Meu eu
minhas piores lutas são contra o meu eu, contra minhas vontades, inclusive contra minha própria preguiça de ser melhor.
Escolhas seletivas
Escolhas suscetivas
de erros sem consertos
Que fazem do meu eu
Um ser incompleto
Triste canto o cântico melindroso
Vivendo a base de água e soro
Adoecido permanece a minh' alma
Sem cura faz-se o cântico inescrupuloso
Permaneço enaltecido sem mais encanto
No inerente sorriso aparente
Efêmera é a alegria no entanto
De um ser enlouquecido e inconsequente
Grande é o que carrego em fardo
choro lamentável
Desespero pela morte fato entorpecido
Sonho e aspiração ludibriável
Me ensino a ter paciência, ciência
Que instiga o meu eu
Já foi, quero andar por ai
Descalça, sem nada, ao lado de um vinho bom
Invades
Você que por inteiro me invade,
e de uma forma diferente, não pedes.
Ao meu eu interior vasculhas.
As portas, onde tenho os meus guardados,
sem cerimônia abres.
Dos meus sonhos, tomas conta.
Dentro de mim andas,de uma forma tão forte,
acho que eu caminho com os teus pés.
Me deixo por ti ser conduzido, tenho os
meus dias em tuas mãos, e a minha vida
ser conduzida pela tua vontade.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Hoje apenas quero a minha solidão, estar de frente com o meu eu, com os meus sonhos.
Fechar os olhos e desaparecer no mar da consciência e estar com saudade de tudo que amo.
Para no final encarar o desabafo dessa resiliência que me encontro.
MEU EU E AS FLORES
(02.10.2018)
Todas as flores tem sua própria beleza,
Que é incapaz de se esconder
Por trás de qualquer máscara!
Isso é ter a perfeita liberdade.
Assim, desejo viver!
Transparecendo a essência
De quem realmente sou,
Espandindo o melhor de mim.
CAOS
No fundo do meu eu, o meu efeito
São noites, entardecer e alvoradas
Enlevos, suspiros e dores sepultadas
Devaneios engasgados no meu peito
Retas alongadas, curvas e lombadas
Mas, de repente, o esperado desfeito
Refeitos, rajadas do eu ser imperfeito
Clamor, as regras, retintim das ciladas
E nos motins, glórias e nada absoluto
Choro e hosana... Com o dito estrovo
Numa sina dum salmo agreste e bruto
E há no poetizar, de que me comovo
Gritos, festa, agonia, meu eu matuto
Incertezas, e o recomeçar de novo!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, outubro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Meu eu em Vc
Meus pensamentos me levam aonde estás, meu coração sente o teu..
Tudo que sinto e único e transparente..
Minhas recordações me levam até Vc,sinto seu cheiro, sinto ainda teu toque, vejo seu sorriso em todos os lugares..
E assim meu eu em Vc..
- Eu e meu eu.
Do lado direito ‘’eu, cheio de perguntas emocionalmente melancólicas.’’ Do lado esquerdo ‘’meu eu, com ar de razão e revestido de experiências.’’
Sento comigo mesmo para tomar aquele chá, me ponho a perguntar e a me responder sobre coisas que, sentimentalmente atingem o meu ser.
Eu_ O que devo fazer com estes sentimentos? Devo falar tudo o que sinto, ou comer cada dor e cada riso como se fossem só meus? Na verdade são só meus, porém, tudo provém dele. Mas ele não senti assim como eu sinto.
Meu eu_ Eles devem ser mastigados de uma forma ou de outra como se fossem alimentos; se tu, porventura lançar tudo o que senti contra ele, certamente iras acertar em cheio a sua alma(mas ele não senti!), então, automaticamente em forma de vômito todos os teus sentimentos serão jorrados ao chão e o final que eles terão, sem dúvidas será ser útil aos vermes. - Os teus sentimentos serão alimentos para os vermes! Mas como eles devem ser mastigados como alimentos...
Eu_ Não, eles não devem.
Meu eu_ Devem sim! São sentimentos, a alma meu querido, também precisa comer. Você deve comer tudo sozinho, calado, deve mastigar cada dor e cada riso em silêncio. Deve deixar que o seu sistema imunológico conheça este vírus, que sofra, chore, grite, gema e pense... Depois que toda essa digestão for feita acredite... Isso tudo será um grande foco de fezes; porém, manuseado de forma organicamente correta.
Eu_ Ou simplesmente... Posso jogar tudo fora! Para bem longe...
Meu eu(Toma um gole do seu chá e com ar de riso num tom irônico balança sua xícara) _ Ah Se conseguires...
Quando fui ao futuro estive próximo ao meu eu mais foi alterado por razões desconhecidas por mim no qual, levaram-me as indagações em relação a nossa existência em um mundo ausente de valores éticos.
Quando ausente do meu eu, instalasse em minha consciência a conduta de um simples mortal com anseios de liberdade provisória do corpo.
PENSAMENTOS MEU
Eu mulher acreditava que em pleno século XXI tinha a possibilidade de existir homens românicos, que tenha caráter, que sejam lindos na hora H.
Quando o cara que gosta de sair com os amigos, jogar bola, sinuca, não continuar a fazer o que gosta. Há, jamais pense que ele mudou por que você pediu, ou que seja uma super mulher. Sim você é uma super mulher com certeza, mais não foi por esse motivo que ele mudou, certo?
O pior é quando ele te dá presentes frequentemente e sem motivos , ou te dá os presentes por te amar de mais . Aff, se fosse um ou outro ainda sim, mais sempre, sei não só acho que isso é o sentimento de culpa que o consome, a consciência pesa, na sua cabeça, é claro LITERALMENTE, por que seja lá o que ele fez vai tornar a fazer novamente.
Será que estou sendo dramática? Ou será, que é apenas um sussurro que me dita todas essas palavras! (risos)
Em momento algum disse que eu sou santa, ou que nunca errei com ele, pelo contrário, já o magoei muito e ainda fiz sofrer, nunca é a nossa intenção magoar. Pois quem ama cuida e não magoa.
Agimos por impulso, no ato do momento , influência de ‘amigos’ não sei bem explicar.
Sim, vacilei também, o que não significa que você deve fazer o mesmo por ''vingança'', isso é uma tremenda infantilidade.
Ele pode ter seus defeitos, ter me magoado profundamente, mais ainda sim eu o amo, e um amor incondicional, por que se fosse á tempos a traz, jamais o perdoaria.
Quem não tem os seus defeitos? Quem nunca errou algum dia? Quem nunca magoou alguém, mesmo sem querer e ainda sim foi perdoado?
Depois desse desabafo, já me sinto mais aliviada, não sei se algum dia alguém vai o ler, mas foi como se estivesse conversado com alguém!
Jhessica F. Rocha
Inocências Feridas
O meu olhar,
A minha voz
O meu grito mudo de dor.
O meu eu aflito
A minha inquietude
A minha prece
Vão hoje para as crianças.
Que padecem
Por conta do maltrato,
Dos adultos perversos.
Crianças vítimas das guerras
Das pestes
Da fome
Da exclusão social que extermina seus sonhos
Suas cirandas.
Suas esperanças
Filhas de uma sociedade egoísta
Que nem as migalhas da sua mesa é capaz de repartir.
Dos governos soberbos e tiranos
Desumanos
Que se autodenominam salvadores
Enquanto roubam e mentem,
E se enriquecem
Enquanto apodrecem
Nas ruas e nos lixões
Crianças indefesas.
Que salivam atrás de uma vitrine
E expelem vermes
Enquanto se espremem
Em cubículos ínfimos
Do tamanho das consciências dos governantes.
Nas favelas.
Expostas às dores
Maiores que suas almas.
Enormemente maiores que a nossa bondade.
O meu ser planejado foi facilmente derrotado,
pela imprevisão do amor.
O meu eu não estava preparado para os
fortuitos que a vida nos reserva.
E a cada surpresa que ela me revela,
percebo que não há vida sem o Amor.
O vento levou o cabelo e o relógio me trouxe algumas marcas, mas o meu eu cresceu. Alguns podem não confirmar a veracidade, isso deve-se, talvez, pela dureza da honestidade em minhas ações e comigo mesmo. O que importa é que um dia será uma mera passagem, estando certo ou errado.
