Me Deixou Sozinha
Tudo mudou.
Antes era solidão e agora sei que não estou sozinha...
Sei que tenho Meu Diário Ambulante, Virtual, Real e incondicional pela infinita eternidade e além.
Marabá
Eu vivo sozinha; ninguém me procura!
Acaso feitura
Não sou de Tupá?
Se algum dentre os homens de mim não se esconde,
— Tu és, me responde,
— Tu és Marabá!
— Meus olhos são garços, são cor das safiras,
— Têm luz das estrelas, têm meigo brilhar;
— Imitam as nuvens de um céu anilado,
— As cores imitam das vagas do mar!
Se algum dos guerreiros não foge a meus passos:
"Teus olhos são garços,
Responde anojado; "mas és Marabá:
"Quero antes uns olhos bem pretos, luzentes,
"Uns olhos fulgentes,
"Bem pretos, retintos, não cor d'anajá!"
— É alvo meu rosto da alvura dos lírios,
— Da cor das areias batidas do mar;
— As aves mais brancas, as conchas mais puras
— Não têm mais alvura, não têm mais brilhar. —
Se ainda me escuta meus agros delírios:
"És alva de lírios",
Sorrindo responde; "mas és Marabá:
"Quero antes um rosto de jambo corado,
"Um rosto crestado
"Do sol do deserto, não flor de cajá."
— Meu colo de leve se encurva engraçado,
— Como hástea pendente do cáctus em flor;
— Mimosa, indolente, resvalo no prado,
— Como um soluçado suspiro de amor! —
"Eu amo a estatura flexível, ligeira,
"Qual duma palmeira,
Então me responde; "tu és Marabá:
"Quero antes o colo da ema orgulhosa,
"Que pisa vaidosa,
"Que as flóreas campinas governa, onde está."
— Meus loiros cabelos em ondas se anelam,
— O oiro mais puro não tem seu fulgor;
— As brisas nos bosques de os ver se enamoram,
— De os ver tão formosos como um beija-flor!
Mas eles respondem: "Teus longos cabelos,
"São loiros, são belos,
"Mas são anelados; tu és Marabá:
"Quero antes cabelos, bem lisos, corridos,
"Cabelos compridos,
"Não cor d'oiro fino, nem cor d'anajá."
E as doces palavras que eu tinha cá dentro
A quem nas direi?
O ramo d'acácia na fronte de um homem
Jamais cingirei:
Jamais um guerreiro da minha arazóia
Me desprenderá:
Eu vivo sozinha, chorando mesquinha,
Que sou Marabá!
Cruel Narcisismo
Quem eu não sou mais
Eu não sou mais sozinha
Eu não sou mais só namorada
Eu não sou mais só noiva
Eu não sou mais solteira
Eu não sou mais independente
Eu não sou mais elogiada
Eu não sou mais admirada
Eu não sou mais valorizada
Eu não sou mais feliz
Eu não sou mais vaidosa
Eu não sou mais charmosa
Eu não sou mais esperançosa
Eu não sou mais sã
Eu não sou mais um ser existente
Eu não sou mais
Eu não sou
Eu não
Eu
Eu não sou mais Eu
Se eu ando sozinha? Não, claro que não, ando com minha criança interior, meu eu superior, meus mestres ascensionados e meus demônios internos. Nós gostamos de andar em comboio e temos uma combinação estabelecida.
Continuo na busca pelos meus sonhos e objetivos, caminhando sozinha, mas não me sinto solitária. A cada passo, enfrento diferentes emoções: às vezes desânimo, outras animação, outras dúvidas e, em algumas ocasiões, realizações. Há momentos em que penso em desistir, mas acabo sempre tentando novamente. Um dia após o outro, sigo adiante, sabendo que Deus está ao meu lado, me amparando.
Conto com poucas, porém sinceras, pessoas que me apoiam. São essas que desejo ter sempre ao meu lado.
'Muita gente me largou sozinha
meio a caminhada.
Muita gente desistiu de mim também.
Mas, não posso me queixar dessa gente que me ensinou a tirar a vida de letra!"
Gratidão!
Haredita Angel
02.06.24
" Pra ser feliz primeiro você tem se amar sozinha pra poder amar alguém você deve está coração inteiro"
Galáxia em Teus Olhos
Sempre soube
como me curar sozinha.
Aprendi a ser feliz
no silêncio da minha própria companhia.
Mas então veio você.
A calma do teu corpo ao lado do meu,
a leveza de dormir contigo
como quem repousa em paz
com o universo.
Acordar
e te olhar nos olhos
foi como descobrir uma galáxia
em pleno dia.
Imenso.
Profundo.
Inesperadamente belo.
Ali entendi:
posso ser ainda mais feliz.
O toque —
teu sorriso nascendo sob meus dedos —
me ensinou uma nova forma
de amar:
simples,
gentil,
palpável.
Como se o amor tivesse, enfim,
um corpo.
E ele fosse o teu.
Mesmo andado em águas profundas, você não está sozinha. O Senhor está sustentando teus pés, tuas decisões, tuas emoções…
Nada escapa ao controle dEle.
Cercada de amor, sozinha na dor
Eles estiveram lá
com mãos estendidas
com palavras brandas
com olhos molhados de sentir por mim
Houve quem segurou o meu silêncio
como quem segura um vaso quebrado
sem tentar consertar
apenas cuidando dos cacos
com amor
Não me faltou um ninho de acolhimento
tentando me lembrar
que a vida ainda pulsa
mesmo quando não se ouve o som
e eu sei —
sei que fui amada
sei que fui cuidada
sei que tudo o que podia ser feito por mim, foi
Mas a dor…
essa dor morava num cômodo
que ninguém podia entrar
Era um espaço escuro
que mesmo cercado de luz
continuava fechado por dentro
O amor deles não falhou
mas não curou
Porque há dores
que não querem cura —
só querem existir
até ficarem pequenas o bastante
pra caberem num poema
A solidão da generosidade
Em mares de bondade, navego sozinha
com o coração aberto mas a alma ferida
Minha generosidade
é um fogo que arde
intenso e imenso
mesmo quando a vida é tarde
Caminho entre sombras onde o egoísmo floresce
Muitos se aproveitam
e a dor não desaparece
Vejo rostos vazios, mãos que só querem ouro
E eu, que dou tanto, sinto o peso do aporo
Ingenua e inocente
de mim sempre ausente
Muitos se aproveitam dessa doçura
transformando meu sonho em amarga loucura
É difícil ser boa nesse mundo tão frio
As vezes me pergunto se esse é meu destino sombrio
se mereço esta senda
Quando o bem que faço parece só uma ofenda
O karma que anseio se esconde na bruma
Enquanto os que fazem mal dançam na espuma
Os bons ficam à margem, com restos de esperança
Enquanto a vida brinda quem não tem confiança
Mas em meio ao silêncio que corta como faca
a luz da minha alma nunca se destaca
É um dilema profundo
um eco no peito
Ser luz em um mundo onde o amor é desfeito
Mas sigo adiante, mesmo com dor na jornada
Pois sei que a bondade é uma chama sagrada
Um dia as estrelas vão alinhar seu compasso
e a justiça divina encontrará seu espaço
Enquanto isso respiro e sigo a canção
Com a bondade pulsando no meu coração
Na intensidade do meu viver
algumas vezes o ar se evapora
e me deixa sozinha.
diante dos relógios de ponto
das horas medidas
do não ecoando nos corredores.
Em meio à pobreza da mesmice
e ao surrupiar das ideias,
ratificadas e carimbadas por orações repetitivas,
a minha alma clama por liberdade.
Nas minhas asas cansadas
levo um mundo
de esperança e de poesia.
São asas resistentes
resignadas
e convencidas
de que a primavera chegará.
Valnia Véras
desde pequena nunca tive problema com se sentir sozinha ou triste,mais depois do falecimento da minha bisavó tudo mudou.
Eu tive que encarar o mundo sozinha,e foi tudo muito novo, que no fim das contas, eu criei problemas emocionais que eu nunca imaginava ter.
Tudo começou quando eu tentava usar pessoas para tirar o meu vazio,e mais eu me machucava , traíram minha confiança da pior forma que pode se trair.
Comecei a sentir dores no peito,apertos profundos,parecia que eu ia me afogar nos meus próprios sentimentos, parecia que eu ia cair em um buraco profundo escuro, sem saída.
Eu tentava me sentir bem,mais a ansiedade me pegava rapidamente, tirava meu sono,ou me fazia dormi de mais, me fazia sentir como se eu fosse desmoronar ,sentia medos de qualquer coisa que estava prestes a acontecer, ou os pensamentos negativos que via e nunca ia embora mais.
Eu pensava que algum dia eu ia morrer sufocado,as dores me sufocavam,eu tremia tanto, eu chorava sem parar,e sempre tive que colocar um sorriso no rosto,que era tão falso.
minha criança de 2019 nunca imaginaria que eu de 2025 pensaria em desistir tanto, sendo que eu amava a vida,e sentia prazer de viver, e hoje isso sumiu tão de repente.
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