Menina Dançando
Eu não consigo
tirar ela dos meus pensamentos,
dançando até o chão e me
levando por entre os vãos
da minha mente.
As luzes estão baixas,
mal consigo ver seu corpo,
ver ela mexer está me levando
ás alturas.
Posso ficar acordado
até o amanhecer,
desde quando é necessário
dormir quando se tem você
ao meu lado?
Estou no paraíso?
ou é so mais uma tentação
do outro lado,
por você já sinto
o fogo subir pelas
minhas pernas,
do mesmo modo
que você sobe do chão
e me puxa.
Dançando em meus pensamentos,
de All Green á Gaye,
me leve menina,
me leve baby,
meu corpo queima por você
estamos juntos da manhã
ao anoitecer,
da noite ao amanhecer.
DANÇANDO NA CHUVA
Aos quarenta e sete do segundo tempo,
você me aparece como se fosse o vento,
levando o que ficou para trás,
e deixando o que senti jamais!
Embarcado nesse amor profundo,
navegando desse jeito, eu vou ganhando o mundo.
E quando vir aquele mar revolto,
você me guiando vai me deixando solto.
Querendo ficar sem saber o plano,
o amor vai tomando conta sem nenhum engano.
Não pede licença nem pro coração,
ignorando até mesmo a reputação!
Sem nem mesmo a tempestade passar,
a porta ficou aberta deixando o amor entrar.
Você me caiu como se fosse luva,
e foi me ensinando a dançar na chuva!
Heléboro
Dançando com fantasmas no escuro. Busquei sua resposta em cemitérios. Me entreguei de coração, não deixei um nó entre nós. Mas talvez você não foi sincero consigo mesmo. Não iremos busca as estrelas, é o pior dia da minha vida. Não busque ama tanto, pois o amor é uma dor terminal. Me perdoe, sou um viajante solitário em busca da odisseia.
No hálito fremente das luzes
sei-me dançando um dia
uma melodia que não me lembre.
Sei da noite, uma chuva fria
de corpo sei, um fumo quente
sei dos olhos, nos meus
a alma nua
sei da boca, perdida
os sabores e recantos
sei das sombras e sei do espanto
e na seiva, segredo lua
onde rubra, a vontade queima
Sei de ti, que não esquecerei
sei da melodia que não me lembro
que noite dentro, um dia
dançaremos juntos, eu sei
Do azul, descemos pró amarelo, prá ancorar o verde, já que em colorir, estamos dançando prá o socorrer, sabes que o Sol está aqui, e, dentro também de você, vamos celebrar o viver.
Estamos dançando no ritmo da música que compomos, a música que escolhemos foi essa, de lutarmos com quem nem conseguimos ver, morrer sem nem saber o porque , lutar e lutar e parecer que não saímos do lugar, parar de ler noticias e fingir que tudo está bem, sentir a brisa da manhã no rosto enquanto pensamos quando tudo vai normalizar, momento de realmente valorizarmos algo que mais importante pata todos, que estava muito esquecido para muitos….. A VIDA.
Matando urubu para comer frango
Quarentenado em seu próprio canto
Olhando para o caos ainda dançando
Nem sabemos até quando
Ciranda de roda
Ouvi segredos sobre quela moça,
dançando com sua saia rodada
uma poesia no meio da praça
girando
girando
girando
sorrindo em sua ciranda...
derramando alegorias a cada piscar de olhos e poeira a se espalhar...
confetes e fetiches rodeando os olhos que a admiravam...
para aqui e apara lá...
cochichos aqui e ali....
a boca carnuda e rosada a chamar a atenção...
borboletas, me perdoem, mas ela faz voar inspiração...
tirou o moço de barba e chapéu de palha para dançar
e ele ficou todo dengoso
quando a moça se pôs a girar...
chegou o arrasta-pé
e a moça soltou suas mãos negras e lindas...
e sem olhar para trás,
puxou a menina de cachos rosados,
que admirava seu gingado há dias e risos...
e gira
e gira
e gira
menina doida, essa menina
vira criança sonhadora
quando na ciranda se solta,
roda, roda, roda aquela moça...
passarinhos que me mordam
e me perdoem logo em seguida,
se não resisto àquela moça...
deixando a cacheada rosa, chamou aquele moço,
tirado a emburrado, com a cara de entojo,
mas todo mundo sabia que era pura mascaria, no fim das contas
e da folia, era amor que ele tinha e sofria de desgosto...
mas, meu sinhô, minino doido... disse a menina a bailar...
não se apegue, nem se solte,
dance a ciranda e rode, que a menina gosta de um xote...
só dance
sem se amarrar
porque a doida por uma ciranda
gosta mesmo é de dançar.
Porque se eu acordar
Eu vou ter que
Acabar
Mais um dia sozinho
Dançando no meu quarto
Pra mim tá sempre igual
Meu caminho é
Uma curva de nível florida
Perfumada e colorida
E por ela eu passo dançando
De alegria desfilando
Pelas minhas conquistas
Pelos obstáculos superados
Pelas bênçãos merecidas
Pela felicidade alcançada
Pela sorte dos dias
Pela alma com lavanda lavada
Pela caridade praticada
Pelo amor recebido e doado
Pelas tentativas frustradas
Pelas amizades queridas
Pela saúde gozada
Pela misericórdia que me é destinada
Pela liberdade espiritual
Pela vida, gratidão
E mais nada!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
O vazio
Sinto-me oca.
Leve como uma pena,
Dançando ao ritmo do vento.
E pesada, plantada ao chão,
Com raízes firmes,
Como uma Sequóia.
O que me impede de fugir.
Nesse ambíguo sentir,
Esvazio-me.
Almas
Liberdade de sentir
sonhar e acreditar
somos almas livres
dançando sem descansar
aproveitando os momentos
sem contar as horas
os minutos a dentro
Almas
libertas da escuridão
caminhando pela floresta
de mãos dadas
em direção a Lua
aonde irá morar
dançar até não aguentar
sorrir , sonhar
ser feliz pelo olhar
no fascínio do momento
ei de estar
aqui agora , sempre a dançar ...
*fomos jão e pedro*
eu ainda lembro da gente dançando em uma festa de gente rica
nós duas suadas e todo mundo tão sem jeito
e talvez quando eu te encontre de novo eu já não seja a mesma
por isso eu te peço
não me esquece
por que dói quando eu lembro
e eu sinto falta do teu cheiro
eu queria saber o que o amor vira
quando ele chega ao fim
talvez eu pergunte pra você
em quem você pensa enquanto me beija?
mas eu fui a primeira boca que você beijou
poderíamos ter ido ao fim do mundo
mas essa era uma opção inviável pra você
você não quis
e agora você sente a minha falta
eu também sinto a sua
mas não vou poder te aceitar de volta, se quiseres voltar
também não quero a sua amizade
perdão, eu te peço
mas se fosse assim, eu ainda iria encarar os seus olhos amorosamente
e esqueceria que acabou
ironicamente, acabamos com algo que nem sequer começamos
Boa noite e bom descanso a todos!
Cai chuva mansa com seus pingos dançando no chão...
Cai chuva mansa molhando o jardim e a plantação...
Cai chuva mansa, vem amolecer meu coração...
Era uma melodia lenta...
Eu estava lá, dançando, bailando, flutuando...
Sentia um calor diferente, braços que me envolviam.
Um rosto colado ao meu.
Estava lá, de um canto a outro do ambiente.
Frenesi, encantamento, imensidão, acolhimento.
Tinha o toque daquelas mãos.
Nunca senti tanto amor devotado a mim.
Absorta em braços amorosos, me encontrei, me perdi, me encontrei, me perdi...
Eu estava inteira, entregue naquele momento de alegria e vida.
Era eu ali, nos braços do meu próprio ser, completa, por me amar, por me acolher, por me ter.
Os primeiros reflexos
No mar é lançado
Seus raios fulgurantes
No grande espelho refletido
Dançando a valsa da brisa
Hoje grito os 400 mitos que se foram
Os mitos desfarçaram-se novamente
Logo estarão dançando e festejando sua demência
Não há doença quando o festejo é coletivo
Serão eles/elas hoje arrependidos
Queriam ver o sangue daqueles que não o deles escorrer
No sentimento do ódio a loucura reviveu e tomou corpos
Os doentes e viciados, eles afogados nos seus dentes podres, atormentados, amordaçados e desprezados
Eles/elas gritam o seu ódio por viver
No mundo formado por um invejoso, seria óbvio fazer do outro o invejador
Assim dançam, festejam, bebem o sangue imundo do poder
Eles/elas vivem uma eterna romantização dos braços, beijos e afago que eles/elas afogam por querer