Meu Corpo
Sinto o tempo a correr, a vida a passar, sinto que o meu corpo se move, «sempre em frente» eu oiço-me dizer, e eu obedeço, uma parte de mim levanta-se e anda.
Parece que estou sendo deixada para tras por mim mesma. Estou me vendo lá longe a sorrir, mas estou aqui, vejo-me bem longe a correr, e eu choro. Vejo-me a fugir de mim mesma e de repente...
Onde estou?
Eu fugi? Fiquei aqui?
Será que morri?
Ainda que meu corpo padeça em dores mil, ainda que meu coração se torne amargo, e se ainda minha mente se transformar em um ninho de pensamentos confusos, ainda assim minha alma estará viva e bem guardada em Deus, nenhuma dor será grande o suficiente pra me abalar pra sempre pois Deus é meu refúgio e vida para minha alma.
Manifestações
Ouço o meu corpo manifestar o desejo de desejar algo maior,
Eu não sei dizer o que mais tenho pressa para conquistar.
Tenho a sensação de querer tudo ao mesmo tempo,
Um amor correspondido
Um emprego admirável
Amigos amáveis e próximos
Família perfeita
Dinheiro para viajar a qualquer lugar do mundo
Tenho pressa, mas estou paralisada nesta agonia de não saber para onde ir.
Quero voar para bem longe de mim
Quero correr para me encontrar
Quero sentir
Quero fugir
Quero comprar
Quero doar
Quero ser
Quero aprender a ser
Quanto mais eu fujo, mais me aproximo de quem sou, e do que sinto.
E neste desencontro e reencontro,
Eu me deparo com a minha alma gritando para me sentir um pouco mais.
Pode chorar muitas vezes preciso livrar as lagrimas do que deixa-las em meu corpo corroendo minha alma
O mesmo Cristo que disse: “Isto é meu corpo”, disse também: “... todas as vezes que fizestes isto a um dos meus irmãos mais pequeninos foi a mim mesmo que o fizestes”.
Liturgia ou letargia?
Come, este é o meu corpo.
Bebe, este é o meu sangue.
O medo, então, se fartou.
Não adianta acorrentar o meu corpo, meu coração possui as asas, ele vai para onde se encanta!
Sergio Fornasari
Eu fui exonerado do meu corpo, agora era só uma alma perambulando por ai. Confesso que de certa forma eu gostei, já não carregava fardos como a vaidade, avareza e a soberba e assim fui vendo a vida como é, sem complicações. E num certo dia, me deparei com meu antigo corpo, estava no mesmo lugar que deixei. Incrivelmente cheguei a seguinte conclusão, eu estava preso no monótono. E em todo este tempo eu estava perambulando, era como uma alma sem corpo o tempo todo, era vazio só não havia percebido isto todo esse tempo. Voltei a ser eu, mas melhor e de tanto perambular me deparei com o seguinte fato, que estar vivo de corpo, não lhe adianta nada se estiver morto de alma.
Gotas de orvalho
Pingos de chuva molham meu corpo
Como lagrimas de uma suave manha
Orvalho sereno a beijar as folhas
Primavera boreal, o desabrochar de flores
Transparente e cristalino como o suavizar dos teus beijos
A sensibilidade ao tocar tua alma
Doces cristais da natureza viva.
Lagrimas ao cair dos teus olhos
Onde me vejo mergulhar
No mais profundo dos oceanos
Teu Olhar.
Se ao meu corpo, amarrarem. correntes se quebrem, meu escudo é a fé que tenho por ele. Defendei-me. São Jorge Mártir, protegei-me, Ogum.
Fardo
Meu corpo arde desejoso
Sente a falta do seu
Vê passar o tempo incólume
Na pele enrugada e sem brilho
Nos contornos perdidos
Na mente ficando demente...
Que imagina seu corpo enrijecido
Tocado por outras mãos
Enquanto as do meu corpo tremem
Não de prazer
Mas pelo tempo incólume
Que me leva embora
A máscara que se desenha em minha face
É a do tempo passando tão rápido
Ornamentada pelas rugas sulcadas
E a púrpura nos olhos cansados
Até do próprio carnaval
E de todas as minhas fantasias
Meu corpo admite (e sente) a velhice
E recorda o seu juvenil
Espera sem pressa a hora
De libertar-se desse peso
Que obriga minha alma pesada
A carregar esse fardo
(Nane-08/12/2014)
meu corpo é uma joia preciosa a de maior valor,
portanto vive coberto.
Desvenda-lo é um mistério.
poder velo um honra, tocar é um perigo .
Jane Òliver
Amo-te com toda intensidade do meu corpo, alma e coração. Amo-te sem ponto, vírgulas ou interrogação. No máximo uma exclamação que é quando meu coração suspira de saudade de você.
Vou rasgar minhas roupas, jogar fora minhas vestes...riscar você do meu corpo, apagar qualquer marca tua. Não escreverei mas teu nome, nem lembrarei teu rosto.
Nesse silêncio , ouvindo apenas as gotas de chuva que caem, assim como o frio que esfria meu corpo, meus pensamentos somente me levam a um abraço querer, junto contigo aquecer e tudo mais esquecer.
Fico imaginando escrever com uns beijos em seu corpo os meus desejos mais loucos, começando por beijar sua boca, te deixar muito louca, te dizer poesias e realizar fantasias.
Falar de amor bem baixinho, ta dar meu carinho, depois de suada e cansada te agradecer até o dia amanhacer!
Sergio Fornasari
A música e o meu corpo
O meu corpo na música
Casamento perfeito
Com direito a danças alegres
E dias Felizes
