Meu Coracao Dispara
Haviam três pensamentos
E lá estava ela, a lua
Dalva e mais uma
Todo aquele verde
Aquele céu, aquelas luzes
O brilho, o frio, o farol
Aquela estrela que do nada aparecera
Sem nenhuma explicação
Alguém a colocou lá, naquele exato momento de eternidade.
(Poema noturno)
Soneto da lua morena
Eu não vou esquecer esse dia
Meu anjo sorriu pra mim
Com aquele sorriso de criança, cheio de alegria.
Um semblante meigo, ela sorriu pra mim.
Sorvete de morango, a lua morena: o tempo desapareceu.
Prometo não te beijar: cruzo os dedos
Teu sorriso e teu beijo, aconteceu.
Duas crianças felizes, uma infância sem medos.
A noite, o céu abençoa nós dois com água da chuva
A chuva, o beijo, a chuva, meu anjo e eu.
A tua boca, o teu beijo, outro mundo repleto de curvas.
Maria, meu anjo, minha Graça, bem vinda.
Que se repita esse dia moça encabulada
Sussurrar no seu ouvido: meu anjo, até o ultimo dia de minha vida.
Um dia a menos de vida.
Espelho, espelho meu, diga-me a verdade!
O que eu tenho feito com os meus dias?
Quantos dias me restam de vida?
Qual foi a minha contribuição para fazer desse
mundo um lugar melhor, e mais humano?
Como eu tenho tratado os meus semelhantes?
E o mais importante de tudo, eu tenho sido honesto e justo comigo mesmo?
A lua brilha neste momento, e sol?
Amanha, pode ser, ou não ser, outro dia.
Diga, diga espelho meu
Sonho de aniversário do meu amô.
O relógio marcava a hora, Vinte e três e cinquenta e nove, Meu coração sem demora, Num desassossego que se move, Contando os segundos ligeiro, Pra te agradecer, amor verdadeiro.
Gratidão por cada pedaço, Que ilumina o mundo em que estou, Por sua existência, meu abraço, Que um dia meu lar já formou. No sonho, a camisa vestia, Aquela azul que eu queria.
Pra sentir você tão perto, Um abraço que não tem fim, Com um bolinho, descoberto, E a vela dançando pra mim. Cheguei de mansinho, calada, Numa doçura desvelada.
"Parabéns!", sussurrei baixinho, No ouvido seu, só pra ti, Momento puro, quietinho, Que só nós dois havíamos ali. Te pedi pra fazer um desejo, Qualquer um, por ti, eu beijo.
Pois hoje, meu amor, é seu dia, Meu desejo é te dar o mundo, Encher sua alma de alegria, Num sentimento bem profundo. No sonho, eu dançava contente, No amor que a gente sente.
Faríamos amor, sem pressa, Na urgência de se encontrar, Na calma de quem professa, Um pertencer sem findar. Entrelaçados, a dormir, Nem frio viria nos dividir.
Bem cedinho, café na cama, Com mil beijinhos a espalhar, Abraços de pura chama, Que a fala não pode expressar. Só nós dois, nossa bolha farta, Ninguém mais que nos aparta.
Quando o sol subisse no alto, Iluminando seu alvorecer, Eu aceitaria, sem assalto, Com o mundo, seu belo ser. Um almoço, a risada solta, Um brinde, a vida desfruta.
Qualquer coisa que pintasse, O sorriso que me desarma, Meu propósito era que passasse, O dia sem dor ou mágoa. Te fazer o homem mais feliz, Retribuir, como a raiz.
A caixinha especial, Que eu fiz desde o outro ano, Com trezentos e sessenta e cinco, tal, Frases de amor, sem engano. Pra cada dia do seu ciclo, Um motivo, um bom grito.
Seu sorriso que me aquecia, Seu olhar via minha alma, Seu jeito que o mundo acendia, Sua voz que trazia a calma. Seu toque que me fez querer, Sua presença, meu viver.
Sua paz, meu porto seguro, Seu zelo, meu protetor, Seu cuidado, um futuro puro, Seu carinho, puro amor. Sua sabedoria, luz, Em qualquer caminho que me conduz.
Sua humildade que te faz grande, Sua ternura, minha moleza, Sua preocupação, me expande, Sua generosidade, beleza. Seu acolhimento, sem braços, Seu amor, em todos espaços.
Eu te olhava de mansinho, Com os olhos cheios de orvalho, Admirando de pertinho, Seu brilho, sem nenhum falho. A alma a sussurrar, sem pressa, "É aqui a felicidade que se expressa."
Mas então, eu acordei. O vazio me fez seu abraço, A realidade, ah, eu sei, Me tirou do seu regaço. Você não está mais aqui, Levou um pedaço de mim.
A saudade bateu na porta, Qual onda que me carrega, Lembrando o que a vida importa, A parte que a dor me entrega. Meu primeiro "bom dia", meu bem, E o "boa noite", amém.
Saudade de estar por perto, De andar na praia sem rumo, A areia fria, um acerto, Sua mão, meu doce sumo. Um jantar, nossa canção, Que ainda aperta o coração.
Essa música que te abraça, Em cada nota, em cada tom, A dor que não desfaça, O som que não me é bom. Triste é voltar à verdade, Depois de sonhar, saudade.
Não minto: ainda dói, A dor de perder assim, É teimosa, me corrói, Se enraíza dentro de mim. Talvez ano que vem, não conte, Os dias na mesma ponte.
Talvez a saudade se mude, Vire lembrança em baú, E a alegria me açude, Numa esperança que flui. Quem sabe outro badalar, Outra data para amar.
Mas hoje, uma oração faço, A Deus no céu, num segredo, Que onde estiver, no seu passo, Seja feliz, sem receio. Que seu dia seja grandioso, Marcante, inesquecível, ditoso.
Vou voltar ao mar sereno, Onde as cinzas eu deixei, Da ideia do amor pequeno, Com uma flor me ajoelhei. Nas ondas eu a entrego, Que a vida me dê sossego.
Nem tudo são flores, eu sei, Mas flores ainda virão, Em outros jardins acharei, A vida em nova canção. Feliz dia teu, meu lindo, Feliz vida tua, carpe diem, findo!
Posso ser uma agradável lembrança
de um futuro que ainda não aconteceu,
mas é necessário que o teu querer
seja compatível com o meu.
Ela tem um lindo sorriso,
discreto com gosto de abrigo,
liberto como um pássaro
que voa pela o céu,
quiçá, seja mágico,
já que consegue acender o meu.
A minha religião é respeitar-me e respeitar os outros, ainda que o respeito que lhes dou não seja meu.
A minha liberdade de expressão é limitada desde o tempo em que o meu pai dizia palavras que eu não podia dizer.
Ó velas do meu moinho,
rodízios da minha azenha,
vão rodando lentamente
esperando que a morte venha.
I
Há qualquer coisa no rosto
desse teu ser pachorrento,
como quem espera o vento
nas belas tardes de Agosto…
O que me causa desgosto
é ver o teu descaminho,
deixo neste pergaminho
saudades do teu passado,
e ao ver-te abandonado
ó velas do meu moinho.
II
Foste um símbolo da vida,
remoeste farinha a rodos,
foi pena não dar p´ra todos,
como é triste a despedida...
Foste pão numa guarida,
imperador real da brenha...
O meu ser em ti se empenha
em ser cantante e moleiro,
ó águas do meu ribeiro,
rodízios da minha azenha.
III
Rodopiando a nostalgia
onde o meu ser nada viu,
não laborou, não sentiu,
nem fez de ti moradia...
Resta a minha simpatia,
o supor de quem não sente,
recordar o antigamente,
enaltecer a nossa História,
E os meus versos, na memória
vão rodando lentamente.
IV
Rodam como uma moagem
com carradas de cultura
e os sinais de desventura
dão-me gritos de coragem...
São murmúrios da mensagem
celebrada na resenha,
pra que o vento nos mantenha
sempre a par do seu saber,
e todo o mais é só viver,
esperando que a morte venha.
Vós que sois juízes do meu fado,
aqui no resplendor das antefaces,
protegei a minha vida com cuidado,
sem essa aberração das subclasses.
Dizei tudo o que sou e o que não sou,
velai a minha acção a descoberto,
e vede que meu mal não se acabou,
aqui neste arraial de peito aberto.
Por isso, olhai o circo, em traje puro,
os bons malabaristas e os palhaços,
mirai alguns funâmbulos do futuro
fitando os movimentos que aqui faço.
Defendei o meu feitio rude e tosco,
com esse bem-querer que vos conheço,
e sei que poderei contar convosco
enquanto eu divagar neste endereço.
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