Melancolia
Noite de melancolia
etéreas nuvens vestindo o infinito
um canto ecoa na imensidão
sombras indefinidas vagando pelo azul
um leve clarão de saudade
devagar a divagar a alma flutua
nos versos translúcidos de céu e mar.
Só melancolia
Quando lhe via
Sorria e sentia
Tristeza havia
Pois ja sabia
Depressa te vi
As seis tu parta.
Pela Manhã Trânsito da Índia, à Tarde os Estudantes fazem o movimento, Ao Cair da Noite Melancolia.. Assim é Igarapé-Açu
Aqui Mora a Felicidade!
Melancolia
Sombria melancolia que me
assola ao meio dia,
a meia-noite me desafia,
deixa a manhã fria,
à tarde me causa paralisia.
Via que me tira alegria,
quero dias e noites de sabedoria,
uma vida sadia sem terapia,
outra vez a primavera que minha
vida floria com eufonia,
o inverno que você aquecia,
o verão que amor entre nós havia.
Melancolia
Nas noites gélidas de Agosto
Em um lugar cheio, amontoado
Talvez o vazio mais cheio
Com apenas um zumbido que
Entra e mata o silêncio do ar
Aqui não existe tristeza
Nem a felicidade
Não há sentido estar aqui
Aqui um necrotério
Aqui se eu estivesse
Em um saberia?
às vezes parece que acendo uma clareira de alegria e extravaso toda a minha melancolia, como se achasse a cura... e numa bebedeira louca, desafio os beijos da tua boca...
A melancolia que no meu eu habita deixou de ser um inimigo e passou a ser aliada, uma aliada para as maiores e mais profundas reflexões da vida.
A ESTROFE FINAL
Para bem longe vou correr.
A essa melancolia não vou me prender,
Pois preciso entender,
Compreender
Que sorrir talvez seja melhor que sofrer.
A Melancolia…
É mágoa que assola a nossa alegria;
Tanta vez sem razão, por mal fazer;
Ser desejar que a tal, dá a valia;
Para em nosso Ser, se vir tão meter!
É um mal, que temos que erradicar;
Deste nosso tão curtinho viver;
Devido a ela em nós nada acrescentar;
Que não seja o alegre em nós inverter!
Por isso, vamo-nos afastar dela;
Antes que ela venha connosco dar;
Devido a tanta tristeza em tal ter!...
E viver esta vida curta e bela;
Com um dessa chaga, bom afastar;
Por dela, só sair o triste viver.
Com Alegria;
Ondas de Aflições
Eu mergulhei em águas rasas
De profunda melancolia
Eu me afoguei em desespero
Nas ondas que o mar trazia
Por tormentas de devaneios
A tristeza me corrompia
Mas resolvi negar a morte
Não em função da sorte
Sempre mantive o preceito
De que nunca a temeria
E nessas ondas de aflições
Erros furavam o meu barco
Mas sempre me encontrei ilhado
Em areias de Utopia
Nunca olharam o meu lado
E no meu atual estado
Eles nunca me entenderiam
Minha mente em confusões...
Esse ano foi uma montanha russa
Cheio de altos e baixos
Dias de alegria
E dias de melancolia
Pude sorrir e chorar
Acabei acertando e errando
Tive certezas e dúvidas
Agi com a razão e emoção
Desenvolvi memórias
Que agora fazem
Parte da minha história
Criei novos traços
Para a minha personalidade
E me tornei um novo eu
Eu amei
E não foi recíproco
Eu demostrei
E ela não compreendeu
Nós nos afastamos
E agora longe estamos
Eu terminei meu primeiro livro
Dei início ao segundo
Acabei o terceiro
E comecei o quarto
E nestes últimos dias
Venho buscando conclusões
E também o planejamento
Para o próximo novo tempo
Eu quero falar sobre normalidade o que é normal? Se você está triste é só um caso de melancolia ou está sofrendo de um desequilíbrio neuroquímico, a grande maioria das pessoas como quais os cérebro é tudo menos normal, e não a dúvidas que ele sofre mais será que isso é ruim? Para alguns seu estado neurológico os protege da verdade dolorosa que ninguém gostaria de pensar, outros desenvolve uma disposição de alegria que pode ajudá-lo a lidar com situação que todos nós acharíamos perturbadora, e se tivermos que estabelecer um padrão também não temos que nos pergunta como o cérebro das pessoas supostamente normais, respondem a certos estímulos e se podemos tratar essas pessoas que vivem com transtorno neurológico devolvê-la para normalidade, é claro que estaríamos ajudando mas às vezes também não estaríamos tirando o que as tornam única roubando delas uma parte essencial de quem elas são.
Saudade, palavra agridoce da dor
Oh Saudade! Eu tentei tanto
Esconder de ti na melancolia
E ainda te revelas no meu pranto
E na angústia de minha poesia
É de um alguém, um lugar
Se afirmar, estarei a mentir
Se minto é pra me preservar
Se tu vens, rendo-te no sentir
Se povoada está a minha nostalgia
Nas palavras gosto de amarga aflição
Frouxo estão os ponteiros da fantasia
Que ritmam os temperos do coração
É vazio cheio sem que se possa ver
Solidão da alma no pleno amor
Grito na escuridão sem comover
Saudade, palavra agridoce da dor...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
04/05/2011, 01’33” – Rio de Janeiro, RJ
SONETO DO FAZ DE CONTA
Agora vou fazer de conta que sou poeta
Hoje a melancolia, não terá a rima certa
O céu alvoreceu poético e com harmonia
E em meu dia tudo será somente poesia
A minha existência não é mais só o eu
Cada verso trará o laço, o meu e o seu
O que outrora era somente ociosidade
Agora, o som da vida, é pura realidade
O silêncio deixei na solidão, no canto
Não sabia onde estava, para onde ia
Eu só queria um sentido, algum valor
E na busca de um pouco de acalanto
Parecia que o fado, gargalhava e ria
Até tu chegar, com o generoso amor...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
11 de novembro de 2019 – Cerrado goiano
Darkness
Caminhando na noite fria
Minh alma ecoa melancolia
Sucumbi ao tenebroso abismo
Que não me permite emergir
O vale das sombras agora é o meu abrigo
Aqui os dias são iguais
Não existe luz
Não existe cor
Nem paz, é tudo escuridão e pesar
Como num réquiem, presa em um coma profundo
Vivencio meus erros ,que se repetem a cada minuto
Prisioneira do meu corpo
Carcereira da minha alma
Escrava da minha mente
Deixe-me enganar tão docemente
Por uma calorosa ilusão.
Tristeza e solidão me acompanham
É o que me resta além da dor e do pranto
Minha vida perdeu o encanto
Se definhou pela forma humana obscura que me tornei.
Tenho alma de Outono;
Sim, gosto de dias de chuva cinzentos de melancolia e inspiração!
De cheiro de mato colorido e de brisa levemente fria para refrescar a mente!
Não me julguem pela melancolia que carrego em meu peito, pois ela é o intrínseco no meu convívio humano.
É tão estúpida a melancolia que achamos nos matar agora mas que daqui meia hora já nem lembraremos mais!
MELANCOLIA
Não há nada mais catastrófico que um poeta de alma partida, é catástrofe em cada estrofe de maneira decidida.
A alma do poeta é onde contém sua arte,
E a divisão dela pode ocasionar diversos dilemas morais, em diversos dilemas poéticos, em dilemas ecléticos.
Dividir a alma de um poeta é quase uma contravenção, um crime sem punição, sim, quase, pois se tal não fosse partida, jamais existiria no mundo mais doce poesia de amor.
O poema de amor nasce da dor de um poeta magoado, de um poeta machucado, de um poeta alcoólatra e melancólico e viciado, de um poeta que cheira a desespero.
A melancolia que devia ser sua amiga,
Desaparece deixando apenas a garrafa de vinho barato na mesa, dando espaço para o remorso, arrependimento e a tristeza profunda, amarga e fria.
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