Medo da Loucura
Que o medo não me alcance. Se alcançar que seja menor que minha coragem. E ainda que não seja assim, que ele nunca tire minha honestidade
O medo.
Qual a forma do medo?
Nenhuma e todas.
Por não possuir uma forma definida, pode assumir qualquer forma.
Já nascemos com medo?
Não, nascemos com a capacidade de sentir medo, mas o medo ele é uma articulação.
Articulação do quê?
Podemos pensar, para ilustrar, no medo em camadas, apenas para exemplificar que o medo é algo desenvolvido.
A origem do medo é sensorial, começa com o desconforto.
Desconforto em sentir fome, sede, dor e sono.
Com o avançar do desenvolvimento aprendemos que este desconforto pode ser apaziguado. Para a fome e a sede, alimento, para o sono, domir e para a dor?
Para a dor, amor.
A dor é parcialmente desfeita pelo colo, abraço, aconchego e claro, alguns medicamentos, mas que ainda não fazem sentido para um universo infantil.
Registramos apenas que abraço cura, beijo alivia, amor cura.
Com isso, podemos pensar que temos a origem do medo e do amor, um existindo em relaçao ao outro?
E aí desenvolvemos a primeira camada do medo, entre a dor e o amor, o medo.
O medo da dor, da fragilidade, do desamparo.
1 camada - medo da vulnerabilidade.
Ausência da mãe ou do pai, sozinho no berço, no colo de um estranho.
2 camada - medo sem forma.
Bicho Papão, Boi da Cara Preta, Monstro do Armário, ou em baixo da cama, Homem do Saco...
Seres sem forma descritiva, que assim podem facilmente representar o medo da dor, da fragilidade que somos e revelar a nossa vulnerabilidade.
3 camada - medo amoroso.
Ser esquecido, abandonado, mal-visto, criticado em especial pelos pais. Medo de perder o amor do outro, de ser trocado.
4 camada - medo racional.
Após ter vivenciado ou assistido algum assalto, receio de passar em um lugar deserto, medo de um tiroteio, prevalecendo a iminência do perigo e pontual, diante de um ocorrido ou de algo que está para ocorrer. Receio de algo real que oferece risco real.
5 camada - medo irracional.
Medo de barata, medo de trovoada, medo de escuro, medo de gato, medo de cachorro (independente do seu porte ou ferocidade), medo de ficar em casa sozinho. Medos que são recorrentes e que são apazoguados com medidas pouco eficientes, como falar ao telefone enquanto está sozinho. E são objetos sem risco efetivo.
O medo busca sempre um objeto no qual ele possa ser representado, porém, o medo não é do objeto. Não é medo do avião, medo da barata, medo do Bicho Papão... É medo do que estas coisas representam, por isso todo medo é uma articulação das diversas camadas, mas que possui uma raiz, o medo da dor e da própria finitude, tanto quanto ser vivo, como ser social. Cair em uma vergonha pública para alguns é a morte...
Fora o medo do medo, que paraliza.
E também os medos que não sabemos, ou não percebemos, mas que estão sendo utilizados para nos boicotar, desistir de um trabalho, de um relacionamento, ou de uma ideia.
E este medo se disfarça de crítica.
O desemparo inicial, que se enrosca em diversos nomes e precisa ser encarado, para que cada um, em sua singularidade, possa desvendar as suas próprias articulações, e assim colocar o amor (vontade) maior que o medo.
Todos tem medos, eles só não precisam ser maior que você.
Os sistemas totalitários e fascistas não valorizam a inteligência, mas torna as pessoas portadoras dela importantes, pelo simples fato do medo que a inteligência inspira neles
"Ser o diretor do filme que passa na sua cabeça
Roteirizado por você vá em frente
Consciente do seu papel."
Estamos vivemos a geração do medo. Medo de viver, medo de sentir, medo de se conhecer, medo de conhecer, medo de arriscar, medo de tentar, medo de amar, medo de perdoar, medo de errar, medo de aceitar, medo de permitir, medo de sofrer, medo de pensar, medo ousar, medo de olhar, medo de tocar, medo de perder, medo de crescer, medo de falar, medo de morrer.
O medo é um ferro-velho abandonado onde nossos sonhos são largados para definhar sob o sol escaldante.
Medo de se entregar, de confiar e se permitir, medo de abraçar e depois querer partir, medo de falar e depois não querer ouvir, medo de acreditar e se deixar mais uma vez se iludir, medo de aceitar e depois querer fugir, há tantos que tem nos faltado coragem para enfrenta-los, através de tantos medos, temos perdido a capacidade de se envolver, e estamos optando colocar apenas a pontinha do pé nos relacionamentos, começando já pensando no fim, construindo assim, laços sem empatia, sem profundidade, sem amizade, superficiais e sinto em dizer, rasos e frios. O medo tem roubado nossa confiança, poderíamos até mesmo chamar essa geração, a que dá medo.
O medo te protege
As vezes te ilude
O medo te leva a refletir
As vezes te escraviza
O medo é igual a dor
Ele te avisa do perigo
Mais as vezes não vale a pena escuta-lo
Monstros vivem dentro da sua imaginação e geralmente, eles tornam-se reais. Se fortalecem a cada decepção e a cada sentimento negligenciado. Vivem das memórias e insistem em assombrá-lo a cada choro. Vivem da sua sanidade e das suas escolhas, da sua percepção e das suas palavras, de quem foi e de quem ficou. Escolhem cuidadosamente o momento certo de retornar. Abraçam-lhe com ternura para logo depois, lançá-lo num calabouço de desespero e solidão. Ouvem cada voz interior sua e ignoram cada possibilidade de lucidez. Ignoram seu cansaço, ignoram seu vazio. Apenas não se importam. Despedaçam sua alma como se fossem donos dela. Residem em sentimentos como lealdade e honestidade, em sorrisos que nunca lhe pertenceram e deduções que vagam na eternidade. Insistem em dizer que tudo ficará bem uma, duas ou três vezes. O tempo é eterno, o passado é irreal. Monstros vivem de… ilusões.
Não só a vida separa às pessoas mas também as palavras proferidas. Tome cuidado quando der certas respostas, elas podem ter um efeito inimaginável!
by@negrapoetisa
O medo paralisa, ele chateia ele nos prende, você sabe que pode, acredita que consegui, mais na hora de se expor, não consegue.
Embora não viva com medo, é correto dizer que tenho medo.... tenho medo das dores provocadas pelas feridas que o amor pode causar, medo de ser injusto, injustiçado, ou de ser responsável por alguma injustiça, por desconhecer a curva do amanhã, tenho medo de ver o ódio esperando à me abraçar, é certo afirmar também que o medo que a vida me trás é o mesmo que a morte oferece, mas.... o que realmente me apavora é ser idiotizado pelas mentiras, pelas dúvidas, pelos boatos, especulações, suposições, conspirações, circunstâncias , manobras, fofocas, e pelos rumores extremamente dolosos articulados por embusteiros que se alimentam da estupidez humana, uma vez apartada de um raciocínio lógico e coeso.
As coisas simplesmente não me enchem os olhos visto que nem as mais belas paisagens me impressionam mais, estou petrificado ao lado da solidão, procurando uma liberdade a qual me convém. Mas nada me convém.
Continuo vivo, e ainda não sei o porque.
O ser humano que ajuda os seus semelhantes a vencer os obstáculos sem medo de perder o primeiro lugar, ESTES SIM, SÃO OS VERDADEIROS VENCEDORES!
Não tenha medo viva o hoje e desapegue-se do que
não te faz bem, sua alma agradece.
Quando nos desapegamos do passado e de
coisas que nos entristece, tudo muda
e fica mais leve nosso viver.
Tristes são
as pessoas engaioladas
dentro de si.
O coração parece
passarinho
com asas molhadas:
quer voar
mas o peso de suas
angústias e medos
o mantém no lugar,
admirando um infinito
que somente em sonho
consegue alcançar!
19/11/2015
Enquanto...
"Enquanto sorrisos disfarçam mágoas
Enquanto risadas sufocam gemidos
Enquanto prazeres escondem o medo de amar
Enquanto palavras oprimem gritos
Enquanto estilos disfarçam medos
Enquanto perdemos tempo nos maquiando para vida
A vida passa, ligeirinho, sem frescura...
Nos deixando apenas um rastro do que poderíamos ter vivido."
Odeio as "portas entreabertas"...é como algo que está alí, mas não pode pertencer-te...é metade algo, metade outro totalmente contrário. É dúvida, incerteza, angústia. Mas infelizmente, enquanto não a abrimos mais e entramos, ou simplesmente fechamos-a...ela continuará alí "uma porta entreaberta" que não significa nada, não serve de nada e não leva a lugar algum.
As vezes as pessoas nao percebem. Desabafo sobre ela na cara mas ela acha que estou brincando. Isso nao é indireta, é a verdade por tras do medo de magoar alguém.
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