Menino e Menina
A poesia encontrou-me ainda menino, cismado com o mundo, com os mistérios, com deus, com os primeiros porejos do amor.
Que o tempo lhe traga sabedoria para que nunca perca esse ar de menino inocente que atrai corações semelhantes que é onde o verdadeiro amor permanece! (Irene)
Invisível menino pobre de rua
Cujo futuro nem a Deus entrega
Sutil como as fases trocadas da lua.
Nu de carinho como as pedras da calçada crua.
Sem paz nunca sossega
Sem amor a sua vida enfraquece
Com fome a ninguém se apega
Ainda assim pede aos céus em prece.
Meu menino
Se um dia for embora
Não pense em mim
Que eu não te quero meu
Eu te quero seu
Se um dia você for embora
Vá lentamente como a noite que amanhece
Sem que a gente saiba exatamente como aconteceu
Se um dia você for embora
Ria se teu coração pedir
Chore se teu coração mandar
Mas não esconda nada
Que nada se esconde
Se por acaso um dia você for embora
Leve o menino que você é
“Então se estendeu sobre o menino três vezes, e clamou ao SENHOR, e disse: Ó SENHOR meu Deus, rogo-te que a alma deste menino torne a entrar nele*.” (1 Reis 17: 21) – “E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram”. (Apocalipse 6.9) – “E apedrejaram a Estevão que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito”. (Atos 7: 59). [1]
Eu só queria poder viver sem essa dor constante, sem esse vazio, sem lembrar que meu menino se perdeu achando que havia se encontrado. Eu sei que o que eu amo de verdade é uma lembrança, que eu amo quem você foi e não quem é agora. Mas foi tão meu... que me atormenta a toda hora.
Em um passeio pela praia de mãos dadas com o Pai o menino pergunta.
- Pai, como se aprende a ser filho?
E o Pai afagando os cabelos do menino responde.
- Quando eu aprender a ser Pai, talvez possamos aprender juntos a ser filhos.
TEM UMA COISA QUE GOSTARIA DE DIZER QUE NADA EU PERCO DE VISTA EU TE VEJO MENINO E TE OBSERVO, VEJO TUDO E CONTEMPLO TUDO NUNCA PENSE, SERÁ QUE VIU SERÁ QUE SABE HÓ MENINO SABE SENTE VIVE E AMA
O Amador Que Virou Sábio
Aquele menino homem
Ou aquele homem menino ?!
Não sabia nada
Mas com um simples gesto
Mudou seu destino
E os quem pensavam que era ignorante
Descobriram naquele instante
Um sábio abundante
Deram valor,
Aquele menino,sim SENHOR !
Dele se orgulhavam
Todos agora ,
E os membros de sua família
O olharam de outra forma
Ele se sentiu importante
Aumentando sua alto estima ,
Sem pisar em ninguém
Mostrou a importância
Que ele tem.
O menino gostava de escrever poesia
Enquanto a maioria saia pra balada
Ele gostava do que escrevia
Mas sempre alguém dizia
Que poesia não serve pra nada
Mas ele sabia...
Que escrever era sua melhor companhia na madrugada
Um dia o menino acorda
e descobre não estar de acordo
com as cores que utilizaram
pra pintar o dia
Só usaram tintas tristes
economizaram na alegria
Quem foi que escolheu
a cor do dia
Quem será que escondeu
a alegria
Que a gente pretendia
viver hoje?
Pode ser num dia de chuva
tanto faz
Há dias cinzentos
Em que a gente encontra paz
E dias ensolarados
Em que paz não se enxerga não
As minhas vistas vêem
Mas são cegas
As cores que trazem harmonia
Não são aquelas que o Sol irradia
Mas as que apagam
As tristezas de ontem
Nas paredes do meu coração.
Encontrei o meu amor na padaria
Naquele manhã chuvosa ele me sorria
Com aquele jeitão d menino, quem imaginaria?
Que ele se tornaria o meu amor, não de só padaria
Mas seria o amor que nunca acabaria.
Vicente Leal
menino ingênuo
meu mundo é pequeno
um sorriso ilumina
o seu rosto sereno
são tantas manias
escondo os segredos
você descobriu
meus pequenos defeitos
a distancia não fere
a lembrança que guardo
do menino amigo
que esteve ao meu lado...
ele e melhor que tu em todos os aspectos
entre quatro paredes vejo varias cores tu es um menino e ele e um homezäo.
AO SAUDOSO MESTRE:
Nascido em João Pessoa
Capital da Paraíba
O menino de voz rouca
Corpo esguio ou delgado
Aos seis anos de idade
Mudou-se com a família
Para a pequena Taperoá
A quem chamava o guri
Minha linda princesinha
Aonde se projetaram
Seus primeiros madrigais
Logo imortalizados
Na memoria dos mortais
Com a mãe compadecida
Das mentiras infernais
Do chicó, e seu escudeiro
Floreando os recitais
Mais tarde, já homem feito
Fazendo o erudito
Se misturar aos cordéis
Introduzindo as artes
Ao nascente ARMORIAL
Movimento que queria
Popularizar a cultura
Do nordeste e do Brasil
Associando a ela
A linguagem do sertão
Em seu cavalo de fogo
E traseiro alardeado
Se não fosse um alazão
Carregava em seu gibão
A pedra do rei congado
Como o maior legado
Do povo de seu sertão
Sem alarde,
E bem pouca cerimônia
Apenas um violino.
Tocando em reverência
A vossa triste partida
Partiste a se encontrar
No reinado da “SARON”
Com nossa compadecida
Vou encerrar com pesar
Nesse meu coração físico
A saudade desse mestre
Nas rimas que vão ficar
Eternamente inseridas
No coração ARIANO
Do nordestino aguerrido.
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