Mar Liberdade
O Resgate
"Gaivotas alinhadas à beira mar,
Com toda sua pompa e circunstância,
Esperando o momento perfeito para voar,
Espera, até um peixe pegar,
Você tenta fotografar,
Mas esse é o momento perfeito para o horizonte buscar,
Então você espera até outra leva chegar,
Outras vêm e vão,
Na imensidão,
Não importa, num lapso de memória
Volta a lembrança,
Daquela circunstância
Em que uma das gaivotas parece te fitar,
Até te acompanhar,
Faz um balé em dança
Mas, mais uma vez, você perde o momento de clicar,
Encantada com aquela cena, com toda a exuberância,
A água está mansa,
Muitas gaivotas pousam e se vão,
A fotografia perfeita não saiu, não
Mas da memória jamais será apagada
Toda aquela abundância
De seres a embalar
O sonho de criança
Tentando apenas uma flagrar.
Ah, quem me dera!
Aos tempos de criança voltar!"
(Viviane Dona da Silva)
Esse poema havia se perdido, achei que jamais conseguiria reescrevê-lo, claro que não ficou como o original, mas ao menos consegui desenvolvê-lo após uns quatro anos... Foi um momento de muita reflexão em que fiquei perplexa diante de tanta beleza da natureza! Na verdade, só voltar àquele momento com um gravador em minhas mãos já bastaria! Mas, voltar à infância, quem não gostaria?!
Sem direção...
Um imenso barco sem motor, está à deriva, perdeu o controle e sem remos, segue mar adentro. Não há uma direção, tampouco, bom senso da tripulação e dessa forma, é levado por ondas gigantescas que insistem em jogá-lo contra o rochedo.
by/erotildes vittoria
Nem sempre a flor que cai nas águas de um rio é alma que ouviu o canto de além mar. Às vezes, é flor que cumpre a sua sina.
Beija-flor
Hoje o dia está doce...
Pegue minha onda!
No mar
Navego azul,
No ar, estou amor.
Do norte ao sul do Equador
Sou as asas do beijar-flor. ..
. . . e as vezes, sou essa onda
Em forma de lágrimas
Que atravessa seu oceano
Invade seu coração, e
Quebra em seu rosto...
Hoje estou beija-flor,
No ar
Estou amor...
A poesia do mar é canto
Pássaros e voos
Livres
Incertos
Desertos
Imensidão
Aguas
Peixes e rios
Conchas
Pegadas...
Sol
E vento
Palavras jogadas
Pedras
Perdidas lembranças !
09/07/2017
O som acalentador do mar é tão inspirador que dar o toque de amar
Me enche de desejo em um curto de lhe beijar;
O barquinho a deriva no mar
Veleja e não quer parar
Se lhe faltar orientação
Afunda com a ondulação
A ausência de fé é igual …
Quem não a tem anda mal
A vida fica com muito sal
O paladar fica igual …
A vida precisa de mel desse sabor
Para se sentir com fé e amor
Temos que nos motivar …
Ser conquistados e conquistar
Ser amados e amar …
Haja esperança … muita fé
Enfrentar diversidades de pé
Tal como o barquinho que deriva no mar
A Vida também nos faz derivar …
Por isso temos que ter fé
E não parar !
O barquinho a deriva no mar
Veleja e não quer parar
Se lhe faltar orientação
Afunda com a ondulação
A ausência de fé é igual …
Quem não a tem anda mal
A vida fica com muito sal
O paladar fica igual …
A vida precisa de mel desse sabor
Para se sentir com fé e amor
Temos que nos motivar …
Ser conquistados e conquistar
Ser amados e amar …
Haja esperança … muita fé
Enfrentar diversidades de pé
Tal como o barquinho que deriva no mar
A Vida também nos faz derivar …
Por isso temos que ter fé
E não parar !
Sinto que tudo em minha volta e imensidão de um mar, minha paixão pela brisa do vento, aonde estou a veleja, vendo as nuvens que guarda um tesouro cinza, navegando vou, pois sou pirata em busca de aventura e poesia!
Ouço a voz do silêncio e o calar da noite. Sobre lua e estrela, procuro-te. Sobre o mar e o ar, sinto-te. Faço festa quando a tua imagem, a mim, vem. Defino traços, tatuo espaços, vastos, sobre tudo que de ti há em mim. E sobre tudo que és, nada sou em tua ausência, além da tua presença vivida em canto espectro do meu ser.
Seu abraço é meu lar
Seu sorriso me faz delirar
Nossa conexão é tipo a calmaria do mar
Deus me deu a sorte grande de te encontrar
São nos versos que encontro teus olhos; são nas flores que busco teu cheiro. No mar vejo teu riso, na lua sinto teus beijos !
10/07/2017
