Me Deixa que hoje eu To de Bobeira
O que faz um Eu-lírico?
Debrucei-me sobre tal questão,
Vi o que a História disse até então
E eis a minha conclusão.
O Eu-lírico pode sobre a vida filosofar,
bem como guerrear e matar.
Pode orar e abençoar,
bem como uma alma espraguejar.
As vezes realiza trabalho forçado
ou, se tiver sorte, será mal pago.
Se tiver muita sorte, é abastado
e rimará até ser imortalizado.
Alguns somente louvam a mulher amada,
enquanto outros realizam a fantasia tão cobiçada.
Há até quem se ponha numa cilada
por uma dozela compromissada.
Há Eu-líricos que vivem de ciência,
das que envolvem justiça e jurisprudência
até as que envolvem números em sua essência
ou a origem da vida e da inteligência.
Há também os que não obtiveram educação,
mas emocionam com papel e caneta na mão.
Nos inspiram possuindo uma árdua profissão,
que não condiz com sua verdadeira paixão.
Enfim, Eu-lírico vai de quem leciona,
a quem cata lixo e seleciona.
de um Rei ou de um Governante,
a um mero indívíduo errante.
Estes Eu-líricos, que já viveram ou viverão,
compartilham da mesma paixão:
Transbordam de alguma emoção
E então cunham palavras em ordenação.
Assim sendo, concluo no parágrafo que estou
retomando a pergunta cujo texto iniciou.
Ainda que com esta última rima pobre eu terei respondido:
o que faz um Eu-lírico.
Apesar de gostar do silêncio, aprecio estar em companhia da família, irmãos, amigos, conhecidos e comunidade, seja numa pequena reunião ou numa grande festa.
O medo de estar solto sem vontade ;
Perder a quem acertou ;
A perca do tempo do meu amor por você ;
Eu sou quem escolhi ;
As vezes posso ter a mal vontade ;
As vezes n sou somente a heroína ;
Temor da minha vergonha e do meu medo;
👷Palavra do dia
SEJA FORTE E CORAJOSO
Seja forte e corajoso, não fique desanimado, nem tenha medo, porque Eu o Senhor seu Deus, estarei com você em qualquer lugar por onde você passar. (Josué 1:9)
Eu vi
Eu vi o que eles ainda verão,
Eu vira o que ninguém tinha visto,
Eu tenho visto o que alguém verá,
Eu verei o que vocês já viram.
Que vocês vejam o que teriam visto,
Quando virem o que precisavam ver,
Que vejamos então o que temos visto,
Para quando virmos continuemos a ver.
Que vós vejais o que teríamos visto,
Quando virdes o que precisávamos ver,
Que vejais o que ainda não vimos,
Para quando virdes voltemos a ver.
"Eu não estou brava. Só cansei. Cansei de lidar com situações que me tiram a paz. Quando eu percebo que você está abusando do que eu estou te oferecendo. Família, amigos, relacionamento. Tanto faz, é isso. Eu não estou brava. Eu não estou irritada. Só cansei: encerramos por aqui.
A pensar eu me concentro...
E este mundo só melhora
se todos forem por dentro
como mostram ser por fora.
Seguir em frente. Para onde?
Para o outro lado de mim a tanto tempo adormecido, calado, em prontidão permanente esperando o sinal.
Esse poema nasceu na União Mundial Brasileira Internacional Geral Organizada - UMBIGO.
Depois de lançar um novo livro, completando cem publicações:
com “MÁRIO DE ANDRADE: em sua "Paulicéia desvairada"
e JOSÉ DE ALENCAR: em sua “Encarnação”, e doeu,
descobri na UMBIGO que o louco era eu.
Após tantos anos aposentado de uma empresa federal,
gerenciando agências bancárias e, posteriormente,
uma diretoria de um projeto de economia solidária
de uma prefeitura, sem adoecer nenhum mês,
descobri que foi agora que fiquei louco de vez.
Participo como membro de dezesseis
Academias de letras e artes nacionais,
Sendo a mais recente a Pan Americana do RJ.,
além de outras oito internacionais.
Mas pra que tanto trabalho, respeitado por tão pouco?
Deve ser porque é pequena a minha parte de louco.
Como uma associação dessa, criada no interior de um estado da federação
pode ser de conotação e amplitude “brasileira”,
prepotência, arrogância ou olho grande?
As demais têm os nomes da cidade ou até regionais.
Quem sabe um dia essa informação venha em memória,
Para mostrar que o louco não sou eu dessa história.
Olhei para os livros de registro da UMBIGO, e apontei várias inconsistências,
precisando de alterações, bem como procurei uma conta corrente
em nome da associação e não encontrei, para facilitar a prestação de contas.
O Código de ética cheio de pés e sem cabeça foi por mim reformado.
Por isso é que eu sou o louco, me virando para todo lado.
Ouvi dizer que um livro organizado e feito de graça,
publicado com trabalhos de 21 (vinte e um) escritores
era apenas um “Protótipo”, coisa sem importância,
numa imensa falta de respeito a todos os participantes,
e com data de lançamento por três vezes adiada,
Mas o louco sou eu, por essa estrada.
Nas minhas loucuras diárias, hoje falo uma coisa,
amanhã mudo de opinião, totalmente diferente.
As minhas opiniões divergentes dependem de como eu me acordo.
Falo mal, inclusive de mim mesmo para as outras pessoas,
Aumentando a fofoca e inimizades.
Acho que assim fiquei doido, por essas disparidades.
Não respondo por nenhum processo na justiça
e mantenho minhas contas em dia,
sem receber dinheiro de ninguém em minha conta pessoal.
Mas quem não agradece um favor recebido de graça,
Quando o largo do tempo passa, se precisar novamente,
Vai ter de pagar com dinheiro, mesmo rangendo o dente,
Por isso, viver tranquilo melhora a loucura da gente.
Quando atendo convites de eventos solidários,
sempre levo muita música, cultura, amor e fraternidade para agregar,
inclusive nas novenas de Natal.
Tenho 62 (sessenta e duas) músicas registradas.
Nos tempos de folga, sou professor de música voluntário da igreja Católica,
há mais de 40 anos, sem NUNCA ganhar um tostão com isso.
Devo ter algum crédito com Deus por conta disso.
Claro, somente louco pode ter esse tipo de compromisso.
Participar de várias atividades associativas é “dar de si, sem pensar em si”.
Quando estou em agremiações que merecem respeito,
Faço de tudo para ajudar, sem discriminação ou preconceito.
Mas quando querem nos fazer de besta, somente porque sou louco,
Aperta os neurônios do cérebro, abre-se no chão uma cratera,
Então o amor se desespera, e me faz cair fora como uma tendência.
Sou um pouco louco, rotariano em mim, com honra e consciência.
Depois de constatar esses “arremedos loucorísticos”,
procurei um profissional da área, para cuidar da minha doidice.
Foi pior: descobri que ele era pior do que a minha maluquice.
Mandou que eu subisse com ele num pé de alface;
catasse umbu num pé de aroeira, jogasse folhas de mandacaru
no mar para fazer uma jangada de isopor,
seguindo num caminho reto por sobre a linha do equador.
Deixei o consultório, enquanto o profissional dormia.
Joguei um chapéu em sua cabeça lisa e a camisa de força na pia.
Se sou feliz com a minha Julieta, sem precisar ser um Romeu,
O que eu quero dessa vida é ser mais louco do que eu.
"Talvez eu seja uma garota no corpo de um garoto, porque é tudo contraditório: mulheres falam que homens não têm sentimentos, homens não prestam. Talvez eu não seja um homem, porque todas essas palavras não me descrevem."
Meu Eu se Perdeu
Meu Eu se perdeu por aí
A procura do seu Eu!
Ando sem rumo certo, por montanhas, desertos
Tanto faz. Sem você não importa onde estou
Todos os dias são iguais.
Sou capaz de ficar de frente comigo e não me reconhecer
Estou um andarilho apagado sem brilho
A procura de você
Onde estou Eu, se souber me fale pelo
Pelo amor de Deus!
Onde estou Eu
Nos pensamentos na memoria se perdeu.
Sigo chorando, não sei se estou
Indo ou voltando, mas lembro
e sei que te amo!
Se encontrar comigo não vai me reconhecer
Eu não me reconheço sem você.
Se meu Eu não te encontrar
Não vou sobreviver
Traga seu Eu para perto do meu
Ou vamos enlouquecer.
Me chamam de insano
sem você, E u não estou em
Nem um plano!
Eu te amo, te chamo
É meu Eu louco a procura do Seu
por todos esses anos
Procurei tanto que me perdi
Agora nem um de nós está aqui!
Se pudesse amadurecer, iria logo enriquecer. Mas o que não consigo, é te esquecer.
Passo todo dia ali, e não vejo você.
Amanheceu, escureceu,
E já não sei quem sou eu.
Vou te por em um ótimo lugar
Mas na hora de decidir eu sempre vou optar por pegar minha própria mão e vazar.
Sempre estive, e sempre vou estar em primeiro lugar.
