Me Perco dentro da Saudade
Quando os meus olhos cruzam com os teus não sou mais eu: não me reconheço e me perco num caminho sem volta.
Você é meu silencio que grita,eu me perco por alguns segundos só de imaginar a minha vida sem você.
Vem logo...
Eu confesso você não ta me perdendo,eu sempre estive aqui esperando pelo dia que você fosse voltar eu sempre fui sua,basta só você me olhar e eu vou te perdoar,esquece a culpa,que eu esqueço o medo,esquece o que foi engano,que eu esqueço a dúvida.
Eu apago tudo o que não deu certo,a falta de plano,infelizmente você faz tudo errado mesmo,você é errado na forma de amar e viver mas foi assim que deu certo lembra?
Foi assim que me prendi a você,foi assim que apaixonei por você,foi assim que me tornei sua...
O que eu posso fazer se te amo com mais poder do que palavras podem dizer?
Chega logo,tô aqui louca,esperando por você,me pegue pela cintura,faça aquilo que você sabe fazer de melhor que é me fazer sua,como eu sempre fui.
Me faça rir,um riso feliz,completo,aberto,grande,alto,me proteja,como você sempre fez,me ama,me toma,me sente,me faz e me refaz...
E me diz qual o segredo que me prende a você.
Me diz de onde vem essa sensação de que você nunca saiu de perto de mim,de que você sempre esteve aqui.
De que não importa o tempo,por que entra ano e sai ano e eu continuo aqui esperando por você e tendo a certeza que seu corpo estremece,seu coração acelera,suas emoções se abalam só de pensar em mim,só de lembrar de mim,por que pode entrar ano e sair ano,podem chegar pessoas e mais pessoas na sua vida que eu sempre serei aquela em que você vai lembrar com a certeza que ninguém nunca irá tirar de você o desejo de me tocar novamente.
EQUILÍBRIO
Irritada me vejo, perco-me,
Quero gritar, sair desse lugar,
Não vejo solução, estou em embaralhados pensamentos,
Não aguento... Como sair?
Vou explodir...
Sofro, choro e assim mesmo não dar,
Como é difícl decidir,
Como deixar? O certo fala,
Incomoda meu eu,
E sem menor explicação,
Exige de mim,
Não devo partir? ou devo?
Oh! como é ruim está só,
Como é triste não ter você,
Insensível posso me tornar,
E como vou me olhar?
Essa não sou... Aqui está outra realidade,
Ainda resta algo à fazer?
Percebo que o silêncio toma de conta,
A invasão no meu mundo secreto é inevitável,
As coisa tomam o rumo que tem de ser,
Forte, destemida, decidida,
Muitas das vezes cruel...
Parar, respirar e viajar.
Quebram minhas asas por um tempo,
Fico no chão, sem forças, fragilizada,
Cansada e dolorida,
Que vida!
Mais uma vez levantar,
Mais uma vez se recompor...
Não me olhe com pena, ainda não estou por vencida,
Cicatrizarei minhas feridas...
Levanto-me, ergo-me como uma leoa,
E livre como uma águia,
Ganho o espaço do horizonte,
Torno-me grande,
Começo a voar...
Sonolenta e enrodilhada nos cobertores, perco-me na imagética nuvem que bocejava notícias, talvez conspirações...sussurrando baixinho para não atrapalhar esta hibernação...
Estou aprisionada no meu vazio...mas, é tudo tão alvo aí fora como se fosse natural...ver uma extensão de mim derramando inverno...
DESEJO
Gosto do seu jeito,
Perco-me nele e gosto de gostar,
Sinto como se fosse antigo,
Como num paraíso proibido.
Olho-te todos os dias,
Sem cansar e sem te dizer,
Medo?
Talvez...
E no meu profundo desejo,
Prendo-me na verdade,
De querer-te amar...
Sentir seus braços a me abarcar.
Depois percebo o real,
O inevitável vem me lembrar,
Existem valores...
Prendem a sua distância de mim.
Não quero chorar, nem perder,
Insisto no direito de ter,
Um momento se quer,
De prazer...
Eu nos teus braços,
Você a me agasalhar,
E em loucuras vamos se doar,
Numa infinita vontade de ficar.
Rainhas... São imensamente tão plácidas e tão sábias que me perco pelas tuas curvas na qual me dominam pelos teus olhares para que viva;
À beira me guardo a você conforme o descanso que te anseia e os leves ciúmes que lhe perturbam;
Por minha rainha com júbilo dou o meu coração... Desviando-me do medo e do absurdo para me entregar a ti...
Curvo-me diante de seus olhos cheios de natureza viva e cultuo a tua bela face que demonstra pureza divina para comigo...
Perco-me na noção do infinito embriagada de noite, até o encontro com a boemia, que sem cerimônia nenhuma, ensaia mais uma serenata falando de amores vadios e desencontros em atos finais.
[fragmento de "[De]cadência" memórias de um Lápis sem Ponta]
Eu tenho medo de acabar contigo porque te perco. Mas tenho medo de te perder sem acabar ao mesmo tempo.
Enquanto não acho a mulher certa.
Me divirto com as erradas.
Eu me perco nas curvas dessas loucas.
Eu me faço um rei.
Quando eu perco a esperança nos operários, trabalho em dobro, tento passar o aprendizado para eles que precisamos mais de vontade, menos teoria, mais amor no que faz, e menos obrigação, executar resultados do que perde a esperança.
É melhor recrutarmos um operário que não temos esperança do que deixar se perder com o mesmo pensamento de perdido.
As vezes me perco no vazio da alma, e na solidão do coração, me afundo nas lágrimas. Me deito, fico ali, imersa em pensamentos.
Fingindo tanto que me perco na ausência de minha própria voz, me acostumando com o que já se perdeu por algum motivo sem sentido.
A distância entrelaça os pensamentos, fechando o coração ansioso por alguma felicidade que tem a chance de adentrar a qualquer momento.
Essência
Tudo que tem folego
Foi Ele quem fez
Por isso não perco a rima
Corro pra cima
Chego junto
E não vacilo na jornada.
Não há ninguém que diga
Que talentos não tem
Todos fomos abençoados
Com um dom ao menos acompanhado
Não fique ai cabisbaixo
Deixe o Senhor te usar para seu chamado.
Cada um de nós tem uma vocação
Uns para recepcionar, amar, abraçar
Outros para servir, dar, receber...
Não penses isso de você
Que talento não tem.
Você foi criado pelas mãos do Artista
Feito com muito amor
Para servir de louvor ao Criador
Um dom você já isso é fato
É o dom da vida
Então pule, cante, grita
Porque todo ser que respira
Louve ao Senhor.
Difícil de aceitar, complicado conjugar:
eu perco, tu perdes;
tu perdeste, eu perdi;
eu perdia, tu perdias;
tu perderas, eu perdera;
eu perderei, tu perderás;
tu perderias, eu perderia;
que eu perca, que tu percas;
se tu perdesses, se eu perdesse;
quando eu perder; quando tu perderes;
no imperativo afirmativo perde tu, caso negativo
não percas tu;
por fim o infinitivo
para perder eu, para perderes tu.
Eu perco o chão sem você por perto de mim. Vivo com meu pensamento solto e livre, e ele sempre quer parar em um lugar em você, em sua boca, corpo, olhar, pele e etc. Fecho meus olhos nesse vento que bate, respiro e sinto seu cheiro, seu perfume. O que mais queria agora era estar abraçado com você,aquecendo meu corpo e beijando sua boca, aquecendo minha alma.
