Maratona

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História da Carroça Vazia

Num certo dia, um pai convidou o filho para irem de Maratona a Atenas a pé. O filho aceitou com entusiasmo, e disse:

– Que bom! Meu querido pai, quem sabe se não vejo os ilustres sábios a discursarem na ágora de Atenas.

E foram caminhando, depois de um certo tempo, pararam para descansar debaixo de frondosas árvores a beira de um riacho. Se fartaram de beber água e descansaram sob as sombras ouvindo as melodias dos pássaros. Nesse ínterim, também se ouvia um barulho.

O menino apurou os ouvidos e disse:

– Esse barulho deve ser de uma carroça.
– Isso mesmo, disse o pai do menino. É uma carroça vazia...
O filho perguntou ao pai:
– Papai, como o senhor pode saber se a carroça está vazia se ainda não a vimos?
Então disse o pai:
– Ora, é muito fácil saber se uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que ela faz.

O menino virou adulto, e quando ele via uma pessoa falando demais, inoportuna, se intrometendo nas conversas dos outros, tinha a impressão de ouvir a voz do pai dizendo:

– Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho.

MORAL DA HISTÓRIA

Muitas vezes as pessoas que falam muito não têm muito a dizer, enquanto as pessoas mais inteligentes e sábias geralmente falam menos e ouvem mais.

Isso significa que, quando alguém fala demais, pode ser porque essa pessoa não tem muitas coisas interessantes para compartilhar ou porque quer chamar atenção para si mesma. Por outro lado, quando alguém é mais reservado, pode ser porque essa pessoa tem muitas coisas interessantes para compartilhar e está mais preocupada em ouvir os outros.

É importante prestar atenção na qualidade do que se diz e escolher as palavras com cuidado, em vez de simplesmente falar muito para chamar a atenção.

Não faça a "Maratona" por alguém que não corre até "esquina" por você

Irônico é um padre gritar no meio de uma maratona infantil: "Quem chegar por último é a mulher do padre!"

Todos nasceram para vencer, porem nem todos irão vencer.
Em uma maratona, centenas de pessoas largam de um mesmo ponto, porem só uma atinge o lugar mais alto do pódio.

PAPO 10

Na maratona da vida, se você estiver incomodando alguém,
é porque você está na sempre na frente;
Pois quem está em último lugar, Jamais incomodará.

Se a vida fosse fácil não tinha piada viver, de que vale correr numa maratona sem objectivo de chegar ao fim e ganhar?

É fácil ganhar uma maratona e qualquer campeonato! Difícil é acordar cedo e treinar horas. Vencer o cansaço, a preguiça, o corpo que parece não querer, as dores.
O difícil é vencer a sí mesmo!

É fácil passar em qualquer prova, pra qualquer faculdade, pra qualquer concurso. O difícil, é estudar horas, várias matérias, videoaulas, frequentar um curso, resolver questões anteriores, acordar cedo, percorrer distâncias, pegar ônibus e trem lotado.
O difícil é vencer a sí mesmo!

É fácil ficar milionário! O difícil é ser honesto diante das oportunidades de enriquecimento fácil que surgirá, lidar com negócios que não deram certo, ter paciência e perseverança.
O difícil é vencer a sí mesmo!

É fácil ser feliz em qualquer relacionamento. O difícil é deixar o ego, o egoísmo, o orgulho de lado, aprender a perdoar, ser paciente, respeitar as diferenças, e focar no que realmente importa: o sentimento.
O difícil é vencer a sí mesmo.

É fácil ser culto, pensante e informado! O difícil é ler livros nem sempre tão finos, jornais, notícias relevantes, ter que voltar atrás e mudar uma opinião equivocada.
O difícil é vencer a sí mesmo!

É fácil vencer a depressão, vícios, ou qualquer problema pessoal. O difícil é ter que pedir ajuda, reconhecendo que perdeu o controle da situação, que fez escolhas erradas e está com problemas, enfrentar a sociedade que ignorantemente logo terá um rótulo pronto pra você.
O difícil é vencer a sí mesmo!

É fácil entender que existe um ser superior a todos nós e que o mundo não surgiu de uma explosão. O difícil é enfrentar o preconceito, a necessidade do físico, as "urgências" da vida terrena, as fortes correntes que se dizem a favor mas só destroem a imagem de Deus, as decepções, a frieza e a incredulidade, a incerteza do que acontece depois da morte, o medo de ser taxado de ridículo por aqueles que só são especialistas em coisas terrenas.
O difícil é vencer a sí mesmo.

Não importa o que desejamos na nossa vida. Quais são os nossos sonhos ou objetivos. Ninguém mais, ninguém menos do que nós mesmos, podemos nos limitar e impedir de chegar a onde queremos. Tudo na vida requer um preço."

Assim é a vida:- Uma verdadeira maratona.........É vivendo e aprendendo.....Se acertando e assim crescendo,persistir no bem....Ser alguém melhor hoje do que ontem e amanhã melhor do que hoje.

Entre o tempo e o espaço qual é o valor de sua presença?
Pense e lembre-se a maratona não é feita só de um passo mas de muitos passos.Assim tambem a sociedade dos humanos não pode existir sem que voce faça a sua parte.
Tire mais proveito do presente que DEUS concede a nós e
descobrirá que através do presente só á memória do pas-
sado.Planeje um pouco mais o futuro.

Inserida por almeidaademir

Um sol vulcanico la fora e eu indo para maratona de faculdade, curso e classe A!
Oh God, pq me deste juízo?

Inserida por MilenaLeao

Um passo por vez. Ainda que meu coração corra uma maratona por dia

Inserida por flabrito

Finalmente, a exemplo do que acontece nos últimos quilômetros da maratona, o triunfo da vontade sobre o que a ela se opuser

Inserida por celsocolunista

Das folhas na rua o outono em maratona

Inserida por annaribeiiro

Acalma coração, pratica a calma da alma. Para de correr, a maratona já está ganha.

Inserida por Admiradoradesorrisos

MARATONA ESTÁTICA

Correr
Durante minha vida
Sempre corri
E enquanto minhas pernas calejadas aguentarem
Irei correr

Corri atrás daquilo que buscava
Por vezes mirando algo inexistente
Que ao me aproximar
Mudava de figura

Seria miopia dos olhos
Ou miopia do espírito?
Espírito que teima em enxergar um futuro incerto e embaçado
Futuro que ao virar presente não é igual ao idealizado

Não sei,
Mas corria
E se não era o que queria
Corria para outro lugar

Mas corria
Nunca juntei os braços para orações
Se podia usar as pernas para alcançar o que queria

Corri
Não importava a estrada
Seus morros
O calor
O sol
A chuva
O suor
A dor
O cansaço
O coração exausto
Nada me impediu de correr
Nenhum tempo…

Ah, o tempo!
Mas ninguém tem pena deste deplorável infeliz?
Dizem:
“Deixe que a poeira baixe!”
“Deixe que as coisas sosseguem!”
“Deixe que o tempo resolva!”
Mas será que o tempo já não tem muito com o que se preocupar?

Eu que nunca me importei em correr com poeira nos olhos
Hoje,
Vou ter que esperar ela baixar
Esse estranho trecho da estrada que me encontro
Só pode ser cruzado com as pernas estáticas
E vou esperar
Mesmo que tenha que as pernas amarrar
Pois quanto mais corro
Mais o que quero parece se afastar

Esse trecho
É fruto de caminhos tortos que tomei…
Mas só sei
Que nessa estrada quero estar
Essa estranha e linda estrada
Sem sinalização
Nem indicação de direção
Pois só me perdendo
Encontrarei o meu caminho

Inserida por ricardopasqual

É como abrir mão daquilo que já foi seu.
É como ter corrido uma maratona, chegar em primeiro lugar, ser o campeão, viver um sonho. E no outro dia acordar paraplégico se perguntando ao vazio, "o que aconteceu"?
Não é como abrir mão de algo que é opção.
É como um aleijo.
Assim como uma aleijado sente dor num membro que não existe mais.
Um fantasma indelével.
A memória.

Inserida por ThiagoPaulino

A vida é uma maratona em que precisamos corre atrás da nossa propria felicidade e para isso é preciso ter atitude e não ter medo jamais!

Inserida por PaulinhoGoncalves

Não faça a "Maratona" por alguém que não corre até "esquina" por você!

Inserida por Biasnns

Eu só preciso saber que vale a pena. Não se corre uma maratona pra ganhar um par de tênis, isso seria recuperar o que se perdeu!

Inserida por MaxwellPereira

Correndo minha primeira meia maratona (21.097,5 metros) no Rio de Janeiro em julho de 2010

Como cheguei aqui poderá ser um dia contado. O fato é que, enquanto escrevo, os 21,1K (K = Km) já se foram e deixaram uma sensação de felicidade, satisfação e de capacidade de superação (sempre me achei um vencedor,um sobrevivente e a corrida resgatou em mim este sentimento de uma forma muito profunda)

Chegando ao Rio o tempo estava fechado, frio e chuvoso, prenuncio de uma corrida debaixo de muita água. A princípio estava tudo bem, pois gosto de correr na chuva que lava minha alma. Depois dos percalços ocorridos desde janeiro, ali estava eu a menos de um dia da minha tardia primeira meia maratona. A ansiedade apareceu já no desembarque e ao chegar ao saguão de entrega dos kits ela aumentou e se misturou com uma sensação incrível de pertencimento àquele lugar. Com tudo resolvido, encontrei amigos antigos, recentes e alguns novos. Como é bom ter amigos! Infelizmente alguns não puderam ir e não encontrei todos que deseja. Retornei ao hotel e o sábado foi de passeios, descontração e “relaxamento”, mas a ansiedade teimava em não me deixar e a cada minuto que se aproximava o momento da largada ela aumentava. Fui dormir cedo, pois a jornada começaria de madrugada no dia seguinte.

O despertador toca às quatro da manhã e começa o necessário ritual de preparação para a corrida naquela madrugada fria e chuvosa. O ônibus da prova me leva até o ponto de partida na Barra. Lá, o frio foi me acompanhar com uma chuva fina e muito vento. Ao meu lado se aquecia a ansiedade que dizia que correr iria.

O tempo de espera passou e deu-se a largada, momento em que comecei a caminhar, pois até chegar ao pórtico não era possível correr devido a tanta gente que lá estava assim como eu. Ao passar debaixo do portal da largada não sei o que se deu, mas a ansiedade parece ter ido tomar banho de mar e desapareceu.

Largada na praia do Pepê e logo uma subida pela ponte que me leva a uma vista linda (No RJ saindo da Barra e indo para o Flamengo só se pode olhar para a direita) e a cada Km percorrido aproveito a vista, observo os corredores e tenho insights sobre minha vida. O primeiro momento de euforia se dá no final da subida da Niemeyer que subitamente chegou e eu nem percebi. Simplesmente passei direto e pronto. Seguindo para onde meus pés me levavam fui passando por todas as praias, e em Ipanema logo pensei que mais da metade já havia ido e que faltava agora menos do que o que eu já havia percorrido.

Passo por Copacabana e Botafogo sem prestar muita atenção, pois estava concentrado demais para me distrair e surge então a placa do Km 18. Alegria vem forte e me lembro da volta da Pampulha, olho o cronômetro e meu tempo esta abaixo daquela prova, mas ai também aparece o fantasma da câimbra assim como lá. Diminuo o ritmo, mas também como lá me recuso a parar e sigo em frente.

A chegada, ao contrário, parece ficar mais distante. Mantenho o ritmo, insisto, cada pé puxa o outro e começam a aparecer as tendas e as pessoas no meu campo de visão. Não tenho mais como parar. Vou me aproximando da chegada e uma sensação inexplicável de felicidade, bem estar e superação vai tomando conta de mim. Os últimos metros corro sorrindo quase rindo e ao cruzar a linha de chegada sou uma pessoa diferente, mudada onde se fez necessário, mantendo os valores fortes e que vislumbra uma vida cheia e plena de felicidade e desafios. Não sei explicar o sentimento que isto representa, mas posso garantir que vale a pena percorrer o caminho para encontrá-lo.

Inserida por ascaldaferri