Memória
É perda de tempo, inútil, ficar tentando trazer o passado de volta. Já foi, passou, virou MEMÓRIA.
Flávia Abib
André:
Todas as vezes que escuto histórias sobre o Mestre, minha memória recorda das palavras sábias e profundas d’Ele, não houve profeta ou ungido que pronunciasse palavras tão fortes, tão verdadeiras como Ele pronunciou. Também me lembro de uma das primeiras vezes que encontrei Ele, não existem palavras que mensurem a alegria que estava em mim naquela ocasião, era impossível conter-me quando vi o Mestre. Pedro estavas junto neste ocorrido. Estávamos pescando com redes no lago da Galileia, e inesperadamente Jesus estava na beira do lago, então ouvimos Sua voz, para mim ela era muito suave, mas ao mesmo tempo havia muita firmeza nela, suas palavras ecoavam em meus ouvidos como o som de muitas águas. O que tenho a dizer é que Pedro e eu fomos na direção d’Ele, sem pensar duas vezes, e desde então, começamos a caminhar com Ele, pois nosso interior sabia intimamente que Ele era o Messias, que Ele era a promessa do Pai.
A porta
(in memória da minha vó Maria das Dores da Costa Sebim)
Doce Maria, hoje eu abrir a porta do tempo para lhe ver, juro, não suportei a saudade que apertava meu coração nesses dias, fui longe viu, fechei meus olhos, e me transportei para nossas primeiras risadas, e sentir tanta coisa, foi como se eu estivesse esquecido deste século e desta vida, fui ao encontro do nosso cantinho, sim, aquele que eu jamais sequer imaginaria que lhe perderia um dia, então eu abrir mais uma porta, e vi a Senhora na cozinha, segurando seu caneco de água quente para passar o café, toquei em seu ombro e sentei à mesa contigo, ali parado ouvindo suas história do mar, ouvindo dizer do Armando, e de como a vida foi dura contigo, e de como nunca perdeu sua fé, o radinho tocando ao fundo e o cheiro de perfume invadiu a sala, suas risadas altas, que em um instante fora paralisadas pelo cheiro de arroz queimado, ah doce Maria, foi magnifico voltar a mesa contigo, meu coração foi acalmado por uma paz espiritual, pude sentir a mão de Deus sobre nós, e de repente a doce Maria foi sumindo, sumindo, e eu acordando, acordando.
Quanto à poesia, parece condenada a dizer apenas aqueles resíduos de paisagem, de memória e de sonho que a indústria cultural ainda não conseguiu manipular ou vender.
Já que nunca poderei ser o que quero pra ti, meu maior medo agora é perder da memória o seu sorriso, quero que ele continue visitando meus sonhos.
Ou as pessoas tem a memória muito curta ou o aprendizado foi pouco... Elas esquecem tão rápido, estranho não.
Esta noite sonhei com você
Na memória as tuas palavras...
engraçada mensagem,
bagunçou meu dia, foi tão real
que virou poesia…
Tenho guardado, minuto a minuto
nas mais encantadoras linhas
as imagens, a emoção, flash oculto...
Estrófes incansáveis, do teu vulto
que chega sempre e faz morada
onde já tem tantas metáforas perdidas
com endereço certo de chegada.
Marllene Rodrigues
dir. aut reserv.
Cada momento vivido é registrado em nossa memória. E se quisermos resgatar tais lembranças, busquemos o interior.
Menino, conta pra mim a tua história!
Sei! Está guardada em tua memória
Teu tormento transformado em superação
Conta, menino, conta pra mim tua canção!
Tudo envolve amor e euforia
Questões em prosa e poesia
Tão quanto tua Maria envolventes
De frescores suaves, beneficentes
Virtudes de inestimada alegria...
Menino, como é belo o teu viver!
Propagas prazeres ante à solitude
Da calma o coração passa a tremer
de tantos que te querem vicissitude
Faças, Menino! Faças emudecer!
A voz que também não soube ouvir
De pequeno que não para de sorrir
As gargalhadas que não te podes perecer
Não ocultes o prazer jamais, Menino!
Dos saberes, dos amores, do bem viver
Que ser pequeno e ser forte leonino
E ter garras pra então se defender
Mostres o teu sonho, grande Menino!
Que tu sonhas junto a outros partilhar
E o mundo vem, Menino, transformar.
(PIRES, A. F. Menino. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 17).
Comecei a pensar que o paraíso é isso - um lugar na memória dos outros onde a nossa melhor versão continua vivendo.
Quando se descobre a farsa...
Ela sempre se disfarça...
Pois, os malandros, ficam sem memória...
Contando uma outra história...
Para fugirem da punição...
Simulam, até, serem sem noção!!!
Nós temos um grande depósito bancário que se chama memória, devemos ter cuidado com o que mantemos depositado, além de render juros, os resgates e os depósitos são diários.
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