Mensagem Espírita sobre o Tempo

Não espere o melhor resultado já de início, pois os melhores resultados⁠ vem o passar do tempo.

Só percebemos o valor do tempo quando, ⁠o presente vira pretérito e o agora, memória.

⁠As Escrituras contêm lições de séculos passados embutidas de verdades morais atemporais.

⁠Quanto tempo achas que tens tu, ao qual jogas a vida à toa como se o amanhã nunca fosse partir?

⁠Momento irritante palpável,
Insiste em voar,
Na frente da porta dos meus olhos,
Voa e voa,

É o tempo com pele de vento,
Que me toca e tudo para,
E depois vagarosamente,
Vai e vai,

⁠Agora é a tristeza que está na cara,
O choro é pesado,
E o tempo roubará a lembrança?
Fica a saudade,

⁠O tempo.
Um dia fui criança, e desse tempo não tenho muitas lembranças, hoje sou adulto, vivendo o presente com muitas esperanças, amanhã já serei velho e parece que foi ontem que eu era criança.

⁠É no segundo tempo que o jogo emociona,
Que a bola esquenta no pé,
Que a emoção da torcida arrebenta,
A hora do olé,

⁠A verdade é que a verdade tem sido ao longo do tempo trocada pela verdade que não é verdade. Somos escravos das ilusões

⁠Se não deu Certo, é porque DEUS ainda não quis que acontecesse!
Ainda Mais que a sua Palavra deixa claro, que tudo tem seu Tempo!

⁠Se não deu Certo,
é porque não era pra acontecer agora, mas esse Dia Livre ainda vem chegando no seu Tempo Certo, e tudo é no Tempo de DEUS.

⁠Tu jamais poderás recuperar todo o tempo que perdeu. No entanto, podes parar agora de perder o que ainda lhe resta.

⁠Dê um tempo para que as pessoas que te machucaram venham até você resolver a situação. Mas nunca, em hipótese nenhuma, viva em função disso. Será como morrer um pouco a cada dia.

⁠Não pense que o tempo cura...
ele vai apenas maquiando as consequências das escolhas nossas ou de outros que foram feitas em um determinado tempo.

⁠ENVELHECENDO

Frauda o sono na madrugada. Sem apreço
Tropeço em tropeço, corpo e vigor, se vão
É pulsação na emoção, é a conta, é o preço
À dimensão do tempo, do tempo à dimensão

Um espesso sentimento: agrado e padeço
Ao chão, cada suspiro de uma sensação
Vida, palpitação, de arremesso e arrefeço
E, bem sei que curto ou longo nos levarão

A cada verso, reverso do fim e do começo
O início, o término, no meio, se misturarão
Do berço ao regresso, diverso, eu confesso!

Se tive insatisfação, também, mais gratidão
Tristeza ou não, apenas um outro endereço
Envelhecendo, a oblação dos que sorte são!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
2021, setembro, 12, 04’27” – Araguari, MG

⁠AMIGOS DE INFÂNCIA

Do meu tempo de criança,
Muita coisa não sobrou.
Brinquedo não tenho mais,
Mas o amigo perdurou.
Hoje juntos viajamos,
E às vezes nós brincamos
Como tudo começou.

⁠Para tudo a um tempo determinado debaixo desse céu.
Em muitas ocasiões, o céu coberto por densas nuvens, nos leva a prostração. Vem as tempestades, e as enxurradas das emoções abaladas, nos levam ao nocaute. Arrastado para o caos, concluímos ser o fim.

O tempo! Ah! O tempo! Chegado o tempo, não há tempestades, não ha prostração, não há nuvens, que o impedirá agir no tempo oportuno. Para tudo há um tempo determinado.

⁠O comportamento de deixar para depois o que deveria ter sido feito agora, paralisa trajetórias impossibilitando a aproximação com as grandes realizações.

⁠Canção Musicada Pra Velhice

Dizes-te tempo, entretanto
Em ti andejando, cada dia
Mais e tais, mais um canto
Mais algo, e mais ousadia

E a cada novo ano, passa
Indo a carcaça abarrotada
Aparência baça, com graça
Peleja, e generosa morada

Cada passo, renovo, brilho
A vida num prélio deveras
A juventude um trocadilho
E o desejo das primaveras

Sigo da vida a doce poesia
Se ventura eu fosse poeta
Dele apanharia mais magia
Velho, mas de alma repleta

Cada fio do cabelo já prata
E a saudade no peito forte
No olhar luz, a sina pacata
E, que o coração se importe

Porém, antes, porém, sorte
Caro tempo, aqui me esforço
É bem que se vai pra morte
Mas, que seja sem remorso...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
13/09/2021, 15’40” – Araguari, MG

⁠#O #TEMPO E O #VENTO

Tem o amor a arte de tornar tudo eterno...
Passam-se eras...
Passa-se o tempo...

Tenho voltas a dar e vou à minha vida...
Sigo estradas, cruzo veredas...
Dobro esquinas...

Onde às vezes as auroras crescem...
E as madrugadas findam...
Encontro meu coração sempre em festa...

- Haverá vento ainda?
Pergunto desfrutando minha sina...

A noite existe e a vida vale esse momento...
Por um tempo...
Por mais tempo...
Haverá ainda o vento?

Das coisas que se tocam pelas vistas...
Talvez eu espere simplesmente...
Que passe o tempo...
Enquanto o indolente vento...
Beije minha face...
Em todos momentos...

Sandro Paschoal Nogueira

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