se apresenta bem nítida e ninguém liga. Sua vida vai passando despercebida pelas ruas do Catete. Diferente de nós, ninguém reza por ele, ninguém chora por ele, nem velas serão acesas para ele... Contudo, graças ao passaporte da bem-aventurança, irá logo logo para o céu, igual a todos nós!! Feliz Carnaval.

Inserida por AlessandroLoBianco

Até onde vai? Onde irá parar?
A sociedade nega nós Humanos, quem poderá nos ajudar?
Preparados alguns...
Despreparados todos.
Limitando-os as mente,
Quando é que a sociedade será justa novamente?
Se são sete bilhões de pessoas no mundo, e dito um bilhão de miseráveis porque seis bilhões não poderia ajudar apenas um bilhão?
O problema já descobrir, é porque as pessoas só pensam em si.
Se a sociedade não fosse submissa ao capitalismo, todos os seres da terra seriam amigos,
Se a questão não fosse o poder, todos os povos da Etiópia teriam um alimento pra comer.
Faltando lenha, apaga-se o fogo. E sem egoísmo sacia-te a todos.
Pergunte pra si mesmos e vão perceber se é melhor cinco mil satélites ou ver uma criança crescer,
Todos da sociedade são alienados desviam-se do certo e vivem o que é considerado errado.
Pensam e reflitam e vão perceber,
Que pra mudança começar só depende de você.

Inserida por Mikaelqueirozrocha

Só não economizei o meu dinheiro ainda, porque não tenho.

Inserida por LeticiaSalgado

O PROPÓSITO DA ESMOLA

O propósito da esmola não é resolver a vida do pedinte. Mas se nós não sabemos o que o mendigo irá fazer com o dinheiro e nem a esmola irá resolver a vida dele, por que Cristo falou 'Dá a quem te pedir'? Na verdade, com esse conselho Cristo quis nos ensinar uma coisa sobre este mundo.

Neste mundo você jamais irá resolver todos os problemas. Mesmo que algum dia venha a existir uma sociedade inteiramente justa, ainda continuarão a existir as calamidades naturais, ou seja, haverá circunstâncias nas quais não existirá alimento e abrigo para todos. A justiça não é capaz de solucionar todos os problemas do mundo porque a justiça não elimina um mal, ela no máximo recupera um bem pré-existente. Por exemplo, se você tem um livro roubado, o máximo que a justiça poderá fazer será devolver o teu livro, sendo ela incapaz de criar o mesmo livro. A justiça não aumenta o bem que há no mundo, apenas o mantém. Mais ainda, como nenhuma sociedade é perfeita, a justiça não é capaz sequer de manter integralmente o bem. A justiça apenas diminui o ritmo de degradação dos bens. A justiça consegue devolver todos os bens roubados para os seus respectivos donos? Não. Ou seja, mesmo com a justiça, o bem que há no mundo diminui.

E por qual meio você pode restaurar um pouco do bem existente no mundo? Através da misericórdia. A misericórdia realmente elimina o mal. Mas qual é a raiz do mal? A raiz do mal é o estado de miséria, o estado de privação de um bem fundamental juntamente com a impossibilidade de obter os meios para adquiri-lo. Como exemplo podemos citar o caso de algum mendigo alcoólatra. Enquanto mendigo, ele perdeu o poder econômico de sustentar-se. E porque ele é alcoólatra, ele não tem como recuperar esse poder econômico. Se ele fosse apenas alguém que perdeu o emprego, ele estaria numa condição de pobreza, e não de miséria, pois o pobre ainda dispõe de recursos pessoais para conseguir um novo emprego.

A miséria é o mal fundamental neste mundo. Mas a miséria é atomística, ou seja, o miserável sobrevive um dia de cada vez. Quando você encontra um miserável e lhe dá esmola, você prolongou a vida dele por mais um dia. O dinheiro que você deu era um bem material para você, mas para o miserável era a garantia de sobrevivência por mais um dia, ou seja, um bem muito maior do que o material. A esmola é o único meio de você inserir um bem no mundo ao mesmo tempo em que elimina um mal.

Inserida por Fsantos11

Pra que serve o conhecimento

Se não partilho

Pra que serve a experiência
Se não a transmito

Pra que serve a inteligência
Se não a uso

Pra que servem teorias
Se não as pratico

Pra que serve a fé
Se não a vivo

Pra que serve a humanidade
Se não há amor

Pra que serve o carnaval
Se o povo não pode sambar

Pra que serve o trabalho
Se não há dignidade

Pra que serve religião
Se não há libertação

Pra que existe riqueza
Se me empobreço

Pra que existe autoridade
Se não serve

Pra que existem pais
Se não educam

Pra que existem professores
Se não há respeito

Pra que existem leis
Se não as cumprem

Pra que existe a alegria
Se não posso sorrir

Pra que existem perguntas
Se não há respostas

Pra que eu existo
Se não posso sonhar

Inserida por gilbertobegiato

O meu patriotismo não é exclusivo. Engloba tudo. Eu repudiaria o patriotismo que procurasse apoio na miséria ou na exploração de outras nações. O patriotismo que eu concebo não vale nada se não se conciliar sempre, sem exceções, com o maior bem e a paz de toda a humanidade.

Inserida por EmOutrasPalavras

A corrupção não mata apenas! Escraviza, cria menores carentes, prostitutas, traficantes! Seu efeito inerente, é a miséria social.

Inserida por AugustoAlexandre

Me afastastes de tudo e agora deixas que me afunde na lama.

Inserida por sergiocorreia

POEMA impreso en la contratapa del disco SINO de Mercedes Sosa

no hay sueño que alcance,
ni voz que se haga fuerte,
ni esperanza que aguante,
no hay un solo proyecto que sirva,
ni un sitio en la tierra
donde ser feliz,
ni sobrevive el sol,
ni brilla más una estrella,
ni me calma tu amor
ni la sonrisa de mis hijos,
si aquí cerquita mio,
hay niños con hambre
que acarician la muerte.
Solo hay una manera posible,
pararse de frente a la justicia,
abrir las manos, ponerse
el corazón encima
y salir a la vida
con toda la vida adentro

Inserida por allanbichinho

⁠ "Fora da caridade não há salvação" é uma frase atribuída a Allan Kardec, codificador do espiritismo. No entanto no mundo contemporâneo de hoje, nos tempos de imensos abismos sociais em que vivemos, de miséria e fome, ruinas de conflitos bélicos que assolam o nosso planeta, este mandamento ultrapassa o caráter meramente religioso como uma síntese da moral cristã e é sim um dever de humanidade, um comprometimento com a vida e ativa cidadania planetária, o respeito do ser humano perante sua própria espécie.

Inserida por ricardovbarradas

⁠O livro As Misérias do Processo Penal é fundamental para compreender o Direito Penal — saber como se constrói a punição do crime. Fala da toga, seu primeiro capítulo, e o último, Além do Direito.
É uma explicação do sistema judiciário — nos ensina que o magistrado deve ser um historiador, para analisar todo o processo. Os advogados de defesa e acusação devem produzir suas histórias, para saber quem ganhará ou perderá. A miséria do processo começa nesses atos, que condenarão ou não um homem. Esse homem pode ser inocente ou culpado. A miséria se dá desde o início do processo, ao tentar culpar o inocente. Quando é o culpado, ele só tem a perder — tiram sua humanização, o deixam moribundo. Mesmo após pagar pelos seus crimes, a sociedade é racional, e nunca o aceitará de volta.
Quando é condenado, há três formas de punição: a liberdade é o fim do processo; a morte, a incompetência do processo; e a pena capital, que mostra o problema que os legisladores criam — por não elaborarem projetos que transformem a sociedade por meios que a tornem mais amorosa. O crime, ou a delinquência, é a falta de amor social e próprio.
A prisão é o início do fim da dignidade do homem. Ela encerra o processo penal, mas tira a dignidade de viver em sociedade.

Inserida por TarinMichael

⁠CIDADE DE CIMENTO

Cidade de cimento cimentou meu coração!
O que me comovia, hoje me dá medo;
No que eu repudiava, me tornei então!

Cidade de cimento
Bagunçou o meu discernimento;
Dissipou os meus bons sentimentos;
E me tornou num bloco de cimento...

Cidade de cimento cimentou a minha esperança!
Vejo tudo com desconfiança...
Aprendi a viver com a violência cotidiana
E me acostumei com a insegurança...
Já não me assusta a corrupção,
Já me adaptei com a miséria da população,
Já não me comove, só vou dizendo não, não, hoje não...

Já me acostumei a dizer não!
Já me acostumei a negar o pão!
Vou seguindo a ordem de não dar esmolas
no trem, na estação...

Cidade de cimento cimentou o meu coração;
Cimentou a minha humanidade;
Cimentou a minha emoção!

Cidade de cimento transformou seus cidadãos
Em blocos de cimento, sem calor, sem paixão!
O que restou de sentimento foi a triste sensação
De estar em 1800, na Industrial Revolução,
Onde tudo era cimento, fome, dor e desalento...
E o operário que, sem tempo para o próprio pensamento,
Se tornou num bloco de cimento.

Cidade de cimento cimentou!

Inserida por maria_beserra

São Paulo Esperança

Centro de São Paulo, onze horas da noite, quando muitos pensam que a cidade está dormindo ou morta eis que surge movimento e vida por todos os lados. Familias inteiras revirando e separando o lixo e dele fazendo seu ganha pão. Lixo pra uns, luxo pra outros; Há vida por todos os lados, dezenas de olhos pequenos de seres peludos que se escondem durante o dia e reaparecem a noite para reclamar seu território. De repente ouço vozes numa lingua estranha e vejo jovens de nacionalidade e cultura diferentes interagindo em brincadeiras infantis e sorrindo em cumplicidade. Olho para outro lado e me deparo com uma menina de uns seis ou sete anos puxando um carrinho de ferro extremamente grande para seu tamanho, e em seu semblante onde eu esperava ver a tristeza fui surpreendido com a felicidade estampada em seu rosto de criança; a alegria e o orgulho em estar ajudando seu pai.
A tristeza existe apenas naquelas pessoas que já desistiram da vida e dormem no chão no meio dos ratos, nas demais pessoas que continuam trabalhando e lutando por uma vida melhor eu vejo o brilho em seus olhos, não o brilho de lagrimas mas o da esperança e da cumplicidade nos sonhos de um futuro melhor.
Morta? Não, a cidade está mais viva do que nunca.

– Moço, o senhor pode pagar pra mim uma vitamina de banana e um pão de queijo?
– Posso, sim, senhora, mas o pão de queijo pede para levar. Peça também mais um salgado pra comer agora com a vitamina.
A atendente questiona:
– Vai pagar mesmo pra ela?
– A senhora faz alguma objeção a utilização do meu próprio dinheiro?
– Não, é que todo dia ela está aqui pedindo uma vitamina de banana.
– Deve ser porque todo dia ela sente a mesma coisa que você: fome.

Inserida por AlessandroLoBianco