Minha Terra tem Palmeiras onde Canta o Sabia
ESU PASSAGEIRO-PRIMEIRO
O ônibus da prefeitura é novo, tem ar condicionado, as janelas não abrem, tem câmera no teto, luzes fluorescentes, chão de chapa de alumínio-xadrez y é amarelo/branco. Parando na Estação Campo da Pólvora, somente a porta da frente se abre para os novos passageiros. Quem tinha de saltar, saltou antes desse ponto.
Alguns "tocs tocs" solicitam a abertura da porta traseira. O motorista não abre, talvez nem tenha escutado. As batidas continuam enquanto o ônibus permanece parado. Por fim, o motorista concede, a porta arreganha e sobe um homem negro-retinto, aproximadamente 1,83, cabelos crespos com traços de dreads, vestindo regata, short e blusa de frio amarrada na cintura, aparentemente embriagado, usando duas bengalas canadenses; tinha um coto de amputação no membro inferior esquerdo.
Com voz estridente, berrou às "senhoras & senhoras" que era poeta. Recitou dois poemas, caminhando com dificuldades ao longo do corredor do ônibus em movimento. Esbarrava num e outro, não pedia desculpa, seguia declamando sua poesia autoral. Na segunda, fez pausa e disse que qualquer moeda lhe serveria para um café. Ninguém estendeu mãos, nenhum barulho de moeda. Parecia um estorvo artístico. A minha mediocridade participava paralisadamente daquele sarau de performance da sobrevivência sem sequer pronunciar uma misericórdia. Uma moeda seria mais útil que minha opinião rimada ou uma compaixão com menos auto julgamento. Não fiz absolutamente a ele. O ignorava em meu corpo; o captava com os ouvidos.
Grande coisa...!
A última poesia era sobre tomates secos. Ele dizia que tomates secos eram como gosto de sangue, gosto de amores. Não necessariamente nessa ordem, mas a metáfora era sobre 'tomate/sangue/amor'. Eu ouvia tudo e traduzia vermelhadamente em imagens. Vermelho.
O ônibus foi parando, a porta se abriu para os passageiros saltarem y o poeta sem perna - que já estava nos fundos - finalizou o poema aproveitando o embalo de descida. Sequer esperou as moedas, tampouco esperou os aplausos, as sellfies e elogios.
Que bom, pois não houve.
Laroyá, Esú. Abre os caminhos para a vida passar!
O brilho que tem em seu olhar parou para pensar que todas as relíquias do da Vinci sobre a Mona Lisa e as esmeraldas encontradas nas ilhas escondidas, nunca vão ser tão esbeltas comparadas ao teu olhar, o brilho que dá luz no escuro e faz todos os dias serem os mais felizes da minha vida quando me deparo com seu olhar, profundamente indescritível de explicar.
Prosperidade não cai do céu. Sobretudo se o nosso contrato reencarnatório não tem a prerrogativa da riqueza. Ela vem de trabalho e disciplina. Cuidado com as terapias mágicas que prometem prosperidade sendo entregue no seu colo. Podem ajudar a colocar mais oportunidades em seu caminho, mas se você não aproveitá-las, nada acontece. Antes de sermos prósperos, precisamos ter pensamentos, atos, palavras e ações prósperas.
Há mulheres - sobretudo as que não tem compromissos compulsórios com a maternidade - que, ao passarem a vida propagando o desejo de não terem filhos, afastarão de seus campos energéticos os ascendentes necessários à recepção de um espírito no ventre. Em alguns casos, quando tardiamente o desejo de ser mãe se manifesta, sentem-se desafortunadas por não conseguirem realizá-lo depois de tanto repudiá-lo. Neste momento, só uma reconstrução psíquica profunda pode recriar as condições necessárias a atração de um espírito afinado. Neste processo, meios há. Facilidades, não.
Conte-me sua História mas seja fidedigna nos fatos pois o real escrevente Universal já a tem em seus manuscritos pois qualquer atitude de coitadinho(a) te deixará no destino da carência sentida... E segue-se seu destino.
As pessoas tem situações complexas que as envolvem, que devem sofrer reflexão... Exatamente pensar e sofrer, para tentar chegar à realidade dos fatos.
O mundo é um beco sem saída...
O coletivo não tem consciência desperta para reagir, e o indivíduo não crê em si e nos outros...
Seja livre como a águia que sobrevoa as alturas e quando têm fome vai à busca de alimento. Não feito à galinha que não voa e se alimenta quando o dono do galinheiro determina.
Quando o ócio alimenta alma e tem um gosto doce, os seus nutrientes para o corpo são sempre amargos, e com consequências indigestas
Uma pena as pessoas pensarem achar alguém tipo assim "que me complete". As pessoas tem que ser inteiras, para comungar com o inteiro da outra pessoa. Se há algo a ser completado e a outra pessoa não consegue fazer isso, onde vai dar esse relacionamento? Essa história de metade da laranja é antiga. Temos que ser completos para dar o nosso melhor, assim como quem comungamos amor tem que ser também, mas opinião é opinião. Metade da laranja, em alguns casos, lamenta-se.
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