Meu eu
Eu mergulho no meu eu interior
Guardo minhas mágoas em uma mala velha e vazia
Coloco um sorriso no rosto
Como se a ferida que deixe aberta dentro de mim fosse fechar,
desaparecer
Se não der certo amanhã, não tem problema
Eu tento de novo
Eu não desisto
Eu faço
Eu desfaço
E acima de tudo,
eu me refaço
Filho das Estrelas
Olho para os céus a procura de luz para iluminar as trevas do meu eu.
Olho para as estrelas procurando um brilho tão belo quanto aquela noite quando ainda criança perdi meu ar com sua beleza.
Olho para as estrelas procurando vida, não estrelas algozes, distantes, que brilham mortas para que ninguém veja.
Olho para os céus procurando uma estrela cadente qualquer para atender meu pedido de uma simples FELICIDADE.
Olho para os céus procurando a luz dos meus olhos, que se perdeu com as lágrimas que não caíram.
Olho para os céus procurando o passado que vejo nas estrelas.
Olho para os céus procurando as palavras perdidas, não ditas, mortas, mas brilhantes.
Olho para os céus procurando a estrela sorridente do “Pequeno Príncipe”, para que juntos possamos sorrir...
Os céus são grandes demais para uma vida tão curta...
Nunca contei todas as estrelas, nem pintei todas as cores que tingem os céus nos fins de tarde. Sequer descrevi o que sinto vendo esta lua que me vê...
Procuro nas estrelas a mim mesmo, pois talvez nelas algum dia me perdi.
Talvez fitando-as me encontre
e sorria.
morte do meu eu antigo
É o mesmo que não volta a ti
Sujeito a estar sempre errando
Errando porem sempre pensando em si
Esparando a hora certa de morrer
Porem a todo tempo mudando
Enquanto isso no decorrer
Sigo Morto Caminhando
Morto Vivo iludido?
Creio que não
Vivo pra junta de ti morrer
Por que me matas todo dia entao?
Sem razao ou sem motivo
Sem motivo ou sem explicação
Em minha boca um sorriso
Com o doce amargo da ilusão
Pensei em voce
Queria voltar a sorrir
Porem Creio que estou sem sorte
Nao consigo mais evoluir
Parado apenas sobre a linha de corte
Facil te observar
Dor similar a morte
Dificil é te encontrar
Feito uma bussula sem seu norte
Eu e meu EU
Elevando os pensamentos ao infinito
Contemplei o céu.
Por alguma razão eu precisava distrair a mente naquele momento.
O silêncio manifestou-se e lentamente as sensações de vazio foram embora.
Não fiz questionamentos
Não tentei decifrar os segredos, nem os mistérios...
Simplesmente percorri um Universo de sonhos
Permiti-me voar em pensamento.
Levemente ouvi o sussurro do vento,
Senti a brisa a tocar-me como bálsamo de ternura a
Trazer-me o frescor que renovou todo o SER.
A leveza daquele momento era tão enigmática, indecifrável
Me levando a plenitude que era
Encontrar a outra parte de mim.
Uma quietude invadiu-me a alma
Que preencheu meu verdadeiro EU
Fiquei completa de mim.
Finalmente encontrei-me, fiz as pazes comigo mesma
Vivi aquele momento tão único, tão meu.
Me sinto na solidão mesmo tendo alguém por perto. São coisas de mim, consequência do meu eu, são reflexos sem fim.
MEU EU
Meu eu se revela nas palavras ditas, aquelas que ecoam em minha mente, as que me alentam e também perfuraram e inquietam,
Nas canções que amo ..,
Nas lembranças que teimo em tentar esquecer, mas que são minha razão de viver, dia após dia...
Nas paixões que deixaram tatuagens na alma e traspassaram o tempo ,
Nas perguntas ... Nas respostas... Não... Nunca as terei ...
Na eterna busca , incessante e continua da minha realidade ...
Meu mundo se resume na busca da minha verdade ... eu mesma... Na fuga das idealizações projetadas...
Um ser real e uma fantasia ...
projetos sei lá de quem, quando e porquê...
Meu adeus a estas criaturas dentro de mim... Nao, eu não as sinto mais ... So uma delas ficou .. E ela será minha libertação, minha paz , meu grito de horror daquela falsa existência que me pesava tanto....
Pudera eu retroceder naquele instante, que permiti a razão do coração.
Quisera meu eu, recuar e desistir imediatamente.
Sem entender, algo ocorreu além do esteriótipo "amor". Mistura de cumplicidade, amizade, união,
Isento de qualquer infelicidade.
Foi assim, um reencontro do século passado não solucionado, o qual novamente repetiu-se.
Meu eu e eu
Envolveste-me com tamanha sutileza,
Que por épocas sequer percebi.
Agi como um tolo,
E em tolo me tornei.
Segui por incontáveis caminhos, todos teus,
Deixei-me ser levado por tuas quimeras,
Não pensei na dor,
Mas seria óbvio que viria.
Despercebido protegi-te,
Enquanto desprotegia-me.
Não obedeci aos sinais,
Fui ultrapassando todos os limites;
Veloz, não foi possível parar sem me machucar.
Que insensatez!
Quanta estupidez!
Felizmente você, meu eu,
Já não mais tem absoluto influxo sobre nossa vida.
Tuas palavras já não me embebedam nos primeiros goles,
Seria preciso alto teor para tanto,
Seria preciso mais que um dia,
Entretanto, vivo só por hoje.
O amanhã não mais a mim pertence,
Tampouco a ti.
Quando acordo, já não é você quem procuro,
E como não te procuro, me encontro.
Encontro-me, mas não em mim,
Alcancei enorme graça,
Fui perdoado e me perdoei.
Que alívio!
Quanta sorte!
Quando imagino
viajo no meu eu
escondo me do passado
corro atrás do futuro
vivo meu presente
presente kafkiano
que assombra
confundindo a esperança
trazendo a realidade
então disfarço
olho para os lados
persebo que
nao sou um sexto do que aparento ser
isso é lastimável.
PEDAÇOS DO MEU EU
Sob meus pés o chão e um rumo certo.
Na minha cabeça, pensamentos em profusão.
Na minha garganta, a voz que se cala.
No meu coração, um pássaro sem ninho
No meus sentimentos, “o avesso do avesso”.
No meu momento, a felicidade sem tempo.
Nos meus braços, um balaio de abraços.
Na minha boca, um sorriso e um carinho.
Na minha alma, marcas da saudade.
No meu desejo, a paz do equilíbrio.
Nas minhas mãos, as luzes do infinito.
Meu eu contemporâneo saindo dos corredores do dia dos meus olhos
Correndo vias e veias
modernizando minhas alamedas
rasgando chão...
O século passado nascendo como pólvora, expandindo vontades
trazendo elevação da temperatura
Costurando imagens
bordando lembranças...
Novo gênero de mim, relendo antiga poesia...
Canto docemente o que está escrito com o sublime amor me acordando
sacudindo meus pés
Nos apontando para as estrelas que cintilam com cores úmidas e alegres...
A inspiração dos ventos faz colheita da minh’alma
Deixando INFINITOS raios
marcando caminhos, temporal do meu FINITO
Onde foi decorado pelo arco-íris do coração...
Guardador de nossos destinos!
Vontade, já com saudade.
Você e eu,
Com muita vitalidade.
Que seja só meu,
Eu quero sua sexualidade.
Eu penso, eu sinto,
Eu tenho muita vontade.
Entrego-me, não minto.
Eu mostro minha verdade.
Desse jeito, sucinto,
Eu prezo a liberdade.
Eu vejo, pressinto,
Desejo a sincronicidade.
Bebendo um vinho tinto,
Digo-te com sinceridade:
Como é bom o teu pinto!
naftalinne@gmail.com
Meu Eu
Um espelho me cerca
Futuro, passado e presente
avisto.
Ondas de ar
enchem meu espírito
de vida.
Erros, Desejos,
vontades, amores
e medos.
tudo vem a tona.
Nada vai embora
tudo me consome.
escorrego devagar
caio sobre nuvens
vazias que descrevem
Meu Eu.
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