Mensagem de Lamento muito
Não queria que isso fosse uma despedida, principalmente pelo fato de nao querer ir embora, mas parece que de alguma forma o destino trabalhou para que isso fosse sempre inevitável
Só que dessa vez o que acontece é totalmente ao contrário de tantas idas e vindas, pois dessa vez eu que tenho que ir embora mesmo querendo ficar
Eu que sempre esperava mais, pelo visto vou ter que me contentar, reconhecer que nem toda história realmente tem um final feliz do jeito que nós sonhamos...
É a vida real, não um conto de fadas, mas tudo o que eu queria escrever nessas linhas era apenas o que eu sonhava....
Sonhar, sonhar, sonhar...
Pelo visto não vou sair disso, um sonho e quem dera jamais acordar dele pois so assim teria todos os meus desejos realizados.
Então....
Uma historia de amor que nao aconteceu.
Ficar lamentado pelo tempo perdido levara você a conquistar de seus Objetivos? Sua Resposta Definira seu Sucesso!
Nossa mente é nosso centro sentimento, pensamento, coisas que vem de dentro e me causam atormento, caminho lento no momento mas nunca fico parado sempre em movimento tento mas um dia de crescimento atento ao que caminha ao meu lado, fazem julgamento sem conhecimento isso nao tem cabimento, arrependimento de algum momento? só nao tenha ressentimento, constrangimento? todos passam no segmento, promessas? sem cumprimento, conselhos? sem fundamento é a realidade so lamento
Crepúsculo da vida
Quatro décadas e muitos atos.
Então sai de cena o astro-rei.
A melancolia sobe ao palco.
Tudo que não fui já não serei...
Manto negro, escuridão da vida.
Ó que decadência da esperança!
Perdida alvorada dos meus dias.
Somente lamentos na lembrança.
Tu, crepúsculo quadragenário!
Não sei quem aqui te convidou.
Fim de minha vida antecipaste.
Termo és de quem somente amou.
Sem Pensar
Sem pensar, falei tudo que tinha pra falar, mais foi tudo de repente, do nada ali estava agente mais uma vez sentados frente a frente.
Frente a Frente com o destino, a história de mais um menino, menino que aos olhos dos outros não era ninguém, menino que ao lado dela se sentia tão bem.
Tão bem que antes dela não sabia nem se expressar e logo depois do seu surgir só pensava em viajar.
Viajar não para outro dia, outra historia, outro lugar, viajar nas letras e melodias que exalavam do seu cantar.
E cantar sobre outro dia, outra história, outro lugar, seria com certeza menos doloroso do que sentar e falar tudo o que tinha pra falar sem pensar.
Meu engano, seu ato...
Foste meu tango, meu fado
Eras meu moreno, meu pardo
Meu tigre, feroz leopardo
Meu amor, conserto e estrago
Que me conduzia desde o tablado
A um céu de magia desencontrado
Vem e me devolve o chão roubado
Para que eu siga meu destino fadado
Príncipe mascarado de mil encantos
Que me lançou à sorte dos lamentos
Dos risos ausentes, a chorar pelos cantos
Num um palácio forjado de sonho inventado
Como chegamos a esse final?
Tudo o que era pra ser alegria, se fez fatal
Porque em ti, vigorou o irracional animal
Que trocou o respeito por todo um mal
Foi no coração que tudo findou
Sua valentia, insana e demente
Marcou mais que minha pele e mente
Foi ela a algoz do amor que uniu a gente
Bem pessoal, ou "Pessoando"
(Nilo Ribeiro)
Um amor leve,
me fez apaixonar,
mas foi um amor breve,
a saudade me fez chorar
escrever em quadras,
de modo bem pessoando,
me faltam palavras,
mas continuo te amando
não faz sentido,
escrever assim,
um amor perdido,
e a saudade em mim
as quadras que poetizo,
são todas de amor,
nelas eu exorcizo,
toda minha dor
são quadras, não poesia,
não há sentido completo,
talvez se ela voltar um dia,
eu faça um grande verso
remendar,
é pior que refazer,
te amar,
é melhor que escrever
quadra não tem enredo,
nem faz parte da vida,
é apenas um enlevo,
para a mulher querida
não tem fechamento,
não tem final,
tem apenas o lamento,
de um poeta passional...
Não tente me moldar à sua maneira!
Eu já fui esculpida quando nasci e,
eu amo ser como sou!
Para mudar o que penso
tem que ter argumentos!
se não tiver, só lamento...
Mas,continuar assim!!!Eu vou!
Assobiar
É evadir-se de dentro do peito enquanto emancipa-se da dor
e descer ao céu de pés descalços, feliz.
É também subir ao chão de nariz rijo, e de pé,
por-se arrogantemente como se nada tivesse ocorrido.
É pôr de sol de final de vida,
nos limites da tarde, no quase noite, a beira mar.
Assobiar é lamento, é sair de dentro, como se não tivesse opção.
Assobiar é saber-se sabido, e saber-se sonoro
é entender-se canário, cantante, livre.
É fugir pra longe de si, carregado pelo vento,
em pó de flor que poliniza os olhos,
e faz nascer uma plantação inteira de gotas de lágrimas.
Assobiar é cantar pra subir, e descer em seguida
pra o mais profundo íntimo de sua singularidade humana.
A POESIA QUE CHORA
A poesia que chora, desinspirada
Na solidão, que padecer me vejo
Na realização, e tão despovoada:
Sofre, implora, por um puro bafejo
Não basta ter a rima apropriada
Nem só desejo de lampejo: desejo
Assim, tê-la, no versar que agrada
Não, no amor findo, oco e sem beijo
No exílio e no vazio que me consome
Não basta saber que no tempo passa
Que tudo passa, quando só quero estar
A poesia que chora, ficou sem nome
Separada do sagrado e tão sem graça
Quando a trova teria de ser de amar...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
25/01/2020, 05’53” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Terra encantada...
Sem fadas...
Onde a magia acabou...
Sem fronteiras na beira da estrada...
Onde aqui estou...
Silêncio que grita bem alto...
Sem pudor...
Vivendo em uma era de anonimato...
Sob a tirania de algum coronel...
Maldade cruel...
Pessoas inúteis e fúteis...
Achando-se ser tal...
Valores invertidos...
Em nome da liberdade amoral...
Dias...meses...de nada...
Lá fora o perfume morreu...
O tempo passa...
Nada muda...
Lamento de alguém, que esqueceu de crescer...
Optei assim por viver...
E com poucas palavras...
Vindo lá do fundo...
Abro minhas asas...
E retorno para o meu mundo...
LIBERTINA (soneto)
Recordo, ao ler-te, as épocas sombrias
Ó escura poesia, de outrora, tão torta
À inspiração, lasciva, e da alegria morta
E em tuas trovas, as vis sensações frias...
Simetria e rimas, nas fantasias vadias
Enroupadas, pária de Suburra à porta
E a impudicícia em tuas linhas, absorta
Acabrunhando o decoro nas ousadias
Ó nuvioso e tristonho cântico em ruína
Na esquina pesada, tendo a fonte impura
Do lampejo, na qual se traje de Messalina
Tu, prosa descarada, sem amável ternura
Sem o amor, traindo a mão na sua rotina
Libertina, que ao poético só traz amargura
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14/03/2020, 04’59” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Pesar
É com Pesar que te digo adeus, pois meus olhos ñ encontram mais nos seus o brilho de um amor que se fez presente há um tempo em minha vida.
É com pesar que choro e lamento, pois te amei incondicionalmente, era verdadeiro e achei que seria recíproco. Me enganei.
ERMA
HORAS TANTAS
Horas tantas, aterrado e um tanto aflito
Confidenciei para a lua o meu detrimento
Do acaso, que com as desditas foi escrito
E se a fito, ainda o sinto no pensamento
Atroa, n'alma um pávido e nuvioso grito
Titilando dores em um amofino violento
Arremessando os anseios para o infinito
Tal o choro do cerrado aflado pelo vento
Clemente lua, que o meu azar sentiste!
No firmamento confessei o meu pranto
Enfardado pelas nuvens transparentes
E no meu peito, uma solidão tão triste
Onde o poetar a soluçar em um canto
Escorre silenciosas lágrimas ardentes
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
30 de julho de 2019
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Ouve minha voz no Céu negro de estrelas e racha a Terra desnuda de amor com tua partida repentina. Que tão louco ser, há de ter te chamado para o infinito, sabendo que ficaríamos todos órfãos da certeza de suas sábias e doces palavras? Tão audacioso tirar-te de perto dos meus protetores olhos já que não irei cessar a ira de minhas lamentações até que os meus próprios olhos se fechem para a eternidade.
SONETO COM CHARME
Moço, se no tempo, velho eu não fosse
Onde a dor da saudade a apoderar-me
As recordações a virarem um tal carme
E a lentidão em mim se tornarem posse
Ah! Aquelas vontades já me são adarme
O que outrora me era tão suave e doce
Num gosto acre o meu olhar tornou-se
O espelho, um revérbero, a desolar-me
O meu espírito a tudo acha tão precoce
Já o corpo, cansado, soa em um alarme
Na indagação a juventude que o endosse
Da utopia ao caos dum tão triste arme
Envelhecer, como se não fosse atroce
Então, vetusto, tenhas arrojo e charme!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2016, 18 de novembro
Cerrado goiano
A todos aqueles q tiveram o desprazer de me conhecer me desculpa...eu sinto muito.
Sim,desculpa se vcs tiveram que desperdiçar momentos das suas vidas ao meu lado.
Eu nunca ajudei ninguém, nunca pude ser algo realmente bom pra alguém eu simplesmente passei na vida e vcs e deixei pra trás um rastro de decepções e chateamentos especialmente uma pessoa a qual desperdiçou quatro anos de sua do meu lado veja tudo oq vc perdeu,tudo oq vc deveria ter alcançado,quem vc deveria ter se tornado, onde provavelmente vc estaria agora,o numero de coisa q vc perdeu do meu lado e incalculável.
Tudo que vc fez por causa de mim,as brigas,os riscos,a perdas,os traumas,os sacrifícios, as situações as quais vc se sujeitou por causa de min ...
Sinceramente me desculpa... Não sei como vc não me odeia,pq eu sim...
_isso me consome dia após dias...-
"...N..."
"Morreste?
Não! Tu eternizastes,
Pois,
A morte é apenas um manto
Transparente na minha mente,
E tu, cubriste o no barro."
Ezequiel Barros
Lágrimas secas b/e1, em memória de Genenciano Filipe Batista, saudades de te Pai.
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