Mensagens para Túmulos

Cerca de 42 mensagens para Túmulos

Um livro é um grande cemitério onde, sobre a maioria dos túmulos, não se podem mais ler os nomes apagados.

Vá bater nos túmulos e perguntar aos mortos se querem ressuscitar: eles sacudirão a cabeça num movimento de recusa.

A lágrima mais amarga derramada sobre túmulos é para palavras que não foram ditas e planos não realizados.

Sábios e loucos, heróis e vilões, estão todos ali.
Ambos jazem em túmulos laterais.

Luto poético

Escorre um sentimento de luto
Túmulos de poemas e poesias
Enterradas em esquecimentos
Papeis amarrotados e sem cor
Frases sem sentimento...
Uma eterna falta de amor
Sepulcro onde se enterram letras
Se chora por palavras em vão
Besteira que saiam do pensamento
Mas que no fundo...
Era o sentir do coração
Descanso da entrega poética
Um vazio, uma falta, uma solidão
jaz pensamentos de poetas mortos
Pensamentos que mesmo com tempo
Os que conheceram, jamais esquecerão.

Demorei-me ao pé dos túmulos, sob o céu suave, fiquei a contemplar as mariposas que voejavam sobre a urze e as campainhas, a escutar o vento macio que soprava por entre a relva e a cismar se era possível a alguém imaginar um sono agitado sob aquela terra tranquila.

⁠Segredos são tesouros que devem ser enterrados para sempre em túmulos de concreto

O Cheiro de Morte

Passeando à noite por um cemitério
um coveirovarre os túmulos.
E a cada túmulo
ele consegue sentir como era a pessoa.
Assim utilizava seus poderes para ressucitar os mortos,
mas não era qualquer pessoa
-suspense-
eram somente os maus.

Inserida por otome

"A gratidão está fora de moda. O "muito obrigado", deixou de existir. Os túmulos estão floridos. O remorso ronda a vida."

Inserida por elciojosemartins

Os túmulos dos faraós as promessas que repudiamos, pegadas sob a terra vermelha da floresta prata.Servos de nossas ilusões. Afoguem todos os sonhos, sufoquem eles até arrancarem a ultima lágrima...

Inserida por MagaiverW

CONSTRUCCIÓN
poema de Oscar Portela

Sobre túmulos y lápidas
De abandonados cementerios,
Sobre lo sepultado y lo insepulto,
Sobre el horror visible e invisible,
Edificamos, Construimos.

Sobre las cicatrices y los duelos,
Gritos de ayer y ayees del mañana,
Perceptibles aún para el alma
Mortal, Construimos, Es la lactancia
De los lutos que se irán
Con nosotros a los mares,
Y que ninguna bendición divina
Salvará del invierno y de los
Hielos que apagarán la vida
Entre sus témpanos:

Las estériles
Lapidas, La Historia,
Bajo un cierzo inmortal y sin memoria.

¡Este es el Eclipse ya anunciado!

A fin de cuentas construir moradas
Sobre tierra de muertos
Que aún derivan es construir ficción
En tierra extraña.

Inserida por oski2

⁠Pais que matam seus filhos, crianças que se calam em túmulos caiados. No funeral, lá estão eles: os pais de ferro enferrujados. Como carrasco de arma erguida, choram semelhante a um ritual ensaiado.

Inserida por leilaboas

⁠Túmulos. Passeio triste, túmulos, muitos túmulos . Sonhos!!!!! Inacabados Enterrados. Em túmulos, muitos túmulos Tristeza de ver ....... E não querer ver....... Túmulos e muitos túmulos. Nascer, não é para todos. Viver não é para todos.
Crescer não é para todos Morrer é para todos. E nesse morrer ....nós igualamos....

Inserida por MaraDias2020

⁠"Pena que os túmulos mintam ou, no mínimo, omitam. Se contassem a verdade, permitiriam que os mortos fossem professores dos vivos: 'Aqui jaz uma besta que pagou com a vida para aprender a não ser otário'."

("Eu matei JK". Editora Pandectas)

Inserida por jose_da_lapa

⁠Túmulos não foram construídos somente para receber flores nem para colher lágrimas, mas para receber dignamente e principalmente aqueles que entenderam a real proposta de aperfeiçoamento carnal para o recebimento de um grande aporte espiritual

Inserida por RandersonFigueiredo

⁠SONETO DOS FINADOS

Dia dos mortos, túmulos... Finados!
Dois de novembro, fé, um ritual.
Almas no céu? Inferno? Funeral.
Cemitérios, os corpos enterrados.

Covas, ossadas, pó... desencarnados!
Orações, rezas... Um tempo no umbral.
Lamentações, espírito imortal...
Mortes, óbitos, ciclos acabados.

Desafinados, só boas lembranças?
Ó sumida pessoa falecida,
Aos teus filhos deixaste uma herança?

Fecha caixão, velório, despedida.
Anos se vão... A única esperança:
Reencontrá-los no além, fim da vida.

Inserida por RomuloBourbon

⁠Ninguém briga pelos túmulos do cemitério. Qual o mais bem localizado, na sombra, de frente pra rua, pro nascente, embaixo de uma árvore, na frente, atrás, no meio. Vaidade inútil, aliás, a última. Plantadas na terra, choro de praxe, por conveniência, alguns elogios, meditação sobre a transitoriedade, fragilidade, da vida, só na hora, depois, tchau. O sol não deixará de brilhar por causa de tu, seu lugar sera facilmente ocupado, disfarçado alivio até pra alguns, até, pode crer. Uma vaga de emprego a mais, mais comida sobrando, um a menos. Nem Tomaz edison que inventou a lâmpada elétrica, nem Santos Dummont o avião, nem um artista famoso de televisão, irão ser lembrado toda hora, chorarão todo dia, não viverão sem, fez falta por causa disso. Quanto mais um reles palito da caixa de fósforo, ínfimo grão de areia entre um milhão, mais um cidadão.

Inserida por Fg7r85

⁠O que te leva a caminhar
Nua entre túmulos
Eu não sei ......
Que pesadelo.
E pensar
Não tenha medo
Aqui estamos todos nus
Desprovido dos nossos corpos
Até nossa alma vaga
Mas a porta da saída é logo alí
Eu tô vendo
Estou viva
Tenho que andar
Não posso parar
Mesmo ao luar
Me se sinto congelar
Vou para o meu lar
Tem rua, tem casa
E a rua é logo ali
Eu vejo a saída
Nesse penar
No chão vejo
Veste branca
Suja
Estou nua
Tenho medo
De contaminar
Mas ...tenho que sair
A rua é logo ali
Não posso ficar nua a rua é logo ali
Sai na rua
Estou a caminhar e vagar
Não consigo chegar
Preciso lembrar de chegar no lar

Inserida por MaraDias2020

A Senhora dos Túmulos observa
O vaivém da tacanha mocidade,
Que despreza a virtude e a verdade
E dos vícios se mostra fiel serva.
Porém, nada no mundo se conserva:
Sendo a vida infinito movimento,
É a Morte um novo nascimento;
A inveja é o túmulo dos vivos –
O herói repudia esses cativos,
Galopando o Cavalo Pensamento.

Inserida por cordel_na_rede

O CORVO

Vago por entre os túmulos que me fitam com seus olhos de mármore
Sentindo a chuva que perfura a carne e sangra a alma
Tornando o dia cinza
Reflito assim sobre a morte
Transformo todo vão pensamento ou cada tétrica palavra em sonetos sombrios
E as escrevo com imagens em minha mente
Os homens de outrora vagavam como sonâmbulos
Desprovidos da leveza do espírito
Reclamões, céticos e agnósticos.
Cuspindo discursos doentios nos ouvidos mecânicos da laica classe operária
Agora jazem em silêncio sepultados
Não mais desejam, não mais sussurram, não mais amam, não mais sangram
Silêncio
Consegue ouvir?
Um corvo me olha imóvel sobre as pedras
Olho para as lápides e procuro por homens
Não os vejo
Penso em mim quando eu já não mais existir
Outro alguém procurará por meus olhos?
Desejará ouvir minha voz procurando respostas?
E assim como eu agora só ouvirá uma resposta
Morreu...

Inserida por p_h_wolff

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