Coleção pessoal de flabrito

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A infância do amor é amizade. Não dá para chegar a uma coisa sem passar pela outra.

Acorda e vai lá fora viver, coração.

Gosto do inapropriado. E isso não tem nada a ver com subversão, mas com humanidade.

Tenho cultivado dessas felicidades sem hora marcada, que não avisam da chegada e se esquecem de propósito da hora da partida.

Ouviu isso? É a vida que está acontecendo.

E, sobretudo, eu lhe desejo um momento de paz cuja lembrança possa apaziguar por uma vida inteira.

Tanta coisa é feita pra doer na gente, tanta coisa, mas é tudo de passagem. De permanência, a gente ficando mais viva.

E talvez essa existência dos olhos para fora seja apenas um álibi para tudo o que vivemos do coração para dentro.

E se eu lhe pareço tão quieta não estranhe, não estou triste. Eu só estou um pouco mais aqui dentro.

Punhos doídos, doídos, de tanto tentar segurar um sentimento que não deve ficar.

Amor não é necessariamente o que você sente. Amor é, essencialmente, o que você pratica.

Leia o meu silêncio. Há nele o melhor de mim sendo dito, e é para você.

Gostar dói. Não gostar dói mais. Dor por dor, escolho a que me faz sentir menos vazia.

A cada dia que se passa, aprimoro a habilidade de tornar-me minha desconhecida preferida.

Meu coração é de sentires simples, desentende amores prolixos.

Não é desatino. É que, de viver, eu tenho pressa.

Viver é delicado. A gente sempre pensa que já viu e fez e passou de tudo quando, na verdade, está apenas começando.

Vontade de escrever uma carta de amor. Escrever apenas: a gente se vê. Bem no meio do papel, vasto e branco todo o resto. Como toda essa vida interposta entre dois dias, o que não chegou e o que fez tudo mudar. A carta, o amor, a vastidão branca. A vontade interposta da vida. Mas a gente se vê, quem sabe.

Estou em uma fase de combinar tudo. Combino alegria com viço, desejo e prazer, combino corpo e alma, não necessariamente nessa ordem. Porque viver não é monocromático e tudo que nos faz feliz combina perfeitamente entre si. Essa é a tendência que o tempo não desgasta. O resto é modinha.

Meu receio de desconhecer o destino não é nada comparado ao medo de perder a viagem.