Mensagens sobre o Vento
Vaidade vai e vem
Da vaidade nada se tem.
Não se conquista o amor de ninguém, se na vaidade quer ser alguém.
Colecionando pérolas ao vento
Na vaidade de um tormento
No momento...
Adriana C. Benedito
Em, 27.12.2021
E esse ventinho de final de tarde? Vêm para refrescar a alma, levar as mágoas... vêm para trazer a suavidade de uma noite tranquila, repleta de sonhos que, com toda certeza, já são reais em algum fantástico lugar.
Estarei sempre ao seu lado. Sempre que você respirar, eu também vou. Sempre que o vento soprar, vou acariciar seu cabelo. Sempre que chover, vou beijar sua bochecha. Sempre que você tocar o chão, vou segurar a sua mão. E sempre que você tocar o violino, vou deitar a cabeça no seu ombro. Sempre ouvirei você.
Ontem senti teu cheiro quando caminhava à beira mar. Uma brisa bem manhosa me abraçou;
ah, fechei os olhos e, foi como se estivesse em mimha frente, grudada em mim.
Vi teu sorriso, mergulhei em teu olhar, beijei sua boca de cereja, arrepiei em tua pele macia...
E de repente seu cheiro se foi com o vento e só ficou a masesia do mar.
Você foi embora, levou tantos planos, sonhos, desejos, levou toda uma coda construída.... desmoronou. Até hoje não entendo. Meu coração era entregue somente à sua linda melodia que dizia: " te amo..." meu olhar brilhava porque via você, mesmo que longe, iluminando o espaço ao redor, uma luz intensa onde só você morava.
Mas se foi. Se foi num repente e a brisa me faz lembrar sempre... ah, por que? Pra fazer meu peito doer? Pra fazer um rio deslizar em meu rosto? Pra sentir o frio que antes era calor?
Seu amor me envolvia, sua voz me acalmava, seu corpo me embalava, seus sussurros me anivama a te querer mais e mais.
Mas hoje, é a voz do mar que ouço, é o vento que me abraça, é a solidão que me embala.
É como se eu estivesse sendo carregado...
Para um lugar onde o vento não conhece,
Ao redor das maiores árvores,
Coberto pelas maiores montanhas
Onde o céu apenas observa,
Levado sobre o chão, sobre o mar.
Músicas ao vento
Aquele velho comedido, já conhecido,
se deixa tocar n’alma pela música.
Enquanto aquele jovem, vida lúdica,
aprecia o vento e procura seu sentido.
Vento e música mesclados em um,
maestria entorpecente, quase tangível.
Que no tocante da alma sensível
alegra, acalenta, matina algo incomum.
Nesse mundo inimaginável, desfraldado,
somos ases das nossas conquistas,
derrotas,desejos, mente estulta.
Os acordes seguem concatenados.
O vento agora é o musicista.
Se não me acalento, mea culpa.
' ABRAÇO DO VENTO'
O amor é sim uma chama ardente
As vezes é um sentimento
Insuficiente,
Por um mau resolvido passado nos deixando desapontado
Que fere a gente por dentro, e tudo
Que conseguimos sentir é o abraço do vento.
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a lei - 9.610/98
No murmúrio do vento ouço as vozes ancestrais...No soprar da brisa nova , sinto o acalanto dos mil anjos que vêm nos acompanhar.
Conte ao vento quanto frio sentiu,
Conte ao sol o quanto o esperou ,
Conte a lua o que sua ausência gerou , depois, tome um banho de rio, e conte as águas o que ela não lavou e, viva de queixumes, atrasos de sua vivência que você só proclamou.
Sinta o frescor do vento!
Ande pela grama.
Ouça o barulho da cachoeira.
Sinta o perfume das flores.
Aprecie uma xícara de café.
Viva feliz!
*
Eu árvore,
Semente que nunca morre,
Onde o vento me levar
Broto em qualquer lugar.
***
🌳
(Francisca Lucas)
Vamos sempre confiar em algo superior a nós ?
Descansar os olhos da alma no azul do céu,
no verde das montanhas, no colorido das flores,
na canção do mar e no murmúrio do vento?
Muito mais há de belo e grátis nessas visões,
são presentes que a vida oferece, vindas de Deus
para acalmar nossos corações.
O vento suave espreita de mansinho
a cada rosto e cada olhar
varre as folhas e flores
chega e abraça a todos sem receio
até passando um carinho
fazendo-nos sentir que outono
também é amor
e apesar de alguns dias cinzas
a vida deve e tem que continuar
#ASSIM...
Deixem-me ver a vida...
Pelos sussurros de um anjo...
Acreditando ser tudo bem mais bonito...
Para ter meus sonhos...
Onde arde um coração em melodia...
Desse acaso em existir...
Um destino a ser cumprido...
Indecifrável jornada a seguir...
Ninguém vê minhas lágrimas mas eu choro...
E tão pouco sorrio...
Mas eu muito sonho...
Com minhas mãos à procura do Eterno...
No sopro do silêncio...
Estrelas colho...
Rolando pelo mundo...
Com os passos nas nuvens...
E os pés na terra...
Escondido no vento...
Sozinho em meu jardim...
No espelho de mim...
Sandro Paschoal Nogueira
Caminhos de um poeta
.
#MELANCOLIA
Anjo que sem asa...
Em ruas escuras e desertas vaga...
Úmido vento que lhe floreia...
Pesadas nuvens ocultam a lua cheia...
Orvalho na face...
Teu pé tropeçou....
Num longo soluço tremeu e parou...
Que tens?
Por que tremes assim?
Disseste-me que antes sonhou...
E que agora chora...
Pelo que o tempo varreu...
Apagou...
Compreendi...
E aceitei seu pesar...
Ao anjo me juntei...
Quem me quiser...
Que me chame...
Ou que me toque com a mão...
O tempo para mim...
Também se foi...
E é o que mais me dói...
Há tal melancolia...
Despertando um desejo absurdo de sofrer...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
*
Hoje o clima ficou
pesado,
o tempo fechou
e o vento passou a mão na ventania
saiu tirando a roupagem
da paisagem,
parece que vai virar tempestade...😌💭
***
Talvez toda essa melancolia talhada em meus pensamentos seja como as gotas de chuva que caem livremente sobre o vasto colchão de terra, talvez até as folhas que voam pouco a pouco ao soprar do vento estejam dando os passos que eu imaginei para mim no dia seguinte, será que a canção que o silêncio canta ecoa no brilho dos olhos daquele menino que brinca em baixo da árvore mirado por aquela frecha de luz, porque minhas mãos tremem até mesmo quando sei o que fazer, minhas costas doem de ficar sentado todo esse tempo, minha visão já está embaçada, eu não queria dormir mas vou aproveitar pra sonhar.
Dúvida do ar
Duvido do ar,
que não circula,
por entre paredes.
O ar calmo, passivo,
não se tornará brisa,
tão pouco vento em rotação.
O ar reprimido,
deixará as paredes ruírem,
tornarem-se velhas casas,
com ervas crescidas no jardim.
Tenho receio deste ar,
que nos mantem sobrevividos,
mas que não nos permite,
experimentar a existência.
Gosto do ar
Gosto do vento
Da cor da liberdade
Hoje, não sou alado
Sou detento
Sou desalado
Desolado, lazarento
Perco o ar
Os pulmões pulam
No ritmo do coração
Dançar desesperado
Ansiedade? Talvez não
É só a ânsia de voar
Voar pra longe
Sem passagem para voltar
Tenho fugido da vida do dia
O excesso de falta de espaço
Dá-me claustrofobia
E quandominha alma encontra ar
[o escuro do pouco silêncio]
Sussura-me:
"O que mais podemos fazer?"
As malas.
