Menina Gente Boa
Beleza não se encontra nas pessoas acabadas, prontas e perfeitas, porque gente assim não existe. Somos seres em eterna construção, por isso, beleza se encontra mesmo é no inacabado, no imperfeito, no vôo de liberdade meio desengonçado, mas tão seguro do ensejo que enche o nossos olhos de encanto.
A gente ama não é a pessoa bonita, é a pessoa que sente bonito, que olha bonito, que toca bonito, que nos ouve bonito.
A gente ama é a luz que brilha na curva do sorriso quando a pessoa nos avista de longe.
A gente ama é a leveza do olhar que como asa de borboleta toca de leve as nossas dores.
A gente ama é o calor, o afago do abraço que nos envolve e protege como casa.
A gente ama é a sabedoria das palavras que não são ditas num longo diálogo silêncio.
A gente ama é a sutileza da presença, é o acolhimento, quando na hora da dor sem dizer uma palavra a pessoa nos põe no colo do coração.
Para entrar em um novo relacionamento a gente precisa antes se curar. Pessoas doentes deixam outras pessoas também doentes.
Por isso...
A gente precisa de curar do amor sem sintonia, da doação sem reciprocidade, das promessas não cumpridas e entender que amor não traz em si a certeza da correspondência.
A gente precisa se curar das ofensas que, como tatuagem ficaram impressas em nossa alma
A gente precisa se curar da falta de respeito por nós não só como mulheres, mas como seres humanos.
A gente precisa se curar do silêncio estrondoso que chegavam aos nossos ouvidos com o tom do desprezo.
A gente precisa se curar das palavras ocas, da presença vazia, do abraço frouxo e do beijo morno.
A gente precisa se curar das desculpas esfarrapadas que mais eram uma ofensa à nossa inteligência.
A gente precisa se curar das acusações sem nexo, da falta de confiança e do ciúmes que corroeram a nossa integridade.
A gente precisa se curar das feridas que ficaram abertas no nosso coração.
A gente precisa se curar da infidelidade que abalou o nosso amor-próprio e destruiu a nossa autoestima.
A gente precisa se curar da dor do luto de ter sido viúva de companheiro vivo.
E por fim a gente precisa se curar do vazio de quem foi, levando consigo a nossa razão de viver.
Na pressa de ter muito dinheiro a gente vai perdendo a leveza, pois o peso da cobrança de ter cada vez mais vai se tornando cada vez mais pesada. Na pressa, vamos perdendo os detalhes do dia, não vemos mais a beleza do sol nascendo, do sol se pondo, não olhamos mais para os jardins, para aquela árvore florida em frente da nossa casa.
Na pressa de ganhar cada vez mais dinheiro vamos perdendo o contato precioso com os filhos e só nos damos conta disso quando eles crescem, vão embora e deixam a casa vazia.
Na pressa não temos mais tempo para ouvir uma música, para assistir um filme com a família ou visitar os nossos pais.
Na pressa não relaxamos mais porque quando viajamos, continuamos ao celular resolvendo problemas de trabalho.
Na pressa não percebemos que a vida está passando e levando junto com ela tudo o que é precioso realmente.
Na pressa o dinheiro vai se esticando e a vida encolhendo rápido.
No fim, na pressa de partir deixamos todo o dinheiro que acumulamos e levamos conosco só a frustração de uma vida cheia de dinheiro, mas totalmente vazia vida.
O lugar mais desprotegido que eu conheço é o nosso coração. Basta a gente se descuidar um pouquinho que chega alguém como não quer nada, invade, ganha o direito de propriedade pelo usocapião e lá fica morando para sempre nele.
Gratidão é quando a gente tem consciência de que os motivos que temos para agradecer são infinitamente maiores que o que temos para reclamar, aí a gente engole a reclamação e diz mais uma vez muito obrigado, ao universo.
No fundo, no fundo a pessoa com quem a gente quer passar o resto dos nossos dias é aquela que apesar de não precisar da gente para nada nos quer por perto para tudo.
Apaga que dá tempo!
Por errar em todos nós ter caber;
Não serve pra a gente se desculpar;
Daí que bom haver um apagar;
Na rede pra a gente a errar inverter!
Inverter enquanto a um errar der tempo;
De a: o tal tornar em tudo menos tal;
Pois por não passarmos de um animal;
Às vezes vemos no errar, alimento.
Alimento visto pra a nós dar fama;
Embora tantas vezes ilusória;
Se não tiver em razão bom sustento!...
Daí apagar erro se der tempo;
Transformará a derrota em victoria;
Como a desculpa a um mal tão bem dá cama.
Porque a educação e a humildade são muito bonitas, se para teu azar, na rede alguma vez errares, não exites em pedir desculpas, nem em apagares tal errar!
Há muita gente que nos motivam a alcançar, algo que é do Publico e no final da caminha é para o particular do motivador...Pensa antes de tudo.
Eu não posso entender tanta gente aceitando a mentira
de que os sonhos destroem aquilo que o padre falou
A gente nunca esteve na mesma página
Verdade seja dita
Eu sempre quis tirá-la de dentro do livro
As pessoas não mais acreditam em contos de fadas
Quem sabe se ela saísse e se mostrasse
Todos voltassem a acreditar em magia
Ela me faz flutuar#3;
Mas não existe alguém pra quem eu possa contar
E se acreditarem?#3;
Será que vão queimá-la?
Soube que existem outras mais por aí...
É, eu acredito nisso!
É injusto que só eu possa ficar enfeitiçado.
A gente também louva a Deus na essência de quem somos, no caminho que trilhamos, na história que construímos a cada passo que damos;
Não viva a velha canção de erros passados, seja a nova canção de testemunho, onde Cristo resplandeça no teu agir, no teu sorrir, no teu sentir, no teu viver.
Muita gente acha que morar junto é um mar de rosas, mas a verdade é que a convivência é extremamente difícil. É preciso muita maturidade, muita paciência e muito amor para que essa nova etapa da vida do casal seja bem-sucedida.
Sala repleta de gente
Mas a minha visão
É só convergente
Para a colisão
Dos nossos olhares...
Rapidamente, se desvia
O olhar
Como se fosse uma ínvia
Apesar de brilhar...
NÃO ERA AMOR...
Não era amor aquele amor da gente
Que me fazia achar que era profundo
E que causava sentimento diferente
Tal como se fosse o maior do mundo
Era, então, talvez, amor vagabundo
Breve, em que se sente indiferente
Ligeiro, daqueles de um só segundo
Surgido no olhar, assim, de repente
Creio, que calou no peito sem freio
E que de toda aquela paixão, veio
No anseio e se perdeu, e ali finda!
Ah! Loucura que o destino brota
Rescaldado o coração não esgota
Em palpitar que não amei ainda!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
26/02/2021, 10’49” – Triângulo Mineiro
paráfrase Paulo Fender
