Mensagem de Falecimento
Estive aqui Perdida,
Em um caos com a minha querida,
Estive aqui pensando na sua partida.
Sem volta, dolorosa e sem sequer uma despedida.
Claro que precisei de um tempo para processar essa droga de te deixar ir sem que doesse duas, três vezes seguidas...
E processando acabei mergulhando, na falta que você faz na minha vida.
A dor é incurável, quando a partida é gente; gente que nos moldou, e nos deixa tantas lembranças cravadas, mas, o ganhar muito, está justamente nesse ciclo... de perder, para entender.
O amor tem como ponto de partida a paixão. Eu sempre digo que alguém que está apaixonado está com a sua razão suspendida temporariamente. A paixão é a suspensão temporária do juízo, ela faz com que você passe por todas as perturbações da alma (...). No meu entender, o amor é a paixão domada.
Em contra partida, na estrada que conduz ao Céu, tomo rumos que poderiam me levar para o Inferno. Coberto pela Luz, sou circundado pelas Trevas. Cercado de Anjos, vejo só demônios. E abraçado por Deus , sinto o toque dos dedos de Satã.
Mais de 3 anos de convivência,
Menos de 3 minutos na partida,
Milhões de razões para armazenar
Memórias resguardadas e incontidas.
Piekarzewicz
Mais de 3 anos de convivência,
Menos de 3 minutos na partida,
Milhões de razões para armazenar
Memórias resguardadas e incontidas.
Sua família não conheci,
Conheci sua iniciativa,
Suas preferências me são
Igualmente conhecidas.
Presenteei-a,
Celebrei seu aniversário.
Me preocupo com ela,
Estou sem ela,
Dela estou sem;
Sem endereço,
Sem remetente
Ou destinatário.
Seu sobrenome não coube no envelope,
Não soube onde morava, nem onde mora,
A vez última que a vi, ia a galope.
Ela era lindíssima até com catapora.
Se amamos somente uma vez na vida,
Torço para que nossa reencarnação chegue logo.
Até lá, repito em voz alta: - Te Adógo !
És das nossas vidas
o ponto de partida,
Com as tuas cores
ancestrais mantidas.
Meu pendão místico
sob o signo perenal
de vinte e sete estrelas,
Pelo teu verdor devoto
cada instante da vida.
Do Príncipe dos Poetas
és a letra novembrina,
o nosso povo é o augusto
do teu amarelo ouro.
Sob a azul celeste aliança
não perderemos jamais
a esperança e a fé que
nunca se cansa por ter
orgulho de aqui nascer.
Meu pavilhão etéreo
e signo de amor terrenal
da Pátria da minha vida
é a nossa Bandeira Nacional.
A alvura marcada nos
teus valores positivistas,
É o quê nos identifica
como a Pátria pacífica
e a sempre os reverencia.
A partida é sempre dolorida, para quem fica, mas a grande questão é: quem fica? Pois considerando a relatividade que há na definição de “quem parte” e “quem fica”, a dor pode ser também compreendida como relativa.
Com a dor da partida,
acreditava que
havia acabado também
a sua vida, suas chances
de ser feliz...
ledo engano!
Ali começava o momento
de ressignificar tudo
a sua volta, entrando,
assim, numa fase
de descoberta e renovação!
Não deveria ser a partida de uma paixão que derrube nosso castelo. Estamos prestes a descobrir uma fortaleza antes do êxodo.
Não fique triste com a minha partida; tudo é questão de geração; daqui a pouco será a vez de outros, e ao final, todos nós estaremos na festa do reencontro.
toda partida é uma despedida.
Valorizar o tempo perto das pessoas que você ama é fundamental para que não aja arrependimentos, talvez seu último adeus podes ser agora, seu último beijo, seu último abraço.
Então valorize o tempo que você tem perto de quem ama, não se prive por orgulho, nem por besteira nem uma, pôs o amanhã pode não mais chega.
Falo porque já senti na pele.
"Uns vão sem ao menos uma despedida
Outros ficarão até a hora de minha partida.
Ó Deus, que os bons permaneçam
E os ruins, ah, esses me esqueçam!"
PONTO CONDENADO
Ah o ponto de partida!
Culpado me ancora aqui
Rechonchudo na avenida
Me faz parecer Saci
E na perna um grilhão
Ladrão do primeiro passo
Me joga nesta prisão
Por isso não te ultrapasso!
ENTURVAR NO CERRADO
Esmorece as caliandras no enturvar
É o dia que se despede em partida
Com seu pôr do sol em um versejar
Cá no cerrado, escuridão incontida
Galhos retorcidos, mal desenhados
Sombreiam o chão na cor garrida
Traçando uns detalhes encarnados
O céu estrelado, graça, desmedida
O horizonte com laivos cinzentos
Melancólicos, pardando o sertão
É a noite imbuída no seu manto
Pia a coruja: canto com lamentos
Ritmando o noturno com sensação
Dando ao olhar, o encanto, tanto!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29 outubro, 2022, 18’56” – Araguari, MG
Você precisa entender seu ponto de partida. Depois, onde quer chegar. O caminho é cheio de atalhos, desejos, frustrações, etc. Uma floresta de coisas que não tem nada a ver com o objetivo final.
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