Mau Politico
Não sou mau, apenas manipulo algumas coisas para ver em que meio estou imerso. As surpresas são tantas...
O Mau de Amar
O mau de amar é estar sozinho
È fechar os olhos e viajar em seu sentimento;
O mau de amar é saber que o coração lhe condenou
A sofrer por uma pessoa
A cada dia, a cada momento.
É ver o mundo girar parado,
Dando voltas no pensamento
É ver que o seu amor é como sangue
Que jorra de um ferimento
O mau de amar não é querer
O mau de amar é não poder
O mau de amar é ter fraqueza
É sentir sem ter certeza
É destrancar os cadeados,
Pra alguém roubar sua riqueza
O mau de amar é olhar sempre pro mesmo céu
Sempre em noite de lua cheia
É ver que o seu amor é tão grande
Quanto a imensidão que a lua clareia
O mau de amar é ser o menor ser
E ser o seu maior medo
O mau de amar é deitar sem sono
é amar um sonho
Ver o mundo em seu retrato,
é amar a quem jamais estará ao seu lado,
O mau de amar é viver um sonho acordado.
Definitivamente o caráter é posto a prova quando se defronta com o mau-caratismo. Eis que se separa o joio do trigo.
O que me escandaliza não é ver "irmaos" adulterando, divorciando e dando mau testemunho, o que me escandaliza de verdade é ver omissão daqueles que dizem ser de Cristo, negligênciar o amor, a compaixão e o alimento para aqueles que tanto sofrem a margem da sociedade.
Adaptado de Francisco el hombre - Triste, louca ou mà
Triste, louco ou mau
será qualificado
ele quem recusar
seguir receita tal
a receita cultural
do marido, da família.
cuida, cuida, financia
só mesmo rejeita
bem conhecida receita
quem não sem dores
aceita que tudo deve mudar
que uma mulher não te define
sua casa não te define
sua carne não te define
você é seu próprio lar
que uma mulher não te define
sua casa não te define
sua carne não te define
ele desatinou
desatou nós
vai viver só
eu não vejo a palavra
Fêmea
conformada vítima
Prefiro queimar o mapa
traçar de novo a estrada
Ver cores nas cinzas
E a vida reinventar.
e uma mulher não me define
minha casa não me define
minha carne não me define
eu sou meu próprio lar
ele desatinou
desatou nós
vai viver só"
O mau humor tem lá suas vantagens e desvantagens. Afasta todo mundo que têm lá suas vantagens e desvantagens.
Minha paz
Meu bem, o mundo tá um caos
Vem me abraçar
Com você esqueço que o mau existe
Teu sorriso resplandece o cais
Da minha alma
Se eu me perco nas tuas curvas
Eu me acho nos teus lábios
É que você menina
Me passa a paz
A paz de tudo
O mundo está em paz agora
Tudo parece tão calmo com você
Você é como uma canção do Djavan
Que quanto mais eu ouço
Eu quero sempre ouvir mais
Eu quero sempre te amar mais
Quero o teu charme
Até nos dias de tempestade
E que a tua paz nunca me falte
Nem mesmo no fim.
A vida do reto de coração incomoda o ímpio, mas o mau costume de um homem promíscuo atrai muitos para sua escuridão.
Indi(Gente)!
As mãos sujas pelo mau trato da vida, vasculha de forma bruta o saco junto ao meio fio, a cada volta da sua mão na aquele paraíso de sobras humanas, faz escapar o fedor de toda uma sociedade que ignora sua existência.
O rosto baixo com o corpo meio curvado e os olhos tristes, como quem se esconde de outros olhares falsamente piedosos, ouve múrmuros quase imperceptíveis, embora sua cabeça insista em lhe alucinar, que seja sobre sua humilhação.
Sem saber que horas são, sem se importar que seja dia, noite, ou madrugada a fora, sem obrigações legais, sem obrigações sociais, sem falsas ideologias ou filosofias baratas. Apenas com a esperança de encontrar uma sobra que possa comer, ou vender para conseguir poucos centavos.
Mesmo que seu sofrer lhe de motivos para sorrir, dificilmente saberia que se trata de felicidade, pois a pele queimada do sol e marcada pelo descaso, já não tem a sensibilidade necessária para sentir algo além da dor. Acostumou-se a dar passos vazios, há ser invisível, há ignorar seus sonhos e desejos, não poderia ser nada além de alguma coisa qualquer, quase que um objeto decorativo, essencial em qualquer sociedade trincada e obsoleta.
Percebe que não é bem vindo, percebe que não sabe para onde está indo, e que de alguma forma é motivo de risos, indelicados e indecisos. Que com suas marcas estampadas, seres ligados no automático esquecem-se de vestir-se de humanidade. Seu olhar corre pelas calçadas mal cuidadas, pelos muros pichados, uma cidade morta, cinza e explorada pela incessante busca de poder aquisitivo, que não se lembra mais qual é seu verdadeiro objetivo.
Pensa com sigo mesmo, como mudar, como sobreviver a esses tempos tão incertos, não poderia ser ele o único invisível em um lugar que parece ser bom apenas para sobreviver. Aos poucos se levanta, exalando o cheiro de seu viver pelos poros entupidos de verdades nunca ditas, abandona o saco, já sem nada para lhe oferecer, da alguns poucos passos com seus pés calejados, prostrando em frente aquilo que pode ser mais uma refeição, cai uma lagrima lhe dando esperança de que ainda não foi totalmente destruído e que lhe resta uma gota de humanidade e assim segue sua sina, imposta por outras línguas que não conseguem identificar o sentido da vida.
Se o mau insiste em te ver no chão é porque até ele teme o que você é capaz de fazer quando está de pé.