Me Perco dentro da Saudade
Às vezes me distraio e me perco por entre seus olhos para chegar ao teu coração;
Faço de um tudo para você me gravar em seus pensamentos e nossa história parece um filme com senas em câmera lenta;
Eu te transformo no que me faz mais importante no breve perguntar se devo enlouquecer ou devo sorrir pela vitória de tê-la em meus braços;
Eu sei que não tem como saber se é palpite ou certezas do que sinto no coração, mas me diga o que devo fazer;
Perco o rumo, me sinto ninguém... no nada
Me procuro, me grito, me escondo
Fujo de mim ao longo da estrada
DESCONSTRUÇÃO
Imerso no magnetismo do colchão,
Perco-me numa neblina de sonhos, miragens e vãs divagações.
Quando acordo,
Possuo apenas um poema
De índole vácua:
E sua teia é navalha
Que o corcel da mente escalavra,
Lancina e mata.
Seu legado é o soçobrar do fluído verbo.
Seu legado é a afasia do produtivo fazer poético.
Seu legado é a elisão do penetrante, sábio e facundo verso!
Assim, o que resta é um poetar sem eco, povo nem reflexo.
O que resta é um poetar sem alvenaria, alicerce, paredes e teto.
O que resta é um poetar com malária, chagásico, asceta, Acético!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
Minha expressão sobre um sentimento é espontâneo e com as palavras me perco e me encontro em você.
Não sei se vale à pena porem arrisco tudo por você que me conquistou por completo.
Penetrei adentro de um sentimento singelo e verdadeiro por você que se fez de sua beleza diante de meus olhos.
Na verdade nada se faz lógica na razão de tela, pois tento me fazer digno em acalentá-la em meus braços.
Eu perco o namorado
Eu fico corada
Eu tomo banho de sal
Mas não desço do salto
Nem quando pareço amarrotada.
Tenho alma de tergal.
Perdedor
Eu perdi
E perco quase sempre
Por opção
Mas o fracasso traz um gosto
Ao qual me familiarizo facilmente
A perda é ridícula perto da lição
Do erro faço novas escolhas
E das escolhas, encontro novas opções
Toda correção exige tempo
Não tenho pressa
A persistência é o aprendizado
O aperfeiçoamento é constante
Sem desanimar
Vejo o quanto tudo é fútil
Sutilmente apressado e finito, solitário
Bernardo Almeida
Segredos explícitos
Quanto mais eu penso
Mais eu me perco
Sei andar pelo mundo
Porem me perco em mim mesma
Me perco nos meu erros,
Me perco com meus apegos
Me perco com os meus mais profundos desejos
Me perco ao achar pessoas diferentes e comuns
Pessoas que não são de lugar nenhum
Ou que não saem de um
Me perco com as minhas fraquezas
Me perco com minhas fugas
Me perco no tempo ou na ausência dele
Me perco o tempo inteiro
Não acredito mais no som das palavras,
As palavras são logo levadas pelo vento
Então escrevo
Escrevo o que corre por minhas veias.
O que não significa que ainda consiga ler a minha alma.
Por isso me questiono sempre
Para não confundir o que escrevo
Como um domínio sobre aquilo que sinto.
A preguiça de pensar e a facilidade de se alienar
Retarda a descoberta do que realmente queremos
Nem sempre quem existe,vive
Quem apenas existe
Se torna telespectador da própria vida
E termina na vastidão do nada.
Esses geralmente temem a morte
Mas se contentam com a ausência de vida em vida
Temem ausência de alguém
Mas não temem a ausência de si mesmo.
Me questiono,me reviro do avesso
Quero saber tudo , ir ,sentir e conhecer o que desconheço
Confesso que tenho pressa
Sei do que esse mundo e capaz
E Ainda sim sempre espero o melhor ,
Não tenho mais anseios
Por que sempre ofereço o melhor que posso oferecer
E o mundo gira como tem que ser
Oferecemos não o que temos, Mas o que somos
E o que somos,pra onde vamos
Depende dos nossos mais íntimos sonhos
Porem não conseguimos nos enganar ou fingir que realizamos
Que estamos sempre sanos
Que não cometeremos enganos
Não interessa se parecemos bonitos ou feios
Ricos ou pobres
Alegres ou felizes
Nessa minha vida de eterno aprendiz
Conheci muito rico pobre
Muito pobre rico
Muita gente bonita feia
E muita gente feia bonita
Muita gente forte fraca
A verdade tarda mas não falha
O que não se vê ,se sente
Muitas vezes quem cala consente
Somos o que somos e não o que temos
Somos o que vivemos e o que aprendemos
Somos o que somos e sentimos
Somos nosso segredo mais explicitamente íntimos.
17-06-09 By Paloma Horta
De fato quem sou,
já não sei
Sou tantos de mim
que me perco
Tento aniquilar-me
E percebo que
lá no fundo,
bem no fundo,
Consigo ver a luz
cujas circunstâncias
histórico-atuais ignora
E se enxerga em si mesma
A essência do ser:
eu
Uma minúcia conversa sobre demência, me perco pensando que os loucos tem mais chance de ser feliz que os normais.
Possuem mais habilidade de agir
Sem nem perder tempo para pensar no que vem depois, sem planos, sem nada a perder, mas sem a intenção de algo ganhar, tudo aleatório, se os loucos tendem a pensar talvez seja esse o pensar dos loucos !
Não sou adepto às religiões de "placas", por isso, me perco algumas vezes, quando se trata de vida em outras vidas, encontros e desencontros, destinos... Mas, de nada eu duvido! Os porquês por mais que tênues, são exatos em seu fim (...).
Eu não busco o que eu quero de Deus,em pessoas pois em multidões eu perco o meu foco de preces mais sinceras.
Descrição
Ás vezes perco
Aquela que só funciona
Instalada no computador
Uma tal de paciência
Ai, Santa Paciência!
Que simplesmente
Não me atende
São caras
Bocas e olhares
Que me denunciam
A cada besteira que ouço
Não consigo disfaçar
Mostro minha antipatia
Giro minha caneta com rapidez
Acendo meu cigarro com vigor
Oh Dona Paciência, que terror!
Quando perco uma amizade não fico brava pela sua falsidade me entristeço por ter sido só eu a amiga de verdade.
AMO ❤
Amo tudo em ti
Quando me perco em ti
E vejo nos teus olhos
O brilho intenso
Que me deixa louca
Numa nudez sem fim
Nesse teu abraço apertado
Nesse teu malandro sorriso
Enquanto mergulho em ti
Vou-me perdendo de mim
Sinto a tua boca, os teus lábios
Com os meus, sedentos de amor
Borboleteio sem rumo!
Não olho para baixo pra não temer e cair.
Não olho para o caminho que percorri, para que eu não resolva voltar.
Não sei o quanto falta para chegar...
Chegar aonde?
Nem eu mesma sei para onde irei...
Voou sem rumo, sem expectativas , sem planos...
Deixo que o vento me leve, e leve prossigo.
Perco o sentido do tempo,
Tempo este moribundo.
Com a felicidade já me contento,
Todo o resto é ruído do fundo.
Com muita audição,
De quem este sentido tem.
Já senti o coração,
Entrou a dez saiu a cem.
