Mensagens sobre o Vento
Panapaná
Essas borboletas têm mania
de carregar o verão nas asas.
Se vestem de vento e claridade,
vão aonde a cor inventa o ar.
Gosto delas porque sabem
se miudarem no céu — só ou em bando —
como se o céu fosse coisa de brincar.
Coleciono-as em álbuns soltos.
Ali, no meio do sol,
são mais tintas que matéria,
mais riso do que bicho:
elas são coisa e não são.
Dizem que vivem pouco
— mas pouco pra quê?
Pousam na eternidade das manhãs,
ficam suspensas no que não dura,
deixando rastros de voo
que só o invisível sabe ver.
E eu as celebro com meu olhar ralo,
que aprende, com elas,
a gastar a vida
no que não sobra.
Canção da Resistência
Nas folhas que dançam ao vento da manhã,
há um canto de força, antigo e protetor.
Cada raiz é uma memória e um poder,
que mantém viva a terra, mesmo ao anoitecer.
Resistir é o destino de quem ama a existência,
proteger, a missão que nunca tem fim.
A floresta, mãe e fortaleza verde,
abriga um povo que resiste ao massacre constante.
Sob o céu estrelado, os troncos fortes
contam histórias de lutas e de dor.
Na batalha por cada folha, cada pedaço de chão,
vive a resistência, o eterno coração.Enquanto houver terra, haverá proteção,
enquanto houver luta, haverá renovação.
E no ciclo infinito de vida e querer,
o povo resiste, mesmo após o massacre sofrer.
Que seja leve o que vier,
como o vento suave a tocar,
que cada passo, em paz, se der,
sem pressa de chegar.
Que o simples floresça e guie,
e o dia, em paz, sorria.
SimoneCruvinel
Você tem que decidir
Borboleta parece flor
Que o vento tirou pra dançar
Arco-íris incolor
Quando se forma sobre o mar
Tem o dom de encantar
A ladeira do acaso
Nós iremos escalar
E quando chegar no topo
Ver de lá o sol brilhar
Ver a linha do horizonte
E o sol surgindo atrás do monte
Da natureza apreciar
Tudo que mais belo há
Você tem que decidir
Se contempla ou vai sair.
As pinhas de Caicos Pine
sendo desprendidas pelo vento,
O tempo anda mudando
e o coração não é mais o mesmo.
A beleza do mar e ao redor
colocam a minh'alma em levitação,
Pensar em nós é inevitável
com a poesia que vem do coração.
Todos os dias encontro um jeito
de tentar mostrar que tudo deve
ser feito para durar e preservar.
Por desejar o melhor da vida
para nós e para que nada
venha os nossos sonhos capturar.
SOPRO
assim é
tal qual vento
que move
que revela
desvendando seu protagonizar invisível
assim foi
um sopro
mais um
O Abrir da Porta
É noite e eu estou sozinho no quarto
o vento uiva como um cachorro selvagem
regozijando segredos incontáveis.
E a lua, inquieta
mexe-se entre nuvens
Fecho os olhos, e o mundo se dissolve.
Com um toque sutil da chave a girar
meu coração menino estremece, ansioso
a fechadura rende-se, sem resistência
como a noite se entrega ao amanhecer.
Então abro os olhos
Pra ver você entrar.
Em cada aurora que nascia, era o teu nome que o vento sussurrava, e em cada pôr do sol, a tua ausência se pintava em tons de saudade. Lutei, dia após dia, em batalhas silenciosas que só o coração compreende, guiado pela esperança de ver teu sorriso novamente iluminando o mundo. Nunca houve desistência, nem um instante em que o pensamento fugisse para longe de ti. Porque esquecer-te seria apagar as estrelas do céu noturno — e isso, meu amor, é impossível.
"A música da vida ecoa dos campos floridos e das montanhas...regidas pelo vento num leve flutuar...o som da natureza vem da terra do céu é do mar...es bela sinfonia....embalando e despertando o eterno amar."💞
O Voo do Beija-Flor
Em lampejos de cor, lá vai,
O beija-flor, tão breve e sutil,
Rasga o vento, leve e febril,
Num voo que o céu lhe atrai.
As asas batem num doce vibrar,
Como notas de uma canção ao ar,
Ele beija a flor, num bailar sagaz,
E o mundo para, só para o admirar.
No instante em que ele se lança,
Traz ao dia uma leve esperança,
De que o belo e o frágil têm força e valor,
Na dança do eterno beija-flor.
busco inspiração
em qualquer lugar
observo as flores
balançadas pelo vento
é tanta alegria
que parece uma dança
que contagia,
entro na festa
vivendo poesia.
Alegria e Lamento dançam no vento,
No coração, um eterno confronto.
A vida sorri, mas a dor não se esconde,
Entre risos, o pranto se responde.
Alegria, como um sol que brilha forte,
Lamento, como chuva que apaga a sorte.
Um grito de festa, outro de desespero,
Mas no fim, ambos são parte do mesmo mistério.
Quem já não se perdeu entre risos e dor?
Na alma, um peso, na boca, o amor.
O que é alegria senão esperança esquecida?
E o lamento, uma memória da vida?
E assim seguimos, entre luz e sombra,
Buscando a paz que só o coração lembra.
Na alegria, renascemos, no lamento, aprendemos,
Em cada passo, juntos, crescemos.
Na noite de verão, em que eu estiver na minha cama
E o clima se misturar com o vento frio feito pelo ventilador
Que os buracos no meu peito feitos pela faca
Se fechem com o sangue se secando
Que não escorra nada além de lágrimas do meu rosto
Que não seja deixado sujeira alguma
A não ser o rastro vermelho de quando meu corpo for carregado
E se o divino permitir
Que haja meu amor ao meu lado na mesma situação
Ai do meu bem se recusar a ir comigo
Pois será o único que me terá na consciência
E outros, não saberão nem dos meus pecados.
Sabe, uma classificação de um tornado não se baseia em tamanho ou velocidade do vento. A potência que atribuímos a ele se baseia nos danos. É somente depois do fato que podemos defini-lo. O poder de destruição. O que ele tira de nós.
Tocar você inteiro,
não ser como o vento,
sussurrando sonhos
mesmo não estando perto,
ser toda a sua vida
e o seu perfeito Universo.
Com movimentos fabulosos,
elegantes dançando
a dança do amor potente
com toda a cumplicidade
e intimidade entre a gente.
Embalados pela nossa
latinidade fascinante,
pela sensualidade eloquente
e reinante simplesmente.
Tomando a coragem
de entrar no ritmo da música
dos nossos corações
planejando e realizando
os nossos sonhos sem cautelas
deixando rolar as sensações
e nos levando pelas mais altas emoções.
Saudades de São Luís
Lá longe, onde o vento é brisa e maresia,
No coração guardo o cheiro do mar,
As ruas de pedra, histórias que guiam,
E o canto sereno das ondas a dançar.
Oh, São Luís, cidade amada,
Minha alma vagueia nas tuas ladeiras,
Dos casarões às esquinas enluaradas,
Sinto o calor das noites inteiras.
Teus sons e cores me chegam distantes,
Como um sussurro da infância perdida,
Em cada esquina há lembranças errantes,
Rios de saudade que escorrem na vida.
Ah, como queria pisar teu chão,
Soprar meu amor em cada recanto,
Lá onde o céu abraça o Maranhão,
E a saudade não se mistura ao pranto.
Amar é ser inteira
Não sou âncora nem cais
de quem não sabe navegar,
sou vento que sopra em paz
onde o amor pode aportar.
Se a mão que eu seguro fraqueja,
se o peso é só meu, sozinha,
que eu tenha a coragem que enseja
sair, ser meu porto e minha linha.
Amar é ser inteira, é crescer,
não se perder no vazio do outro,
é saber, sem medo de ver,
que meu valor não cabe em pouco.
E assim sigo, forte e serena,
na liberdade que é só minha,
sabendo que o amor não condena,
mas me eleva e me ensina.
Qual rochedo inabalável, firme e forte,
Resiste às tormentas, ao vento e à maré?
O justo, em meio à grande sorte,
Ou na adversidade, fortalece a sua fé,
Em seu interior, cultiva um jardim,
Onde a esperança floresce, a fé o alimenta.
Em oração, humilde e amado,
Encontra em Deus a força para a vida.
Como árvore plantada junto às águas vivas,
Em Deus encontra sua fonte, sua raiz.
Seu tronco forte sustenta:
A família, seu tesouro mais caro,
O trabalho, fruto de suas mãos,
A comunidade de fé, seu porto seguro,
Amizades, que florescem à sua sombra,
E os seus frutos alimentam a todos,
Paz, que tranquiliza o coração,
Força para continuar, comunhão,
Descanso no fim do dia e gratidão.
E quando as dúvidas assombram a mente,
E a escuridão envolve o seu ser,
Ele busca em Deus a luz que o oriente,
E a força para continuar a crer.
Se alcançássemos o céu, sem que as nossas raízes estivessem fincadas no inferno, qualquer vento nos derrubaria, com facilidade. (Com o pensamento de Carl Jung).
' SENTADA NUMA ESTRELA '
Voando livre ao vento
Querer,Sonhar e realizar
Pois curto é nosso tempo
Até nosso tempo chegar
Sentada em uma estrela
Soltando bolinhas de sabão
Esquiando pelas nuvens
Até alcançar seu coração
Tenho a lua por lanterna
Até que clareie o dia
Borboletas numa caverna
Cantando uma melodia
Vejo dos teus olhos a menina
E Corro para abraça-la
Serena e pequenina
Sumindo em meio a fumaça
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